truque de mestre

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quinta-feira, 28 de agosto de 2014

O filme sobre o foco de caçadores de tornados é interessante. Steven Quale se vale da tecnologia para dar ao filme um tom mais realista. O diretor de fotografia optou por deixar o filme mais escuro e em alguns momentos mais opacos, dando a sensação de estar no meio da pior tempestade já registrada.

Os caçadores de Tornados se dividem em dois grupos, um de profissionais e o outro de amadores loucos que se arriscam pela fama. A temática lembra "Twister" o maior sucesso do cinema catástrofe com foco na violência dos tornados. 

O herói do filme é Gary, vice diretor de uma escola e pai dos jovens Trey e Donnie que são apaixonados por gravar em video. Gary é interpretado por Richard Armitage, que interpreta Thorin, o anão de O Hobbit, e a cientista que caça os tornados, Allison é vivido por Sarah Wayne Callies mais conhecida por Lori Grimmes, na série de sucesso Walking Dead. Matt Walsh faz Peter, o cineasta obcecado por imagens exclusivas que podem deixá-lo muito rico. Walsh não é um nome muito conhecido, mas a fisionomia bem familiar, já que fez filmes de sucesso como Se Beber, Não Case, Ted e O Inferno de Dante, outro filme catástrofe. Max Deacon faz o filho mais velho de Gary, Donnie. O ator interpretou Calvin McCoy na série Hartfield&Mccoys. Nathan Kress conhecido por ser o melhor amigo de Carly, na série da Nick, I-Carly, interpreta Trey, o filho cinegrafista de Gary.  O restante do elenco não é conhecido do grande público no Brasil, mas todos cumprem bem suas tarefas.

O diretor Steven Quale tem um filme de entretenimento que cumpre com seu propósito. Quale tem uma veia cinematográfica mais espetaculosa e como se não fosse pouco um tornado, ele capricha na quantidade para tirar o fôlego do público.

Para quem gosta de cinema catástrofe, No Olho do Tornado cumpre com a missão, mesmo que o  roteiro não seja tão bom quanto e personagens mais delineados como "Twister", vale a pena pela diversão.

Por: Andrea Cursino

Jonah Hill e Channning Tatum estão de volta nessa sequência divertidíssima baseado no seriado dos anos  80, “Anjos da Lei”.

A dupla dessa vez vai para a faculdade com a mesma missão do primeiro filme: descobrir o fornecedor de drogas e prende-lo. O resto a gente já sabe, né, afinal com esses dois  juntos a missão de se divertir vem primeiro que o trabalho.

A fórmula se repete,  só que dessa vez  melhor, o timing das piadas e a química entre os atores (também produtores do filme) são perfeitos! As atuações não deixam à desejar, pelo contrário, cumprem bem o seu papel.

É comédia na veia, como não vemos há tempos! com direito a cena clássica em câmera lenta com os pombos voando.

O roteiro é simples, redondinho e previsível (obviamente), os diálogos são hilários com direito à referências cinematográficas e televisivas também. A trilha sonora é bombante e pontua bem o filme.

Comédia das boas com gargalhadas garantidas! Não esqueçam a pipoca.

Não saiam logo do cinema, os créditos finais são hilários!

quarta-feira, 27 de agosto de 2014



O filosofo alemão Georg Hegel escreveu que o encontro de duas ideias (tese + antítese) leva a formulação de outra mais elaborada (síntese). Sempre gostei desta teoria filosófica, pois ela nada mais é do que uma teoria historicista. Afinal, se pensarmos pelo viés histórico, foi desta forma que a humanidade evoluiu. O que eu não tinha imaginado, até agora pelo menos, era sua aplicação prática e clara no cinema. Disse bem, não tinha, já que é exatamente isto que o cineasta francês Luc Besson fez em seu último filme, Lucy, com lançamento nesta quinta-feira, dia 28 de agosto.

Ao contar a história de uma jovem americana, Lucy (Scarlett Johansson), que capturada pela máfia chinesa se vê obrigada a servir de “mula” para uma nova droga sintética, o diretor mistura elementos de alguns de seus trabalhos anteriores. É impossível classificar este longa-metragem em um único gênero. Ele é policial, drama, ação e ficção cientifica simultaneamente. Ele é um pipocão de qualidade que agradará ao público que busca, exclusivamente, entretenimento de primeira. E ele é, também, uma reflexão consciente sobre o homem e os seus limites.  

Quem quer perseguição de carros pelas ruas de Paris, como em "Taxi"(1998) e suas sequências, encontrará. Para quem gosta de filmes de tirar o fôlego e balas disparadas a esmo, como "Nikita" (1990) ou na duologia "Busca Implacável' (de 2008 e 2012, onde ele ataca somente de roteirista e produtor), estes características também estão presentes. Já para os fãs de "O Quinto Elemento" (1997), a melhor obra de Besson em relação aos efeitos visuais até aqui, "Lucy" é um fantástico tributo. Há ainda links visíveis com o trabalho mais recente do diretor, "A Família" (2013), e algumas de suas películas tidas como cults.   

Esta mistura inusitada poderia ter descambado em uma salada russa de sabor ocre, mas não foi isto que aconteceu. Magistralmente, o cineasta conseguiu fugir do pastiche ao arquitetar uma trama que se não é crível (afinal, desde quando alguém se tornaria um super-homem, usando muito mais de 10% do cérebro, graças a tal droga sintética?), é desculpável devido ao seu viés científico e prende o espectador na cadeira do início ao fim.

Vários são os fatores que mantém o público atado ao assento e despertam um encantamento quase que hipnótico. O primeiro deles é a fotografia deslumbrante que combina cenas de ação e imagens que mais parecem saídas de um documentário. Inicialmente parecem deslocadas, mas não estão. Já a montagem afiada, ágil, é fundamental para o ritmo do filme. Por último, a atuação magnética da protagonista Scarlett Johansson, uma espécie de versão feminina 2014 de Matthew McConaughey. Tudo o que ela toca vira ouro reluzente: "Ela", "Sob a Pele" e por aí vai.  

Se nos anos 70 a geração de cineastas americanos intitulada “Nova Hollywood” se inspirou na francesa “Nouvelle Vague” para criar uma nova forma de fazer cinema, a partir dos anos 80, Luc Besson se tornou o mais americano dos realizadores franceses sem, no entanto, jamais se esquecer de suas raízes. Por isto que seus filmes, muitas vezes, são espetáculos repletos de conteúdo. Este é o caso de Lucy.        

Desliguem os celulares e boa diversão.

BEM NA FITA: A inusitada combinação de diversos gêneros em um só. A fotografia deslumbrante casada com a montagem afiada, ágil e a magnética presença de Scarlett Johansson.


QUEIMOU O FILME: Nada.  

Por: Bruno Giacobbo

Crítica publicada no Blah Cultural  

Stanley é um mágico excêntrico e cético contratado para desmascarar Sophie, uma possível charlatã  na Riviera Francesa.

Diante das belas paisagens e o figurino de época digno das obras do diretor, (o que inclusive nos lembra o recente “Meia-noite em Paris”), traz o humor inglês de Colin Firth junto com o humor ácido do diretor, alias  é o que há de melhor no filme.

A nova paixão do diretor  Emma Stone interpreta uma personagem caricata demais, mesmo com o sorriso cativante da atriz, nada se salva em seus olhos esbugalhados.

“Magia ao luar” está longe de ser uma obra primorosa de Woody Allen, é uma comédia romântica do diretor com a trilha sonora que continua sendo o mais do mesmo,  seguindo a marca do diretor , sem novidades.

Enfim, a nova obra de Woody Allen está longe de ser algo relevante diante do sucesso de “Blue Jasmine”.

Bom filme!

13° edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro foi marcada por estreia da categoria comédia e homenagem a Domingos Oliveira


O Grande Prêmio do Cinema Brasileiro de 2014 reuniu os principais nomes do cinema nacional no Theatro Municipal do Rio de Janeiro na noite de terça-feira, dia 26 de Agosto de 2014. Uma noite de emoção e com a estreia da categoria "Melhor Comédia" na maior premiação do cinema nacional, o filme "Faroeste Caboclo" se consagrou vencedor, com sete prêmios Grande Otelo incluindo as categorias "Melhor Longa-metragem de Ficção", "Melhor Ator" e "Melhor Roteiro Adaptado": "Esse filme foi feito com amor. Esse é meu primeiro filme e me sinto realizado. Esse longa começou quando eu tinha 14 anos e ouvia Legião. Ele é um filme pessoal", agradeceu o diretor René Sampaio.

A noite começou agitada com a entrada dos convidados da premiação pelo tapete vermelho na entrada  principal do Theatro Municipal. No total, foram 26 troféus Grande Otelo distribuídos entre atrizes, atores, diretores e outros profissionais da indústria do cinema nacional

Foram 23 escolhidos exclusivamente pelos membros da Academia Brasileira de Cinema e as três categorias de melhor longa-metragem estrangeiro, vencido por "Django Livre", em melhor longa-metragem documentário, e "Cine Holliúdy" em longa-metragem de ficção. Nelson Pereira dos Santos, Caca Diegues e Luiz Carlos Barreto subiram juntos ao palco para entregar os principais prêmios da noite (melhor ator, melhor atriz e melhor diretor). Já o presidentes da Academia, Roberto Farias, entregou o premio a melhor longa-metragem.

Na edição desse ano, o prêmio de "Melhor Longa-metragem de Comédia" fez sua estreia. O filme "Cine Holliúdy" ganhou o troféu Grande Otelo. O diretor Halder Gomes comemorou, agradecendo o reconhecimento da Academia: "Esse premio e para Renato Aragão, Oscarito e Grande Otelo. Ser o primeiro e ganhar essa categoria e uma honra".

O grande homenageado da noite foi Domingos Oliveira. O diretor viu seu longa-metragem "Todas as Mulheres do Mundo" ganhar vida através dos atores Caio Blat e Maria Ribeiro, apresentadores da cerimônia, que interpretaram no palco o clássico casal Paulo e Maria Alice, vividos por Paulo José e Leila Diniz no filme de 1967, além de outras obras de Domingos, como "Edu, Coração de Ouro" foram lembradas.

Enquanto o dramaturgo recebeu homenagens de familiares e amigos, como Paulo José, a filha Maria Mariana e o roteirista e diretor Matheus Souza.  O diretor agradeceu o carinho e a presença dos amigos: "uma homenagem desse tamanho requer um acerto de contas", brincou Domingos que fez questão de ressaltar a importância da indústria cinematográfica nacional: "O cinema e um bisturizinho que atinge lugares onde nada mais vai. O cinema e imprescindível para a formação moral do cidadão brasileiro".

A cerimônia teve direção artística de Ivan Sugahara, um dos encenadores mais requisitados e plurais da cena contemporânea, que também assinou o roteiro em parceria com o jornalista Rodrigo Fonseca. Contou ainda com cenografia de Sérgio Marimba e iluminação de Paulo César Medeiros. 

Conheça os vencedores:

1. MELHOR LONGA-METRAGEM DE FICÇÃO
FAROESTE CABOCLO de
. Produção: Bianca De Felippes por Gávea Filmes e Produções, Marcello Maia por República Pureza e René Sampaio por Fogo Cerrado Filmes (108minutos)

2. MELHOR LONGA-METRAGEM DE DOCUMENTÁRIO
ELENA de Petra Costa. Produção: Petra Costa por Busca Vida Filmes

3. MELHOR LONGA-METRAGEM DE ANIMAÇÃO
UMA HISTÓRIA DE AMOR E FÚRIA de Luiz Bolognesi. Produção: Caio Gullane, Fabiano Gullane, Débora Ivanov e Gabriel Lacerda por Gullane Entretenimento, Laís Bodanzky, Luiz Bolognesi e Marcos Barreto por Buriti Filmes

 4. MELHOR LONGA-METRAGEM INFANTIL
MEU PÉ DE LARANJA LIMA  de Marcos Bernstein. Produção: Katia Machado por Pássaros Films do Brasil Audiovisuais Ltda.

 5. MELHOR LONGA-METRAGEM DE COMÉDIA
CINE HOLLIÚDY de Halder Gomes. Produção: Halder Gomes e Dayane Queiroz por ATC Entretenimentos

 6. MELHOR DIREÇÃO
BRUNO BARRETO por Flores Raras

 7. MELHOR ATRIZ
GLORIA PIRES COMO LOTA DE MACEDO SOARES por Flores Raras

 8. MELHOR ATOR
FABRÍCIO BOLIVEIRA COMO JOÃO DE SANTO CRISTO por Faroeste Caboclo

 9. MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
BIANCA COMPARATO COMO CARMEM TEREZA por Somos tão jovens

 10. MELHOR ATOR COADJUVANTE
WAGNER MOURA COMO LINDO RICO por Serra Pelada

11. MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA
GUSTAVO HADBA por Faroeste Caboclo.

12. MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
JOSÉ JOAQUIM SALLES por Flores Raras

13. MELHOR FIGURINO
MACELO PIES por Flores Raras

14. MELHOR MAQUIAGEM
SIVA RAMA TERRA por Serra Pelada

15. MELHOR EFEITO VISUAL
BRUNO MONTEIRO por Uma história de amor e fúria
ROBSON SARTORI por Serra Pelada

16. MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
KLEBER MENDONÇA FILHO por O som ao redor

17. MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
MARCOS BERNSTEIN e VICTOR ATHERINO - adaptado da música " Faroeste Caboclo" de Renato Russo, Legião Urbana - por Faroeste Caboclo

18. MELHOR MONTAGEM FICÇÃO
MARCIO HASHIMOTO por Faroeste Caboclo

19. MELHOR MONTAGEM DOCUMENTÁRIO
MARÍLIA MORAES e TINA BAZ por Elena

20. MELHOR SOM
LEANDRO LIMA, MIRIAM BIDERMAN, ABC, RICARDO CHUÍ E PAULO GAMA por Faroeste Caboclo

21. MELHOR TRILHA SONORA
PAULO JOBIM por a Luz do Tom

22. MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL
PHILLIPE SEABRA por Faroeste Caboclo

23. MELHOR CURTA FICÇÃO
OS IRMÃOS MAI de Thais Fujinaga

24. MELHOR CURTA DOCUMENTÁRIO
A GUERRA DOS GIBIS de Thiago Brandimarte Mendonça e Rafael Terpins

25. MELHOR CURTA ANIMAÇÃO
O MENINO QUE SABIA VOAR de Douglas Alves Ferreira

26. MELHOR LONGA-METRAGEM ESTRANGEIRO
DJANGO LIVRE/Django Unchained de Quentin Tarantino. Distribuição: Sony Pictures

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Animaldiçoados 2014 - Festival Internacional de Animação de Horror, Terror e Suspense, quinta edição.


O Animaldiçoados é o festival internacional anual de animação mais arrepiante, fúnebre e sinistro. Nesta quinta edição, foram selecionadas 53 animações brasileiras e estrangeiras. 33 animações participam da Competição Internacional de Curtas: 11 do Brasil, 2 da Alemanha, 1 da Austrália, 1 do Canadá, 1 da Escócia, 3 dos EUA, 1 da Finlândia, 2 da França, 1 da Letônia, 1 de Portugal, 3 do Reino Unido, 1 da Suíça, 3 da Tailândia, 1 co-produção Argentina/ França e 1 Brasil/ França/ EUA. As animações serão analisadas pelo Júri Técnico e pelo Júri Popular. O Centro Técnico Audiovisual do Ministério da Cultura (CTAv - MinC) irá premiar o Melhor Animaldiçoado Brasileiro.

O festival apresenta o Especial Necropsia com 3 curtas cadavéricos dos animadores Marc Riba e Anna Solanas da I+G Stop Motion (Espanha): Canis, Violeta - La Pescadora del Mar Negre e Les Bessones del Carrer de Ponent. O Especial Óbito é atemorizado pelos melhores curtas de animação de todas as edições do Animaldiçoados. Casos cirúrgicos bizarros é o tema das animações que serão exibidas no Especial Curta Cirúrgico. E o Especial Tanatologia estuda a natureza da morte em 3 curtas sombrios do animador sueco Erik Rosenlund.

De 28 de agosto a 7 de setembro de 2014 no Cine Cultural Justiça Federal, Rio de Janeiro, e dias 2 e 3 de dezembro no Museu da Imagem e do Som de São Paulo.

Uma injeção de adrenalina no cinema de animação. Somente para maiores de 18 anos de idade.




SERVIÇO

RIO DE JANEIRO
CENTRO CULTURAL JUSTIÇA FEDERAL
End.: Avenida Rio Branco 241, Centro, Rio de Janeiro
Data: De 28 de agosto a 7 de setembro de 2014 (exceto dia 01/09)
Sessões: 16h10, 18h10 e 20h10
Ingresso: R$ 10 e R$ 5 (meia)
Bilheteria no local
Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 18 anos de idade.


SÃO PAULO
MUSEU DA IMAGEM E DO SOM DE SÃO PAULO
End.: Avenida Europa 158, Jardim Europa, São Paulo
Data: 2 e 3 de dezembro de 2014
Sessões: 15h, 17h e 19h
Ingresso: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)
Bilheteria no local
Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 18 anos de idade.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

‘Rio, Eu Te Amo’ estreia em três semanas, em 200 salas do país

  

FILME CONTA COM FERNANDA MONTENEGRO, RODRIGO SANTORO, WAGNER MOURA, VINCENT CASSEL, JASON ISAACS E HARVEY KEITEL, ENTRE OUTROS

Dirigido por alguns dos mais consagrados nomes do cinema atual, “Rio, Eu Te Amo” chega a 200 salas no Brasil em 11 de setembro contando histórias de amores passageiros, eternos, em crise, amargos ou repletos de ternura. Para celebrar o amor no Rio, o longa reúne 26 estrelas nacionais e internacionais, entre elas, Fernanda Montenegro, Rodrigo Santoro, Wagner Moura, Vincent Cassel, Jason Isaacs, Cláudia Abreu, John Turturro, Emily Mortimer, Marcelo Serrado, Harvey Keitel e Vanessa Paradis, entre muitos outros. Produzido pela Conspiração Filmes, Empyrean Pictures e BossaNovaFilms, "Rio, Eu Te Amo" é o filme brasileiro da franquia "Cites of Love", que já retratou Paris e Nova York.

- Nosso elenco de diretores é reconhecido pelos grandes festivais como Cannes, Veneza e Berlim; entre eles o ganhador do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro deste ano, Paolo Sorrentino. É um timaço – comemora o produtor Leonardo M. Barros.

Reunindo histórias que refletem a diversidade humana e física da cidade, os diretores Andrucha Waddington, José Padilha, Fernando Meirelles, Carlos Saldanha, Vicente Amorim, Stephan Elliott, Nadine Labaki, John Turturro, Sang-Soo Im, Guillermo Arriaga e Paolo Sorrentino aceitaram o desafio de traduzir o amor em tramas emocionantes que se conectam ao longo de dois dias. Como locação, o filme usou símbolos do Rio, como a Praia de Copacabana, o Alto da Boa Vista, o Cristo Redentor, Santa Teresa, Theatro Municipal, a Praça Paris e a Lapa, entre outros. Além do longa-metragem, foi criado um movimento de amor ao Rio chamado#RIOEUTEAMO que incentivou os amantes da cidade a se mobilizarem em intervenções e eventos.

“Cities of Love”
A franquia “Cities of Love” foi iniciada com a produção de “Paris, Eu Te Amo”, que abriu o Festival de Cannes em 2006. O sucesso deste primeiro trabalho convenceu Emmanuel Benbihy, criador do projeto, de que ele deveria percorrer outros continentes e cidades, como Nova York e Xangai. Assim, “Nova York, Eu Te Amo” ficou pronto em 2009. A partir daí, o produtor começou a licenciar a franquia para produtores estrangeiros, como ocorreu no caso do “Rio, Eu Te Amo”. O filme teve patrocínio de O Boticário (patrocinador-master), Nextel, Santander, Unilever, Fiat e Brasil Kirin; e apoio da RioFilme/Prefeitura do Rio. “Rio, Eu Te Amo” é parcialmente financiado por recursos obtidos através dos incentivos fiscais federais da Lei 8.685/93. A distribuição no Brasil e na América Latina é da Warner Bros e as vendas internacionais estão a cargo da WestEnd Films, de Londres.

#RioEuTeAmo
Lançado em outubro de 2012, o movimento de amor à cidade que virou filme – #RioEuTeAmo – tem mobilizado milhões de pessoas. No Facebook são mais de um milhão de fãs e no Instagram quase 60 mil fotos foram postadas com a hashtag #rioeuteamo. As ações também se espalham por todos os cantos da cidade: apresentação de Orquestra Sinfônica Ambulante no Complexo do Alemão, show flutuante para o público da mureta da Urca, flashmob na estação Siqueira Campos do metrô (na hora do rush), distribuição gratuita de mais de cinco mil flores na Lagoa Rodrigo de Freitas, feijoada com a Velha Guarda na Mangueira, entre outras.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Com estreia em 9 de outubro, ‘Trash’, de Stephen Daldry, tem cartaz oficial divulgado


SELTON MELLO, WAGNER MOURA, ROONEY MARA E MARTIN SHEEN ESTRELAM COPRODUÇÃO DA O2 COM AS BRITÂNICAS WORKING TITLE E PEAPIE FILMS E DISTRIBUIÇÃO DA UNIVERSAL Pictures


Wagner Moura e Selton Mello estrelam o cartaz oficial de “Trash – A Esperança Vem do Lixo”, do premiado diretor Stephen Daldry (“Billy Elliot”, “As Horas” e “O Leitor”). A imagem (disponível emhttp://agenciafebre.com.br/trash) traz também os atores mirins estreantes Rickson Tevez (Raphael), Luis Eduardo (Gardo) e Gabriel Weinstein (Rato) e retrata o clima de aventura e ação que vivem na trama. O cartaz, feito exclusivamente para lançamento no Brasil, mostra ainda parte do lixão construído para o filme e destaca o nome do roteirista do longa, Richard Curtis, responsável por comédias românticas de sucesso. Com distribuição da Universal Pictures, “Trash” já tem trailer disponível em www.youtube.com/embed/9uBVHVbMetY. O lançamento em todo o país será no dia 9 de outubro.

“Trash” narra as empolgantes aventuras de três meninos, Raphael, Gardo e Rato, que vivem perigosas situações enquanto tentam desvendar o segredo escondido em uma carteira encontrada no lixão onde vivem. Com tramas de corrupção e poder, a história do filme foi totalmente rodada no Rio de Janeiro, coproduzido pela brasileira O2 Filmes e pelas produtoras britânicas Working Title e PeaPie Films. O longa é uma adaptação do aclamado livro “Trash”, de Andy Mulligan.

Além dos três jovens estreantes, Rickson Tevez, Eduardo Luis e Gabriel Weinstein, e dos premiados atores Selton Mello (“O Palhaço”, “A Mulher Invisível” e “Meu Nome não é Johnny”) e Wagner Moura (“Elysium”, “Tropa de Elite 2” e “O Homem do Futuro”), “Trash” conta também com um elenco internacional de peso: Martin Sheen (“Apocalypse Now”, “O Espetacular Homem-Aranha” e “Prenda-me se for Capaz”) e Rooney Mara (“Terapia de Risco”, “Millenium – Os Homens que não amavam as Mulheres”, “A Rede Social”). Nelson Xavier (Clemente), José Dummont (policial Carlos), André Ramiro (Marco) e Leandro Firmino (Thiago) completam o elenco brasileiro.


Trash nas redes sociais:


Se tem uma franquia que realmente deu certo e agrada o público mais velho nos últimos (poucos) anos são os chamados “Mercenários”. Liderado por Barney (Sylvester Stallone), o terceiro longa da franquia traz a trupe de volta, mas dessa vez com novos personagens na pele de Wesley Snipes, Antonio Banderas, Harrison Ford, entre outros.

Dessa vez a equipe ficam frente a frente com Conrad Stonebanks (Mel Gibson), um ex-mercenário e co-fundador do grupo, agora um traficante de armas.

O roteiro é simples e redondinho, praticamente uma cópia dos outros dois filmes, sempre turbinada por gente nova e boas piadas, cujo segredo é nunca se levar a sério.

Tiro, porrada, bomba, você vê tudo isso por lá, não tem nada de novo, é mais do mesmo, ainda assim é diversão garantida.

Quem for ao cinema esperando ver muitas cenas de sexo ou nudez como sugere o trailer e o título do filme vai se decepcionar. Classificado com censura para maiores de 16 anos, “Sex tape” é mais uma daquelas comédias medianas americanas que tem boas esquetes e momentos divertidos, mas que no todo não pode ser considerada uma boa comédia de gênero, até porque não se chega a uma conclusão: se o filme é uma comédia romântica ou uma comédia para adultos propriamente dita.

O filme é dirigido por Jake Kasdan e tem como protagonistas e chamarizes da trama Cameron Diaz e Jason Segel na pele do casal em crise Annie e Jay. Após alguns anos e com a chegada de dois filhos, o casamento esfria e eles se dão conta de que não têm mais relações sexuais há meses. O casal então, decide então fazer algo para apimentar a relação e gravam um vídeo caseiro do momento em que conseguem ter uma noite de sexo (daí o título “Sex tape”, cujo subtítulo brasileiro é totalmente dispensável). Por um acidente, o vídeo vai parar na “nuvem” dos arquivos de Jay e todos os amigos do casal passam a ter o vídeo em seus iPads cuja “nuvem” é compartilhada. A partir de então começa uma infindável gama de situações em que o casal se mete para tentar apagar o tal vídeo. Nada muito diferente do que o que já foi visto em tantos outros filmes desse estilo como “Uma noite fora de série” (2010) ou “Uma noite no museu” (2006).


O roteiro, apesar de ralo e previsível, é bem amarrado. Mas o ponto alto do filme fica por conta da participação de Rob Lowe e sua casa cheia de referência a outros filmes que é um deleite para os cinéfilos. Quando a melhor parte do filme fica a cargo de uma personagem coadjuvante não é muito difícil prever que ele facilmente se perderá no ostracismo. No entanto, para aqueles que gostam destas comédias em que todas as coisas mais escabrosas e inimagináveis acontecem em uma única noite, esse filme aqui é uma boa pedida. Mas não se engane, “Sex tape” não vai além disso e não faz qualquer tipo de reflexão acerca de problemas nos relacionamentos ou como usar as mídias virtuais.

Por: Samantha Brasil

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Especial Dia da Fotografia, 19 de Agosto


Você consegue imaginar uma vida sem fotografia? E sem televisão e cinema? O que seria da sua vida sem o registro desses meios?

Você sabia que a fotografia é primordial e essencial para a existência deles? É ela que nos leva a visualizar as imagens na tela, através da entrada de luz. A marca de diretores de fotografia é vista através da iluminação, assim criando suas peculiaridades.

Capaz de marcar passagens importantes nos roteiros, muitas vezes como um artifício narrativo pela sua amplitude como memória, a fotografia ganha a dimensão da tela e ocupa a totalidade do campo visual, tornando a narrativa uma sequência de imagens fotográficas, que podem ir e vir, como o diretor preferir.

Abaixo você encontrará alguns filmes que foram marcados pela Direção de Fotografia nos últimos anos:
1.       “Casablanca” – Diretor de Fotografia: Arthur Edeson
Pioneiro na categoria, durante quatro décadas fez muitos filmes que agora são considerados clássicos do cinema.

2.       “Cidadão Kane” – Diretor de Fotografia: Greg Toland que se tornou rapidamente o diretor de fotografia mais bem pago no mercado.

3.      Trilogia “O Poderoso Chefão” – Diretor de Fotografia: Gordon Willis que fez um trabalho primoroso na industria cinematográfica, tanto que ficou conhecido como o Príncipe da Escuridão por trabalhar bem com sombras.

4.       “Beleza Roubada” - Dirigido por Bernardo Bertolluci ( “O último tango em Paris” e  “O último imperador”) conta com Darius Khondji como Diretor de Fotografia, também conhecido por “Seven: Os Sete Crimes Capitais” e  “Meia-Noite em Paris”.

5.       “Tudo sobre minha mãe” – Dirigido por Pedro Almodovar conta com Affonso Beato como Diretor de Fotografia também conhecido pelo filme “A Rainha” estrelado por Helen Mirren.

6.       “O Menino do Pijama Listrado” -  Diretor de Fotografia: Benoît Delhomme, também conhecido pelo filme “Os Infratores”.

7.       “A invenção de Hugo Cabret” - Obra de Martin Scorsese que homanegeia Georges Méliès, tem Robert Richardson como diretor de fotografia, também conhecido por seu trabalho em Bastardos Inglórios , Django Livre e  Kill Bill: Volume 1, todos obras de Tarantino.

8.       “A grande beleza” –  Dirigido por Paulo Sorretino, traz novamente o diretor de fotografia Luca Bigazzi com quem trabalhou em “Aqui é o meu lugar” estrelado por Sean Penn.

9.       Terrence Malick –Sim, eu citei o diretor, e não uma obra dele, por que todos os seus filmes tem a sua marca na Fotografia, seria injusto escolher um. “A árvore da vida” e “Amor Pleno” foram suas últimas obras em cartaz.

10.   Walter Carvalho
Da mesma forma que fiz com Terrence Malick, fiz o com brasileiro Walter Carvalho, diretor de fotografia muito cultuado no exterior, inclusive. Conhecido por seus inúmeros trabalhos entre eles: “Heleno”, Carandiru”, Abril Despedaçado”, “Central do Brasil” ( indicado ao Oscar na categoria Melhor Atriz) e o mais recente, o remake de “O Rebu” na televisão , entre tantos outros.

11.   “O Grande Mestre” – Diretor de Fotografia: Philippe Le Sourd também conhecido pelo seu trabalho em  “Sete Vidas” com Will Smith e  “Um Bom Ano” estrelado por Russel Crowe.

12.   “12 anos de escravidão” – O vencedor de três estatuetas do Oscar deste ano (2014) conta com a direção fotográfica de Sean Bobbit também conhecido por seu trabalho em  “O lugar onde tudo termina” estrelado por Ryan Gosling.

13.   Falando em Gosling, não posso esquecer de “Drive” que tem Newton Thomas Sigel como diretor de Fotografia, também conhecido pelo seu trabalho em “Os Suspeitos” de 1995.

Resumindo, o papel do diretor de fotografia é de fundamental em uma produção, já que ele é o responsável direto pela captação e projeção das imagens. 

sábado, 16 de agosto de 2014

CHEF POR ANDREA CURSINO


Um chef que perdeu o seu emprego em um famoso restaurante por uma guerra com o dono e com um crítico gastronômico começa a trabalhar em um trailer para reencontrar a sua criatividade, o amor, o entusiasmo pela vida e uma nova forma de ganhar dinheiro, enquanto descobre o prazer da companhia de seu filho, do amigo  e ex-esposa.

"CHEF" é um filme  divertido gastronomicamente falando, mas com muitas falhas no roteiro.  O grande pecado do filme. O elenco é bom e conta com nomes com Jon Favreu, John Leguizamo, Sofia Vergara, Dustin Hoffman, Oliver Platt, Scarlett Johanson e Robert Downey Jr. Outro ponto positivo do filme é a trilha sonora que embala a viagem do trio Carl, Perry e Martin (Jon Favreu, Emjay Anthony e John Leguizimo). Algumas cenas foram filmadas nos locais onde vendem produtos especiais como carnes, legumes, verduras, frutas para o trio cozinhar e vender sua culinária especial no trailer.

A história foca o universo da comida de trailer, tão popular nos Estados Unidos. Aviso aos navegantes, não é filme para entrar com fome, vai sair com mais fome. O ideal é levar um lanche ou assistir depois de uma boa refeição.  Tem uma carne especial texana que é uma maldade para quem está com fome. As imagens das locações são bonitas e o figurino é simples, mas bonito.

A trilha sonora é muito boa e nos faz sair dançando, "CHEF" é um filme gastronomicamente divertido e para quem não se importar com os problemas no roteiro vai se distrair.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

TARTARUGAS NINJAS POR FILIPPO PITANGA


"Tartarugas ninjas" foi um enorme mito da tv nos anos 80, já tendo sido adaptado antes para a telona em diferentes épocas, inclusive numa versão animada de 2007, não muito bem sucedida, que tentava reapresentar estes improváveis guerreiros fantásticos para a nova geração. A nova tentativa “Teenage Mutant Ninja Turtles” no original, de 2014, fica indecisa entre respeitar a ansiedade dos ora mais velhos fãs oitentistas do original e ainda alcançar os novos baixinhos que os pais levarão, misturando live action (atores de carne e osso) com CGI (criaturas de computação gráfica), e acaba pendendo mais para o infantil.

Já foram empregados vários estilos para as Tartarugas, desde o desenho animado ao noir das HQs, e até os dois divertidos filmes da década de 90. Mas o diretor da nova versão, Jonathan Liebesman, talvez cerceado pela produção de Michael Bay (cineasta megalômano da franquia "Transformers") acabou repetindo a dose de produto/brinquedo do amigo produtor: merchandising vende tudo! Até se esforça no emprego de 1 lado mais humano, desde o design das Tartarugas (com mais músculos, nariz e até apetrechos personalíssimos) ao fato de tentar ocultar os heróis o máximo possível, privilegiando a outra protagonista, a bela e oca Megan Fox (egressa de "Transformers"), interpretando como se fosse uma boneca de plástico.

Assim, o estranhamento que poderia causar ver 4 tartarugas adolescentes mutantes lutarem como ninjas contra o crime organizado, ensinadas pelo mestre Splinter que é um rato gigante, consegue ser adiado, mas adia também a oportunidade de propor mais cenas frenéticas e bem boladas como as que só ocorrem na terça parte final do filme (destaque para o melhor 3D na sequência da onda de avalanche na neve: Cowabungaaaaaa!). – Neste quesito destaca-se a bela fotografia pelo brasileiro Lula Carvalho (parceiro habitué dos cineastas José Padilha e, do pai, Walter Carvalho).


Por exageros em explosões e até no clássico vilão Destruidor, que ao invés de expert em artes marciais parece mais um robô transformer, percebe-se o dedo Michael Bay em criar uma nova franquia como um produto. Pena, pois tinham mais potencial. De resto, vai agradar as crianças, respeitando a classificação livre, e dando bom carisma principalmente para as tartarugas favoritas: o engraçadinho Michelangelo e o descolado Rafael. Tanto que a bilheteria mundial está contrariando a crítica e virando relativo sucesso (a sequência ja está garantida). Vale pelos pequenos, não pelos adultos que não tiverem filhos para levar.


sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Filmagens de "THE WALK" terminam

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Terminaram ontem em Montreal, as filmagens do primeiro filme do executivo Tom Rothman pela Tristar Productions, agora oficialmente chamado "THE WALK".  Dirigido por Robert Zemeckis, o filme é uma história real baseada no livro “To Reach the Clouds”, escrito por Philippe Petit, com Joseph Gordon-Levitt dando vida ao jovem sonhador que ousou o impossível: uma travessia ilegal através de um cabo de aço entre as torres do World Trade Center.  

Robert Zemeckis (“Forrest Gump – O Contador de Histórias” , “Náufrago” , “De Volta Para o Futuro” , entre outros) usa novamente tecnologia de ponta à serviço de uma história emocional centrada em um personagem. Com técnicas foto-realistas inovadoras e a mágica do IMAX 3D, "THE WALK" é o verdadeiro cinema de tela grande, uma chance para os espectadores experimentarem de forma visceral o sentimento de alcançar as nuvens. O filme é uma carta de amor à Paris e Nova Iorque dos anos 70, e, acima de tudo, uma carta de amor às Torres Gêmeas do World Trade Center.

O elenco conta com os atores Ben Kingsley, James Badge Dale, Ben Schwartz, Charlotte Le Bon, Clément Sibony e César Domboy.
                                 
O roteiro do filme foi escrito à quatro mãos por Robert Zemeckis e Christopher Browne.  A produção conta com o diretor de fotografia Dariusz Wolski, a designer de produção Naomi Shohan, o editor Jeremiah O’Driscoll, e a figurinista Suttirat Larlarb. O compositor é Alan Silvestri.

Produzido por  Steve Starkey, Robert Zemeckis, e Jack Rapke,  o filme será lançado nos Estados Unidos em 02 de outubro de 2015.

Os espectadores podem acessar o site oficial do filme  www.thewalkmovie.com, curtir a fan page no Facebook www.facebook.com/TheWalkMovie e seguir o perfil no Twitter @TheWalkMovie.