truque de mestre

X MEN

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sábado, 31 de agosto de 2013

Luiz Fernando Guimarães é um ótimo ator e humorista, mas um filme inteiro em cima da figura dele, fica impossível render.

Filme arrastado, comédia fraquíssima, e um 3D que só serve pra chamar mais gente para o cinema por curiosidade, pois ele só é visto mesmo nas primeiras cenas!

filme impressiona pela péssima qualidade (de tudo!). Parece trabalho de conclusão de curso de aluno de cursinho de cinema.
O texto chega a ser ridículo. As piadas (se é que podemos chamar de piadas!) são completamente previsíveis, e as participações de todos os atores foram muito mal aproveitadas.

O roteiro, se é que há um, é mal desenvolvido. Desde os personagens coadjuvantes à direção, tudo é muito raso. Chega a ser impossível achar algo de bom no longa.

Dentre tantos capazes de divertir e emocionar, “Se puder ... dirija” não se enquadra nesses quesitos, é mais um filme que envergonha o cinema nacional, infelizmente.
O abuso da imagem da marca Renault chega a ser exaustivo.E a questão que fica é: será que tem dinheiro da Ancine nesse filme?

sexta-feira, 30 de agosto de 2013


Baseado na peça “Eutro”, de Rodrigo Fischer, “No lugar errado” desenvolve um reencontro de 4 amigos, capaz de desenterrar sentimentos do passado em um jogo de verdades e mentiras com consequências inesperadas (ou não!).

Tudo é impessoal aqui, desde a cenografia, a linguagem da câmera, a fotografia até o roteiro, (se é que existiu um).

É um filme de diálogos, feito com o trabalho de corpo dos atores, que provavelmente permitiu que o improviso fizesse parte dele.

O Silêncio e a Bebida faz parte dessa história obviamente, afinal  toda amizade já passou por essas fases.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Em “Círculo de Fogo”, Guilhermo Del Toro homenageia os filmes japoneses com criaturas gigantescas.

Mesmo com um roteiro fraco, “Círculo de Fogo” consegue ser extremamente divertido de se assistir. É claro que o filme conta com os famosos clichês (par romântico, relação pai e filho de sangue e a relação pai e filha de coração/criação), mas são os Efeitos Especiais, as lutas e a trilha sonora (quem assumiu a trilha sonora do filme foi o compositor Ramin com base nos seus trabalhos em  “Homem de Ferro” e “Game of Thrones”)  que se destacam.

Com o dom de criar mundos e criaturas fantásticas, Del Toro  descreve o filme como "uma bela homenagem aos monstros gigantes". E de fato é,  não faltou criatividade e Efeitos Especiais sensacionais!

A história começa quando várias criaturas monstruosas, conhecidas como Kaiju ( palavra japonesa que literalmente se traduz como "besta gigante" ou "bicho estranho"), começam a emergir do mar iniciando uma batalha contra os humanos.

Para combatê-los, a humanidade desenvolve uma série de robôs gigantescos, os Jaegers (“Jaeger" em alemão significa "caçador"), cada um controlado por duas pessoas através de uma conexão neural.

É praticamente um filme que mistura Jaspion, Jiraya, Changeman, Powers Rangers (seriados infantis da década de 80 e 90 que fizeram grande sucesso).

A história até fecha, mas podem esperar uma sequência com certeza, talvez uma trilogia quem sabe!

sexta-feira, 23 de agosto de 2013



Risada garantida nessa sequência que reúne alguns dos atores mais engraçados da atualidade (nem todos).  Não há nada de novo, mas se a intenção é levar a familia para divertir, até vale a pena!

O elenco é afiadissimo, mesmo tendo um roteiro bem fraco e uma direção bem no automático. O primeiro filme continua sendo o melhor pela novidade. “Gente Grande 2” é um filme sem comprometimento algum. Alguns atores são ótimos (David Spade, Chris Rock Kevin James e a maravilhosa Salma Hayek), mas que rouba a cena é a criançada!

Adam Sandler consegue arrasar mais uma vez (no bom (para alguns) e no mal sentido!). E claro não poderia deixar de comentar a presença completamente dispensável de Taylor Lautner, que cada vez mais mostra que não entende nada da profissão de ator.

O filme promete te fazer rir e como na maioria das comédias "família", e te deixar constrangido em algumas cenas.

E claro, filmes desses generos sempre tem lições de vida. É uma comédia divertida, com sacadas muito boas, mas o ator Rob Schneider faz muita falta!

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Los Angeles, terra da ilusão, do consumo desenfreado e dos corpos perfeitos. Quantos filmes e seriados não abordam isso? Em "Bling Ring", um grupo de adolescentes ( que atende a esses padrões) se reúne para assaltar casas de famosos.

Inspirado em acontecimentos reais, o longa que tem um quê de documentário sobre a gangue Bling Ring formada por  um grupo de adolescentes abastados.

O olhar da diretora (muito bem impresso, por sinal) nos permite ver a perspectiva cultural americana  pela idolatria a celebridades.

Vivendo em uma sociedade de consumo, Sofia Coppola imprime  uma estética subversiva nos personagens centrais muito real. Um mundo que depende de um fascínio doentio pelo life style dos famosos, onde o  vício e a obsessão tomam conta da cena.

A  educação desses jovens baseada na cultura americana os fizeram assaltantes  de celebridades, os tornando vítimas da sua própria atitude e de si mesmos.

Impossível não comentar tour pelas belíssimas casas da região embalada por uma trilha sonora que merece destaque.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

E lá vamos nós, mais um blockbuster na área! Quantos bilhões o filme será capaz de fazer?

O segundo filme da saga que traz as novas aventuras de Percy e seus amigos é baseado no livro  “Percy Jackson e o Mar de Monstros” de Rick Riordan.

Percy , Grover e Annabeth encaram uma nova aventura em alto-mar em busca do Velocino de Ouro, o único artefato mágico capaz de proteger o Acampamento Meio-Sangue (o lugar mais seguro do mundo para eles) da destruição.

Nesta eletrizante viagem pelo Mar de Monstros, onde se deparam com seres fantásticos, perigos e situações inusitadas, essa turma coloca à prova seu heroísmo e sua herança genética.

É um jogo de resistência e existência, capaz de desenvolver habilidades e sentimentos muito fortes entre eles. Tudo em busca de proteger o refúgio que agrega à todos.

No meio dessa aventura  nosso herói descobre novos fatos sobre sua família, algo que o fará questionar se ser filho de Poseidon é uma honra ou uma terrível maldição.

O filme é divertido, mas não traz nada de novo no quesito Efeitos Especiais, mas se  você é fã da saga, não pode perder!

Desde o inicio a saga de Percy Jackson carrega a aura de ser o próximo Harry Potter, mas não consegue chegar aos pés do bruxinho mais famoso da literatura e do cinema.  Percy acaba estando mais próximo de séries de tv da Disney e da Nickelodeon.

É fato que o filme é como um passeio em um parque de diversões, em alguns momentos em um montanha russa, o roteiro tem seus ápices  mas garante uns bons sustos como a passear na Casa do Terror.



quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Quão difícil pode ser entender que a vida não é feita apenas de sonhos?

“Frances Há” é  o novo filme do diretor Noah Baumbach, indicado ao Oscar de roteiro original por "A Lula e a Baleia". Filmado  em  preto e branco, o longa que independe de cores  para emocionar, te leva por um caminho de sonhos, fracassos, ambições e redenção.

Frances é uma autêntica "loser”, para os padrões americanos. Com  27 anos, solteira e dividindo um apartamento com sua melhor amiga, Sophie.

Carente e ao mesmo tempo cativante, Frances e Sophie dividem a vida por inteiro. Enquanto Frances está em busca de realização profissional como coreografa (mas sem emprego fixo), Sophie trabalha no mercado editorial é já possui uma certa estabilidade na profissão.

Ambas tem uma relação de amizade que atravessa o tempo independente das cores que a colorem.

Com uma trilha sonora empolgante, “Frances Ha” é uma fábula moderna, que explora Nova York e emociona o espectador.

FLORES RARAS POR ALÊ SHCOLNIK

“A arte de perder não é nenhum mistério”, uma força destrutiva e destabilizadora que Elisabeth Bishop transformou em poesia, em versos que sempre sublinham seu mal-estar existencial e seu permanente sentimento de ser uma estrangeira em qualquer parte.
Ambientado no Brasil dos anos 50, “Flores Raras" conta a história do relacionamento entre a poetisa Elisabeth Bishop e a arquiteta urbanista Lota de Macedo Soares (que construiu o Parque/Aterro do Flamengo).
Não faltam cenas de beijos e carinhos entre as duas personagens. O casal de mulheres é apresentado de uma maneira comum.  Mostra que o amor, independente de gênero, pode existir.  É um filme extremamente rico em todos os sentidos.
O papel  que tem mais profundidade e história é o de Elisabeth Bishop, em alguns momentos parece que o filme é dela, enquanto Mary e Lota atuam como coadjuvantes.

É um personagem com uma existência mental e emocional capaz de levá-la ao abismo. Sua  relação com a bebida, a maneira que encara a vida, suas dores, é tudo muito sofrido.
Os papéis mais frágeis ficaram a cargo das atrizes Tracy Middendorf (Mary) e Miranda Otto (Bishop), enquanto Gloria Pires assume o papel de Maria Carlota Costallat de Macedo Soares, conhecida com Lota, o papel mais ousado da atriz.

Em um personagem um tanto masculino, Gloria Pires no início parece não se sentir muito a vontade em atuar em outra língua, mas nada que chegasse a comprometer sua atuação. Ao contrário, parece que foi um desafio superado, Gloria mais uma vez mostra a grande atriz que é, interpretando uma das mulheres mais importantes na construção do Rio de Janeiro.
Lota e Elisabeth são marcos artísticos que tiveram seus destinos cruzados em uma visita ao Brasil que durou 15 anos. Um relacionamento que rendeu grandes frutos poéticos. Ambas conquistaram o auge profissional de marco universal, em um período onde a vida política no país sofria um Golpe Militar.

Com um elenco competente, junto a direção, roteiro e a montagem que se encaixam perfeitamente. Tudo foi muito bem feito e articulado. Quanto a Direção de Arte é impossível não comentar o trabalho primoroso  da equipe, desde os carros aos figurinos, está tudo em compasso com a época retratada nas telas.
Não há dúvida que “Flores Raras” é uma história forte contada de maneira delicada!
Vale a pena conferir!

sexta-feira, 9 de agosto de 2013



Livremente inspirado nas obras e correspondências de Paul Claudel, nas correspondências de Camille Claudel e nos arquivos médicos de Camille Claudel, o filme conta a história verídica da escultora que foi levada para um hospício onde foi abandonada pela família e passou seus últimos anos de vida (30 anos), sem nunca mais poder seguir com a sua Arte.

Em vida, ela foi atormentada por um amor impossível, pelos preconceitos da sociedade francesa do século 19 e pela doença que a levou ao isolamento. A própria família a renegou. A sobrinha-neta de Camille, Reine-Marie Paris, autora de uma tese sobre a vida da artista (Camille Claudel, de 1984), conta que brincava entre as esculturas guardadas na casa do avô, Paul, irmão de Camille. “Até pouco tempo atrás, a família tinha vergonha da escultora e o nome de Camille sequer era pronunciado”, diz.

Mesmo tendo um tempo arrastado, o filme merece ser visto pelo belíssimo trabalho de Juliette Binoche.

A presença da ausência e da solidão no roteiro faz com que a interpretação de Binoche seja angustiante e sufocante. O filme é praticamente dela!

Camille descobriu cedo o gosto pela escultura para o desespero da mãe e orgulho do pai. Começou moldando argila, quase como uma brincadeira. Eram figuras inspiradas em Napoleão, Davi e Golias, além de membros da família. Na adolescência, um de seus professores foi o escultor Alfred Boucher. Foi ele que sugeriu ao pai de Camille, Luis-Prosper Claudel, que levasse a menina a Paris, onde ela poderia participar de grandes salões de arte e conhecer a nata intelectual e artística da época.

Com apenas 17 anos, Camille chegou a Paris, onde conheceu um dos maiores artistas de seu tempo, Auguste Rodin.

Convidada por Rodin para trabalhar com ele em 1885, foi a única mulher no time de escultores contratados para auxiliar o mestre a esculpir uma de suas obras mais monumentais, “Os Burgueses de Calais”.

Com o tempo se tornou assistente, musa e amante. A partir daí, seus destinos estariam para sempre entrelaçados. Camille entra então em conflito com sua família caindo em desgraça junto à sociedade parisiense.

Depois de quinze anos de relacionamento com Rodin, Camille rompeu o romance e mergulhou  cada vez mais na solidão e na loucura. Em 1912 foi internada por seu irmão mais novo, o escritor Paul Claudel.

Camille Claudel morreu em 1943, aos 79 anos de idade, sozinha numa cama de hospício. Mas por que suas obras ficaram escondidas e esquecidas por tanto anos?

sábado, 3 de agosto de 2013

Por que a maioria dos filmes de ação em Hollywood tem que virar franquia?

Red 2 caiu nesse clichê, trazendo John Malkovich, Bruce Willis e Hellen Mirren de volta nos papeis de ex agentes que continuam em ação.

A nova caçada está só começando, passeando mundo a fora! EUA, Inglaterra, Russia e França estão nesse roteiro que de novo não tem nada, mesmo cheio de cenas de luta e ação. (Alias, se você é fã da franquia “Velozes e Furiosos”, o filme faz menção clara a uma cena clássica do primeiro filme, fiquem de olhos abertos enquanto caminhões transitam na tela).

Nessa sequencia, não tão divertida quanto a primeira,  o excêntrico e desconfiado Marvin continua o mesmo, enquanto Frank fica preso emocionalmente ao seu relacionamento com Sarah. Já Victoria consegue ficar mais sedutora.

Anthony Hopkins não encarna um papel do gênero a muito tempo, mesmo assim o ator sempre nos surpreende! 

Enquanto, Catherine Zeta Jones só se destaca pelo figurino, Byeong Heon Lee mostra que é um mestre das Artes Marciais, literalmente.