truque de mestre

X MEN

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sexta-feira, 29 de março de 2013


Das montanhas da Ásia Central aos desertos do Egito, passando por debaixo da calota polar do Polo Norte, o grupo de elite conhecido como "G.I. Joe"  embarca em uma aventura sem fim usando as mais modernas tecnologias de espionagem e equipamento militar para evitar que o inimigo Destro e a crescente ameaça da misteriosa organização Cobra levem o mundo ao caos.

Um acordo entre as grandes potências define a redução das ogivas nucleares no mundo todo, mas os Estados Unidos, comandados pela organização Cobra, desconsideram o acerto e dão início a um plano de proporções alarmantes.

Mesmo aproveitando o tema guerra nuclear, tão discutido atualmente, o filme possui um roteiro cheio de falhas. 

Sim, "G.I. Joe" é um filme divertido de ser assistido, mas não voltar com o elenco original sem ao menos dar um final a equipe do primeiro filme (como se aposentarem), não permite que os filmes se entrelacem, além de ser a maior falha no roteiro.

Para amenizar a ação do filme, alguns diálogos engraçados e irônicos se destacam, além do 3 D que consegue deixar o ator Dwayne Johnson maior ainda, detalhe para o tamanho da cabeça dele, impossível não reparar!

Acena da montanha é alucinante e muito bem coreografada. De tirar o fôlego! Mas a continuidade de algumas cenas (vide o figurino da personagem Lady Jaye assim que se troca do vestido vermelho) desanima.

Pela primeira vez na história dos filmes de ação, Bruce Willis e Dwayne Johnson trabalham juntos.

Quem assina o roteiro do filme é a duplas Rhett Reese e Paul Wernick, os mesmos de "Zumbilândia".


Com uma fotografia e um cenário deslumbrante, "Amor é tudo que você precisa" é um filme de obstáculos cotidianos. 

Philip é um viúvo solitário de meia-idade que vive na Dinamarca por conta do trabalho. Ida  é uma cabeleireira que está se recuperando de um câncer. Os destinos dessas duas almas  estão prestes a se entrelaçar quando eles embarcam rumo à Itália para o casamento do filho dele, Patrick , com a filha dela, Astrid.

O filme é uma graça, conquista o público feminino por conta da história da protagonista, mas ainda assim, não há surpresas cinematográficas, chega a ser clichê em alguns momentos.

Trine Dyholm faz um belo trabalho. Já Pierce Brosnan parece estar no piloto automático. Não rolou química entre os personagens.

"Amor é tudo que você precisa"  é um filme de encontros, desencontros e grandes revelações sem escapatórias e sem absolvições.

Cabe a cada um ter que lidar com seus problemas e conviver com os problemas daqueles que estão próximos.

quarta-feira, 27 de março de 2013



Dirigido por Joseph Kosinski ("Tron - O legado"), "Oblivion" é uma mistura de ação e ficção científica de tirar o fôlego.

Jack e Victoria são os últimos sobreviventes da Terra, que foi destruída ocasionando uma emigração da população para outro planeta. Eles fazem parte de uma grande operação para extrair recursos vitais, depois de décadas de guerra com uma ameaça terrível conhecida como Scavs. 

Com a missão quase completa e sempre vigiando os céus à metros de distância, a vida de Jack muda radicalmente após resgatar uma moça de uma nave espacial que caiu. A chegada dessa mulher o fará questionar tudo o que sabe.

Agora, Jack está além do reconhecimento da sua missão. O confronto desse homem com o passado o levará a uma jornada de redenção e descobertas.

A trilha sonora, a edição e os efeitos visuais são a base dessa ficção científica que lembra um pouco um jogo de videogame em alguns momentos, além de lembrar a tecnologia exibida em "Minority Report", também estrelado por Tom Cruise.

Alguns detalhes na cenografia chamam a atenção, como um vitrola (que ainda funciona muito bem) no ano de 2077 e um bichinho de pelúcia que não se deteriorou com o tempo.

Filmado com a deslumbrante resolução 4K digital em locações nos Estados Unidos e Islândia, "Oblivion" é estrelado por Tom Cruise, Morgan Freeman, pela atriz ucraniana, Olga Kurylenko que atuou como a bond girl Camille, em “007 - Quantum of Solace” de 2008 e  a atriz inglesa Andrea  Riseborough, que atuou em “W.E. – O Romance do Século”, de 2011.

O filme estreia dia 12 de Abril nos cinemas brasileiros.

terça-feira, 26 de março de 2013


Visualmente lindo,  engraçado e encantador, "Os Croods" foge daquele padrão de personagens fofinhos e bonitinhos, detalhe que são todos muito cativantes.

A comédia pré-histórica, exibida em 3 D estereoscópico, mostra os embates entre um patriarca tradicional e sua filha. Quando Guy, um forasteiro que pensa à frente de seu tempo, aparece, seu papel de pai e matriarca da família são colocados à prova.

O roteiro e a direção são de Chris Sanders ("Lilo & Stitch", "Como Treinar o Seu Dragão") e Kirk DeMicco ("Space Chimps - Micos no Espaço"). 

O filme toca na questão do medo de enfrentar o mundo.  Da dificuldade de aceitar o novo, de realmente viver, em vez de apenas sobreviver.

"Os Croods"  relembra a animação "A Era do Gelo", por se tratar da época pós a era do gelo.

Na versão americana, Catherine Keener, Nicolas Cage, Emma Stone e Ryan Reynolds dublam a nova animação de computação gráfica da DreamWorks Animation.

quarta-feira, 20 de março de 2013


Addison e Liza são dois irmãos que fogem com o dinheiro de um golpe em um cassino. Em uma região próxima a fronteira com o Canadá, os irmãos sofrem um acidente durante a fuga e são obrigados a seguirem viagem separados.

"A Fuga" é o tipo de filme que você fica o tempo todo na expectativa. Filme sem identidade (drama, suspense, thriller policial?), personagens demais e mal desenvolvidos, diálogos forçados e clichês por toda parte. 

O filme é uma verdadeira confusão, em que nada se encaixa e tudo se repete. A trama se perde entre tantas histórias.

Mesmo com um bom elenco é em um filme descartável.

O filme começa bem, em  um cenário de neve e isolamento (vale a pena fotografia!), mas parece que foi finalizado às pressas. 

Por incrível que pareça, o filme foi selecionado no prestigioso festival de Tribeca em 2012.

segunda-feira, 18 de março de 2013


Um amor poderia santificar, ao mesmo tempo que atiçar um fogo capaz de desejar a morte?

"Anna Karenina" é um espetáculo cruel sobre a existência de mentiras no casamento.

A trama conta a história de uma aristocrata da Rússia Czarista que, apesar de possuir beleza, riqueza, popularidade, um marido, e um filho amado, sente que sua vida é vazia.

A condução dos cenários de forma teatral é triunfante, além de trabalhar em compasso com a Direção de arte e com o Figurino que são estonteantes.

A representação da música junto com a respiração dos atores na cena do baile principal é de uma beleza impecável.

Chega a ser impressionante como os personagens históricos caem tão bem em Keira Knightley. A atriz faz um trabalho belíssimo como Anna Karenina, que é baseado na obra de Leon Tolstoi. 

É a segunda vez em que Keira Knightley e Matthew Macfadyen atuam juntos, o anterior foi "Orgulho e Preconceito" de 2005.

Agora, se você espectador, pensa que verá cenas tórridas de amor neste filme, esqueça!

sexta-feira, 15 de março de 2013



Uma guerra nos bastidores de uma eleição para prefeito de Nova York, onde o poder é o seu maior inimigo, essa é a trama de "Linha de Ação".

Nicholas Hostetler tenta se reeleger a todo custo, escondendo fatos que podem comprometer sua carreira, de alguma forma. Hosteler então, contrata Billy Taggart para um serviço, mas seu trabalho ameaça perigosamente seu futuro. Agora, a única maneira de sobreviver é entrando no jogo sujo de trapaças da política.

"Linha de Ação" é um suspense político, estrelado por Mark Wahlberg e Russell Crowe. Como todo longa sobre política, a história se passa em um mundo de corrupção e negociatas.

Com um roteiro razoável, mas que decepciona ao final por deixa-lo tão aberto, sobre o que de fato realmente aconteceu. O filme e seus muitos personagens, alguns intrigantes e outros bem desnecessários, deixa a desejar. 

quarta-feira, 13 de março de 2013


Oscar Diggs é um mágico de circo de ética discutível, que é carregado do poeirento Kansas para a vibrante Terra de Oz, onde conhece três bruxas, Theodora, Evanora e Glinda, que não estão convencidas de que ele é o grande feiticeiro que todos imaginam.

Tragado pelos épicos problemas em que a Terra de Oz e seus habitantes estão enfrentando, Oscar tem que descobrir quem é bom e quem é mau, antes que seja tarde demais.  

 O diretor  San Raime soube equilibrar o filme em fantasia e suspense. Raime pontuou o filme com seu estilo, cheio de sombras e sustos. 

O filme se destaca pelo visual:  iniciando em belas imagens em preto e  branco pontuando bem a história (e lembrando o original), passando para Terra de Oz, que é linda e tem um design que lembra uma mistura entre o País das Maravilhas e a fábrica de Willy Wonka.

O roteiro agrada, alguns diálogos destacam-se e as morais são bem apresentadas.

O  diálogo entre Glinda e Oscar argumentam a ideia de que "nem sempre conseguimos o que esperamos, mas devemos aproveitar aquilo que temos, e que pode isso pode sair-se melhor do que imaginamos" é reflexivo, e o destino da personagem Theodora define perfeitamente alguns casos que ocorrem na sociedade atual. É triste ver como algumas pessoas boas e ingênuas podem ser enganadas e machucadas, e como isso pode torná-las pessoas frias e malvadas. 

A magreza da atriz Rachel Weiz chega a chocar, da mesma forma que o penteado de Oz incomoda visualmente, além do macaco que acompanha OZ, lembrar a fisionomia da filha andrógina de "Crepúsculo".

Em um mundo mágico e poderoso, onde as cores são instrumentos fundamentais para os nossos olhos brilharem, Oz se declara um mágico à altura de bons e velhos truques. É na cena final com o rosto gigante do Oz, que vemos  uma grande homenagem á época de ouro da Disney, quando os efeitos sonoros eram feitos a mão. 

"Oz: Mágico e Poderoso"  é uma ótima opção de entretenimento. Espero que possamos conferir a origem dos outros personagens para depois de tudo ser feita uma nova versão com a chegada de Dorothy.

terça-feira, 12 de março de 2013


Que estreia saborosa de Dustin Hoffman na direção! O veterano ator provou ser capaz de uma direção segura, embora sem grandes novidades estéticas. Está estampado o carinho com o qual o diretor se dedicou ao projeto e conduziu seus personagens. 

Difícil apontar qual dos atores está melhor. O legal do roteiro de Ronald Harwood (vencedor do Oscar em 2002 por O Pianista),  é que todos têm chance de brilhar em algum momento do filme. 

Baseado na peça de Ronald Harwood, o filme  mostra a vida de amigos idosos que vivem em um asilo, onde durante anos, o grupo se prepara para celebrar o aniversário do famoso compositor italiano Giuseppe Verdi e, assim, arrecadar fundos para manter o próprio lar. 

Gracioso, emocionante e honesto, "O Quarteto" é uma homenagem a Música Clássica. Desde a abertura apresentando seus personagens ao som de "Brindisi" à peça final interpretada brilhantemente por seus atores.

O roteiro, bem interpretado pelo seleto grupo de veteranos é um deleite. Pauline Collins e Maggie Smith são pura paixão em cena. Maggie Smith, sem dúvida alguma,  é uma das atrizes mais talentosas de todos os tempos!

De fato, envelhecer não é tarefa para "maricas"!

O filme ganhou um NBR Award na categoria Top Ten Indepent films, já Dustin Hoffman ganhou um Audience Choice Award e um Hollywood Breakthrough Award.


sábado, 9 de março de 2013


Al Pacino, Christopher Walken e Alan Arkin são três parceiros de crime aposentados e que decidem se reunir novamente. Mas, nesse roteiro ocorre um pequeno detalhe, um deles terá  que executar seu último trabalho: matar um de seus amigos.

É sempre bom ver Al Pacino em cena. O ator encarna Valentine, mas prefere ser chamado de Val, um crimonoso que acaba de sair da cadeia e está em condicional. Seu amigo Doc (Christopher Walken), o hospeda em sua casa. Durante os próximos dias, ambos reviverão essa antiga amizade, que com certeza tem muita história para contar.

"Amigos Inseparáveis" chega a ser uma visão original sobre o difícil ato de envelhecer. 

O filme é uma comédia de ação divertida e nem um pouco clichê, mas a execução ficou falha. Com um ideia interessante, Noah Haidle escreveu esse roteiro, dirigido por Fisher Stevens, mas "Amigos Inseparáveis" não chega a ser um blockbuster, muito menos uma fita cult. Seu elenco carrega o peso do filme, literalmente, nas costas.

A trilha sonora do filme é assinada pelo cantor Jon Bon Jovi.

quarta-feira, 6 de março de 2013


Apesar de não ser um filme sobre o cineasta,  "Hitchcock", conta  os bastidores de "Psicose", clássico do anos 60,  e como era conviver com um gênio do cinema.

A atuação de Helen Mirren como Alma Reville, esposa de Hitchcock está sensacional e esplendorosa! Quanto a atuação de Anthony Hopkins, seu trabalho ficou um pouco atrapalhado por conta da maquiagem exagerada. A representação do ator chega a ser comprometida, pois as suas expressões parecem a de um boneco.

Com uma  direção competente, o filme narra (na voz de Hopkins) de forma leve e interessante a dificuldade que Hitchcock enfrentou para tirar do papel um dos melhores filmes da história, além de mostrar um pouco das excentricidades do diretor.

O filme ainda conta com as presenças de Scarlett Johansson e Jessica Biel que dão um charme especial ao filme.

O  roteirista do filme, Stephen Rebello, é o autor do livro "Alfred Hitchcock And The Making Of Psycho", no qual o filme foi baseado.

"Hitchcock" foi indicado ao Oscar de melhor maquiagem. Já Helen Mirren foi indicada ao prêmio de melhor atriz no Globo de Ouro, no Screen Actors Guild e no BAFTA.