truque de mestre

X MEN

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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013



Lançado em 1988,  "Duro de Matar" foi uma das primeiras franquias a serem lançadas nos cinemas no gênero Ação. O filme foi lançado 1 ano depois de "Maquina Mortífera", em 1987 e 4 anos depois de "Exterminador do Futuro", em 1984. Futuramente, foram lançados as franquias "Missão Impossível", em 1996 (8 anos mais tarde) e  "Busca Implacável", lançado em 2008.

John McClane surgiu numa época em que o gênero de ação era protagonizado por brucutus, androides vindos do futuro e soldados programados para matar, que não sangravam e nem se machucavam, além de suas falas se resumirem a comentários monossilábicos. Ele era diferente deles, a começar pelos seus problemas familiares causados pela sua carreira de policial workaholic. E isso era apenas o começo, McClane se valia de comentários sarcásticos a todo mundo para atormentar os terroristas e se feria (muito). 

Nessa continuação McClane vai a Russia buscar o filho perdido, vemos aqui uma pequena semelhança com roteiro de "Busca Implacável".

Nesse filme, Jack, filho de John, é apresentado e parece ser tão durão quanto o pai. Com um relacionamento complicado, John e Jack terão que trabalhar juntos para se manter vivos e para evitar que uma parte sombria de Moscou consiga controlar armas nucleares (lembra um pouco a terceira franquia de "Missão Impossível", com um vilão negociante internacional de armas e sem escrúpulos e a quarta sequencia onde a equipe de Hurt se for capturada durante a missão deles será exposta como terrorista tentando incitar uma guerra nuclear global). Ainda assim, mesmo com os roteiros misturados, o filme é cheio de furos.

Agora, John não é mais o mesmo e não é por estar velho, mas por ter perdido todas as características que o fizeram um dos personagens mais icônicos da história do cinema.

A impressão que fica é que Bruce Willis estava no piloto automático. E o personagem sempre foi um exímio aprendiz de MacGyver, sendo adepto da lendária arte do improviso, se utilizando de um monitor de computador, silver tape, uma cadeira e C4 pra levar metade de um edifício abaixo, explodindo um avião usando nada mais que um isqueiro ou derrubando um helicóptero com uma viatura de polícia. Nada de dificuldades aqui, basta abrir um porta-malas qualquer e encontrar uma infinidade de armas. 

Enfim, são muitos tiros, muitas explosões, muitas perseguições, e Bruce Willis achando novos jeitos de derrubar um helicóptero.


Aconteceu hoje, dia 24 de Fevereiro, a 85ª edição do maior prêmio cinematográfico, o Oscar, que foi apresentado pelo mestre de cerimônias Seth MacFarlane. 

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas  abriu a noite premiando o ator Christoph Waltz (Django Livre) na categoria Melhor Ator Coadjuvante, a categoria Melhor Curta de Animação foi para "Paperman" e na categoria Melhor Longa de Animação foi para "Valente".

Robert Downey Jr., Chris Evans, Samuel L. Jackson, Jeremy Renner e Mark Ruffalo, que fazem parte do elenco de "Os Vingadores" (maior bilheteria de 2012) apresentaram o prêmio de Melhor Fotografia e Melhor Efeitos Visuais que foi para "As Aventuras de Pi" .

Na categoria Melhor Figurino foi para "Anna Karenina", na categoria Melhor Maquiagem foi para "Os Miseráveis". Já na categoria Direção de Arte foi para "Lincoln".

MacFarlane contou com o luxuoso auxílio de algumas das principais estrelas do cinema como Jean Dujardin, Christopher Plummer, Octavia Spencer, Meryl Streep, Jack Nicholson e Dustin Hoffman, Sandra Bullock, Nicole Kidman, Reese Witherspoon, Michael Douglas, Jamie Foxx entre outros.

Na categoria Melhor Curta  "Curfew" foi premiado e na categoria Melhor Curta de Documetário foi para "Inocente". A categoria Melhor longa de Documentário foi para "Procurando Sugar Man".

O filme austríaco "Amor" levou o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.

"Os Miseráveis" levou a a estatueta na categoria Melhor Mixagem. Na categoria Melhor Edição de Som aconteceu um empate que premiou os filmes "A Hora Mais Escura" e "Skyfall".

Durante a cerimônia, a Academia celebrou os 50 anos do agente secreto, James Bond e também contou com uma homenagem a três musicais que fizeram sucesso na última década: "Chicago", "Dreamgirls - Em Busca de um Sonho" e "Os Miseráveis". O tributo contou com Jennifer Hudson, Catherine Zeta-Jones, Hugh Jackman, Amanda Seyfried, Russell Crowe, Anne Hathaway, entre outros atores.

O premio de Melhor Atriz Coadjuvante foi para Anne Hathaway por sua atuação em "Os Miseráveis".

A categoria Melhor Montagem premiou "Argo". O premio na categoria Melhor trilha sonora original para foi para As Aventuras de Pi e a estatueta de Melhor Canção Original foi para "Skyfall".

A estatueta de Melhor Roteiro Adaptado foi para "Argo" e de Melhor Roteiro Original para "Django Livre".

O prêmio de Melhor Diretor foi para Ang Lee por "As Aventuras de Pi". A Estatueta de Melhor Atriz foi para Jennifer Lawrence e Melhor Ator para Daniel Day-Lewis. Finalizando a noite, "Argo" levou a estatueta de Melhor Filme.

domingo, 24 de fevereiro de 2013


Aconteceu ontem a tradicional eleição de piores do ano. Confira a lista completa do Framboesa de Ouro:

Pior filme do ano: A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 2

Pior ator: Adam Sandler (Este é o Meu Garoto)

Pior Atriz: Kristen Stewart (Branca de Neve e o Caçador/A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 2)


Pior ator coadjuvante: Taylor Lautner (A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 2)

Pior atriz coadjuvante: Rihanna (Battleship – A Batalha dos Mares)


Pior conjunto:Elenco de A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 2

Pior diretor: Bill Condon A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 2

Pior remake ou sequência: A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 2

Pior casal: Taylor Lautner Mackenzie Foy (como a pequena Renesmee) em A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 2

Pior roteiro: Este é o meu Garoto


sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013



É no bufê do universo, nas cavernas da sobrevivência que Hushpuppy coexiste. Em um submundo onde a miséria das classes menos favorecidas e a cruel realidade de um contraste social gritante sub-existe atrás de uma barrada em condições sub-humanas.

Hushpuppy tem seis anos e vive  em uma comunidade isolada, com seu pai Wink. Sua mãe desapareceu há algum tempo.  Logo a natureza se altera por conta das mudanças ambientais e criaturas pré-históricas despertam de suas sepulturas congeladas, os aurochs.

Ela vê seu harmônico universo em colapso. Enquanto luta para sobreviver à catástrofe, a pequena heroína decide ir à procura de sua mãe.

A imensidão da imaginação de uma criança é enorme e completamente ingênua. Hushpuppy consegue encontrar um mundo só seu em meio a vida de miséria e  cheia de limitações.  O lúdico, o imaginário e a harmonia entre o céu e a terra nesse pequeno  mundo infantil é sensacional e emocionante!

"Indomável Sonhadora" tem um olhar infantil na direção, o que não é nada comum, é extremamente humano e sensível. 

A atuação brilhante da mais nova (e merecida) concorrente ao Oscar, apequena atriz Quvenzhané Wallis que tem apenas 6 anos, parece brincar em cena. 

O filme é uma adaptação da peça "Juicy And Delicious" da autoria de Lucy Alibar. A autora ajudou o diretor Benh Zeitlin a escrever o roteiro.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013



Os ataques terroristas sofridos pelos Estados Unidos em 11 de setembro de 2001 deram início a uma época de medo e paranoia do povo americano em relação ao inimigo, onde todos os esforços foram realizados na busca pelo líder da Al Qaeda, Osama Bin Laden.

Maya  é uma agente da CIA que está por trás dos principais esforços em uma ação secreta para capturar Bin Laden. Com isso, ela participa da operação que levou militares americanos a invadir o território paquistanês, com o objetivo de capturar e matar o inimigo.

Zero Dark Thirty não só é baseado em fatos reais, mas um fato real muito importante para o povo norte-americano. 

O filme tem o formato de documentário, mas não chega a ser tão profundo e didático quanto um documentário seria, nem entreter como obra de ficção. 

O ritmo é lento e os personagens são superficiais. "A hora Mais Escura" conta com a direção agradável de Kathryn Bigelow. Como em "Guerra ao Terror", Bigelow demonstra seu patriotismo tanto na direção e no roteiro desse projeto onde a própria história real já é duvidosa.

O filme ainda faz menção ao discurso do presidente Barack Obama em 2008, que declara o fim da tortura na busca por Bin Laden.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013


Mark O'Brien é um escritor e poeta que contraiu poliomielite, aos seis anos, doença que o deixou imobilizado do pescoço para baixo e o forçou a viver dentro de uma máquina que funciona como pulmão artificial. 

Sentindo-se incompleto por desconhecer o sexo, Mark passa a frequentar uma terapeuta sexual. Ela lhe indica os serviços de Cheryl Cohen Greene, uma especialista em exercícios de consciência corporal, que o inicia no sexo.

Com uma condução poética na direção e no roteiro, " As sessões" é um filme de uma delicadeza e sutileza tão grande que em nenhum momento transmite desgosto pela vida, pelo contrário, o filme demonstra como não há limites para viver, mesmo em detrimento de necessidades especiais.

O filme ainda consegue por a prova que não há barreiras ou impecílios para sentir e demonstrar o verdadeiro amor. É gratificante assistir esse filme que trata de assuntos complexos com tanta naturalidade.

O filme se destaca pelos diálogos e excelentes atuações. John Hawkes tinha que ter sido indicado ao Oscar, grande falha da academia. Helen Hunt também faz um belíssimo trabalho em uma corajosa atuação. A atriz concorre ao Oscar desse ano na categoria Melhor atriz Coadjuvante.

Nas palavras de O'Brien, enquanto o ofício da terapeuta é tratar a mente, a função da "substituta" é cuidar do corpo.

O'Brien tornou-se uma das principais vozes pelos direitos das pessoas com necessidades especiais nos EUA.

O filme venceu prêmios do público e do júri no Festival de Sundance 2012, além de ter sido exibido no Festival de Toronto.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013



Protagonizado por um time de estrelas, desde Emma Stone, Anna Faris Chloe Moretz, Chris Pratt, Elizabeth Banks, Josh Duhamel, Justin Long, Kristen Bell, passando por grandes atores como Halle Barry,  Hugh Jackman, Naomi Watts,Uma Thurman, Kate Winslet e Richard Gere, "Para maiores" é uma das piores comédias de todos os tempos.

O filme reúne várias esquetes interligadas por uma mísera história protagonizada por dois irmãos e seu melhor amigo.

As mesmas mentes extremamente deturpadas que produziram "Quem Quer Ficar com Mary" e "Debi & Loide" criaram uma experiência cinematográfica imperdoável! O filme é uma detestável comédia de situações bizarras, estranhas e ridículas protagonizada por um time de atores de primeira linha.

Chega a ser triste, ver atores desse nível se rebaixando em uma tentativa de embarcarem em filmes do gênero.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013



Após se dedicar nos últimos 10 anos ao desenvolvimento de filmes de animação (através do método de captura de movimento) Robert Zemeckis, diretor de "O Expresso Polar", "A Lenda de Beowulf" e "Os Fantasmas de Scrooge", resolveu retornar as telas em uma versão mais próxima da realidade.

Em "O voo", Denzel Washington interpreta Whip, um experiente piloto de avião, que está separado de sua esposa e filho e tem sérios problemas com bebidas e drogas.

Durante um fadado voo, Whip acaba salvando a vida de diversas pessoas quando a aeronave que pilotava apresentou uma pane, mas a FAA (sigla nos Estados Unidos para Administração Federal de Aviação) investiga e acha evidências de abuso de drogas.

Agora, apesar de ser considerado um herói por muitos e contar com o apoio de amigos, ele se vê diante do jogo de empurra na busca pelos culpados da queda e das mortes ocorridas. É quando seus erros e escolhas do passado passam a ser decisivos para definir o que ele irá fazer de seu futuro.

O acidente aéreo se torna então, pano de fundo para contar o drama de vida de Whip Whitaker. A frieza com que encarou o acidente, não existe dentro dele para encarar os reais fatos de sua saúde. Pelo contrário, a bebida se torna sua "melhor companhia".

Para aumentar a bagagem dramática, Whip conhece uma mulher dentro do hospital em situação de dependência semelhante, e logo uma paixão se inicia com vista para a redenção. Se ela vai acontecer ou não, são outros quinhentos.

Com uma trilha sonora bombante, o filme conta com boas atuações e uma direção firme.

Essa é a segunda vez que os atores Denzel Washington e John Goodman se reencontram ao som de  "Sympathy For The Devil", dos Rolling Stones. A música também faz parte da trilha de Possuídos de 1998, filme estrelado por Goodman e Denzel Washington.

Estrelado por Ryan Gosling, Sean Penn, Emma Stone e Josh  Brolin, "Caça ao Gangsteres"   é um filme violento, mas não chega a ser algo sanguinário como as obras de Tarantino.

Baseado em fatos reais (foram 7 reportagens impressas no jornal Los Angeles Times), o filme se passa no ano de 1949, ano em que Carmen Miranda já fazia sucesso em Hollywood. Alias, o filme conta com uma pequena homenagem a cantora.

Detalhes a parte, a maquiagem de Sean Penn estava um pouco exagerada, o que deixou sua interpretação um  pouco debilitada. Não é o mesmo ator de "Sobre Meninos e Lobos".

Quanto a química entre Emma Stone e Ryan Gosling, infelizmente não foi a mesma de "Amor à toda Prova", filme na qual os atores estavam mais a vontade em cena.

Emma Stone interpreta uma mulher fatal bancada pelo personagem de Sean Penn, que se apaixona pelo inimigo, interpretado por Gosling, um policial que toma gosto por justiça. Ryan Gosling por sua vez parece bem a vontade em cena. Desde "DRIVE", o ator parece se relacionar muito bem com roteiros violentos, além de roubar a cena obviamente.

"Caça ao Gangsteres" não chega a ser um filme grandioso como a trilogia de "O Poderoso Chefão", que marcou história, mas consegue entrar para lista top de filmes de máfia pelas cena de ação e violência.

domingo, 10 de fevereiro de 2013


Aconteceu nesse domingo  a cerimônia do tradicional BAFTA,  o Oscar britânico  O prêmio da Academia Britânica de Artes da Televisão e do Cinema foi apresentada por Stephen Fry, e comprovou mais uma vez o favoritismo de Argo na temporada de premiações.

O filme de Ben Affleck faturou os prêmios na categoria Melhor Filme e Melhor Diretor. E, claro, 007 – Operação Skyfall, foi eleito o melhor filme da terra da rainha.

Confira abaixo a lista completa com os vencedores:

Melhor filme - Argo
Melhor diretor Ben Affleck - Argo
Melhor ator Daniel Day-Lewis - Lincoln
Melhor atriz Emmanuellle Riva - Amor
Melhor ator coadjuvante Christoph Waltz - Django Livre
Melhor atriz coadjuvante Anne Hathaway - Os Miseráveis
Melhor roteiro original Quentin Tarantino - Django Livre
Melhor roteiro adaptado David O. Russell - O Lado Bom da Vida
Melhor filme em língua não-inglesa - Amor (Áustria)
Melhor atriz/ator em ascensão - Juno Temple
Melhor edição - Argo
Melhor fotografia - As Aventuras de Pi
Melhor som - Os Miseráveis
Melhor design de produção - Os Miseráveis
Melhores efeitos visuais - As Aventuras de Pi
Melhor trilha sonora original -  007 – Operação Skyfall
Melhor maquiagem - Os Miseráveis
Melhor figurino - Anna Karenina
Melhor filme britânico - 007 – Operação Skyfall
Melhor filme britânico de estreia de um roteirista, diretor ou produtor  - The Imposter 
Melhor documentário - Searching for Sugar Man
Melhor longa animado - Valente
Melhor curta animado - The Making of Longbird
Melhor curta - Swimmer

sábado, 9 de fevereiro de 2013


A adaptação da célebre obra "Os Miseráveis"  de 1862, do escritor francês Victor Hugo conta a história de Jean Valjean um homem libertado da prisão, que refaz a sua vida.

Nesse meio tempo, Javert descobre que o bondoso prefeito é na verdade o fugitivo Valjean e sai atrás dele por todos os cantos da França. A perseguição dura quase duas décadas, no meio disso acontece a Revolução de 1832, organizada por estudantes que pretendia destituir a monarquia na França e trazer mais igualdade social ao país.

Cabe ressaltar que a miséria, a fome e o desemprego na nação neste período eram extremamente elevados.

Baseado na peça da Broadway, "Les Miserables", o filme é divido exatamente em 3 atos através da fotografia.

Com uma fotografia mais escura e fechada no primeiro ato, o filme apresenta os protagonistas (Hugh Jackman e Anne Hathaway) e seu antagonista (Russel Crowe). O segundo ato abre com uma fotografia bem mais iluminada que representa a busca de liberdade do povo e o terceiro ato mistura um pouco da fotografia dos atos 1 e 2 representando a revolução.

Emotiva, pesada e com uma bela cinematografia, essa adaptação de "Os Miseráveis" certamente não vai desapontar quem viu a versão teatral. 

Na trilha estão músicas bem conhecidas, como “I Dreamed a Dream” (interpretada por Anne Hathaway, que deve ganhar o Oscar de melhor atriz coadjuvante), “Master of The House” (a parte cômica do filme, a cargo de Sacha Baron Cohen e Helena Bonham Carter), “Stars” (Crowe), "Bring Him Home" (Jackman), “On My Own” (Samanta Barks), “Do You Hear The People Sing” (parte do elenco) e outros. 

As atuações são de tirar o fôlego! Anne Hathaway está em sua melhor forma, em uma atuação digna de Oscar. Na execução da canção "I Dreamed a Dream" é possível ver como a atriz  trabalha bem os sentimentos. Anne proporciona realismo, dor  e emoção em todas as suas cenas. "Come To Me" é o segundo ponto alto, após "I Dreamed a Dream". Anne chega a estar melhor nesse filme do que em "O Casamento de Rachel", pelo qual foi indicada ao Oscar pela primeira vez. 

Hugh Jackman é um ótimo ator, embora não seja tão espetacular como cantor. Ele soube passar muita emoção no filme, mas mesmo assim não teve voz o suficiente para executar o personagem com mais força, já o Russell Crowe teve um desempenho exemplar. Amanda Seyfried estava linda, graciosa, e cantando muito bem. Samantha Barks como Éponine surpreendeu. "On My Own" foi de tirar o fôlego de tão cativante. O elenco jovem também se destaca no filme. 

"Os Miseráveis" é, realmente, um filme de alto nível. Atuação, elenco e produção impecáveis. Um filme grandioso e apaixonante!

Baseado no livro "Silver Linings Playbook" de Matthew Quick, que conta a história de dois personagens que encontram o amor de uma forma bem inusitada.

Em um personagem contido em sentimentos, mas ao mesmo tempo explosivo em suas atitudes, Bradley Cooper interpreta Pat, um homem que perdeu absolutamente tudo na vida: sua casa, o emprego e a esposa. 

Deprimido, ele vai parar em um sanatório, onde fica internado. Ao sair, Pat passa a morar com os pais e está decidido a reconstruir sua vida, o que inclui retomar o casamento. Entretanto, seu novo plano começa a mudar quando ele conhece Tiffany.

Tentando recompor o quebra-cabeças de sua vida, Pat agora precisa enfrentar uma nova realidade que não parece muito promissora: uma relação familiar incompreendida e cheia de altos e baixos. 

Com seu pai aparentemente com TOC e se recusando a se comunicar com ele, sua mãe não entendendo seus gestos, sua esposa negando-se a enfrenta-lo, seu irmão comparando suas vidas e seus amigos o evitando. 

Com tantas relações incompreendidas, o figurino de Pat representa um papel importantíssimo nessa história, além de demonstrar exatamente seu estado mental. 

É justamente ai que entra o  competente psiquiatra Dr. Patel e o verdadeiro papel de Tiffany em sua vida.Vemos a sua evolução na conexão no olhar entre os todos os personagens, a partir do momento que ele consegue se despir do famoso saco de lixo que usa para correr. A retirada desse "objeto" tão representativo  demonstra como o personagem está disposto a enfrentar um novo desafio e crescer.

Pat, então, descobrirá que nem todos os finais são felizes, mas que sempre vale a pena tentar mais uma vez.

Com uma sintonia forte entre atores e personagens, "O lado bom da vida" é uma comédia romântica com um enredo comovente sobre um homem que acredita na felicidade, no amor e na esperança.

O filme não é aquela comediazinha pautada para os risos, pelo contrário, em vários momentos o telespectador ri involuntariamente sem ter de ser em uma situação forçada para o riso. Sim, o filme é clichê, mas o carisma dos protagonistas conquista o público.

Apesar de ser um ótimo filme, não acho que mereça 8 indicações ao Oscar, mesmo que a atriz Jennifer Lawrence esteja em seu papel mais maduro desde "Inverno da Alma".