O segundo filme da nova saga do
Homem Aranha tem uma qualidade técnica competente, um bom elenco e os 20
primeiros minutos são os melhores de todo filme, muito fiel aos quadrinhos e a
série animada. O problema é um roteiro que se perde ao longo da jornada do
herói, isso sem falar na péssima opção de colocar três super vilões no mesmo filme,
Aleksei Sitservick, Duende Verde e Electro. Peter Parker, o Homem Aranha
ainda está pronto para enfrentar três super vilões ao mesmo tempo.
A maior fraqueza do roteiro é a
construção dos vilões. A começar por pai e filho, Norman e Harry Osburn que
tiveram suas histórias e personalidades modificadas, além da escolha equivocada
dos dois atores, Chris Cooper e Dane Dehaan. Nada contra o talento dos dois
atores, mas nenhum dos dois atores está bem nos personagens modificados em sua estrutura
no roteiro.
Que Chris Cooper é um ator
talentoso, ninguém discute, mas foi um desperdício de talento. Ele fica pouco
tempo na tela e encena um Norman Osburn que não existia antes e não convence
ninguém, nem aos fãs e nem quem está sendo apresentado ao vilão.
A coisa piora com a escolha de
Dane Dehaan como Harry Osburn. Além do roteirista Alex kurtzman ter construído
a pior versão de Harry Osburn já feita para o cinema, o ator não convence como
o personagem. A relação entre Peter e Harry como melhores amigos, é distante,
fria e artificial. A motivação de Harry para se tornar o Duende Verde é
sofrível e irreal. Não aborda o universo tão rico criado por Stan Lee e Steve
Ditko.
Apesar de Jamie Foxx estar bem
como Electro, o personagem não teve a mesma força dos quadrinhos, assim como
mais um desperdício com Paul Giammati que Aleksei Sytsevich.
Por: Andrea Cursino
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