truque de mestre

X MEN

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quinta-feira, 29 de maio de 2014

O LOBO ATRÁS DA PORTA POR ALÊ SHCOLNIK


Uma mulher motivada por desejo é capaz de tudo?  ato de se vingar é uma resposta concreta aos impulsos da vida? Raiva, ódio, rancor e injustiça são capazes de realizar um ser humano? A vingança vale a pena?

Hoje em dia vivemos em uma sociedade em que é “proibido” se frustrar, e o sentimento de vingança está associado a retaliar as conseqüências de uma situação que provocou dor, raiva e ódio é assim que “O Lobo Atrás da porta” conquista o espectador com esse drama real.

Cheio de diálogos provocativos, “O Lobo Atrás da porta” é um drama psicológico envolvente que conta a história  de Sylvia, uma dona de casa desempregada que tem a filha sequestrada na escola.

Na delegacia, a trama se desenvolve com os depoimentos dos pais diante do delegado (interpretado por Cazarré, em grande performance). Alias, todos estão muito bem em cena!

Um enredo de amor, desejo, obsessão e vingança, capaz de te fixar na cadeira do começo ao fim.

A direção e o roteiro se completam e complementam do começo ao fim, com uma história que se desenvolve naturalmente nas telas.  Um belíssimo trabalho do cinema nacional!

Um dos melhores filmes nacionais do ano!

quarta-feira, 28 de maio de 2014

OS HOMENS SÃO DE MARTE E É PARA LÁ QUE EU VOU POR ALÊ SHCOLNIK


Depois do sucesso de “Minha Mãe É uma Peça – O Filme”, vem aí outra adaptação teatral baseada na peça homônima, escrita e protagonizada por Monica Martelli: “Os Homens são de Marte ... E é pra lá que eu vou!”.

A trama que levou mais de 2 milhões de pessoas ao teatro, durante 9 anos em cartaz, vivendo um personagem inspirado durante a fase solteira da atriz. Agora, a história estreia nos cinemas brasileiros contando a história de Fernanda, uma mulher independente e bem sucedida em busca do amor.

Os Homens são de Marte ... E é pra lá que eu vou!tem seu  roteiro fiel à peça onde Mônica Martelli encara mais uma vez a personagem que llhe rendeu grande sucesso. Quem conhece a atriz (e agora apresentadora de tv), sabe que ela tem um jeito um pouco forçado às vezes, podemos reparar isso nas telas do cinema também, mas nada que atrapalhe a boa performance da personagem e do filme.

A trilha sonora é gostosa de se ouvir, mas o que você mais vai ouvir no cinema serão gargalhadas, principalmente quando Paulo Gustavo entra em cena. Um show à parte!

Risada garantida do começo ao fim! Não percam!

Dica cinéfila: Cuidado para não derrubar a pipoca, hein!


O mais novo filme estrelado por Tom Cruise, traz o ator  como um soldado inexperiente que é jogado às feras em um combate onde a raça alienígena, invade a Terra, (mais uma vez).

Sem treinamento algum, Cage se encontra ma missão de salvar o mundo, já que seu dia se repete inúmeras vezes. Sim, é um filme de ficção científica com o famoso loop temporal (o que acaba se tornando um dos elementos mais chatos do filme, por ser muito usado).

À cada morte, Cage se torna mais forte, esperto e capaz de enfrentar o adversário, mas para isso, ele recebe a ajuda de Rita Vrataski, agente das Forças Especiais, (peça fundamental no crescimento do seu personagem).  Agora, com Cage e Rita assumindo a luta contra os aliens, cada batalha repetida se torna uma oportunidade de descobrir a chave para a aniquilação dos invasores e salvação da Terra.

A grande surpresa do filme, fica à cargo de Emily Blunt, que é um espetáculo à parte, (aliás o melhor rosto feminino em filmes de ação desde Milla Jovovich), enquanto Cruise, continua com as mesas caras e nuances dos seus últimos filmes.

Mas o grande problema do filme é a semelhança com video-games. A aprendizagem do protagonista é a mesma que temos com os jogos. Decoramos, treinamos, repetimos as fases,  até chegar à luta final. É um filme de ficção científica, mas essa proximidade com o videogame incomoda e muito, além de ser mais um produto com a marca “Tom Cruise salva o mundo”.

“No Limite do Amanhã” falha por subestimar sua própria capacidade e a do espectador também. Como o próprio filme diz (não existe coragem sem medo), o medo em inovar fez com que faltasse coragem de tornar o enredo do longa mais atrativo.

sábado, 24 de maio de 2014

UMA LONGA QUEDA POR ALÊ SHCOLNIK


Seria o suicídio a solução para todos os nossos problemas? Quantas pessoas pelo mundo apenas sobrevivem ou co-existem por inúmeros problemas? A vida tem solução? A morte é a resposta para tudo?  

Em  “Uma longa queda”, adaptação da obra de Nick Hornby (mesmo autor dos livros "Alta Fidelidade" e "Um Grande Garoto"), encontramos quatro potenciais suicidas que se conheceram no mesmo terraço.

O filme é uma comédia dramática que conta como esses quatro se uniram e se protegeram uns aos outros. Esse quarteto encontra forças entre si para superar seus problemas pessoais.

É bonito de se ver como o ser humano é capaz de entender a dor do outro, mas nem sempre isso acontece. A amizade e carinho que eles desenvolvem entre si, despertam sentimentos fortes entre eles. Nessa onda o espectador se envolve, sofre e se emociona junto.

Com um elenco de peso, o destaque fica para Imogen Poots e Tony Colette  em ótimas atuações! Já Pierce Brosnan continua na sua fase automática e Aaron Paul é só um rosto bonito no longa. 

“Uma longa queda” acerta em mostrar que todos tem problemas, mesmo que alguns podem ser mais perturbados que outros. Talvez seja um filme que mude a sua vida ou apenas uma produção para te fazer pensar, nem que seja um pouquinho.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

X-MEN POR BETO MENEZES


A franquia dos mutantes a cada filme estava cada vez mais perdida, feito cego em tiroteio. Eram sempre trailers que prometiam muito, mas no resultado final eram bem abaixo do prometido, principalmente depois de péssimas decisões tomadas ao longo do caminho (coff "X-Men 3" coff !), embora o Primeira Classe seja uma grata surpresa, trazendo um frescor novo para aqueles que praticamente foram os responsáveis pelo "boom" dos filmes de super-heróis. Eis que a Fox fez meu mundo feliz com dois anúncios: a adaptação de uma das mais clássicas histórias dos mutantes e o retorno de Bryan Singer à direção (Matthew Vaugh fez um excelente trabalho com o Primeira Classe, mas os filmes de Singer são os mais clássicos dos heróis). E aí, após muita expectativa, como será que foi esse retorno ?

Vou me ater à história do filme, sem comparações aos quadrinhos (embora as mudanças sejam mínimas e apenas mercadológicas afinal ter Hugh Jackman à frente chama mais público do que Ellen Page como Kitty Pryde). Nesse Futuro apocalíptico (ou realidade alternativa, fica aí a discussão), humanos e mutantes foram exterminados e aos poucos sobreviventes o que resta é fugir dos implacáveis Sentinelas. Os poucos mutantes que restam, liderados pelo Prof. Xavier e Magneto preparam então um último e desesperado plano: lançar a consciência de Wolverine para o passado, junto de suas versões mais jovens para impedir o responsável por aquele futuro.
 
Singer consegue conduzir a história perfeitamente, e com ambas as distinções. No primeiro momento, um futuro com os personagens que fomos apresentados lá no primeiro X-Men. É muito legal ter essa noção de unificação entre os filmes, é basicamente a "cartilha Marvel" em ação. Embora Singer tenha tomado certas liberdades em relação aos poderes mutantes (principalmente os da Kitty), você acaba entrando no clima por que é simplesmente empolgante vê-los todos em ação. Mas o filme não esquece do seu lado "mercado" e inclui novos personagens, mas não em detrimento do roteiro. Todos tem a sua utilidade e o seu mínimo espaço, em especial a Blink (Fan Bingbing) e Mercúrio (Evan Peters), no passado. As cenas de ambos os personagens são extremamente empolgantes, inclusive Singer repete o feito incrível da abertura do segundo filme (a invasão da casa branca pelo Noturno) com uma cena única, só para o velocista mutante.

No passado o show passa a ser de Hugh Jackman. Wolverine passa a ser o elemento de ligação entre as duas eras e mais uma vez assume (como em todos os filmes) a responsabilidade, mas aqui por um motivo totalmente crível para o que o filme se propõe. Um Xavier desiludido, totalmente diferente do personagem que deixamos de ver ao final do Primeira Classe, efeito dos 10 anos que se passaram entre os filmes, e um Magneto caminhando mais e mais para se tornar o personagem do primeiro X-Men. E Jennifer Lawrence também tem o seu destaque, assumindo posição central na trama e fechando o triângulo do mal resolvido entre ela, Xavier e Magneto.

Tecnicamente o filme é muito bom! Tem efeitos excelentes. O 3D fica a cargo do freguês, é bom, mas não necessário. E Singer cada vez mais abusa da criatividade para mostrar o uso das habilidades mutantes. O roteiro se permite fazer algo que foi excelente, ao brincar com a questão de viagens no tempo. 

Singer nos trouxe de volta o prazer de ver um filme dos X-Men e fez mais do que isso: ao brincar com viagens no tempo, ele remenda a linha temporal no filme, deixa o que foi bom e joga fora tudo o que foi ruim, a cena final é um deleite com muitas surpresas para os fãs, e a cena pós-crédito, o indício do que está por vir. Além de dizer que vale muito o ingresso!

Nos cem anos de Irmã Dulce, elenco e diretor de cinebiografia dão sua impressão sobre o anjo bom da Bahia


Quando criança, Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes (nome de batismo de irmã Dulce) costumava rezar e pedir sinais a Santo Antônio para saber se deveria seguir a vida religiosa. Com apenas 13 anos começou a ajudar mendigos, enfermos e desvalidos. Consagrou-se como religiosa na Congregação da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, em Sergipe. Ao voltar para a Bahia, dedicou uma vida inteira à assistência aos menos favorecidos.

Dia 26, próxima segunda-feira, será uma data muito especial para os que conhecem e admiram a sua trajetória: Irmã Dulce faria cem anos. As comemorações em homenagem ao centenário começam no domingo, 25, com uma grande missa campal, no Santuário da Bem-Aventurada Dulce dos Pobres, no Largo de Roma, em Salvador. Neste mesmo dia se encerram as filmagens da cinebiografia sobre a freira que ficou conhecida como o “Anjo bom da Bahia”. Durante 40 dias uma equipe com mais de cem pessoas se instalou na cidade para as filmagens do filme “Irmã Dulce”, que tem previsão de estreia para o final deste ano. 

Estrelado pelas atrizes Bianca Comparato e Regina Braga, o longa é dirigido pelo premiado diretor Vicente Amorim (“Um Homem Bom”, “Corações Sujos”, “2000 Nordestes”, “Caminho das Nuvens”) e produzido por Iafa Britz (“Se eu fosse você”, “Nosso Lar” e “Minha Mãe é uma Peça”), da Migdal Filmes. Bianca vive Dulce na juventude – período em que seu ativismo social e sua luta pelos miseráveis cresce em meio ao preconceito e à desconfiança da sociedade.

Os temas que esse filme traz a tona são de uma atualidade assustadora. Os dias de hoje estão muito violentos, tensos, então os ensinamentos deixados por Irmã Dulce, através de suas ações, nos mostram que se houvesse mais amor tudo seria mais fácil. Esse ano Irmã Dulce completaria cem anos, pra mim, sua obra nunca esteve tão viva. O que ela deixou é eterno. Ela é o milagre! - diz a atriz Bianca Comparato.
Já a consagrada Regina Braga vive Irmã Dulce a partir da maturidade, quando, embora já admirada por suas ações, continua a enfrentar resistência à sua forma de atuar, inclusive dentro da própria Igreja.

Interpretar Irmã Dulce foi uma experiência transformadora para mim. Estou encantada com a força desta mulher. Certo dia, questionei o Vicente (Amorim, diretor) sobre qual seria a melhor maneira de retratar Irmã Dulce e ele respondeu dizendo que não estamos fazendo um retrato, mas sim uma pintura. E eu espero que todas as pessoas enxerguem, assim como eu, a importância desta mulher que viveu inteiramente para o próximo - afirma Regina.

Tendo como ferramentas a determinação e o amor, Irmã Dulce construiu uma obra social sem igual no Brasil, com creches, hospitais e centros educacionais. A freira impressiona por sua capacidade de conviver com todos os credos e todas as classes sociais, dos poderosos aos marginalizados.

Escrever ‘Irmã Dulce’ foi uma experiência... estranha. Já escrevi muitas biografias, mas em determinadas cenas de ‘Dulce’ eu mal conseguia teclar - eu me emocionava enquanto escrevia as cenas! Isso nunca tinha me acontecido antes. E quando terminei, completamente tomado pela força do Ato final do roteiro, tive a certeza de que havia sido honesto com a jornada dela – meu norte, assim como o dela, foi o coração – conta o roteirista L.G Bayão.

Com um perfil de uma mulher quase subversiva na sua ação, capaz de quebrar paradigmas pelo seu amor ao outro, Irmã Dulce lutou contra todo tipo de preconceito. Foi beatificada em 2011 e segue o processo de canonização que pode torná-la a primeira santa brasileira. Mas, na terra de Todos os Santos, ela cruzou as fronteiras religiosas, sendo respeitada e venerada por toda a população. Suas ações e capacidade de mobilização impactaram gerações, a despeito de credos ou mesmo da falta deles. Em 1988 foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz por seu trabalho incansável às populações carentes.

“Irmã Dulce” será um filme carregado de emoção e, ao mesmo tempo, profundo e atual na sua discussão das contradições da sociedade brasileira e também das nossas qualidades definidoras: fé, alegria e obstinação. Já o poder da personagem Dulce garante um filme de enorme relevância artística: um filme sobre a ordem, o caos e o que surge deste encontro - afirma o diretor Vicente Amorim.

Fazer um filme sobre Irmã Dulce é uma grande responsabilidade. O que eu não imaginava é que seria também uma grande felicidade. Todos no set de filmagem estão envolvidos com a história de luta e dedicação de Irmã Dulce de uma forma tão intensa que é comovente. Depois desse filme, nenhum de nós aqui será o mesmo - resume a produtora Iafa Britz.

“Irmã Dulce” conta com a coprodução da Globo Filmes e Telecine e distribuição da Downtown Filmes e Paris Filmes.

A produção
O longa “Irmã Dulce” está em fase de fim de filmagens. São dezenas de locações criadas e adaptadas a partir de ambientes reais; e produção e reconstituição de figurinos de época que vestem centenas de figurantes. As cenas foram rodadas em locais históricos de Salvador, como o Pelourinho e a Igreja de São Francisco.  O filme vai reproduzir com riqueza de detalhes momentos marcantes, como a visita dela ao Terreiro de Mãe Menininha do Gantois e seu encontro com o Papa João Paulo II, em 1980, em Salvador. O lançamento está previsto para outubro deste ano, em comemoração ao centenário de Irmã Dulce.

Sinopse
“Irmã Dulce” conta a emocionante história da mulher que, indicada ao Nobel, chamada em vida de “Anjo Bom da Bahia” e beatificada pela Igreja, nunca se importou com títulos. A história de uma mulher cujo único objetivo era confortar os necessitados, cuidar dos doentes, amparar os miseráveis – a qualquer custo, com a ajuda de quem fosse. Capaz de atravessar Salvador de madrugada para dar colo a um menino de rua ou de pedir verba a um político em pleno palanque, Irmã Dulce enfrentou inimigos externos – o preconceito, o machismo, os dogmas - e um interno: uma doença respiratória incurável. Passou por eles com obstinação, alegria, amor e fé e construiu uma obra que, até hoje, só cresce, como cresce a devoção por ela. O filme Irmã Dulce conta de forma verdadeira e emocionante a história de uma mulher que reúne três das nossas qualidades definidoras como brasileiros: fé, alegria e obstinação.


Tim Lopes – Histórias de Arcanjo’ divulga cartaz e trailer e confirma estreia: dia 5 de junho, em todo o país


DOCUMENTÁRIO SOBRE A VIDA E A MORTE DO JORNALISTA TIM LOPES É CONDUZIDO E ROTEIRIZADO SOB O OLHAR DO PRÓPRIO FILHO, O JORNALISTA BRUNO QUINTELLA, E TEM DIREÇÃO DE GUILHERME AZEVEDO


Prostitutas, operários de metrô, dependentes de drogas, menores infratores e traficantes de drogas. Estes são alguns grupos retratados pelo jornalista Arcanjo Antonino Lopes do Nascimento, mais conhecido por Tim Lopes.  Doze anos após sua morte, o público terá oportunidade de conhecer detalhes do seu corajoso trabalho como jornalista investigativo, no documentário “Tim Lopes - Histórias de Arcanjo”, de Guilherme Azevedo, que estreia em 5 de junho. 

O filme é uma produção associada da Avexi Filmes, Bruno Quintella e Companhia Cinematográfica Filmi di Luzzi, com coprodução da Globo Filmes e distribuição da Europa Filmes. “Tim Lopes - Histórias de Arcanjo” ajuda a entender o homem por trás dessas polêmicas reportagens, que mostravam a desigualdade e as histórias de vida de pessoas pouco conhecidas pela classe média brasileira. O longa-metragem aborda as raízes familiares do jornalista Tim Lopes no Rio Grande do Sul, resgata os bastidores de suas principais matérias investigativas, além de esclarecer as circunstâncias de sua execução, em junho de 2002, durante uma apuração sobre abusos sexuais em bailes funks em uma favela carioca.

Depoimentos de parentes, amigos e companheiros de trabalho, assim como fotos, matérias  de jornais e imagens do repórter e suas câmeras escondidas ilustram o documentário, vencedor do Prêmio de Melhor Documentário no Festival do Rio de 2013 e do San Diego Black Film Festival, na categoria Melhor Filme Estrangeiro.

Sinopse 
“Tim Lopes – Histórias de Arcanjo” traça um perfil sensível e afetuoso do jornalista investigativo que revelou aos brasileiros a dura realidade dos excluídos. Conduzido por Bruno, filho de Tim, o filme conta a infância do repórter no Rio Grande do Sul, resgata os seus principais trabalhos e esclarece circunstâncias de sua execução por traficantes de uma favela carioca, através de depoimentos de parentes, amigos e companheiros de trabalho, bem como de imagens de arquivo.



segunda-feira, 19 de maio de 2014

NOVAS ARTES DOS PERSONAGENS DE “OS MERCENÁRIOS 3”


Filme tem previsão de estreia no dia 21 de agosto

"OS MERCENÁRIOS 3" acaba de ganhar novas artes, tratam-se de dezesseis pôsteres, com os principais atores e personagens do filme, que juntos formam o titulo do filme: Sylvester Stallone, Jason Statham, Jet Li, Dolph Lundgren, Randy Couture, Terry Crews, Arnold Schwarzenegger, Wesley Snipes, Antonio Banderas, Mel Gibson, Harrison Ford, Kelsey Grammer, Kellan Lutz, Ronda Ru, Victor Ortiz e Glen Powell.




Em OS MERCENÁRIOS 3, Barney (Stallone), Christmas (Statham) e o resto do grupo ficam cara a cara com Conrad Stonebanks (Gibson), que junto com Barney criou o grupo Os Mercenários anos atrás. Stonebanks se tornou um vendedor de armas impiedoso e alguém que Barney foi forçado a matar, ou pelo menos foi o que ele pensou. Stonebanks, que já havia enganado a morte antes, tem agora a missão de acabar com Os Mercenários, mas Barney tem outros planos. Barney decide que para combater veteranos ele precisa de sangue novo e dá início a uma era de novos membros no grupo dos Mercenários contratando integrantes mais novos, mais ágeis e que dominam tecnologia. A nova missão se torna um embate entre o estilo clássico contra peritos em tecnologia, na batalha mais pessoal do grupo.

Patrick Hughes (Busca Sangrenta) dirigirá o filme ao lado do veterano Dan Bradley (franquia BOURNE, MISSÃO: IMPOSSÍVEL – PROTOCOLO FANTASMA, 007: QUANTUM OF SOLACE), responsável pela direção de dublês.

"OS MERCENÁRIOS 3" foi escrito por Creighton Rothenberg e Katrin Benedikt – roteiristas de INVASÃO À CASA BRANCA, além de Sylvester Stallone. Avi Lerner, Kevin King-Templeton, Danny Lerner e Les Weldon são os produtores de "OS MERCENÁRIOS 3". Trevor Short, Boaz Davidson e John Thompson são os produtores executivos. A Lionsgate lançará o filme "OS MERCENÁRIOS 3" na América do Norte e no Reino Unido em 15 de agosto de 2014, no Brasil o filme estreia, pela Califórnia Filmes, no dia 21 de agosto de 2014.




quinta-feira, 15 de maio de 2014




A Recompensa”, novo filme do diretor Richard Shepard (de “O Matador” e “A Caçada”) pode ser interpretado como um cabo-de-força, o qual, apesar de conter várias falhas na tênue corda quase a arrebentar pra um lado ou pro outro, ainda assim resiste pelo carisma. Grande parte desta duplicidade advém da faca de dois gumes na interpretação titânica de Jude Law como o personagem título no original, Dom Hemingway – bem mais apropriado, já que a personagem dele engole 90% do filme, para o bem ou para o mal.
Isto porque, não obstante Law estar bem caracterizado e se assentar à proposta do filme, que é em si de exageros (de estética multicolorida ao conteúdo verborrágico e agressivo), ainda assim o roteiro contém pontos interessantes o bastante que não mereciam às vezes ser pisoteados sem perdão pelo show solo da efervescência intencional de seu protagonista. 

Bem, em parte justifica-se: o digníssimo Dom (abreviação inteligente de Domingo Hemingway) é um ladrão que se auto-intitula o melhor arrombador de cofre que já existiu – quando na verdade ele não é “porcaria nenhuma” e não cai na real (o que faz parte da graça) – e a tal “recompensa” do título reducionista em português, quer dizer o prêmio que ele reivindica do chefão da máfia, pra quem ele foi fiel não entregando seus cúmplices antes de ir pra cadeia por 12 anos. O custo da lealdade foi não poder ter ajudado a esposa que faleceu de câncer e nem ver a filha crescer.
Não se deixa aqui de reconhecer as láureas do desafio à própria carreira que significou este papel grosseiro e megalômano para o galã Jude Law, os inventivos ângulos de câmera (como a cena dos 3 quadros de macacos), a trilha (como o acidente ao som do irônico mix de Motörhead e Nessum Dorma) além da Direção de arte (inegavelmente Tarantiana, já que é um filme SOBRE violência, não necessariamente um filme muito violento). Mas o que salva o filme de só ter emulado filmes policiais espertinhos como “Snatch” e “Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes”, ambos de Guy Ritchie, ou “Lawyer Cake” de Matthew Vaughn, na verdade, são justamente as quebras de expectativa do roteiro que a grandiloquência de Law às vezes quase rouba indevidamente. 

A 1ª terça parte cresce uma tensão muito boa e desenfreada até ser quebrada! Literalmente!  Isto porque é um filme “com” criminosos e não “sobre” criminosos, já que apela para a vida normal deles (como a parte mais fraca que desanda o ritmo, centrada na filha mal encaixada, porém bem defendida pela famosa intérprete de Daenerys de “Games of Thrones”, Emilia Clarke, onde a danadinha ainda revela ter boa voz!).

Por: Filippo Pitanga

quarta-feira, 14 de maio de 2014

“Godzilla” chega as telas dos cinemas brasileiros, trazendo o monstro contra criaturas malévolas que ameaçam a nossa existência.

O filme não chega a ser um remake, muito menos uma continuação. É apenas uma nova abordagem sobre um dos monstros mais famosos do cinema.

Mais preocupado em contextualizar o filme, Gareth Edward (diretor do filme) se envolve demais com a história, levando as telas pouca ação. A sensação que fica é que o foco está no drama familiar e como as criaturas foram criadas.

As cenas de ação são ótimas e os Efeitos Especiais não ficam por menos, além de serem as únicas cenas boas de ser ver em 3D.

Detalhes à parte, é impossível não lembrar do filme “O impossível”  na cena da Tsunami em Honolulu, no Hawai.

Dica cinéfila: Blockbuster à vista! Vejam em 3D e não esqueça de comprar seu combo na bombonierre!
“Sob a pele” é um filme cult e com grandes chances de ser exibido no cinema comercial apenas por ter Scarlett Johansson nua. Mesmo que o papel de “Viúva Negra” em os “Vingadores” e  em “Don John” (“Como não perder essa mulher” ), tenham servido para reforçar o estereotipo sexual em torno dela.

A sensação que fica é de uma exploração sexual desprezível na visão do espectador. Sem dúvida alguma, existiram pessoas sem nenhum senso critico e sensibilidade suficiente para compreender a obra que esteticamente é belíssima.

O filme é bizarro, mas ao mesmo tempo poético, é cinema autoral na veia. “Sob a pele” questiona a existência do ser humano e o desejo de trocar a própria pele em determinados momentos da vida.

Um filme perturbador em todos os sentidos!

Sexual ao extremo, Isserley é uma mulher irresistível, de beleza estonteante, capaz de dar o bote nos homens, em busca da pele deles para sobreviver.

É fato que Scarlett já tem seu trabalho reconhecido, não é a toa que Woody Allen se apaixonou pela bela atriz e a dirigiu em “Match Point”, “Scoop – o grande furo” e “Vicky Cristina Barcelona”, ótimas atuações inclusive. Em seu trabalho mais recente, “Her”, Johansson faz um trabalho vocal primoroso!

Enfim, isso tudo para dizer que a atriz é muito mais cabeça do que pelo nos cinemas.

Dica cinéfila: Se você gosta de ficção cientifica com um toque bizarro, corra para o cinema mais próximo!

terça-feira, 13 de maio de 2014

RIOCORRENTE, DE PAULO SACRAMENTO, ESTREIA NO DIA 5 DE JUNHO


Filme é o primeiro longa de ficção do diretor.

Conhecido pelo premiado documentário O Prisioneiro da Grade de Ferro, Paulo Sacramento traz atores do mundo do teatro, desconhecidos pelo grande público, para o elenco de RIOCORRENTE, seu segundo filme de longa-metragem. Com Lee Taylor, Simone Iliescu, Roberto Audio e o menino Vinícius dos Anjos, o longa estreia nos cinemas brasileiros no dia 5 de junho.
RIOCORRENTE ganhou o prêmio de Melhor Filme Brasileiro na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, e Melhor Montagem e Melhor Fotografia no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, ambos no ano passado.

Sinopse

São Paulo é um barril de pólvora prestes a explodir. Em meio ao turbilhão da cidade, um jornalista, um ex-ladrão de automóveis e uma mulher misteriosa vivem um volátil e intenso triângulo amoroso. Do choque entre desejos tão distintos e do atrito entre as faces opostas da cidade, emerge a urgência de mudanças radicais.



Riocorrente
Direção
 - Paulo Sacramento
Elenco - Lee Taylor, Simone Iliescu, Roberto Audio, Vinícius dos Anjos
Gênero - Ficção
País – Brasil
Ano - 2013
Duração – 79 min
Distribuição – California Filmes
Estreia – 05/06/2014
Confira as fotos e o trailer do filme:




segunda-feira, 12 de maio de 2014

PRAIA DO FUTURO POR ALÊ SHCOLNIK


Durante um salvamento  de dois homens na Praia do Futuro, Donato salva o alemão Konrad, mas perde seu amigo.  Após esse fato, ambos se envolvem emocionalmente e sexualmente, desenvolvendo uma relação de amor e amizade.

Donato, é um homem que se considera preso pelo mar, mas é levado para o mundo ao ser conquistado pelo amor.

Indicado a principal mostra do Festival de Berlim, “Praia do Futuro” é um filme de temática gay, com um roteiro fraco.

O filme que lembra um pouco a obra “Ninfomaníaca” de Lars Von trier por ser dividido em capítulos, tem sua narrativa lenta e confusa. O silêncio predomina boa parte do filme que é monótono, devagar, além de desconexo e mal explicado.

Entre a belíssima fotografia e as atuações de Wagner Moura, Clemens SchickJesuíta Barbosa, mesmo com seus personagens mal desenvolvidos, o  filme é um marasmo sem fim.

"Praia do Futuro" é o mais pretensioso e ambicioso da carreira de Karim.

O PASSADO POR FILIPPO PITANGA



"Agendas irreconciliáveis". Esta expressão pode parecer estranha, mas é listada como causa de muitos dos divórcios de astros de Hollywood. Ou seja, será que dá para perder um ao outro no tempo? Mas e as emoções irreconciliáveis, como ficam? O passado do casal, ou, como chamamos aqui: a bagagem? Pois “O Passado” (“Le Passé”, 2013), a nova obra do diretor Asghar Farhadi (que teve eleito seu anterior, “A Separação”, melhor filme de 2012 pela ACCRJ, além do Oscar de estrangeiro), consegue solidificar o cineasta iraniano como um habilidoso artesão de pontos de vista diferentes, desvelados aos poucos, para chegar a uma verdade maior (que nunca é finita, continuando seus questionamentos após a projeção).

A tal bagagem de todos os relacionamentos vem assombrar a personagem de Berenice Bejo (premiada em Cannes pelo papel, e mais lembrada por "O Artista" e "Skyfall") – mas será que ela não pediu por isso? Quase um masoquismo auto-inflingido como forma de superação forçada? Bem, noiva de um novo namorado, ela convoca seu ex para assinar o divórcio, mas as tensões entre as filhas de relacionamentos anteriores (tem mais ex na história que não aparecem!) e o do atual eclodem numa catarse trágica de revisão do passado. Há um trauma a ser superado a partir de ângulos múltiplos que guardam às vezes verdades diversas (cabe ao espectador escolher: como se uma personagem-chave teria ou não teria lido certos e-mails na história, desencadeando o drama!). E onde o cineasta amplia os conflitos com técnicas visuais bem aplicadas, como contraposição de personagens no 1º ou 2º plano, ou mesmo contrastes de iluminação e cenário para representar os ânimos de lados opostos no ringue (note-se sempre uma personagem na penumbra enquanto outra à meia luz) – prato cheio para cinéfilos interpretarem!

Restam as diferenças que, apesar de não serem tão pungentes, politicamente falando como em “A Separação”, estão no caminho de refinar o cineasta como não um mero panfletário, pois as referências sócio-político-jurídico-religiosas ainda estão lá, porém bem mais sutis e satélites à trama principal (e igualmente importantes, como coadjuvantes imigrantes, ilegais ou não na França). No fundo, um drama de bagagem cheia, com excelência de interpretação especialmente do trio principal e da filha mais velha!

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Fox Film do Brasil divulga novo trailer de “Planeta dos Macacos: O Confronto” de Matt Reeves.



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No novo filme, o diretor Matt Reeves traz a esperada sequência de “Planeta dos Macacos - A Origem” à vida com os escritores Rick Jaffa, Amanda Silver, Scott Z. Burns e Mark Bomback. Planeta dos Macacos - O Confronto é estrelado por Andy Serkis, Gary Oldman, Jason Clarke, Kodi Smit-McPhee, Keri Russell e Judy Greer que seguem a crescente comunidade de primatas geneticamente evoluídos, liderados por Cesar, quando os primatas entram em contato com humanos sobreviventes pela primeira vez, em uma década, desde que a gripe símia dizimou a raça humana. O contato entre eles leva a um conflito e uma série de eventos que ameaça levar as duas raças à guerra que determinará qual espécie irá dominar a Terra.

Confira o trailer:


quinta-feira, 8 de maio de 2014

Como fã de Quentin Tarantino jamais poderei dizer ou escrever que não aprecio filmes violentos. Seria uma contradição de minha parte. O cinema, quando usado como expressão da realidade, pode e deve contar histórias violentas. Afinal, topamos com estas o tempo todo. Nas ruas do nosso bairro ou nas páginas policiais dos jornais. Entretanto, há uma concessão que não gosto de fazer: a violência precisa servir a um propósito no filme. Mostrá-la simplesmente por mostrar, é exibição gratuita e de mau gosto.

Aplaudido no mundo todo, "Heli", dirigido pelo catalão Amat Escalante e em cartaz nos cinemas brasileiros a partir desta quinta-feira, dia 8 de maio, é bem feito. Os prêmios que recebeu até hoje falam por si só: melhor película no Festival de Havana, melhor diretor em Cannes, isto sem falar das 14 indicações ao Ariel, considerado o Oscar mexicano. Contudo, apesar das qualidades técnicas, com destaque para a sua árida fotografia, infelizmente, ele se enquadra no caso que expressei acima.

O jovem Heli (Armando Espitia) vive com a esposa e um filho recém nascido, no interior do México. Visivelmente castigada pela seca, a miserável região parece bastante com diversos lugares do sertão nordestino. Igualmente pobre é o casebre que eles dividem com o pai e a irmã caçula de Heli. Enquanto os homens trabalham em uma fábrica de carros, as mulheres possuem outras ocupações: Sabrina (Linda Alvarez) cuida da casa e do filho. Já a menina, Estela (Andrea Vergara), estuda e namora Beto (Eduardo Palácios), um militar de poucos músculos e nenhum cérebro.

Até aí, a trama aparentemente faz sentido. Chama atenção por sua dureza, mas parece ter um propósito. No início do filme, em uma cena que logo descobriremos estar fora de sequência, quando um corpo é pendurado no alto de uma ponte, simulando um suicídio, os estômagos mais fracos podem querer ir embora. Entretanto, a curiosidade já foi despertada e mesmo o espectador menos curioso desejará conhecer os fatos que levaram a história até àquele momento. Na verdade, os problemas começam depois.

Jogada a isca, o roteiro assinado pelo próprio cineasta se estende demais. Subtramas e personagens são lançados de pára-quedas no âmago da história. Imagina-se que, lá pelas tantas, tudo aquilo fará sentindo. Não faz. Quando menos se espera, o filme termina de forma abrupta, deixando no ar a sensação de que ficou faltando alguma coisa. E se não bastasse isto, ao longo deste trajeto inconclusivo, a violência é praticada em seu nível mais degradante. São chocantes as cenas em que um homem tem sua genitália queimada e um cachorro leva um tiro na cabeça.

Se o filme termina sem sentido, se trama e subtramas não são bem amarradas, qual é o propósito desta violência desenfreada? A meu ver, nenhum. Em uma entrevista concedida na época do Festival de Cannes, em 2013, Escalante disse que seu objetivo não era impressionar, mas fazer com que os mexicanos encarassem sua triste realidade. Disse tudo. Por mais que existam semelhanças, "Heli" não se passa no sertão nordestino, consequentemente, é um filme localizado e restrito a um público específico.

Desliguem os celulares.

BEM NA FITA: A fotografia e o desempenho de seus atores principais.

QUEIMOU O FILME: A história que vai do nada a lugar nenhum. Violência sem propósito na trama, usada unicamente com o objetivo de chocar.

Por: Bruno Giacobbo

Crítica publicada no Blah Cultural


quarta-feira, 7 de maio de 2014

MULHERES AO ATAQUE POR ALÊ SHCOLNIK

Carly é uma mulher bonita e bem sucedida que namora um homem sem escrúpulos. Ao descobrir que o namorado é casado com uma dona de casa do subúrbio, ambas resolvem se vingar dele.

Com direito a muitas gargalhadas e diversão, “Mulheres ao ataque” é o típico filme mulherzinha. Mesmo com os eternos clichês, não chega à ser uma sessão da tarde por conta do linguajar.

A atriz  Leslie Mann é quem domina o filme, nem Cameron Diaz com todo seu carisma e beleza chegam perto de tanto talento. Leslie tem a comédia na veia! Capaz de arrancar do público praticamente todas as risadas da trama. É Mr. Diaz parece que dessa vez você perdeu feio!

Ah, não posso esquecer de falar do figurino, muito bem feito por sinal, alias, é um ótimo exemplo de como é importante nos filmes. Mesmo sendo um obra contemporânea, vemos claramente como as roupas definem seus personagens. Prestem atenção nisso.

Enfim, mesmo com todos os clichês, a mulherada irá se identificar, seja com o figurino ou com algumas cenas. Diversão garantida!

terça-feira, 6 de maio de 2014

SETENTA’ SERÁ EXIBIDO NA MOSTRA DE CINEMA MARCAS DA MEMÓRIA, EM NOVA YORK


Evento acontece de 5 a 8 de maio e terá documentário de Emília Silveira na programação
Longa escrito por Sandra Moreyra estreia dia 29 de maio


Setenta (2013), de Emília Silveira, foi convidado para a Mostra de Cinema Marcas da Memória, que acontece de 5 a 8 de maio, em Nova York, nos Estados Unidos. A sessão do documentário escrito por Sandra Moreyra será na quarta-feira, 7 de maio, às 14h. Após a exibição, a diretora, que estreia seu primeiro filme no festival, participa de debate ao lado do produtor Jom Tob Azulay e o presidente da Comissão de Anistia, Paulo Abrão.
  
O filme conta a história do sequestro ao embaixador suíço Giovanni Enrico Bucher no Brasil, em 1970. Os sequestradores queriam, em troca, a liberdade de 70 presos políticos. Conseguiram. O filme reencontra 18 personagens desta história, mais de 40 anos depois. Setenta é produzido por  Cavi Borges, Emília Silveira, Sandra Moreyra e Jom Tob Azulay e é uma coprodução GLOBO FILMES, CAVIDEO, CANAL BRASIL e 70 FILMES. O lançamento pela LIVRES Filmes está previsto para 29 de maio de 2014.

O documentário participou da mostra Fronteiras do Festival do Rio e da 37ª Mostra Internacional de Cinema, em São Paulo, em 2013. No mesmo ano, integrou o Festival de Aruanda em João Pessoa, em que ganhou dois prêmios, o Prêmio do Júri Popular de Melhor Longa Metragem e Prêmio Especial do Júri. Esse ano, participou do 4º FEMCINE – Festival Cine de Mujeres, no Chile, e do 16º Festival de Cinema Brasileiro de Paris, em abril. Em novembro, participará do Festival de Cinema de Paris e do Festival de Documentários em Londres.

Na mostra, que é realizada pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça e pelo Consulado Geral do Brasil em Nova York, serão exibidos filmes produzidos pelo Projeto Marcas da Memória alusivos à memória dos 50 anos do Golpe Militar de 1964. Todos os longas serão seguidos de debates com diretores e produtores.

PROGRAMAÇÃO COMPLETA:
Mostra de Cinema Marcas da Memória

Dia 05/05
14h – Exibição do Filme “Eu me Lembro”
Após, debate com o diretor Luiz Lobo e diretor Daniel Souza
16h - Exibição do Filme “Repare Bem” (vencedor do Prêmio de Melhor Filme Estrangeiro do Festival de Gramado de 2013)
Após, debate com a diretora Maria de Medeiros (a confirmar) e Denize Crispim, ex-presa política

Dia 06/05
14h  - Exibição do Filme “Militares pela Democracia”
16h  - Exibição do Filme “Os Advogados contra a Ditadura”
Após, debate com o diretor e cineasta Silvio Tendler

Dia 07/05
14h - Exibição do Filme “Setenta”
Após, debate com a diretora: Emília Silveira, o produtor Jom Tob Azulay e o presidente da Comissão de Anistia, Paulo Abrão
16h – Ato de Homenagem ao cineasta  norteamericano Haskell Wexler, diretor de “Brazil: a report on torture”
17h30 – 19h30 - Lançamento da Exposição “Sala Escura da Tortura” do Projeto “Marcas da Memória” da Comissão de Anistia do MJ integrante da “Bearing Witness Art and Resistence in Cold War Latin American”, na Galeria do John Jay College Of Criminal Justice com o artista Gontran Guanaes Netto e Lucia Alencar da Fundação Frei Tito Alencar

Dia 08/05 – Seminário “Arte e Resistencia”, promovido pelo Instituto Hemisférico de Performance e Política da New York University, pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça do Brasil, e pelo Consulado Geral do Brasil em Nova York.
9h30 - Mesa de debates sobre “Cultura, e Memória”
- Paulo Abrão é Secretário Nacional de Justiça e Presidente da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça;
- James Green é professor da Brown University
- Marcos Steuernagel é doutorando em Estudos da Performance pela New York University e pesquisador do Instituto Hemisférico de Performance e Política.
Almoço
14h – Mesa de Debates “Arte e Resistência nas Ditaduras”
- Rebecca Atencio, professora da Tulane University
- Estrelitta Brodsky
- Silvio Tendler

SINOPSE
No dia 7 de dezembro de 1970 grupos de combate à ditadura capturam o embaixador suíço no Brasil. Começava o mais longo sequestro político da história do país. Giovanni Enrico Bucher ficou quarenta dias no cativeiro. Os sequestradores queriam a liberdade de setenta presos políticos. Conseguiram. Os setenta saíram da prisão e foram expulsos do Brasil por decreto presidencial. No dia 14 de janeiro de 1971, foram embarcados num avião para o Chile. Dois dias depois, o embaixador foi libertado. O filme SETENTA reencontra 18 personagens desta história, mais de quarenta anos depois. Quem são eles? O que pensam? Como conduzem as suas vidas? O que mudou? O que ficou dos ideais e dos sonhos da juventude? Quem eram eles aos vinte anos? O que pensavam? O que esperavam do futuro? Eles são os protagonistas de uma história não oficial. Ao filme SETENTA interessaram fatos e versões, lembranças e imagens que ajudaram a trazer até os nossos dias acontecimentos e sensações. Hoje, aqueles “guerrilheiros urbanos” são professores, políticos, executivos, donas de casa que, muito jovens, foram presos, torturados, exilados. O documentário SETENTA mistura a emoção de revisitar o passado com uma visão, às vezes, até bem humorada de tudo que viveram. Muitos anos se passaram e agora temos o relato de quem conheceu a dor e a violência, sobreviveu, construiu sua própria história e continua acreditando que é possível melhorar o mundo. Eles são os nossos personagens. Eles conduzem a nossa história. Eles são o nosso filme.

FICHA TÉCNICA

Direção Emília Silveira
Coprodução GLOBO FILMES, CAVIDEO, CANAL BRASIL, 70 FILMES
Uma Produção Cavi Borges, Emília Silveira, Sandra Moreyra, Jom Tob Azulay.
Roteiro Sandra Moreyra
Direção de Fotografia Vinicius Brum
Segunda Câmera Vinicius Charret
                                Cecilia Figueiredo
Montagem  Joana Collier
Trilha Original Fabio Mondego
Desenho de Som e Mixagem François Wolf
Som Direto Márcio Câmara
Efeitos Visuais Patricia Tebet
Assistente de Direção Cecilia Figueiredo
  Rosane Hatab
  Marcia Pitanga
Assistente de Roteiro Patricia Silveira
Pesquisa Antonio Venancio
    Margarida Autran
    Marcelo Zelic
    Maria Fernanda Scelza
Consultoria de Conteúdo e Personagens Chico Mendes
Direção de Produção Rosane Hatab
Coordenação de Produção Marcia Pitanga
Produção Cavideo Daniel Barbosa
Duração: 96 min
Gênero / Tipo: Documentário
Formato: Equinox
Distribuição: LIVRES Filmes
Ano de Produção: 2013

BIOGRAFIAS

EMÍLIA SILVEIRA – DIRETORA

Emília Silveira é diretora e roteirista de documentários e de programas de TV.
SETENTA é sua estreia na direção de filmes de longa-metragem. Ele foi realizado em coprodução com a Globofilmes, a Cavideo, o Canal Brasil e a 70 filmes.
Jornalista de formação, já atuou como repórter e editora-chefe em veículos como Jornal do Brasil, O Globo e TV Globo, tendo inclusive conquistado um prêmio Esso de Jornalismo.

Na TV Globo durante 20 anos, foi responsável pela direção, criação e roteiro final de produtos da área de entretenimento, com destaque em programas musicais e transmissões de eventos ao vivo. Festivais e shows nacionais e internacionais, carnaval, Criança Esperança, especiais de fim de ano e documentários musicais são alguns exemplos.

Na Globo News, dirigiu séries musicais sobre Bossa NovaCartolaTom Jobim, criou novas linguagens e modelos de produção para programas de linha do canal, como Sarau.

Sócia e Diretora Artística da produtora 70 Filmes Produções Artísticas, atua como roteirista e documentarista, além de ser responsável  pela criação e desenvolvimento de novos formatos para programas de televisão, projetos institucionais e eventos corporativos, destacando-se a direção e roteiro final de prêmios de cinema e música, para Petrobrás e Multishow, o sorteio preliminar das chaves da Copa do Mundo de 2014, para a Fifa, e a implantação e transmissão de shows simultâneos em seis cidades para lançamento da telefonia celular da Oi em São Paulo.

Atualmente, além de estar focada na distribuição do documentário de longa-metragem: SETENTA, está pré-produzindo dois longas documentais: Operação Albatroz e Simplesmente Edna.