Escrito e dirigido pelo cineasta independente Joel Hopkins e protagonizado por Dustin Hoffman e Emma Thompson, ambos indicados ao Globo de Ouro pelo filme. “Last Chance to Harvey” (título original) é uma historia simples para falar de um tema complexo: a solidão.

Harvey e Kate são duas pessoas deslocadas em suas próprias vidas. Por obra do destino (e do roteiro) os dois se conhecem diante das circunstâncias vividas por Harvey, um compositor de jingles veterano, pressionado pela modernidade, viaja à Londres para o casamento de sua filha.

Num primeiro dialogo, Kate é resistente, mas com o tempo cede ao charme e carisma de Harvey. Os dois iniciam uma amizade que tem tudo para caminhar para algo mais sério.

A música tema permeia toda a história, que reúne o casal, como bons adolescentes. Juntos descobrem o amor novamente, e como a presença de cada um em suas vidas é capaz de tornar-los mais felizes e completos, como à tempos não viviam.

O roteiro é leve e emociona!

No fundo, a mensagem do filme pode ser simplista, mas não deixa de ser verdadeira - às vezes, só os outros podem nos mostrar o que há de melhor em nós mesmos. “Tinha que ser Você” fala de oportunidades. Além de cumprir com seu papel: a verdadeira mensagem de otimismo para os corações solitários.

As andanças dos dois personagens por Londres, passando longe dos pontos turísticos mais famosos, fazem lembrar "Antes do Amanhecer" (1995) e "Antes do Pôr-do-sol" (2004), numa versão com personagens mais maduros.

Destaque para a diferença de altura dos personagens que não atrapalhou a boa química do casal em cena. Vale também pelo papel secundário da divertida mãe paranóica com o vizinho, vivida pela atriz Eileen Atkins.

Estréia de Matheus Nachtergaele como diretor e roteirista, A Festa da Menina Morta é um drama que se passa numa uma pequena população ribeirinha próxima de Manaus.

O filme conta parte da história de um jovem rapaz que ganhou status de santo na remota comunidade em que vive, por ter encontrado pedaços do vestido de uma menina que foi morta e acaba se tornando objeto de culto da aldeia.

O filme faz um retrato intimista diante da capacidade humana de "fabricar" a fé e busca algum sentido na terrível experiência da morte.

A idéia do filme veio quando Nachtergaele filmava 'O auto da compadecida' no interior da Paraíba, quando o ator presenciou uma cerimônia religiosa na casa de uma família, que oferecia seu terreno para a celebração do milagre de sua filha, que havia desaparecido, mas enviado seu vestido após muitas preces.

As filmagens ocorreram na cidade de Barcelos, no Amazonas e conta com uma belíssima fotografia.

Daniel de Oliveira deu show como o santo! Brilhante atuação, digna de premiação.

Premiações:

Melhor Filme na categoria Novos Diretores, no Festival de Chicago.

- Ganhou 6 Kikitos de Ouro no Festival de Gramado, nas categorias de Prêmio Especial do Júri, Melhor Ator (Daniel de Oliveira, Melhor Fotografia, Melhor Música, Prêmio da Crítica e Melhor Filme - Júri Popular.

Ganhou 2 Troféus Redentor no Festival do Rio, nas categorias de Melhor Diretor e Melhor Ator (Daniel de Oliveira).

- Ganhou o prêmio de Melhor Ator (Daniel de Oliveira), no 12º Festival de Cinema Luso-Brasileiro.- Ganhou 2 prêmios no Festival de Cinema Brasileiro de Los Angeles, nas categorias de Melhor Fotografia e Melhor Roteiro.

O ano é 1964, e o cenário é a escola St. Nicholas, onde o vibrante e carismático padre Flynn tenta acabar com os rígidos costumes da escola, dirigida pela irmã Aloysius Beauvier com mãos de aço e que acredita no poder do medo e da disciplina e que atormenta o padre Flynn com seus métodos.

A irmã não recebe nada bem os discursos progressistas do padre em suas missas e em conversas reservadas com os alunos. A queda de braço entre os dois personagens ganha ares de drama quando a irmã coloca a reputação do padre em jogo ao supor que ele está se comportando de maneira indecorosa, é então quando se vê motivada a empreender uma cruzada para descobrir a verdade sobre o padre e bani-lo da escola.

Sem nenhuma prova ou evidência, exceto sua certeza moral, a irmã trava uma batalha de determinação com o padre Flynn, uma batalha que ameaça dividir a Igreja e a escola com conseqüências devastadoras.

O tema difícil é tratado com uma certa leveza pelo diretor John Patrick Shanley.O roteiro do filme foi baseado na peça de sua própria autoria. Em 2005, foi levada aos palcos da Broadway, ganhando prêmios como o Pulitzer e o Tony Awards.

Quase todo elenco concorreu ao Oscar 2009: Meryl Streep como melhor atriz foi indicada pela 13ª ao prêmio, Hoffman (vencedor do Oscar por Capote) concorreu à estatueta de melhor ator e Amy Adams e Viola Davis foram indicadas a melhores atrizes coadjuvantes. O filme também concorreu ao prêmio de melhor roteiro adaptado.

Escrito, produzido e dirigido por Cláudio Torres, mesmo diretor de ‘Redentor’ e ‘A mulher do meu melhor amigo’, ‘A mulher invisível’ é uma comédia divertidíssima sobre solidão e relacionamentos.

Selton Mello interpreta o protagonista Pedro, um romântico inveterado que acaba de levar um pé na bunda depois de seis anos de casamento.

Durante seu período de solidão perante ao mundo, Pedro cria a mulher ideal para suprir seus desejos, o que ele não sabe é que tem medo de encarar a nova realidade de sua vida. Depois de um tempo, a mulher ideal se torna infernal, o que faz com que sua vida tome um novo rumo.

Saído da experiência de direção de ‘Feliz Natal’, Selton Mello regressa afiado aos cinemas, reafirmando seus dotes para fazer sorrir. O ator que fez uma belíssima carreira no cinema, está de volta nesta comédia romântica, com um personagem um tanto solitário, mas muito irreverente.

O roteiro conta com a colaboração do roteirista Claudio Paiva, da escritora Adriana Falcão e da atriz Maria Luiza Mendonça.

Conta com um elenco primoroso! Maria Manoella, no papel de Vitória, é com certeza uma promessa no cenário nacional. E os veteranos Paulo Betti, Maria Luisa Mendonça, Lúcio Mauro, Fernanda Torres e Vladimir Brichta complementam o filme.