Vivemos em
um mundo corrompido onde o tempo de compaixão acabou. Fomos amaldiçoados a
sobreviver, mas tudo que se afunda, daquilo se ergue. Castigo, destruição,
tragédia assumem o mundo com uma facilidade enorme.
“Noé” chega
aos cinemas com o propósito de enriquecer nossas mentes e lembrarmos que só
colhemos o que precisamos.
Com uma fotografia
estonteante e uma montagem surrealista,
“Noé” traz as águas dos céus ao encontros das águas da terra. Em
um mundo dominado pelo pecado, Noé recebe uma missão divina: construir uma arca
para salvar toda a criação de D_us de um dilúvio.
Tudo que
desliza, se arrasta e rasteja entra na arca, como a história diz, mas o filme
sofre algumas adaptações no roteiro para criar uma dinâmica melhor entre
personagens.
Dirigido por
Darren Aronofsky ("Cisne Negro" e "Réquiem para um sonho"), “Noé” tem como base estrutural do filme o chroma key (fundo verde) e Efeitos Especiais muito bem
feitos e, obviamente, a direção também. Aronofsky não deixa a desejar em nenhum
momento. Mesmo com adaptações na
história, a direção competente nos prende na tela, do começo ao fim do filme.
Russel Crowe
carrega muito bem o personagem. O ator leva as telas um trabalho genuíno!
Enquanto, Anthony Hopkins está parecendo o Mestre dos Magos (impossível
não comentar). O resto do elenco trabalha bem, mas nada que nos leve a ver
atuações brilhantes, longe disso.
Irmão contra
Irmão, Nação contra Nação, Homem contra O Criador e os pecados capitais estão
na projeção que traz o equilíbrio e o paraíso como final feliz, mas será que
existe o final feliz? Pausa para
reflexão!
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