truque de mestre

X MEN

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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009



O mais novo filme do aclamado cineasta espanhol Almodóvar, conhecido como diretor de atrizes, o criador de mulheres complexas e inesquecíveis disseca, pela primeira vez, o universo masculino e inova em Abraços Partidos, com a redenção do homem.

Nessa saga dilacerante de amor louco, fatalidade, ciúme e traição, Penélope Cruz - musa do diretor - interpreta Lena, uma aspirante a atriz que, depois de se tornar companheira de seu antigo chefe no inicio dos anos 90, consegue a chance de estrelar Garotas e Malas, a primeira comédia do diretor Mateo Blanco (Lluís Homar) depois de uma série de dramas.

Não há expressão de cinefilia mais pura e descomplicada do que ver a espanhola fazendo caras e bocas de Audrey Hepburn. Pra mim uma das cenas mais hilárias do filme!

Garotas e Malas, o filme dentro do filme, é um Almodóvar à antiga: releitura kitsch de comédias de relacionamento.

A trama avança até 2008, ano da morte do empresário milionário com quem Lena se casou, ponto de partida para nós espectadores para nos envolver mais uma vez na estética de Almodóvar. Neste momento já fomos apresentados aos personagens centrais que nos levam à essa história de amor, desejo, paixão, loucuras. Com sua linguagem própria, um dialeto único: universal e inconfundível!

Com suas narrativas prismáticas, iconografia pop, num contexto intelectual, com humor debochado, cores berrantes e cenas sublimes capazes de dissecar temas como o desejo, a paixão, a família e a redenção. É o banal transformado em extraordinário!

Ele fixa o caleidoscópio, estabiliza o seu vértice, não com a indolência formal dos acadêmicos, mas com a plenitude complexa dos mestres!

Por causa da narrativa de tom quase clássico, Abraços Partidos não foi uma unanimidade entre os críticos: O que aconteceu com o incendiário degenerado? Estaria fora de forma? Como o desastre que mudou a vida de seu protagonista, assim é Almodóvar: camaleônico! Esse é Almodóvar, meu ídolo: mais um vez recebendo meus aplausos de pé!

Encerro essa crítica com a seguinte frase do diretor/cineasta Almodóvar: "Alguém que não se entende com as pessoas dificilmente pode ser um bom diretor".

O primeiro filme nem estreiou e já se especula-se quem será o vilão da sequência "Sherlock Holmes" estrelada pela dupla de atores Robert Downey Jr. e Jude Law.
Segundo o site Popcrunch, Brad Pitt poderá estar na sequência do filme sendo o inimigo número um do detetive, Professor Moriarty.

Quanto a dupla de hérois, Sherlock e Dr.Watson interpretados por Robert Downey Jr. e Jude Law respectivamente, já teriam assinado para a sequência do longa.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Mesmo com avanços tecnológicos, cinema em 3D causa desconforto em espectadores e preocupa cineastas

Incomodada ficava sua avó, certo? Depende. Em relação aos filmes em 3D, que aposentaram os óculos de cartolina por modelos sofisticados, ainda tem gente que sente desconforto na sala de cinema, como dor de cabeça ou vista cansada."O cinema em 3D não é prejudicial à saúde", avisa logo a neuro-oftalmologista Dérica Camargo Serra, que, ainda assim, sofreu com as legendas de "Avatar", novo filme de James Cameron, e ouviu a mãe de 59 anos queixando-se de "muita dor no olho". "Mas ela adorou."A Folha convidou Dérica e o oftalmologista José Álvaro Pereira Gomes para ver um filme em 3D e explicar o incômodo visual. Esse é um dos principais problemas que os cineastas enfrentam na hora de rodar um filme do tipo, que, por sua vez, tem ingresso mais caro e fez subir em 50% o parque exibidor digital do país desde junho."Nos preocupamos porque muitas pessoas ficam incomodadas com o 3D forçado demais [cenas que saltam da tela], realmente força o sistema ótico", diz Ariel Wollinger Martins, estereógrafo da TeleImage, cargo responsável pelos cálculos de profundidade para as câmeras que estão rodando o 3D nacional "Brasil Animado".Apesar dos avanços tecnológicos (leia mais abaixo), o princípio básico do cinema em três dimensões é o mesmo de décadas atrás: a projeção simultânea de duas imagens borradas num mesmo plano. Os óculos fazem com que cada olho veja uma das imagens, gravadas por duas câmeras, que se fundem numa única no sistema ótico.Os médicos explicam que, para ter a noção de profundidade, os olhos usam um mecanismo de movimentação conjunta e de autofoco, composto por um sistema de lente e músculo que se contrai ou relaxa ao olhar de longe ou de perto."Para ter uma noção em 3D, o olho está acostumado a enxergar volume no espaço [em vários planos], e não imagens desfocadas num mesmo plano [tela]. É uma situação artificial, que de certa forma engana o olho", diz o médico José Álvaro, que foi ao cinema com a mulher, propensa a ter enxaquecas, e ninguém reclamou.Para Dérica, quem enxerga "100% nos dois olhos vai fazer a fusão das imagens tranquilamente" no cinema. "Mas pode ter um desconforto se tiver que mudar muitas vezes o olho de posição ou focar várias vezes. Isso pode gerar um cansaço muscular", pondera. Ela também cita o fato de os óculos serem padronizados e a distância das pupilas variar entre as pessoas. "Dependendo da posição que eu punha os óculos, a legenda ficava focada ou não. E ele é pesado, machuca o nariz.""Avatar" e os críticosNa saída de uma sessão de "Avatar", a Folha conversou com alguns estudantes, todos fascinados pelo filme, que retrata uma floresta mágica habitada por seres azuis. "Dá um incômodo, vontade de tirar [os óculos]", disse Wagner Nunes, 22, que reclamou mais de "Coraline e o Mundo Secreto" (09) e "A Lenda de Beowulf" (07).De fato, até críticos mais ferrenhos do 3D, que defendem que a técnica não deve atropelar a história, se encantaram com "Avatar", cujo diretor criou novas câmeras para fazê-lo. "Ele nunca usa o 3D de forma promíscua", escreveu o crítico americano Roger Ebert, que chegou a desejar a morte do 3D num artigo de 2008.Para os médicos, o principal problema será quando o 3D chegar à TV -empresas já anunciam para 2010 transmissões do tipo. "A noção de profundidade se desenvolve até os sete anos. E ninguém sabe o efeito disso numa criança se o estímulo for de várias horas por dia", diz José Álvaro.
FERNANDA EZABELLADA REPORTAGEM LOCAL FSP

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Em 2006 o produtor francês Emmanuel Bennihy lançou PARIS, TE AMO, filme composto por episódios curtos a cargo de diretores diferentes, todos passados na cidade-título como tema central: o amor que agora estréia em ares nova-iorquinos .

A capital onde tudo acontece mas parece um Love actually, lembra aquele filme londrino cheio de histórias de amor na época do Natal? Com diálogos bem feitos mostra como a amizade e o amor acontecem quando menos esperamos, alem de mostrar a vida como ela é nessa cidade que nunca dorme.

O filme conta com um elenco incrível tanto na telas (Natalie Portman, Orlando Bloom, Shia LaBeouf, Julie Christie, John Hurt, Hayden Christensen, Rachel Bilson, Chris Cooper, Drea de Matteo, Ethan Hawke, Kevin Bacon, Bradley Cooper, Blake Lively, Christina Ricci, James Caan, Robin Wright Penn, Goran Visnjic) como na direção: Zach Braff, Mira Nair, Emanuele Crialese, Brett Ratner, Shekhar Kapur, além da atriz Natalie Portman estreando na direção.

O projeto segue em frente visitando cidades como Rio de Janeiro e Shangai previsto para 2010, e Jerusalém e Mumbai em 2011.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Estrelado pelo vampiro do ano, ops, Robert Pattinson, Uma Vida Sem Regras é uma comédia irônica sobre Art um músico frustrado, deprimido e sem ambição na vida. Art vive em crise com a própria vida impedindo a si mesmo de ser feliz com o pouco que tem. Para piorar as coisas, sua namorada o abandona e ele tem que voltar a morar com seus pais com quem tem uma relação um tanto esquisita.

Em busca de ajuda, para entender sua vida e sua família, Art entra em contato com o autor do livro "Não É Sua Culpa", Dr Levi Ellington, usando todo seu dinheiro, e tornando-o seu instrutor em tempo integral.

A jornada dolorosamente engraçada de Art para definir sua existência traz à tona a relação problemática que ele tem com seus pais e a importância de seus estranhos amigos na sua vida.
São poucos os diretores que conseguem reunir um elenco tão afinado para contar uma história tão simples. O filme conta com elenco estelar: Robin Wright Penn, Alan Arkin, Keanu Reeves, Maria Bello, Monica Bellucci, Julianne Moore, Winona Ryder e a estréia da novata Blake Lively, do seriado Gossip Girl.

Pippa Lee não tem do que reclamar em sua vida. Uma mulher madura, bonita e elegante, que se dedica em tempo integral ao marido, o editor de livros Herb (Alan Arkin, de "Pequena Miss Sunshine"), 30 anos mais velho com quem teve dois filhos já grandes e criados. Diante de um passado turbulento, não poderia esperar que a vida lhe desse um futuro como dona de casa e mãe de dois filhos.

Mas tudo muda em sua vida, quando Herb, seu marido, decide se aposentar e ir para uma cidade mais tranquila. Aos poucos, Pippa percebe que não pode controlar sua vida como antes, e diante dos novos acontecimentos.

Aos poucos o espectador acompanhará a jornada de Pippa em busca do autoconhecimento, da superação, e talvez de uma nova oportunidade de vida. Mesmo não querendo ser mais diplomata, conseguirá, ao seu modo, que as peças se encaixem no enorme quebra-cabeça armado à sua volta.

Dirigido por Rebecca Miller, "A Vida Íntima de Pippa Lee" é inspirado em um livro escrito pela própria cineasta. Filha do grande autor norte-americano Arthur Miller, e esposa do vencedor do Oscar Daniel Day-Lewis, Rebecca também dirigiu os filmes Angela, O Tempo de Cada Um e O Mundo de Jack e Rose, todos com roteiro próprio. O filme conta com Brad Pitt como produtor executivo.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Diretor corajoso, sobretudo os atores que deram a cara à tapa e colocaram em risco a possibilidade de virarem galãs globais. Do Começo ao Fim conta a história de amor entre dois irmãos. Apesar do filme não oferecer nenhum conflito, a sensação que fica é que o diretor aposta demais no tema esquecendo uma das peças essenciais de um filme.

O filme é de uma fragilidade dramática que parecia ter sumido do cinema brasileiro. Forte, sensível, delicado! Mas em momento algum do filme, o maior tabu que existe causa espanto, estranhamento ou gera qualquer tipo de reação contrária, se abstendo de falar sobre o preconceito. Do ponto de vista do diretor, que quer que a história de amor entre os irmãos seja vista pelo prisma do sentimento e não pela polêmica.
Mas fica difícil entender o namoro dos dois como mais uma possibilidade de relacionamento e simplesmente ignorar como esse namoro seria olhado, entendido, recebido pela sociedade nos padrões em que ela está formada hoje. Qualquer pessoa com o mínimo de discernimento sabe que uma relação desta natureza enfrentaria percalços bem maiores do que uma viagem para o exterior.

Do começo ao fim é um filme inteligente, apesar da direção não ter um foco completo da sociedade atual , além de que tudo em cena é muito limpinho e a estética gay adotada tá mais para atrair um público específico, que se contenta apenas com beleza.

Do Começo ao Fim é o terceiro longa-metragem de Aluizio Abranches, os primeiros foram: Um Copo de Cólera (1999) e As Três Marias (2002).

O filme foi selecionado para a Première Brasil do Festival do Rio 2009, mas não foi finalizado a tempo. Um vídeo promocional do filme foi colocado no YouTube e foi visto mais de 400 mil vezes, causando polêmica e comentários de todos os tipos, desde indignação até o entusiasmo. Já no Orkut, o filme também repercutiu bastante e foram criadas inúmeras comunidades sobre o filme, com um número de membros incalculável.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Um blog que virou livro; um livro que virou filme. Estreia esperada nos cinemas brasileiros “Julie & Julia”, longa adaptado e dirigido por Nora Ephron (de ‘Sintonia de amor’ e ‘A feiticeira') é baseado no livro homônimo da americana Julie Powell.

Amy Adams é Julie, uma mulher frustrada e sem motivação na vida que se muda para um apartamento em cima de uma pizzaria, no Queens, em Nova York, mais um motivo pra sua frustação.

Após um encontro com as amigas super ultra mega sucedidas em suas carreiras, Julie decide, então, criar um projeto que ela terminará: um blog sobre suas aventuras como chef baseado no livro “Mastering the Art of French Cooking” de Julia Child.

Cozinheira de mão cheia, amante de uma boa refeição e fã incondicional de Julia Child – apresentadora de TV e autora do célebre livro, ela define então que durante um ano realizará todas as receitas de Julia, e comentará tudo em seu blog.

Paralela à história de Julie, esta a vida de Julia (Meryl Streep), uma americana vivendo na França. Altíssima, elegante, doce, engraçada, ela chega ao país com o marido e não sabe bem o que fazer para ocupar seu tempo. Depois de alguns cursos desanimadores, decide ousar no mundo da culinária, mesmo diante do negativo comportamento da diretora da escola, que não acredita que ela seja capaz de se tornar uma boa cozinheira.

Mas Julia Child é movida pela determinação e acaba não apenas se tornando mestre em fazer pratos excepcionais como decide escrever um livro de receitas francesas para as mulheres americanas – já que ela própria não dominava o francês e não conseguia, portanto, ler nesse idioma.

O filme conduz a história das duas com um enredo doce, muitas vezes cômico, e uma visão extremamente feminina, embora um pouco arrastado e longo demais.

Meryl Streep brilha mais uma vez! Sem exageros à parte interpreta fielmente Julia Child sem caminhar na corda bamba da caricatura. Sem contar que é capaz de emocionar sempre, em todos os seus personagens.

Para os fãs de Meryl, vale a pena ver!