truque de mestre

X MEN

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sábado, 27 de junho de 2015

MINIONS POR INGRID REIS


Os Minions conquistaram o mundo todo desde que apareceram pela primeira vez em Meu Malvado Favorito, o sucesso foi tanto que essas criaturinhas amarelas ganharam um filme só deles. A animação Os Minions é claramente um filme para crianças, apesar de conter piadas divertidas e referências históricas interessantes, não há nada muito profundo em seu roteiro que seja capaz de prender a atenção de um adulto.

O filme começa introduzindo o público ao surgimento dos minions, passando pelas diversas confusões que eles aprontam ao redor do mundo, participando de momentos históricos marcantes, até chegar à década de 1960. A forma como a biologia e evolução são mostradas é bem interessante, é divertido ver a evolução de organismos unicelulares amarelos se transformarem em minions. A missão deles é só uma: servir aos maiores vilões que existem. O problema é que nenhum vilão dura muito tempo, devido as trapalhadas dos minions que sempre colocam a vida deles em risco. Sem um vilão para servir, eles tem a difícil missão de encontrar um novo mestre. Kevin, Stuart e Bob, vão até uma convenção de vilões nos Estados Unidos e a partir disso mais confusões acontecem até que eles consigam finalmente encontrar sue mestre ideal.

O principal objetivo da animação é entreter e divertir a plateia, o que é cumprido com sucesso. Os minions possuem uma forma diferente de interagir, uma linguagem própria, mas é possível interpretar e entender o que se passa em cena. Algumas palavras são identificáveis e em diversos idiomas, o que nos faz acreditar que eles falam uma mistura de diferentes línguas.

Os minions podem ser muito fofinhos, mas eles de fato alteraram o rumo do mundo. Toda a retratação da Pré-História, do Egito, da França e até mesmo da Transilvânia, e todas as confusões causadas em cada época deixam o filme muito mais interessante. T-Rex, Faraó, Napoleão e até Drácula, entram na brincadeira.

Apesar de não ser uma grande filme, "Minions" diverte e com certeza serão uma distração para as crianças, eles continuam fofos e engraçados.


sexta-feira, 26 de junho de 2015

MUITOS HOMENS NUM SÓ POR ANDREA CURSINO


A diretora Mini Kerti conduz com precisão e delicadeza esse filme de época baseado em fatos reais. Dr. Antônio ganha notoriedade nos jornais por conta dos furtos infalíveis. Ele era conhecido como Dr. Antônio, mas tinha várias identidades para executar seu ofício de se apropriar de objetos alheios. Por conta desse mistério, o detetive Felix Pacheco ficou obcecado em descobrir e prender o meliante. Por conta dessa história que tem origem na história de um famoso ladrão de hotéis, seu perseguidor, o detetive Felix Pacheco que criou o RG, Registro Geral, documento que identifica todos os cidadãos brasileiros.Com uma história pronta na cabeça a diretor Mini Kerti soube o que queria tirar do ótimo elenco que escolheu. O protagonista Dr. Antônio, que na verdade seu nome é Arthur,  ficou por conta de Vladmir Brichta. Já o Detetive Felix Pacheco ganhou vida com Caio Blat que contracenou com Silvio Guindane que interpretou Barreto, o jornalista interessado na história que segue os passos do detetive. A vítima ficou por conta de Luiz Carlos Miéle. Como na vida nada é fácil, o empecilho para dificultar a vida desse golpista ficou por conta de um casal cruza seu caminho, a Bela e irreverente desenhista Eva e seu marido Jorge vividos por Alice Braga e Pedro Brício e a pressão de seu mentor do crime vivido pelo ator uruguaio Cesar Troncoso.
Trama armada, linha de raciocínio para a condução da história resolvida, um bom elenco para trabalhar, a diretora conseguiu um grande feito, um filme com uma ótima qualidade técnica e um conjunto da obra admirável.

Uma direção de Arte impecável que conseguiu filmar em cenários reais no centro do Rio de Janeiro do início do século XX respeitando o contexto histórico e geográfico da cidade maravilhosa. Um filme de época requer um cuidado técnico minucioso e esse atingiu o ponto alto em termos de qualidade. Assim como a direção de arte, o figurino é belíssimo e ressaltou mais ainda a beleza de Alice Braga e a elegância de Vladmir Brichta. Outro ponto positivo foi a trilha sonora de Dado Villalobos que fugiu da obviedade de músicas clássicas e criou um som próprio que ficou harmônico com o contexto. A montagem de Sérgio Mekler proporcionou o  ritmo certo e nas cenas de suspense tira o fôlego do público e consegue prender a atenção do início ao fim.

Muitos Homens Num Só funciona bem como entretenimento, registro histórico, qualidade artística, além de nos fazer pensar nas consequências dos nossos atos. Com certeza é um dos filmes mais belos do cinema nacional.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

JAUJA POR ALÊ SHCOLNIK



O  novo longa do premiado diretor Lisandro Alonso, traz um capitão dinamarquês que explora o deserto argentino em busca do paraíso junto com sua filha. No caminho, ao se dar conta do desaparecimento da filha, que fugiu apaixonada, ele parte em uma jornada para encontrá-la.

“Jauja" é o sexto longa-metragem de Alonso, completamenente centrado na paisagem, nos planos fixos e na composição fotográfica assinada pelo finlandês Timo Salminen.

É um filme ausente de diálogos, são pouquíssimos, são apenas alguns instantes sonoros, a própria narrativa é paralítica, catatônica e em estado de choque.

Lisandro Alonso talvez tenha captado, sensivelmente, o impasse narrativo de uma herança colonial e civilizatória, ndo o reverso do olhar ocidental.

O filme "Jauja", dirigido pelo argentino Lisandro Alonso e protagonizado por Viggo Mortensen, ganhou a Menção Honrosa no Ghent International Film Festival e levou o prêmio FIPRESCI durante o Festival de Cannes do ano passado, dentro da seção “Um Certo Olhar”.


RAINHA & PAÍS POR ALÊ SHCOLNIK


Continuação do longa "Esperança e Glória" de 1987, o filme é situado em 1952 e conta a história de um jovem britânico de 18 anos de idade, que se junta ao exército inglês, onde ele e seu amigo de adolescência, um rapaz brincalhão e amoral, são designados para trabalharem como instrutores em um campo de treinamento.

O filme tem uma leve visão do exercito, mas o roteiro não tem propósito, assim o longa se perde, mesmo com  personagens envolventes. Alias, é delicioso vê-los em cena, timing e química perfeita, além das boas atuações, mas nem a direção firme e competente de John Boorman consegue elevar o filme, que é cheio de diálogos leves e divertidos.

“Rainha & País” é um filme longo, mas tem seu charme. 

Bom filme!


VIRANDO A PÁGINA POR ALÊ SHCOLNIK


Keith Michaels já foi um roteirista de sucesso, vencedor do Oscar, que atualmente enfrenta graves problemas financeiros, por conta disso, acaba virando professor de roteiro em um faculdade no Nordeste dos Estados Unidos.

Durante o curso, o personagem passa por situações que o farão amadurecer e apreciar a nova profissão.

O roteiro é simples e objetivo e cheio de referências literárias e cinematográficas nos diálogos. Enquanto Hugh Grant, mesmo com todo carisma e talento, parece estar no automático atuando, Marisa Tomei e JK Simmons nos encantam em seus papéis.

O filme diverte, mas não sai do lugar comum. É a velha formula de sempre com os velhos clichês. “Virando a pagina” é aquele filme cativante, despretensioso, sem grandes reviravoltas. É feito para comer pipoca. Bom filme!


quinta-feira, 18 de junho de 2015

DIVERTIDAMENTE POR INGRID REIS


Divertida Mente, nova produção da Disney/Pixar, te convida a conhecer as emoções que controlam a cabeça de Riley, uma menina de 11 anos. O filme diverte, encanta e deixa aquele gostinho de “quero mais” em quem o assiste. Aos poucos entendemos como as mudanças na vida da garota afetam a relação com suas emoções, seus sentimentos e memórias, em um cenário bem colorido, é diversão garantida.

Crescer pode ser uma jornada turbulenta, e com Riley não é diferente. Ela é retirada de sua vida no meio-oeste americano quando seu pai arruma um novo emprego em São Francisco. Como todos nós, Riley é guiada pelas emoções – Alegria (Miá Melo), Medo (Otaviano Costa), Raiva (Léo Jaime), Nojinho (Dani Calabresa) e Tristeza (Katiuscia Canoro). As emoções vivem no centro de controle na mente de Riley, onde a ajudam com conselhos em sua vida cotidiana. Quando a menina se muda para São Francisco, as emoções se esforçam para se adaptar à nova vida e uma agitação surge na sala de controle. As emoções entram em conflito sobre qual a melhor maneira de viver em uma nova cidade, casa e escola.

O filme começa com a narração de Alegria, a primeira emoção a aparecer na sala de comando da mente de Riley, assim que a menina nasce. Após algum tempo surgem o Medo, a Raiva, a Nojinho e a Tristeza, e aos poucos o público descobre qual o propósito deles no desenvolvimento da garota. 

A forma como a mente humana funciona é muito bem ilustrada, é incrível a percepção que se tem sobre o modo como a nossa personalidade é moldada. Cada memória de Riley vai para um lugar, representada por uma esfera colorida, que corresponde à emoção predominante naquele momento em que foi criada.

O roteiro de Divertida Mente é muito bom, o ponto mais forte é justamente a facilidade e sabedoria com que se conta uma história com um tema tão complexo. Os roteiristas Peter Docter, Me LeFauve e Josh Cooley conseguem explicar de forma simples e divertida como cada uma das emoções participam da construção da personalidade de cada pessoa, mostrando que tudo amadurece junto, o indivíduo e suas emoções. 

A principal característica dessa nova animação da Disney é justamente a delicadeza com que se trata um tema tão sensível para os adultos e tão complexo para as crianças.

A dublagem está de parabéns, para aqueles que estão com medo de assistir a nova produção e reconhecer algumas vozes e ver um trabalho mal feito, fiquem tranquilos. O trabalho dos dubladores brasileiros não deixa nada a desejar, muito pelo contrário, demonstram grande competência.  É impossível não rir da, quase depressiva, Tristeza ou da fabulosa Nojinho.

Divertida Mente vai conquistar a atenção e o carinho da maioria dos adultos, mesmo que seja um filme para crianças, o filme irá trazer vários momentos de reflexão. Vale a apena conferir essa animação no cinema. Ria, chore e se divirta!


quarta-feira, 17 de junho de 2015

LUGARES ESCUROS POR ALÊ SHCOLNIK


Baseado em um livro de Gillian Flynn, autora do aclamadíssimo  Garota Exemplar, “Lugares Escuros” conta a história de Libby Day, uma mulher assombrada pelo seu passado.

Quando pequena, ela sobreviveu ao terrível assassinato de sua família, e testemunhou contra o irmão no julgamento, o levando para prisão. Vinte e cinco anos depois, uma sociedade secreta obcecada por solucionar crimes notórios vai trazer à tona o que realmente aconteceu naquele dia.

O diretor Gilles Paquet-Brenner ("A chave de Sarah") dirige esse suspense bem pontual e sem grandes reviravoltas. O excesso de informações secundárias é a principal fonte de desconforto e acaba desviando a atenção do conflito principal. São muitas coisas para administrar.

O elenco é bom e está muito bem em cena, mas o filme é bem genérico, não sai do lugar comum. 

Chloe e Charlize estão muito bem em cena! Ambas as atrizes tem cada vez mais, provado o quanto são versáteis.

Corey Stoll, que faz o irmão de Libby, volta a contracenar com Charlize Theron, eles trabalharam 
juntos em “Terra Fria”. 

Sem dúvida alguma, está longe de ser o sucessor de Garota Exemplar!


MINHA QUERIDA DAMA POR ALÊ SHCOLNIK



Escrito e dirigido por Israel Horovitz, “MINHA QUERIDA DAMA” é baseado na peça de teatro de sucesso do mesmo diretor.

O filme (e a peça) nos leva a Paris, onde Mathias, um nova-iorquino quebrado, herda uma casa, que prentende vende-la, mas ele é surpreendido por uma senhora refinada que vive no apartamento com sua filha. Logo, ele fica sabendo que por causa de uma antiga lei francesa ele não terá posse do apartamento antes da morte de Mathilde.

Com diálogos inteligentes e ótimas atuações do trio protagonista, em especial Maggie Smith. O filme é uma típica comédia dramática européia, cheia de crises familiares com personagens bem construídos e um roteiro bem feito.

Maggie Smith, como sempre, é incomparável! A excelente atriz se desvencilha de todos os personagens anteriores com grande facilidade e versatilidade. 

O diretor comentou sobre a parceria com o ator Kevin Kline: “Kevin fez uma grande atuação como Mathias. Seu trabalho, para mim, define emocionante.”

“MINHA QUERIDA DAMA” marca a estreia na direção de longas do diretor e roteirista Israel Horovitz. As mais de 70 peças de Horovitz foram traduzidas e encenadas em mais de 30 línguas pelo mundo e apresentaram atores como Al Pacino, John Cazale, Jill Clayburgh, Marsha Mason, Gerard Depardieu e muitos outros. 

O diretor comenta sobre a adaptação da peça para o cinema: “A peça tem três atores num cômodo, e a decisão de expandir o cenário do filme não foi por achar que a história estava muito concentrada num cômodo ou porque não funcionava. Eu apenas senti que as imagens de Paris adicionariam uma dimensão muito maior à história”.


ENQUANTO SOMOS JOVENS POR ALÊ SHCOLNIK


Lançado no Toronto International Film Festival, o novo filme de Noah Baumbach, "Enquanto somos jovens" é  uma comédia de costumes transgeracional, que fala sobre envelhecimento, ambição e sucesso, assim como faz um retrato em movimento de um casamento testado pelas forças invasoras da juventude.

Josh e Cornelia Srebnick são um feliz casal da classe criativa de Nova York, que se encontra em crise com a idade, sem perceber. Enquanto Josh trabalha na enésima edição de seu novo documentário cabeça, ele é abordado em sala de aula, por Jamie e sua jovem esposa Darbie.

A chegada desse casal de 20 poucos anos, com espírito livre, espontâneo e libertário, vai trazer uma nova perspectiva para o casal, com sua aposta numa vida vintage, sem Facebook. Esta nova inspiração será suficiente para sustentar uma colaboração e uma amizade com um casal bem mais jovem que eles, mas não se sabe por quanto tempo.

É como se uma porta de volta para a juventude tivesse se aberto. Não demora muito até os inquietos quarentões Josh e Cornelia deixarem de lado amigos da sua idade  para ir atrás dos jovens hipsters que parecem ser tão o desinibidos e descolados.

É interessante ver o contraste com a tecnologia, enquanto os mais velhos estão cada vez mas dependente dela, os mais jovens vivem dentro de um universo nostálgico.

Os diálogos traduzem as inquietações geracionais de seus protagonistas, reféns dos deveres e dos rótulos da idade. No meio disso, ainda tem a relação entre o genro e o sogro.  Josh está às voltas com o paladar amargo do fracasso, em sua submissão à figura de um sogro, também documentarista, de grande prestígio: Leslie Breitbart.

A trilha sonora capaz de mesclar vários gêneros musicais desde Vivaldi  à "Eye of the tiger", do Surviver, é um dos pontos altos do filme.

Outro ponto alto é que o diretor de “Frances Ha”, “O Solteirão” e “A lula e Baleia”,   leva o ator Ben Stiller a protagonizar um personagem maduro, algo novo em sua trajetória.

Vale a pena conferir!



sábado, 13 de junho de 2015

DEIXA ROLAR POR ALÊ SHCOLNIK


Em “Deixa Rolar” Chris Evans interpreta um escritor que não acredita no amor, além disso ele  é desafiado pelo seu agente a escrever uma comédia romântica antes de emplacar um roteiro de ação, que será rodado na Malásia. Tudo vai bem até ele conhecer uma mulher que vai mexer com a sua cabeça. Agora ele terá que usar toda a sua imaginação e talento para conquista- la. 

O filme começa bem com a visão do protagonista sobre o amor, alias, o personagem é bem construído e cheio de nuances.

Com diálogos divertidos, o filme se desenvolve muito bem, tem personagens cômicos, carismáticos e  tem aquele toque de metalinguagem bem bacana (comédia romântica sobre um roteirista que precisa escrever uma comédia romântica).

A  edição e os Efeitos visuais ( sim, o flime tem efeitos visuais!!) são outro ponto bom do filme.

A química entre o casal protagonista até que é boa, mas quem tem maior destaque são os amigos dele, a química entre eles flui naturalmente.

Através do olhar masculino, o filme se desenvolve bem até o último ponto de virada da história, depois disso, ficamos diante do olhar enjoado da mulher romântica no roteiro. Assim a velha clichezada entra em cena, aeroporto, pessoas desconhecidas apoiando o protagonista, e enfim, o encontro do casal com  aquele beijo, (argh!).

É, fazer o que, a proposta do filme é boa e até determinado ponto segue bem, mas como toda comedia romântica, acaba na mesma mesmice de sempre. Uma pena!


sexta-feira, 12 de junho de 2015

“KURT COBAIN: MONTAGE OF HECK" POR ALÊ SHCOLNIK


Documentário sobre o vocalista, guitarrista e compositor Kurt Cobain, líder do Nirvana com acesso a arquivos pessoais e depoimentos de familiares.

Focado na vida do lendário vocalista da banda Nirvana que faleceu aos 27 anos, o documentário passeia por filmes caseiros, desenhos, músicas, fotografias e revistas.

Kurt foi um adolescente difícil, complicado e rejeitado por toda a família, a partir disso, sua personalidade que ainda não estava construída por inteiro (talvez nem tenha se formado), o transformou em um ser humano volátil, que vivia um desespero interno desolador, o tornando cada vez mais recluso e rebelde.

A cada dia que passava, ele sentia que não se encaixava e não pertencia a nenhum lugar. Ele cresceu, mas continuou uma criança perdida no meio da confusão permanente da sua cabeça e em meio ao caos que ele vivia exteriormente.

Um documentário pesado, cru e honesto!

Emocionante ouvir a voz evidentemente triste dele, com seus desenhos, seu diário, ver sua vida invadida pela sua própria intimidade através das câmeras de Brett Morgen.

A montagem e os Efeitos Visuais são essenciais nessa obra documental sobre sua vida, ambas se completam e complementam para entender um pouco a cabeça de Kurt.

Desde a criança inocente sorrindo que mandava beijo para a câmera, sem nem imaginar que um dia carregaria o peso do mundo nas costas, “Kurt Cobain: Montage of  heck” é o  retrato íntimo de um artista que raramente se revelou para a mídia, se é que se revelou.

A arte o encontrou de várias formas, além de cantor e guitarrista, desenhava e pintava. Era a sua forma de expressão perante ao mundo.Sensível ao extremo, buscava colo e conforto incessantemente, assim encontrando as drogas.

“Kurt Cobain: Montage of  heck” é uma experiência intimamente brutal através do olhar de Kurt sobre si mesmo e o mundo. Um verdadeiro soco no estômago! Íntimo, perturbado, dócil e sensível como ele era.

A vida de Kurt Cobain foi como uma colisão com a Terra. Da infância fofa e adorável para o mundo, Kurt Cobain deixou muito mais que um legado de vida e fãs, o simbolo do grunge ecoa até hoje em nossos ouvidos.


quarta-feira, 10 de junho de 2015

SOB O MESMO CÉU POR ALÊ SHCOLNIK


Cameron Crowe ( “Vanilla Sky", “Quase famosos”) está de volta as telas do cinema com essa comédia romântica estrelada por Bradley Cooper, Rachel McAdams e Emma Stone!

Sob o mesmo céu (Aloha) conta a  história de um militar que tem a oportunidade de retomar sua carreira no Havaí, após uma fase  ruim. Enquanto busca redenção profissional, ele tem de lidar com antigo amor ao mesmo que uma promissora jovem da Força Aérea nutre sentimentos por ele.

A sinopse do filme é fofa e tem tudo para agradar, mas infelizmente, o filme  não engata, falta ritmo na história, além de deixar vários pontos inabertos. O longa não é ruim, mas também não é bom, é um filme mediano com alguns bons momentos, Alec Baldwin sem dúvida alguma, protagoniza a melhor cena do filme (dica: está no final do filme!).

Com direção e roteiro de Crowe, “Sob o mesmo céu”, é um filme de boas atuações (aliás, que elenco!!!) e uma  trilha sonora ótima.

O  filme está sendo  criticado por seu elenco majoritariamente branco, enquanto na realidade apenas 30% dos havaianos são caucasianos. A polêmica foi tanta que a Sony, que produziu o filme, precisou divulgar um comunicado se defendendo das acusações de racismo.

“Enquanto algumas pessoas têm julgado um filme que ainda não viram e um script que ainda não leram, o filme ‘Aloha’ apresenta respeitosamente o espírito e a cultura do povo havaiano. O cineasta Cameron Crowe passou anos pesquisando esse projeto e esteve por muitos meses no local, no Havaí, cultivando relacionamentos com as principais vozes locais. Ele ganhou a confiança de muitos líderes comunitários havaianos, incluindo Dennis ‘Bumpy’ Kanahele, que desempenha um papel-chave no filme”, diz o comunicado da companhia publicado pela revista US Weekly.


É no mínimo uma experiência agradável!


JURASSIC WORLD POR ALÊ SHCOLNIK


Bem vindo ao Jurassic World, o parque dos dinossauros inaugurado seguindo os planos originais de John Hammond!

Localizado na Ilha de Nublar, o parque temático recebe 10 milhões de visitantes todos os anos e é completamente seguro, descrito como algo na linha do Sea World, com uma área chamada Lagoa da Ilha Nublar (o que significa a presença de dinossauros aquáticos pela primeira vez na franquia).

Com isso, as pessoas podem conferir shows acrobáticos com dinossauros e até mesmo fazer passeios bem perto deles, já que agora estão domesticados, entretanto, esses animais são criados em laboratórios através experiências genéticas, o que leva a esse bichos adquirem inteligência bem mais alta, logo se tornando uma grande ameaça para a existência humana.

O filme cumpre bem a sua função de entreter, com um roteiro simples (cheio de referências a franquia), bons pontos de viradas e diálogos com ótimas tiradas, a risada e o susto estão garantidos. Aliás, os Efeitos Visuais são incríveis!!!! 

A boa química entre os atores rende ótimos momentos e risadas, aliás, estão todos bem em cena e os meninos são super carismáticos.

Dirigido por Colin Trevorrow e produzido pelo pai da franquia, Steven Spielberg, a nostalgia e caos estão de volta as telas do cinema com direito a muitos sustos como no primeiro, mas nada que o supere.

Recomendo ver em Imax. Não esqueça seu combo! Bom filme!


quarta-feira, 3 de junho de 2015

ROMANCE POLICIAL POR ALÊ SHCOLNIK


Antonio tem 30 anos e é um funcionário público com vocação para escritor. Numa viagem ao Deserto de Atacama em busca de inspiração para um conto, acaba se envolvendo numa trama policial.

A paisagem árida e ao mesmo tempo deslumbrante se destaca em meio a uma história fraca e previsível.

Entre belas paisagens e uma Direção de fotografia impecável, o filme não funciona por conta da direção e da montagem. Com um ritmo lento, a sensação que o filme se arrasta é grande.

De fato, a obra segue a premissa de um romance policial, que provavelmente funcionaria muito bem em um livro, mas não numa adaptação cinematográfica. Uma pena!


QUALQUER GATO VIRA-LATA 2 POR ALÊ SHCOLNIK

A continuação da comédia baseada no espetáculo homônimo de Juca de Oliveira,  leva Tati e Conrado ao México, onde ele participará de uma conferência para o lançamento de seu livro. Pronta para dar o próximo passo, ela aproveita a ocasião para pedi-lo em casamento, com transmissão via internet para todos os amigos no Brasil, mas a resposta dada por ele, coloca à prova a relação dos dois. Decepcionada, tudo poderá acontecer, nessa comédia romântica deliciosa!

Para quem não se lembra, no primeiro filme, Tati se oferece como cobaia do professor Conrado e acabou aprendendo as regras do amor. O pesquisador tem uma tese polêmica sobre a harmonia entre as conquistas amorosas das pessoas e as leis da biologia, baseando- se nas atitudes dos animais, já que normalmente as fêmeas são recatadas e os machos são audaciosos.

Curiosamente, a própria vida amorosa do professor nega sua tese, pois sua namorada Ângela manda na relação. A experiência entre o pesquisador e a cobaia se revela ainda mais desafiadora a partir do momento que o romance começa a surgir entre os dois. 

O filme tem um roteiro simples, sem rodeios e diálogos divertidíssimos! O elenco inteiro tem uma ótima química em cena, além de parecer que estão numa grande brincadeira entre amigos. Alias, todos estão bem cena, cumprindo bem suas funções (e em melhores atuações).


Marcelo Saback rouba a cena em um personagem hilário!

O longa é cheio de participações especiais, uma delas é de Fabio Jr. como pai da personagem de Cléo. Alias,  o encontro dos dois em cena é emocionante!

“Qualquer gato vira-lata 2” é uma comédia romântica deliciosamente divertida (muito melhor que a primeira)! Não deixe de conferir!


TOMORROWLAND - UM LUGAR ONDE NADA É IMPOSSÍVEL POR ALÊ SHCOLNIK


Homenagem da Disney ao brinquedo “Tomorrowland”, que fica no Parque Magic Kindom, chega aos cinemas brasileiros.

O ponto de partida da história de Tomorrowland – Um Lugar Onde Nada É Impossível  foi uma caixa misteriosa, que foi  descoberta por acaso em um armário dos estúdios, nela continha todo tipo de modelos e plantas, fotografias e cartas fascinantes que pareciam ter relação com a origem de Tomorrowland e da Feira Mundial de 1964. Lindelof imaginou que essa descoberta era um guia para uma história secreta que ninguém conhecia, um lugar chamado Tomorrowland que não era apenas um parque temático, mas que existia em algum lugar no mundo real. A partir daí, Lindelof desenvolveria mais tarde com o diretor e produtor Brad Bird e o produtor executivo Jeff Jensen, o filme.

Ligados pelo destino, a jovem Casey e o gênio Frank embarcam em uma incrível missão para desvendar os segredos de um local enigmático em algum lugar no tempo e no espaço conhecido como “Tomorrowland”. Agora, o futuro da Terra está nas mãos deles.

“Tomorrowland” não é um filme de grandes atuações, é filme pipoca, típico blockbuster, que conta com um roteiro simples e objetivo e a direção de Brad Bird (“Os Incríveis”), ambas agradam o espectador, mas o melhor mesmo são os Efeitos Visuais espetaculares!

Tom Peitzman, o produtor de efeitos visuais e o coprodutor do filme, viu um anúncio de carro logo no início da produção, o local do comercial parecia tão futurista que ele o gravou com seu celular e mostrou ao diretor Brad Bird. O local era a Cidade das Artes e Ciências em Valência, na Espanha, e foi desenhada por Santiago Calatrava, cujo trabalho já estava servindo de inspiração para o desenhista de produção Scott Chambliss. A descoberta também se encaixava com a preferência do diretor Brad Bird por locações físicas em vez de cenários virtuais.

A Direção de Arte também é bem interessante e bem trabalhada. O filme se passa em três épocas diferentes (1964, 1984 e 2014), o que foi  um grande desafio. Cada adereço precisava ser cuidadosamente pesquisado e analisado para garantir que a tecnologia e os materiais usados existissem na época. Depois, os cineastas tinham que encontrar peças reais para tornar tudo mais autêntico.

A jovem Raffey Cassidy, além de fofa é um achado! A pequena atriz passou por um treinamento de natação, ginástica, manuseio de cabos e artes marciais, que era o principal foco de seu treinamento, já que sua personagem briga com muita gente no filme.

Timing perfeito para se fazer um filme do gênero (a filosofia do filme é muito interessante e deve ser valorizada), já que todos sabemos que o mundo está em colapso, ainda assim é um filme família, divertido cheio de lições de vida.