truque de mestre

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quarta-feira, 30 de abril de 2014

GETÚLIO POR ALÊ SHCONIK

Só o sacrifício da vida pode justificar o erro de um passado,  só o sacrifício da vida poderá resgatar o erro de um fracasso.

Chega aos cinemas brasileiros, “Getúlio”, um filme que conta os últimos dias do Presidente da República diante do atentado que ocorreu na madrugada do dia 5 de agosto de 1954, na Rua Tonelero, no bairro de Copacabana.

Com atuações memoráveis,Getúlioé um marco no cinema histórico do Brasil, da mesma forma que “Lincoln” para os americanos.

É impossível não fazer comparações entre os filmes. A Fotografia é bem parecida, além de ambos serem marcos históricos em seus países. São filmes datados que em certo ponto acabam se tornando um pouco cansativos, mas nada que atrapalhe a projeção. 

Esteticamente muito bem feito, desde a caracterização de todos os atores em cena, passando pela Direção de Arte e a Fotografia que é impecável, "Getúlio" nos leva à um passado ainda muito presente na vida dos brasileiros.

A edição e a montagem também não fica por menos, o longa utiliza de imagens de arquivo para ilustrar a morte do presidente. O que faz um incrível contraposição com as imagens filmadas, atualmente. É bonito de se ver!

Logo depois do final da Era Vargas, os suspeitos do atentado foram condenados, Alcino teve a pena decretada a 33 anos, Gregório a 25 anos de prisão sendo assassinado dentro da penitenciária, bem como Clemério que foi condenado a 33 anos. José Antonio Soares foi condenado a 26 anos e Nelson Raimundo a 11 anos.

Existem algumas pessoas que não acreditam até hoje na autoria dos disparos, dizendo que tudo trata-se de uma farsa montada pelo Carlos Lacerda para tirar Getúlio do poder. Primeiro porque Lacerda já contou diferentes versões sobre o que aconteceu naquela noite, na Rua Tonelero, segundo porque Alcino diz que Lacerda atirou nas costas de Vaz e só então ele deu o tiro no peito do major, fato que foi confirmado pela autópsia e terceiro, porque Lacerda não entregou a sua arma para que fizessem a perícia.

Getúlio Vargas se suicidou onze anos depois da morte de seu filho Getulinho, na data de aniversário dele, em 24 de Agosto de 1954.

“Mais uma vez, as forças e os interesses contra o povo coordenaram-se e novamente se desencadeiam sobre mim. Não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam, e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes.
Sigo o destino que me é imposto” ...


terça-feira, 29 de abril de 2014

Elenco de ‘Star Wars: Episódio VII’ anunciado

Acaba de ser anunciado o elenco de ‘Star Wars: Episódio VII’.  John Boyega, Daisy Ridley, Adam Driver, Oscar Isaac, Andy Serkis, Domhnall Gleeson e Max von Sydow se juntarão as estrelas da saga original, Harrison Ford, Carrie Fisher, Mark Hamill, Anthony Daniels, Peter Mayhew e Kenny Baker no novo filme que tem estreia mundial marcada para 18 de dezembro de 2015.

Confira mais informações na fan-page oficial de Star Wars Brasil: www.facebook.com/StarWars.Br

''Nos estamos extremamente animados em finalmente poder compartilhar o elenco de Star Wars: Episódio VII. É emocionante e surreal assistir os amados atores da saga original e estes novos atores se juntarem para dar vida ao mundo de Star Wars mais uma vez. Começaremos as filmagens dentro de algumas semanas e todos nós estamos fazendo o nosso melhor para deixar os fãs orgulhosos '' diz o diretor J.J. Abrams.

Star Wars: Episódio VII será dirigido por J.J Abrams, roteirizado por Lawrence Kasdan e Abrams. Kathleen Kennedy, Abrams e Bryan Burk são produtores e John Williams retorna como compositor. O filme estreia mundialmente em 18 de dezembro de 2015.

Foto do elenco reunido (Copyright e créditos da foto: David James):


segunda-feira, 28 de abril de 2014

Filmagens de ‘O Último Virgem’ começam em abril no Rio de Janeiro


LONGA MARCA A ESTREIA NO CINEMA DA PRODUTORA PATOTA PRODUÇÕES ARTÍSTICAS, COM COPRODUÇÃO DA KLIKY PRODUÇÕES E DA MULTIPHOCUS

Um grupo de estudantes. Festas. Encontros e desencontros. “O Último Virgem” conta a história do tímido adolescente Dudu, interpretado pelo ator Guilherme Prates, que recebe um convite enigmático no início da trama da linda professora do colégio (Fiorella Mattheis). Com roteiro de Lipy Adler e L.G.Bayão, o longa inicia as filmagens em abril e será dirigido por Rilson Baco e Felipe Bretas.

Pioneiro na temática no Brasil, “O Último Virgem” faz uma releitura das comédias “sexuais” americanas da década de 1980. Para os produtores do filme, a ideia é fazer uma versão nacional dessas comédias, mostrando o universo adolescente sem pudores, com tudo o que ronda seu cotidiano: masturbação, palavrões, festas, brincadeiras, paixões e fantasias sexuais. “Porky’s”, “A Última Festa de Solteiro” e os mais recentes “Sex Drive” e “Se Beber, Não Case!” foram algumas das inspirações para o roteiro.

O núcleo principal do longa-metragem é formado pelos amigos de Dudu: Escova (Lipy Adler), Borges (Éverlley Santos) e Gonzo (Christian Villegas), que vivem loucas aventuras para ajudar o amigo a perder a virgindade, no último ano do Ensino Médio. As meninas Julia (Bia Arantes), Bia (Gabi Lopes), Cacau (Amanda de Godoi) e Joana (Camila Mayrink) completam a turma de colegas da escola. Entre as participações especiais, o elenco conta com a atriz Fiorella Mattheis, como a professora Debora, Lizandra Souto, interpretando a mãe de Dudu, o ator Márcio Kieling, como delegado, além de André Ramiro, Letícia Wiermann e as Panicats Renata Molinaro, Carol Dias e Nicole Bahls.

“Nossa intenção é tratar o público adolescente como ele realmente é, sem romantizá-lo na tela. A ideia é fazer do ‘gênero estudantil’ uma forma de se comunicar com os jovens de uma maneira divertida, mais próxima da realidade deles” – comentam os diretores.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

YVES SAINT LAURENT

"Não deve haver apego às modas, nem acreditar muito nelas. Isto é, não se deve deixar dominar por elas. É preciso olhar cada moda com humor, superá-la, acreditar suficientemente nela para dar a impressão de vivê-la, mas não demasiadamente, para poder conservar a liberdade" - Yves Saint Laurent.

Considerado como um gênio da moda mundial, precursor perturbado e cheio de talento, moderno e revolucionário por excelência,  “Yves Saint Laurent” é levado aos cinemas pela voz de seu companheiro, Pierre Bergé.

O roteiro é inspirado no livro “Yves Saint Laurent: uma Biografia” da jornalista francesa Laurence Benaïm. O diretor Jalil Lespert apresenta seu biografado retirando do espectador toda e qualquer expectativa de conhecer o ícone mundial com o estilo e sofisticação, como definiu a moda.

O filme começa com Yves  aos 17 anos, deixando a casa de seus pais para ir trabalhar como assistente no ateliê de Christian Dior. Aos 21, Yves assume o controle da casa Dior, e revela-se um artista nato para redesenhar a moda. Assim, Saint Laurent acaba conhecendo Pierre Bérgé, patrono das artes, que se tornaria o amor de sua vida e seu parceiro nos negócios. Três anos mais tarde, criam juntos a empresa Yves Saint Laurent, uma das marcas mais famosas do mundo da moda e do luxo.

O filme é o resumo histórico de sua vida. Fala do homem e não de sua obra.

"Nada é mais belo que um corpo nu. As roupas mais belas que uma mulher pode vestir são os braços do homem que ama. Mas para as que não tiveram a sorte de encontrar essa felicidade, aqui estou eu"  - Yves Saint Laurent.

A narrativa insinua seu relacionamento com Pierre Bergé, a ida para o exército, seus encontros sexuais, seu envolvimento com drogas, a importância do trabalho em sua vida, sua insegurança com relação à ele, mas a sua morte fica de fora, tudo isso do ponto de vista de seu companheiro.

A trilha sonora pontua bem suas fases, uma vida cheia de altos e baixos, com bastante turbulências.

"A linha do corpo é o que mais conta. Não se deve jamais sobrecarregá-la, não deve haver excesso de fantasia, isto prejudica o estado de graça que tanto se busca"- Yves Saint Laurent.

quinta-feira, 24 de abril de 2014




Vencedor do Festival de Cinema de Tiradentes, “Os dias com ele” traz Maria Clara Escobar em busca do seu um passado infantil através de entrevistas com o próprio pai,  Carlos Henrique Escobar, que não foi presente em sua vida.

O intelectual brasileiro, preso e torturado durante a ditadura militar nos leva a uma viagem interna sobre suas memórias, descobertas e frustrações ao acessar as suas lembranças de uma parte da história que são raramente expostos.

A proposta do documentário é boa, mas a execução é mal feita. Não há roteiro, direção, fotografia, muito menos produção, é praticamente um filme caseiro entre família que acaba se tornando um filme muito pessoal.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

MARINA POR BRUNO GIACOBBO


Eu cresci em uma casa onde sempre se ouviu música italiana. Meus avós, pais e familiares sempre valorizaram a cultura da velha bota. Nomes como Peppino di Capri e músicas como “Champagne” me trazem ótimas recordações. Entretanto, jamais tinha ouvido falar no cantor Rocco Granata. Isto, até receber a missão de escrever sobre Marinaem cartaz nos cinemas brasileiros a partir da próxima quinta-feira, dia 17 de abril.

Dirigido por Stinjin Coninx e produzido pelo próprio músico, o filme mostra a trajetória do artista desde a infância pobre na região da Calábria, na Itália, até estourar nas paradas de sucesso com a canção que batiza a película. Filho de um ferreiro, com apenas oito anos, ele se mudou para a Bélgica quando o pai, Salvatore (
Luigi Lo Cascio), assim como centenas de compatriotas, foi trabalhar em uma mina de carvão em busca de uma vida mais digna.

Esnobado pelos garotos belgas, forçado a conviver basicamente com outros italianos, em um bairro que mais se assemelhava a um gueto, o pequeno Rocco tinha muitas chances de se tornar um delinquente ou, na melhor das hipóteses, seguir os passos do pai. Contudo, a seu favor, havia um diferencial: o dom para a música.  

Uma produção belco-italiana, 
Marina chega ao Brasil na esteira do sucesso de "Alabama Monroe" (2013), o ótimo drama belga, capaz de levar os espectadores às lágrimas, que foi indicado ao Oscar deste ano. Em comum, os dois filmes têm a música como elemento central no desenvolvimento da trama. Todavia, as semelhanças terminam aí.

A história de Coninx é como tantas outras. Tem romance, pitadas de drama e um desfecho redentor com o objetivo de mostrar que as pessoas não devem desistir de seus sonhos. Além disto, é inegavelmente bem feita. Procure um grande defeito e não achará. Está tudo encaixadinho. Roteiro, montagem, fotografia e etc. E o que deveria ser bom acaba sendo ruim, pois reforça a incômoda sensação de mais do mesmo.    

Em contra-partida ao sentimento de que já vimos este filme antes, existem as atuações dos atores principais. Intérpretes do cantor em diferentes fases da vida deste, Matteo Simoni e Cristian Campagna ‘defendem’ seus papéis com maestria. Eles conseguem ser carismáticos e cativantes. A cena em que Granata faz amor com a personagem de Evelien Bosmans é ao mesmo tempo delicada e muito divertida. Dá gosto de ver.

Marina oscila com equilíbrio entre momentos leves, descontraídos e cenas mais dramáticas, em que acompanhamos os percalços vividos pelo protagonista, mas não é uma obra inesquecível. Excetuando-se pela música tema e outras belas canções que ressoarão na cabeça por alguns dias, logo entrará no rol daqueles filmes que temos dificuldade em lembrar do nome.             

Desliguem os celulares e boa diversão. 

domingo, 20 de abril de 2014

Com estreia para o dia 29 de maio, ‘O Lobo Atrás da Porta’ divulga trailer

LONGA TRAZ LEANDRA LEAL, MILHEM CORTAZ, FABÍULA NASCIMENTO, THALITA CARAUTA E JULIANO CAZARRÉ NO ELENCO

PARA BAIXAR TRAILER: https://vimeo.com/89025720

Premiado nos Festivais de Miami, do Rio e de San Sebástian, “O Lobo Atrás da Porta”, de Fernando Coimbra, acaba de lançar trailer inédito. Primeiro longa dirigido por Coimbra, o filme já tem data para chegar aos cinemas brasileiros: 29 de maio. 

Produzido pela Gullane e TC Filmes e distribuído Imagem Filmes, o suspense conta com Leandra Leal, Milhem Cortaz, Fabíula Nascimento, Thalita Carauta e Juliano Cazarré no elenco.

Com os prêmios de “Melhor Filme” e de “Melhor Direção” do Festival de Miami – Knight Competition, “O Lobo Atrás da Porta” consagrou-se em festivais. A produção já recebeu o Troféu Redentor de “Melhor Filme” e “Melhor Atriz” no Festival do Rio 2013 e “Melhor Filme” na categoria Horizontes Latinos, no 61º Festival de San Sebástian, na Espanha, e ainda participou em festivais em Toronto e Zurique.

- Estamos muito felizes porque o filme, finalmente, poderá ser visto pelo grande público. Ainda mais depois da ótima repercussão que tivemos com a conquista de prêmios importantes, como os festivais de Miami, Rio e San Sebástian. Essas premiações são uma prova do reconhecimento do nosso filme -, comemora o diretor Fernando Coimbra.



O Lobo Atrás da Porta
Com uma linha dramática de suspense, o filme nos leva aos recantos mais obscuros dos desejos, mentiras e perversidades de um triângulo amoroso a partir do misterioso sequestro de uma criança. É o reflexo de um olhar renovado de um diretor estreante em longa-metragem  somado a um elenco de grande peso e uma produção engajada na montagem de um suspense inigualável. Leandra Leal interpreta Rosa, principal suspeita do sequestro e amante de Bernardo, pai da criança. Bernardo é interpretado por Milhem Cortaz (Tropa de Elite) e Sylvia, Fabíula Nascimento (Força Tarefa e Estômago), faz sua mulher. O elenco conta ainda com Juliano Cazarré (Serra Pelada) como o delegado e Thalita Carauta no papel de Betty. A fotografia que acompanha dramaticamente cada personagem é do premiado fotógrafo Lula Carvalho, responsável por filmes como “Tropa de Elite 1 e 2”, de José Padilha, “Feliz Natal”, de Selton Mello, e “Robocop”, também de José Padilha.



Sinopse curta
Numa delegacia, um homem (Milhem Cortaz), sua mulher (Fabíula Nascimento) e a amante dele (Leandra Leal) são interrogados. Arrancados pacientemente pelo detetive (Juliano Cazarré), um após o outro, seus depoimentos vão tecendo uma trama de amor passional, obsessão e mentiras que levará a revelações surpreendentes.



O diretor
Formado em cinema e vídeo pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), atua como diretor e roteirista. Por nove anos, trabalhou no Teatro Oficina como ator, dramaturgo e diretor de vídeo. Escreveu e dirigiu curtas como Trópico das cabras (2007) e O rim de Napoleão (2009), com os quais participou e foi premiado em festivais como os de Brasília, Clermont-Ferrand e Festival do Rio.



Ficha técnica
Direção e roteiro: Fernando Coimbra
Fotografia: Lula Carvalho
Montagem: Karen Akerman
Música: Ricardo Cutz
Elenco: Milhem Cortaz, Leandra Leal, Fabíula Nascimento, Juliano Cazarré e Thalita Carauta
Produtores: Caio Gullane, Fabiano Gullane, Debora Ivanov, Gabriel Lacerda, Pablo Torrecillas e Rodrigo Castellar
Empresa Produtora: Gullane e TC Filmes
Coprodutores: CaBra e Pela Madrugada
Com suporte de Ministério da Cultura, ANCINE e Sec. da Cultura do Estado de São Paulo
Com a participação de RioFilme e HBO Latin America Originals
Distribuição no Brasil: Imagem Filmes
Vendas internacionais: Mundial

Parceria da SEC com SICAV leva produtores fluminenses ao Festival de Cannes 2014 através do programa “Films from Rio”


Selecionados participarão do Marché du Film do Festival de Cannes, com credencial e passagem aérea.

Secretaria de Estado de Cultura – SEC firmou acordo de cooperação com o Sindicato Interestadual da Indústria Audiovisual - SICAV, para participar do Programa Films From Rio, que foi lançado em 2013, fruto de parceria entre SICAV, FIRJAN, RioFilme, Festival do Rio/RioMarket e Rio Film Commission. Como parceira desta iniciativa, a SEC amplia o alcance de suas atividades internacionais e de apoio a produtores do estado do Rio de Janeiro. 

Produtores interessados em participar do Marché du Film, que acontece de 14 a 23 de maio no Festival de Cannes, na França, através do programa Films From Rio, poderão se inscrever gratuitamente até 07 de abril. Os selecionados farão parte da edição 2014 do programa que também contempla a participação no RioMarket/Festival do Rio (setembro/outubro) e Ventana Sur (dezembro). As inscrições já estão abertas no site do SICAV - www.sicavrj.org.br

O programa tem como objetivo identificar oportunidades e promover a indústria audiovisual do Rio de Janeiro no exterior, enfocando os principais mercados internacionais de cinema. Para o ciclo de 2014 serão selecionados 7 (sete) projetos de longa-metragem de produtores fluminenses, em fase de desenvolvimento, que tenham potencial internacional e que busquem investimento, coprodução, production services, entre outros.

Os produtores selecionados para o programa Films from Rio terão acesso, na etapa de Cannes, a uma credencial do Marché du Film para todas as atividades do Producers Network. A SEC também fornecerá passagens para os 7 (sete) produtores selecionados para participação no Festival de Cannes.

O Regulamento e o Formulário de Inscrição estão disponíveis no seguinte link–http://www.sicavrj.org.br/index.php/498-chamada-publica-films-from-rio

Informações sobre a seleção:
SINDICATO INTERESTADUAL DA INDÚSTRIA AUDIOVISUAL-SICAV Rua Santa Luzia nº 685, 8º andar - Centro - Rio de Janeiro – RJ CEP 20.030-041 Tel: (021) 2513-4555.

Novo trailer de “X-Men: Dias De Um Futuro Esquecido

Fox Film do Brasil divulga o trailer de lançamento de “X- Men: Dias De Um Futuro Esquecido”
LONGA ESTREIA EM 22 DE MAIO

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A Fox Film do Brasil divulga o terceiro trailer de “X-Men: Dias De Um Futuro Esquecido”, novo filme da celebrada série de quadrinhos.

O trailer pode ser conferido neste link:

O time definitivo dos X-Men encara uma guerra pela sobrevivência da espécie em dois períodos diferentes de tempo, em “X-Men: Dias de um Futuro Esquecido”. Os personagens já conhecidos da franquia se unem com suas versões mais jovens, apresentadas em “X-Men: Primeira Classe”, em uma batalha épica que deve mudar seu passado – ou salvar seu futuro. O filme estreia no dia 22 de maio.


sábado, 19 de abril de 2014

Sátira aos filmes do cinema nacional com toques de humor negro., “Copa de Elite” estreia nos cinemas de todo Brasil com o objetivo de divertir o público brasileiro.

Dirigido por Victor Brandt, o filme é despretensioso e assume seu lado brincalhão e bem humorado com diversos títulos do nosso cinema costurando a trama do longa desde Tropa de Elite 1 e 2, (obviamente) passando por "Meu nome não é Johnny", "Bruna Surfistinha", 'De Pernas Pro Ar", "Xico Xavier", "Dois Filhos de Francisco", "Carandiru", "A Mulher Invisível", "Se Eu Fosse Você", "Minha mãe é uma peça" e "O Homem do Futuro", tudo isso com a Copa do Mundo de pano de fundo.

O filme sai um pouco do rumo principal da história, especialmente quando a parodia de  Se Eu Fosse Você” entra em cena.

O cinismo presente em certos momentos faz com que o filme cresça, assim como as piadas bem encaixadas no roteiro, como as referentes ao ex-goleiro Bruno e o Kikito, troféu entregue no Festival de Gramado, além de ter um punhado de piadas que têm o que dizer além da mera função de fazer rir (frases como  “o único crime que haverá no Rio é a violência policial”, e “se pode usar bala de verdade”).

Algumas piadas funcionam bem e outras nem tanto, ainda assim “Copa de Elite” é uma boa pedida para se divertir.

quinta-feira, 17 de abril de 2014


Dirigido pelo desconhecido Christopher Spencer e com estréia prevista para a Páscoa, nos cinemas de todo o Brasil, o longa-metragem "O Filho de Deus" tem seu gênesis na minissérie de televisão norte-americana, "A Bíblia" (2013), exibida por lá no History Channel e por aqui pela Record. Seu primeiro capítulo foi assistido por 13 milhões de pessoas, nos Estados Unidos, e os demais não ficaram atrás. A obra foi um enorme sucesso. No entanto, nem tudo o que funciona na telinha dá certo na telona.

O filme mostra a vida de Jesus Cristo (Diogo Morgado) sob o ponto de vista de São João Evangelista (Sebastian Knapp). Já velho, aguardando o chamado para viver no paraíso e com uma narrativa que se assemelha ao inicio de "Noé" de Darren Aronofsky, o apóstolo relembra todos aqueles que precederam a chegada do messias: Adão, Abraão, Noé, Moisés e rei David. Em seguida, conta como foi o nascimento do filho de Deus e, assim, didaticamente, vai até o fim, a ressurreição após o terceiro dia.

Didático. Esta é a palavra que melhor descreve "O Filho de Deus". Seguindo o modelo que serve perfeitamente bem a função de um canal como o History Channel, diretor, produtores e roteiristas parecem ter esquecido que a Bíblia é o livro mais lido de todos os tempos. Consequentemente, não existe pessoa que vá ao cinema e desconheça a história de Cristo. Ainda assim, eles fizeram um filme que não acrescenta nada de novo em relação às dezenas de versões cinematográficas ou televisivas existentes sobre o tema.

Não precisa ser cinéfilo para saber que ícones como Franco Zeffirelli e Martin Scorsese; ou estrelas como Mel Gibson, já dirigiram obras do gênero. Basta consultar a internet. E, de um jeito ou de outro, todos deixaram sua marca. O diretor italiano, por exemplo, rodou a mais portentosa de todas as versões. "Jesus de Nazaré" (1977) tem 4h 58 minutos e um elenco com astros do quilate de Sir Lawrence Oliver, Rod Steiger, Peter Ustinov, Christopher Plummer, Ernest Borgnine e Anne Bancroft. Apesar de ser assumidamente católico, Scorsese foi alvo de críticas por mostrar um relacionamento amoroso entre Jesus e Maria Madalena, no soberbo A Última Tentação de Cristo (1988). Gibson, por sua vez, filmou "A Paixão de Cristo " (2004) em aramaico, latim, hebraico e foi acusado de antissemitismo.

Esta falta de vontade de realizar algo inovador é o maior pecado do longa-metragem, mas não o único. Os erros grotescos são muitos. A precariedade dos efeitos especiais chama a atenção de forma vergonhosa. A chaga na mão de Cristo, provocada pelo prego da crucificação, foi, constrangedoramente, feita em photoshop. Já a cena da ressurreição de Lázaro (Anas Cherin) mais parece tirada de um filme B de zumbis. Igualmente vexatória é caracterização de alguns personagens. Em pleno século um, João Batista (Daniel Percival) usava dreadlocks. Já os dentes de quase todos os atores são brancos como os de uma propaganda de creme dental.

Daria para ficar apontando ainda vários pecados do arrastado "O Filho de Deus", mas seria também uma completa perda de tempo. Contudo, não dá para deixar de falar do ator português Diogo Morgado. O seu Cristo galã é tão ruim que chega a dar saudades de Jeremy Sisto, em Jesus (1999), filme favorito de todas as sessões da tarde da Páscoa. E olha que fiz o favor de não compará-lo com as carismáticas interpretações de Robert Powell e William Dafoe, nas obras de Zeffirelli e Scorsese.

Desliguem os celulares.

Por Bruno Giacobbo
Crítica também publicada no Blah Cultural 


O integrante do Casseta & Planeta, Beto Silva escreveu cenas de humor durante décadas para o programa da trupe. Há cerca de dez anos,resolveu fazer algo diferente, o resultado foi o livro Julio Sumiu, cuja adaptação chega agora aos cinemas.

Baseado no livro de Beto Silva, “Julio sumiu” nos conduz ao louco universo da família brasileira, do tráfico de drogas e dos arranjos e desarranjos que cada um dos personagens vai tecendo para salvar a própria pele.

O filme conta o drama de Dona Edna que não pára de choramingar, afinal já são seis da manhã e seu filho Júlio não deu notícias. Quem lê o livro sabe onde ele está, mas o espectador do filme não, só descobre no final. Então, a família acha que ele foi sequestrado por traficantes e isso desencadeia uma série de confusões.

Desesperada e preocupada com a falta de ação da policia, Edna decide tomar uma atitude e começar a investigar por conta própria no morro perto de sua casa. Certa de que o sumiço de seu filho tinha a ver com os traficantes, resolve fazer uma inocente incursão ao local para tentar obter informações de Tião Demônio, o todo-poderoso do lugar. Ao contrário de resolver o mistério, ela só consegue complicar ainda mais a situação.

Com uma trama que prende atenção do espectador, mas não  conquista, “Julio sumiu”  faz críticas bem humoradas à corrupção policial e à violência no Rio de Janeiro, bem como ao comportamento de muitos cariocas. 

A proposta é boa, mas só consegue tirar risos meia boca, uma pena!

quarta-feira, 16 de abril de 2014

John Turturro segue os passos de Woody Allen  em uma bela homenagem hilária ao mestre. À começar pela trilha de jazz instrumental, passeando pelo bairro de Brooklyn, em Nova York, onde a comunidade judaica vive.

Dirigido, escrito e protagonizado por John turturro, “Fading gigolo” (em português "Amante à domicílio"), traz Woody Allen em um personagem improvável em sua carreira: um cafetão (com as caracteristicas do velho e bom mestre:  esquizofrênico, hipocondríaco e conquistador). Woody Allen continua o mesmo, hilário e divertido com o humor negro de sempre!

Já Turturro, interpreta  um um gigolô com prazo de validade, mas na verdade é um homem de sensibilidade frágil em busca de companhia. A dupla em cena está muito bem! Ambos se completam e complementam nos diálogos divertidíssimos.

Com um elenco de belíssimas mulheres, “Fading gigolo” traz  Sofia Vergara como uma femme fatale solteira ao lado de Sharon Stone, uma mulher elegante e casada, mas é Vanessa Paradis (ex-mulher de Johnny Depp) que comove no papel de uma  viúva judia ortodoxa.

O diretor passeia pelos os universos sexuais e religiosos sem vulgaridade e sem excessos, “Fading gigolo” tem um enredo simples e envolvente. O filme cumpre bem seu objetivo.

“Onde há amor, há dor”.

Baseado no livro sensação entre adolescentes, “Divergente” de Veronica Roth que chacoalhou as listas de mais vendidos com um livro passado num futuro apocalíptico, em que as pessoas são divididas em facções conforme suas aptidões (abnegação, amizade, audácia, franqueza e erudição) e aprendem a lutar para sobreviver.

A trilogia formada por “Divergente”, “Insurgente” e “Convergente” se passa na futurística Chicago. Quando a adolescente Beatrice completa 16 anos ela tem que escolher entre as diferentes facções que a cidade está dividida (citadas à cima).

Beatrice surpreende à todos  pela sua escolha.  Ao entrar nessa nova família, ela  muda de nome por opção e agora irá enfrentar uma jornada para descobrir quem é de verdade.

Tudo isso acontece com uma boa pitada de romance. Fato comum em histórias adolescentes.

Segundo, a autora, as facções são uma maneira de explorar a natureza humana, como as pessoas atuam em grupos sociais e como lidam com seus pares.

A tendência nociva de ficar categorizando as pessoas é uma das questões que o filme questiona. A análise política e social lembra muito a franquia “Jogos Vorazes”, além de outros fatores, como a direção e a produção de locação e cena, tudo é categorizado com em “Jogos Vorazes”. As personagens principais de ambas histórias traz duas mulheres de personalidade muito parecidas, seja em seus discursos e em seus posicionamentos com relação a vida local e amorosa.

A fotografia e a coreografia das lutas chama atenção! É bonito ver os movimentos em cena.

A história é interessante e provoca alguns questionamentos, mas deixou a desejar em alguns pontos, entre eles na construção superficial de alguns personagens, como Peter, Christina, Will, Al, e o próprio Quatro/Tobias.

"Divergente" é mais um blockbuster, que virará franquia nos próximos anos!

Dica cinéfila: Não esqueça de comprar a pipoca antes da sessão!


sábado, 12 de abril de 2014

“Confia em mim” conta a história de Mari, uma chef de cozinha que se envolve com Caio, um homem de comportamento inaceitável.

Contado pela perspectiva da vítima, o filme tem seus bons momentos, mas demora para pegar o ritmo e peca por não acrescentar nada do que já foi visto anteriormente nos filmes do gênero. A impressão que dá, é que estamos tendo um Deja Vu ao ver o filme, pois tudo soa estranhamente familiar e previsível.

Poderia ser um ótimo filme de suspense, mas a maneira absolutamente relaxada com que “Confia em Mim” é construído e conduzido, mina suas chances de ser levado a sério.

O par romântico formado por Fernanda Machado e Matheus Solano não tem química, talvez pelos resquícios do último personagem do ator nas novelas, Felix. Vemos claramente durante toda a projeção a fala e o gestual dele.

Como o filme se desenrola muito rápido, os personagens não foram devidamente desenvolvidos, deixando ainda mais difícil que se crie algum interesse. 

Tá certo que fazer suspense em um país onde a cada 10 filmes, 8 são comédias tem o seu mérito, embora não seja bom, também não chega a ser de todo ruim. É o que podemos chamar de filme mediano, do tipo que você vê, se entretêm e depois esquece.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

O verdadeiro artista marcial não vive por algo, ele apenas vive” - Bruce Lee

Inspirado na vida de Ip Man, o mestre de artes marciais que ficou conhecido no Ocidente por ter sido o mentor de Bruce Lee.

Drama épico ambientado no fim dos anos 30, no Sul da China, quando ele derrota o grande e respeitado mestre Gong Yutian. A linda Gong Er, filha de Yutian, jura vingar a honra de seu pai e desafia Ip para uma luta. Tudo muda quando a Segunda Guerra Mundial se intensifica e Ma San, o melhor pupilo de Gong Yutian, escolhe o lado inimigo.

As arte marciais são milenares, junto com ela existe um código de honra a ser respeitado onde o progresso da luta só se alcança quando aceitamos nossas deficiências.

O filme não é sé de luta, tem momentos bonitos e delicados. Envolve, guerra, família, vingança, memórias, desejo e amor.

“O Grande Mestre”é esteticamente perfeito! A montagem e trilha sonora são precisamente encaixadas e pontuam os movimentos de luta, junto à câmera, é certeiro! A precisão e agilidade nos movimentos tanto de luta quanto de câmera junto à direção competente de Wong Kar Wai faz de “O grande Mestre” uma obra prima!

A Direção de Arte e a Fotografia são impecáveis, as coreografias das lutas são extasiantes!

A juventude triunfa sobre a habilidade, mas o domínio da Arte Marcial não é para qualquer um.