truque de mestre

X MEN

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sexta-feira, 30 de novembro de 2012



Baseado no livro The Guardians of Childhood de William Joyce, A origem dos Guardiões  consegue ser um filme moderno mesmo se tratando de mitos e lendas da nossa infância. 

A importância desses personagens mitológicos desempenham uma função durante a infância, não é a toa que são cheio de ensinamentos.

Sonhos, medo, esperança, lembranças são alguns dos sentimentos abordados nessa animação infantil.

Desde a composição dos personagens, passando pela trilha sonora que embala o filme e embarcando nessa viagem em 3D, tudo é muito bem feito. Tudo bem o roteiro é clichê, mas faz parte, né. Ainda assim, consegue ser assustador em alguns momentos. É divino ver a obra de um 3D bem feito.

Com uma embalagem colorida, hiperativa, cheio de voos pelos ares, loopings e rasantes em um 3D completamente ostensivo, A origem dos Guardiões defende um retorno à inocência infantil, que as crianças de hoje deixam de acreditar muito cedo. A pureza e aquela inocência que os adultos costumam imputar aos pequenos vão ficando de lado cada vez mais rápido.

Como fazer a criança atual, com fácil acesso a imagens adultas (sexo, violência), acreditar em Papai Noel, no Coelho da Páscoa, na Fada do Dente e no Sandman? Foi preciso usar de muita retórica e muita tecnologia na tentativa de convencê-los a "acreditar no invisível”. Agora, será que essa missão foi cumprida?

Conhecido como um dos grandes heróis do gênero Western, Clint Eastwood vem se vestindo de personagens ranzinzas, reféns de um cotidiano extremamente previsível e incapaz de estreitar relações com outras pessoas, são essas as características que compõem seus últimos trabalhos. 

Com diálogos inteligentes, atuações dignas de emocionar qualquer um, Curvas da Vida é um filme que conquista o espectador, apesar do roteiro previsível.

Clint Eastwood interpreta um veterano olheiro de baseball com problemas de saúde e uma relação complicada com a filha interpretada brilhantemente por Amy Adams. John Goodman é a interseção dessa relação abandonada pelo tempo e pela teimosia de ambos.

A necessidade de um pai presente após a morte da mãe e o abandono por completo, é visto ao longo do filme por insistência de Mickey. O que levaria um pai a abandonar a própria filha?

Para diminuir a tensão dessa relação, Justin Timberlake dá um toque leve nesse drama ente pai e filha.

Curvas da Vida aparentemente parece ser mais um filme sobre pais e filhos. A diferença é que Clint Eastwood que está ali nas telas, interpretando um velho ranzinza capaz de tirar qualquer pessoa do sério. 

quinta-feira, 29 de novembro de 2012


O  site Examiner contou que o ator Joseph Gordon-Levitt foi confirmado por uma pessoa próxima à produção do filme “Liga da Justiça” como o novo Batman.

Para quem não se lembra, o papel do Cavaleiro das Trevas neste filme que reunirá todos os super-heróis da DC Comics poderia ser de Armie Hammer ou mesmo de Joe Manganiello, o Alcide de “True Blood”.

Segundo o site, Joseph foi mais rápido e provou que era o cara certo para interpretar o personagem. A “Liga da Justiça” ainda deve ter Michael Caine como o mordomo Alfred e Henry Canvill como o Super-Homem.

Mas pode sentar que tem chão ainda para o longa-metragem estrear nos cinemas – o que deve acontecer só em 2015. As gravações ainda nem começaram.


domingo, 25 de novembro de 2012

filme sobre Suzan Boyle


Suzan Boyle terá uma cinebiografia contando a história de vida dela. A produtora responsável é a Fox Searchlight, que já comprou os direitos do musical “I Dreamed a Dream”, inspirado na carreira de Boyle e em cartaz no Reino Unido desde março.

A ideia do filme é usar um pouco do musical e contar a trajetória da escocesa, que ficou famosa ao participar do reality show “Britain’s Got Talent em 2009.

A questão é será que veremos o filme explorar o fato da Boyle ter sido virgem até a época de participar do programa?


Mark Ruffalo e Jesse Eisenberg em novo filme


Prepare-se para ver um thriller de assalto e perseguição policial dos melhores!  ”Now You See Me” conta a história de um grupo de agentes do FBI que enfrenta um grupo de assaltantes ilusionistas intitulado de Quatro Cavaleiros.

Na primeira cena do primeiro trailer divulgado nessa semana, o grupo faz uma apresentação em Las Vegas e um dos integrantes se “teletransporta” para Paris em 3 segundos, assalta um banco e, não satisfeito, joga todo o dinheiro roubado para a plateia.

Jesse Eisenberg interpreta o líder dos Quatro Cavaleiros, que será perseguido pelo principal agente do FBI. O elenco ainda tem Morgan Freeman, Michael Caine, Amanda Seyfried e Dave Franco!

A trilha sonora fica por conta dos incríveis Chemical Brothers. “Now You See Me” estreia dia 7 de junho de 2013 nos Estados Unidos.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

“João e o Pé de Feijão” agora é “Jack – Matador de Gigantes”



A  adaptação da história infantil “João e o Pé de Feijão” com Nicholas Hoult no papel principal e com direção de Bryan Singer, infelizmente, ainda não estreou e só deve chegar nos cinemas só em março de 2013.

Além da estreia adiada, o nome original também mudou. Foi de “Jack The Giant Killer” para “Jack The Giant Slayer”. Ou seja, o “assassino” virou “caçador”, uma mudança para pegar uma audiência mais infanto-juvenil, obviamente.

Ewan McGregor, Stanley Tucci e Ian McShane também estão no elenco de “Jack – O Matador de Gigantes”.

O longa segue essa nova tendência hollywoodiana de adaptar contos infantis para o cinema, como a gente viu em “A Branca de Neve e o Caçador” e “A Garota da Capa Vermelha”.



quarta-feira, 21 de novembro de 2012


O filme Jogos Vorazes: Em Chamas” (“The Hunger Games: Catching Fire”) ganhou hoje um pôster incrível e sensacional. 

“Em Chamas” contará a história de Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence), depois que os tributos do Distrito 12 vencem os jogos. Na nova trama, Katniss e Peeta (Josh Hutcherson) são obrigados a participar de uma edição especial dos Jogos Vorazes, chamado de o Massacre Quaternário, que acontece a cada 25 anos.

O problema é que, enquanto eles batalham, uma rebelião nos distritos é iniciada contra a Capital, cada vez mais vista como opressora e autoritária.

O filme só chegará aos cinemas só daqui um ano, em Novembro de 2013.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012


Na tentativa de se tornar o mais novo Jim Carey, Steve Carrell estrela "Procura-se um Amigo para o Fim do Mundo" junto com Keira Knightley.

Carell deixa os filmes de comédia para atuar em um drama sobre o fim do mundo, onde seu personagem é um homem frustado e triste com a vida que leva.

Após o anúncio de que um asteroide atingirá o planeta e acabará com a raça humana, um homem é abandonado pela esposa e decide ir em busca de sua paixão de infância. As coisas se complicam quando sua jovem vizinha decide acompanhá-lo na viagem.

O filme demora a engatar, mas tem  lá suas mensagens bonitas. Fala de encontros e reencontros, mostra a cumplicidade entre os personagens, além de realmente  representar a melancolia.

De qualquer jeito, só começamos a entender a história no final, quando seus personagens definem realmente seus propósitos.

A mensagem que o filme tentou passar é linda, a vida de dois completos desconhecidos tentando se salvar e acabam mostrando como é bom viver e como vale a pena morrer ao lado de quem se ama. Porém  não consegui sentir em nenhum momento esse amor entre os dois.

Os atores até  cumpriram seus papeis, mas não convenceram. Foi a falta de história e envolvimento entre eles que deixou esse "amor" todo meio estranho.

Durante o século XIX, a ansiedade, a irritabilidade e a insônia eram reclamações frequentes de mulheres em consultórios psiquiátricos. Entre os médicos, o diagnóstico mais comum era de histeria, uma doença psíquica exclusivamente feminina. 

A trama se passa na Londres vitoriana de 1880, quando dois médicos  se juntam para tratar a doença. 

Para curar a enfermidade, era preciso acalmar o ânimo da mulherada. O primeiro conselho dado às mulheres casadas era animar a relação com o marido, pedindo que ele fizesse carinho na sua vagina com as mãos. Se não desse certo, o tratamento às casadas era o mesmo oferecido às solteiras: massagem vulvar, feita pelo próprio médico.

Ciente de que as origens do problema encontravam-se no útero, um médico tratava suas pacientes com massagens no interior da vagina, provocando um efeito secundário : o prazer sexual. 

O problema é que algumas mulheres necessitavam de massagens que duravam horas. E os médicos ficavam com os dedos ocupados o dia todo, provocando tendinites nas mãos. Para aliviar as mãos desses profissionais e as dos maridos, Mortimer Granville junto a Edmund St. John-Smythe inventam o primeiro vibrador, o aparato elétrico que  revoluciona o tratamento. 

Nasceu então um instrumento elétrico, o primeiro vibrador da História que estava bem longe de ser um “brinquedinho” sexual, era apenas um objeto prescrito por médicos com o intuito de curar a histeria.

O primeiro vibrador elétrico só começou a ser comercializado no século XX, em 1902, pela empresa norte-americana Hamilton Beach, especializada em equipamentos de cozinha. Enfim, o remédio para curar a histeria feminina poderia ser levado para dentro dos lares.

Mesmo tendo se tornado um objeto doméstico, até os anos 1920, os vibradores não eram brinquedos sexuais. A publicidade da época, inclusive, anunciava as várias utilidades do produto (e nenhuma delas era erótica). Mas nos anos seguintes, os vibradores começaram a ser utilizados em filmes pornográficos e a sua imagem ganhou uma conotação sexual. Aos poucos, os brinquedos foram sendo proibidos pelos maridos e as propagandas em revistas e jornais começaram a desaparecer. O remédio virou fetiche.

Essa é uma história real, sério mesmo!

Além de  conhecermos a história sobre o primeiro vibrador, o filme conta com um elenco estelar,  uma pena que o sotaque americano de Maggie Gyllenhaal atrapalha um pouco. De tudo, a Direção de Arte é belíssima, o roteiro é interessante sem ser massante e a direção de Tanya Wexler surpreende. Vale a pena conferir!

domingo, 18 de novembro de 2012

Tarzan nos cinemas



Alexander Skarsgard, o vampiro Eric de “True Blood”, é o mais provável ator a interpretar Tarzan no cinema, num filme dirigido por David Yates. O ator sueco, de 36 anos, irá encarar o papel de John Clayton III, o novo homem da selva .

De acordo com o roteiro deste novo filme, o Alexander será chamado pela Rainha Vitória para investigar irregularidades numa gigantesca mina de diamantes no Congo.

Skarsgard é o preferido da produção e do diretor e tudo indica que ele começará a filmar ano que vem. Outros nomes como Tom Hardy, Henry Cavill e Charlie Hunnam também já foram sondados para viver Tarzan.

Nos anos 20, 30, 40 e 50, ser escolhido pra viver o Tarzan era tipo como acontece com James Bond hoje em dia. O papel já  foi interpretado por inúmeros atores. 


Espero que agora Hollywood leve o Tarzan a sério e faça ele ser um herói decente como os de hoje em dia que levam milhões para o cinema.

sábado, 17 de novembro de 2012


Enfim, a saga Crepúsculo acabou e sem medo do ridículo. Um dos grandes lançamentos desse ano estreou  no meio do feriadão para fazer a alegria dos calorosos fãs de lobos e vampiros.

A adaptação dos livros de Stephenie Meyer encerra a série sem grandes emoções, como desde o início.

O filme é claramente dividido em três momentos: o aprendizado de Bella, a reunião de vampiros, e o confronto com os Volturi.

Na trama, revemos tudo o que já aconteceu nos outros filmes (que preparam o terreno para a grande luta). Bella agora tem poderes, briga com animais selvagens e sente desejo por sangue. Tentando se entender  com os poderes, a "nova" vampira  enfrenta um típico vestibular para graduação vampiresca, orientada pelos famosos coadjuvantes.

Vampiros de todos os lugares aparecem para ajudar a família Cullen, inclusive da Amazônia (realmente o entendimento deles de Brasil é bastante contestável) para o confronto final.

Não há a rigor, nenhum evento marcante e mesmo o confronto acaba sem grandes impactos na vida de todos. Entre lobos e vampiros e com um ritmo alucinante, a luta final é o que apenas se destaca no filme.

O veterano ator Michael Sheen foi uma bela aquisição para toda a saga, sem dúvida a melhor. Sua atuação leva o público a calafrios e sustos constantes. 

O casal sem sal mais famoso do momento continua o mesmo. Kristen Stewart tem sérias dificuldades de encontrar e demonstrar as emoções de sua personagem, o mesmo vale para o ator inglês Robert Pattinson e para o ator escolhido pelos bíceps malhados, Taylor Lautner. A sorte deles é que para os fãs eles são perfeitos. Gritos e interações emocionadas vão ser rotina em quase todas as exibições do filme.

A filha do casal Bella e Edward se resume a uma criança-androide-humana-vampira que aparece estranhíssima, recriada em computação gráfica. Pois é, a produção veio com essa brilhante ideia de criar um bebê com expressões faciais emuladas. Assustador!

Então, Renesmee está sempre acompanhada do melhor amigo e ex-casinho de verão de Bella. Jacob anda pra lá e pra cá com a bebê a tiracolo. Sob o pretexto de um tal de “imprint” , Jacob fala para Bella aquilo que qualquer pedófilo diria na mesma situação: “A gente não tem controle disso”. E a mãe da menina se acalma e entende. Porque, né? Afinal de contas, poucos minutos depois dessa estranha conversa, Lautner faz um strip-tease e todo mundo perdoa seu “pequeno” desvio de conduta.

E não me venham com essa de liberdade poética da ficção, porque um adulto já formado que se encontra romanticamente apaixonado por uma criança de colo é, na melhor das situações, caso de investigação policial.

Na carência de um roteiro que faça sentido, o filme se auto-explica a todo momento. Seja na voz em off de Kristen Stewart e nos diálogos  entre os personagens. A sensação é de que, entre as cenas de pegação e de luta, só sobra espaço para o filme tentar te convencer que existe uma lógica naquilo tudo.

Ao final da resolução, todos os vampiros aliados do clã Cullen começam a se beijar, bem típico de final de novela brasileira (isso eles devem ter aprendidos com a gente).

E essa falta de culhões em mostrar emoções verdadeiras colocam a saga Crepúsculo no limbo do esquecimento.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012


Um pai e um filho, dois artistas, dois sucessos. Um do sertão nordestino, o outro carioca do Morro de São Carlos, um de direita, o outro de esquerda. 

Com uma trilha sonora que emocionou o Brasil,  a história de Luiz Gonzaga e Gonzaguinha traz à tona uma relação familiar muito difícil e complicada, mas que talvez possa ser superada por sentimentos adormecidos.

Gonzaga sai de casa jovem e segue para a cidade grande em busca de novos horizontes. No Rio de Janeiro dos anos 30, onde Noel Rosa e Carmen Miranda já faziam sucesso, Gonzaga conhece Odaléia, por quem se encanta e vem a se casar futuramente.

A importância de Ary Barroso na vida  profissional de Gonzaga é um ponto crucial para seu sucesso como o Rei do Sertão. É no programa dele que Gonzaga começa a realizar o sonho, quando resolve cantar músicas de sua terra natal.

Após o nascimento do filho e complicações de saúde da esposa, Gonzaga decide afogar a dor da perda da mulher na estrada, dizendo para si mesmo que é a garantia dos estudos e um futuro melhor para o herdeiro.

Com a morte da mãe, Gonzaguinha é abandonado pelo pai que está em ascensão na carreira. A relação dos dois se resume ao dinheiro que o pai deixa com os amigos para cuidar do filho. Em nenhum momento, Gonzaga tenta se aproximar de seu filho sendo um pai presente.

Durante a vida toda, o filho fica aos cuidados de amigos no Rio de Janeiro enquanto Gonzaga faz sucesso pelo Brasil afora. Ainda assim essa relação resistiu à distância e ao esquecimento.

Baseado em conversas realizadas entre pai e filho, essa é a história do cantor e sanfoneiro Luiz Gonzaga, também conhecido como O Rei do Baião ou Gonzagão, e de seu filho, popularmente chamado de Gonzaguinha.

O filme mescla imagens reais junto às de ficção, o que deixa o espectador mais perto ainda dessa história, o que possibilita uma emoção muito maior.

Com atuações brilhantes, uma fotografia divina e  cenografia de Luiz Claudio Peixoto, o filme transborda emoção!

Curiosidades:
Nivaldo Expedito de Carvalho, mais conhecido como Chambinho do Acordeon, foi selecionado entre mais de 5 mil candidatos para interpretar Luiz Gonzaga. Ele nunca tinha atuado antes. Sua inscrição para a disputa pelo papel, aliás, foi feita pela esposa, Daniela Piccino.

As locações do filme foram nas cidades de Exu ( onde Luiz Gonzaga nasceu) , Rio de Janeiro e nos arredores da Serra do Araripe.

O diretor Breno Silveira teve o primeiro contato com a história de Luiz Gonzaga e Gonzaguinha seis anos antes, quando recebeu uma caixa de fitas cassetes onde o filho entrevistava o pai.

domingo, 11 de novembro de 2012

Ben Affleck descobriu sua vocação ao assumir seu lado diretor. Em "Argo", o ator e agora diretor, conta a história da revolução iraniana em 4 de novembro de 1979, quando chega ao seu ponto de ebulição, levando 52 americanos como reféns ao invadirem a Embaixada Americana.

É no meio do caos que seis americanos conseguem fugir e se refugiar na casa do Embaixador canadense Ken Taylor. Sabendo que é apenas uma questão de tempo até os seis serem encontrados e possivelmente mortos, um especialista da CIA em exfiltração chamado Tony Mendez traça um plano arriscado para tira-los do país em segurança. 

O filme tem sim seu lado didático para situar o espectador. E justamente por isso, consegue cumprir o papel de contar a história da Operação Argo, que aconteceu na década de 80.

"Argo" é tenso e emocionante desde o início, ainda assim é possível nivelar a seriedade do tema com tiradas cômicas sem nunca pesar a mão. 

Com uma trilha sonora escolhida a dedo e com sobreposições de imagem,  "Argo"  foi um acerto muito grande na filmografia do diretor.

O filme faz referência a indústria cinematográfica de várias formas desde sua relação com a imprensa, passando pela importância de L.A., citando o filme "A Batalha do Planeta dos Macacos" e chegando inclusive a citar a morte de John Wayne.

"Argo" é o tipo de filme que a Academia gosta de premiar, tanto que as chances vem crescendo e tem todo um buzz envolvendo premiar o Ben Affleck pela evolução.

Não chega a ser  uma obra-prima do Sr. Affleck, mas ficamos com o gostinho de um grande filme que é "Argo". O filme em si cumpre sua missão e mostra que o saldo final é  positivo. 

A cada filme que entrega, Ben Affleck mostra um desenvolvimento maior, crescimento como realizador e uma direção muito mais segura e competente. Esse filme é uma transição de um ator se tornando um diretor pra um cara que, realmente, descobriu o que faz melhor. 

quinta-feira, 8 de novembro de 2012


Provavelmente o último estúdio do mundo que se esperaria aprovar uma nova versão da lenda de Frankenstein é a Disney.

Com uma visão inteligente e até sutil, de uma paródia de Frankenstein que transformou o curta de 1984 (foram 15 dias de filmagens e 2 meses de pós produção), em um remake, se assim posso dizer, em um longa de animação relançado agora, em 2012.

Com seus 25 anos, Burton teve a ideia do filme quando assistiu Frankenstein (Universal) e se lembrou de um cão que teve na infância. O projeto foi apresentado a Richard Berger, na época chefe de produção da Disney, que adorou.

Infelizmente, Frankenwennie não nasceu no Natal de 1984 como o esperado, a Disney fez exibições testes com mães e filhos de 6 a 9 anos. Acontece que os testes mostraram certa preocupação das mães com o fato dos filhos brincarem com eletricidade, além de também se inquietarem com a intensidade da história. 

O filme que vemos hoje tem influências de cada obra de Tim Burton, desde família suburbana de Edward - Mãos de Tesoura, a fotografia sombria de A lenda do Cavaleiro sem Cabeça, Sweeney Todd e Sombras da Noite, o roteiro original como em Vincent, As grandes Aventuras de Pee-Wee, Edward -  Mãos de Tesoura, Os Fantasmas Se Divertem e a refilmagem de A Fantástica Fábrica de Chocolate (lembrando que não foi um remake), além de homenagear grandes filmes de terror, desde os antigos aos atuais (Frankenstein, Drácula, O Médico e o Monstro, A Múmia, Gremlins, Godzila). A animação também homenageia o mestre Hitchcock na cena onde os pais de Victor ficam presos na cabine, quem não se lembra de Os Pássaros.

Tim Burton sem dúvida tem uma relação forte com sótãos (Edward -  Mãos de Tesoura, Os Fantasmas Se Divertem, A lenda do Cavaleiro sem Cabeça, Sweeney Todd e Sombras da Noite). Observando suas obras, a maioria delas contém esse cômodo da casa, normalmente usado para as experiências mirabolantes e geniais de seus filmes.

Tim também aborda a relação familiar com um pai que deseja que o filho seja um garoto normal. Talvez seja aqui nesse contexto que possamos imaginar como era a relação familiar em casa, já que seus pais colocaram tijolos em seu quarto na Califórnia, um tanto esquisito, considerando o fato de que a justificativa era manter o quarto aquecido.

No filme, o pai de Victor deseja que ele faça um esporte como beisebol. Ele induz o filho, usando a feira de ciências da escola como artifício para convencê-lo.

O filme conta com as famosas cenas clichês de um clássico de terror, seja na trilha sonora às cenas  feitas no cemitério (as visitas eram feitas a noite e a cena de chuva mais forte se passa lá).

Detalhe para o filme que se passa no cinema local: Bambi, e a câmera super 8 nas mãos do amigo (dono da tartaruga) que filma o ataque dos monstros. E a menina e o gato lembra a Felícia do Looney Tunes.

Apesar de ser sombrio, o filme nos faz chorar e muito. Quem nunca quis dar vida novamente a um animalzinho de estimação. A dor da perda de Victor é sofrível demais para um garotinho que pela primeira vez está lidando com a morte de um ente muito querido. Sparky é seu melhor amigo, divide com ele toda alegria de te-lo como dono e de repente, Victor o perde. Muito triste! 

Sem dúvida alguma, Frankenwinnie entra para a história da animação por tratar de um tema tão singelo pelos olhos de Tim Burton. É um olhar diferente de todas as animações já feitas.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012


O Canal Brasil já está disponível nos pacotes básicos das operadoras Claro TV, NET, Oi TV e Sky. Há 14 anos no mercado, o Canal Brasil amplia sua base de assinantes de 3,5 milhões para cerca de 12 milhões. Com uma programação variada e sempre irreverente, apresenta em sua grade filmes, documentários, entrevistas, shows, jam sessions, séries e programas com o conteúdo 100% nacional.

“O Canal Brasil chegou onde nós sempre desejamos estar. Ampliando o número de assinantes, aumenta também a responsabilidade. Teremos pelo menos 12 milhões de assinantes nesse novo mundo, sem que isso provoque neste primeiro momento alguma mudança na programação do canal ou no nosso modo de fazer televisão”, comemora o diretor geral do Canal Brasil, Paulo Mendonça.

A história do canal teve início no dia 18 de setembro de 1998. Desse dia em diante, apresentou mais de 2,5 mil longas, médias e curtas-metragens. O Canal Brasil apresenta um rico painel cultural com um time de apresentadores: José Mojica Marins (O Estranho Mundo de Zé do Caixão), Paulo Tiefenthaler (Larica Total), Lázaro Ramos (Espelho), Roberta Sá (Faixa Musical), Charles Gavin (Som do Vinil), Moska (Zoombido), MV Bill (O Bagulho é Doido), Eric Nepomuceno (Sangue Latino), entre outros.

Nova comédia de Roberto Santucci



A nova comédia da dupla Roberto Santucci (direção) e Paulo Cursino (roteiro), "Dia dos Namorados" começou as filmagens esta semana no Rio de Janeiro. O projeto é comandado pela produtora GLAZ, em coprodução com a Miravista, braço de produção da Buena Vista International.

O filme conta a história de Débora (Heloisa Pérrisé), uma diretora de criação de uma agência de publicidade que privilegiou a carreira em detrimento da vida pessoal. Avessa a questões afetivas, Débora tem que aprovar uma importante campanha publicitária, cujo tema é romance, e o cliente é simplesmente um ex-namorado, Heitor (Daniel Boaventura), que ela dispensou de forma humilhante há alguns anos. Com a ajuda do amigo Gilberto (Marcelo Saback), ela repensa, em situações hilárias, sua relação amorosa com o ex.

Danielle Winits também faz parte do elenco no papel da delegada linha dura Marina, a atual namorada de Heitor. E Daniele Valente interpreta a assistente de Débora, Carol. O longa conta ainda com as participações de Fernando Caruso, Toni Tornado, André Mattos e Charles Paraventi, entre outros.

As filmagens seguem para São Paulo e vão até o fim de novembro. Com distribuição da Buena Vista International, o longa deve estrear no mês dos namorados, em junho de 2013.

Formado em cinema pela Columbia College de Hollywood, Roberto Santucci  dirigiu “Bellini e a Esfinge” e entrou na lista dos principais nomes do cinema nacional à frente do grande sucesso comercial “De Pernas pro Ar”, que levou aos cinemas mais de três milhões de pessoas, e o mais recente sucesso nacional, “Até que a Sorte nos Separe”.

domingo, 4 de novembro de 2012

WOODY ALLEN - UM DOCUMENTÁRIO POR ALÊ SHCOLNIK



Depois que você assiste a todos os filmes do seu diretor favorito (exceto por aqueles poucos em que você guarda para assistir em algum momento especial, se é que isso é possível), você acaba ficando um pouco órfão, e descobre que assistir pela 2ª  vez (ou mais) os que você já viu não é o suficiente.

É pra isso que serve o fabuloso Woody Allen: A Documentary , te levar de volta aos filmes de um dos mais brilhantes diretores de cinema de todos os tempos por uma perspectiva diferente, adentrando pelo set de filmagem e bastidores ao longo de toda a sua carreira, inclusive da época em que Woody era apenas um garoto contando suas piadas na terra do stand up comedy. 

O famoso diretor, roteirista e ator de cinema é completamente humanizado neste documentário sobre si próprio, dirigido por Robert Weide (Curb Your Enthusiasm) e produzido por, acreditem, Brett Ratner (Roubo nas Alturas).

Cheio de depoimentos emocionantes desde uma longa lista de atores, colaboradores e admiradores passando pelos produtores Charles H. Joffe, Robert Greenhut, Jack Rollins e Letty Aronson; do diretor e admirador Martin Scorsese; das maravilhosas Diane Keaton, Mariel Hemingway, Penélope Cruz e Scarlett Johansson; e dos vários outros atores que fizeram sucesso com seus personagens Tony Roberts, John Cusack, Larry David, Sean Penn, além da a ex-esposa Loise Lasser.

Woody Allen concordou em falar às câmeras sobre a sua carreira e o seu processo de trabalho. Com um acesso sem precedentes, Weide acompanhou o diretor durante um ano e meio.

O projeto faz parte da série American Masters do canal PBS dos EUA e mostra a trajetória do diretor de 76 anos, desde sua infância no Brooklyn à sua obsessão pelo trabalho, suas neuroses e o seu senso de humor. 

Sem dúvida alguma, dá vontade de rever toda a obra deste mestre!

O documentário está em cartaz na HBO.


O cinema francês tem me surpreendido esse ano. "E se todos vivêssemos juntos?" é um filme sobre como envelhecer, que não cai no clichê.

O filme aborda as peculiaridades da idade, as manias, as cismas, fala de sexo, traição, dependência, temas que costumam ser tabus em uma sociedade onde a velhice não é cultuada da forma correta. É como se houvesse um estatuto da velhice.

Como Annie definiu logo no começo do filme, o grupo de amigos vai viver  dentro do estilo hippie. É ai, que a trama começa a se desenvolver e se encaixar como peças de quebra cabeças.

O filme é um drama com boas tiradas de humor. A aceitação dos personagens e a dificuldade deles atuam  de forma tão natural, que chega a ser magistral o trabalho de todos os atores.

Dificilmente vemos atores e atrizes mais velhos na vida real em filmes com personagens realmente interessantes, justamente por esse motivo, o longa expõe as dificuldades dos mais velhos de uma maneira simples e delicada, sem ofender ninguém.

Singelo e gostoso de assistir, com ótimos atores (que já fizeram muito pelo cinema e merecem todo o meu respeito),  E se todos vivêssemos juntos? é um filme que entra para lista desse "novo" nicho do cinema, que o mundo acabou de descobrir: A velhice abordada com o respeito que merece.

A sensibilidade da última cena demonstra o quanto os laços fraternais são importantes na nossa vida. Foi lindo ver todos procurando Jeanne!

Se você está indo para o cinema com o intuito de admirar um obra de Soderbergh, esqueça!

O diretor de filmes como O desinformante, Confissões de uma garota de programa, CHE, entre tantos outros, dessa vez pecou e feio nas telas do cinema.

Magic Mike é um filme divertido, sim, mas com um roteiro bem fraco e com uma fotografia, como posso dizer, completamente fora do comum, (para não dizer péssima).

O filme é inspirado na história de vida de Channing Tatum que antes de se destacar em Hollywood teve que ganhar a vida como stripper quando tinha 18 anos.

A história é sobre o stripper e dançarino Mike Martingano que passa a orientar um novato no ramo dentro e fora dos palcos.

Sem dúvida alguma é diversão garantida para a mulherada e gays de plantão, afinal não é todo dia que Channing Tatum,Matthew McConaughey, Adam Rodriguez, Alex Pettyfer, Joe Manganiello e Kevin Nash são tão transparentes em suas performances de nos deixar sem fôlego.

sábado, 3 de novembro de 2012


Se você está esperando um grande filme de ação, cheio de pirotecnias e com um roteiro fascinante, esqueça!

Busca Implacável 2 é uma continuação lastimável. Cheio de clichês, desde o roteiro passando pelas brigas completamente ensaiadas e sincronizadas, às atuações, (principalmente a de Famke Janssen).

As locações são boas, mas o filme não convence.

O ex agente da CIA, agora segurança de chefe de Estado,  vai a Istambul e chama a filha e a ex mulher para acompanha-lo. O interessante dessa trama é ver como a filha do ex agente aprende rapidinho a fazer o trabalho do pai. Chega a ser drástico de tão risível que é!

Busca Implacável 2 é um filme que até cumpre o que promete, entregando ao espectador algumas boas cenas de ação ao longo de 91 minutos.É um filme completamente previsível, além de não desenvolver seus personagens. Ainda assim agrada pelo capricho em algumas cenas de ação e a boa dose de tensão psicológica impregnada na história.

Imagine que você está prestes a entrar no colegial, sem amigos, você está se recuperando de depressão e ainda guarda um segredo do passado que te assombra. Como defesa para viver e encarar as dificuldades, você prefere ficar invisível.

Essa é a história de “As Vantagens de Ser Invisível”, adaptação do livro de mesmo nome escrito por Stephen Chbosky, que também dirigiu o filme.

O filme, sem dúvida alguma, é uma das melhores histórias adolescentes sobre amizade, superação e descoberta da vida adulta. É um longa encantador, com belas atuações e uma trilha sonora certeira para cada cena (The Smiths, New Order, Sonic Youth, David Bowie).

Mas o filme não é nenhum conto de fadas. Tem desilusão amorosa, fala de suicídio, dramas da primeira vez, drogas, garotos que sofrem ao se apaixonar por outros garotos, ou seja, tem um mundo de verdade.

Assim que Charlie (Logan Lerman) chega ao novo colégio, sem amigos e sem esperanças, o garoto vira alvo fácil dos veteranos. Isso até encontrar Patrick (Ezra Miller), um garoto engraçado que chama sua atenção e leva Charlie para sua turma.

É aí que entra Sam, interpretada por Emma Watson, extremamente madura e muito competente fazendo a garota independente, Watson se destaca em um personagem seguro de si, sexy e com um sotaque americano perfeito.

Obviamente, Charlie se apaixona por Sam. Ela é uma menina rebelde, livre e linda. Ao lado dos novos amigos, o garoto começa a viver seus primeiros amores, desejos, vontades e tentando exorcizar traumas e medos. Ambos acabam desenvolvendo um amizade cheia de cuidados e carinho, obviamente.

O filme que se passa em meados do anos 70 (é o que parece diante das influências), tem um pouco da influência BEAT, da cultura musical dos anos 60 tanto no figurino quanto na cenografia e até nos diálogos. 

O filme é fofo e encantador porque é sincero. Você olha pra tela e consegue se imaginar lá dentro. De um jeito ou de outro, você vai se identificar com pelo um dos três personagens principais, ou até vai se achar uma mistura de todos eles. Vai lembrar que seus primeiros anos pelo colégio foram bem difíceis, mas foram também muito bons. E vai achar que adoraria uma oportunidade de viver tudo aquilo de novo. Do jeitinho que aconteceu.

É apaixonante, mesmo que sinta um choro engasgado de vez em quando!

Detalhe para montagem que o filme faz entre a cena da igreja e as drogas, é muito interessante ver isso!

quinta-feira, 1 de novembro de 2012


Justamente por desconhecer por completo a história da Birmânia, “Além da liberdade” faz jus ao informar um estado de calamidade no governo do país.

Em tempos de caos ético e ausência de convicções humanitárias, é um filme que provoca profunda admiração pelos poucos que abrem mão de suas vidas pessoais em prol de uma luta maior.

Aung San Suu Kyi, interpretada magistralmente por Michelle Yeoh, na verdade absoluta ou parcialmente na ficção, recupera a heroína tradicional e inspira por sua determinação, edificando a nobreza que deveria residir em cada ser humano.

Além da liberdade” é um soco no estômago por conta do seu conteúdo histórico. Com grandes atuações, sem dúvida alguma, está na lista nos melhores filmes do ano.

Em "A Arte de Amar", vemos um filme sobre relacionamentos ligados ao sexo. Falando assim parece interessante, mas não é.

Cheio de personagens (adultos) chatos, mal desenvolvidos e com dilemas adolescentes, ainda conta com a falta de química entre os atores.

Mesmo com algumas tiradas engraçadas é um filme sem ritmo, um filme broxante!

Com um trailer que engana o espectador completamente," A Arte de Amar" é, literalmente, a arte de ser chato!