truque de mestre

X MEN

X MEN

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Oscar Isaac interpreta um músico em busca do sucesso na trama baseada levemente na vida do nova-iorquino Dave van Ronk (1936 - 2002), rebatizado como Llewyn Davis, que foi parte fundamental da cena Folk de Greenwich Village nos anos 60 (de onde saíram Phil Ochs, Bob Dylan e Joni Mitchell).
Com um enredo simples sobre o cenário folk dos anos 60 e uma fotografia esplêndida, o filme é bem dirigido, tem boas atuações, mas o roteiro deixa a desejar. O filme não implaca. Fica rodando em ciclos, repetindo os fatos continuamente, indo a lugar nenhum.
“Inside Llewin – balada de um homem comum” é um ensaio musicado sobre o insucesso.
Embora seja um filme dificil de definir, é no mínimo interessante. A música é um elemento importante e se integra naturalmente a história, que recria o cenário musical de Nova York do início dos anos 60 e acompanha uma semana na vida do cantor de folk Llewyn Davis, um aspirante a artista.
As indicações ao Oscar são completamente dispensáveis, mas esse é sem dúvida um dos filmes mais sensíveis dos irmãos Coen em anos. Simples, sensível e honesto.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014


O destino invoca cada um de nós a uma missão na Terra.  O destino de um homem nem sempre é o que parece. Cabe a cada um de nós descobrirmos o por quê da nossa existência.

A adaptação, produzida e dirigida pelo estreante em longas-metragens Akiva Goldsman é baseado no livro de Mark Helprin, “Um conto do Destino”,  situado na cidade de Nova York à 100 anos atrás. O filme nos transporta do século 19 ao final do século 20, na virada do milênio com a velha batalha entre o Bem o Mal.

Em uma noite especialmente fria, Peter Lake consegue invadir uma mansão do Upper West Side. Ele pensa que não há ninguém em casa, mas a filha do dono o surpreende em plena ação. Assim começa o romance entre o ladrão e Beverly Penn, uma jovem que tem pouco tempo de vida. O amor que os une é tão poderoso que levará Peter Lake, um homem simples e sem instrução, a desejar parar o tempo e trazer os mortos de volta.

O filme é cheio de simbolismos, é uma história de amor que atravessa o tempo e a distância.  É uma pintura mágica do amor, sobre a morte que o desafia e sobre milagres que podem acontecer com as facetas do tempo.

Mas nem tudo são flores, diante da fotografia estonteante e atuações medianas, tudo acontece de maneira muito aceitável e fácil,relação de amor não é bem construída, soa quase banal. O sentimento de "amor a primeira vista" é batido e clichê. O pulo narrativo para os tempos atuais soa sem propósito e fora de lugar. O roteirista parece que teve preguiça de desenvolver os acontecimentos. Mesmo assim, “Um conto do destino” agrada o espectador por ser uma história de amor bem doce.

É possível amar alguém tão plenamente que a pessoa não pode morrer. Entre o amor, o destino,  a luz e a escuridão, milagres podem acontecer!


Dica cinéfila: Não deixem de ler o livro!
Após ser vítima de um ambiente corrompido e absolutamente sem esperança em um episódio absolutamente violento, Murphy, um policial honesto, incorruptível e pai de família, ressurge por meio da tecnologia, (protagonista do filme junto ao herói do título). Ressuscitado e adaptado a um organismo cibernético para se tornar uma invencível máquina contra a criminalidade, Robocop é muito mais do que uma maquina contra o crime.  

A questão da família também é peça importante na história, fazendo com que o personagem se desconstrua e se construa nitidamente.

O stress psicológico e a consciência de Murphy começam a atrapalhar o processo de construção de Robocop, mas tudo pode ser reajustado. Assim, o Homem de Lata se torna um policial cibernético em busca de justiça pelas ruas de Detroit.

O filme tem referências desde do herói da Marvel “Homem de Ferro”,  “Avatar” e “Tropa de Elite”. Ambos são chamados de  Homem de Lata e produtos com consciências, mas a diferença entre eles é a ilusão do livre arbítrio existente em “Robocop”, enquanto o herói da Marvel realmente o tem. 

Quanto as similaridades: Robocop é considerado o futuro da justiça americana com um sistema tático desenvolvido exclusivamente, capaz de fazer patrulhas de rotina como o “Homem de Ferro”.

O apresentador Pat Novak é o Wagner Montes americano. O conflito de interesses é nítido, como uma fratura exposta, a mesma temática de “Tropa de Elite”, que se mistura com a história de “Robocop”. A  essência do original  está lá, mas o é aperfeiçoada pela tecnologia futurista (o que nos lembra  “Avatar”), mesmo com toda a parafernália tecnológica dos filmes americanos, Padilha pontua bem os fatos políticos em questão.

Conclusão, o diretor propõe uma revisão ao obra de Verhoeven, em vez de um remake ao pé da letra. Os ideais de comprometimento com a lei são  fundamentais à politica externa.

“Robocop” é muito bem realizado, artesanalmente e tem seu mérito pela direção brasuca em um blockbuster internacional. Aplausos ao diretor José Padilha por ter enfrentado muito bem essa empreitada em águas americanas!!!

Dica cinéfila: É uma boa ideia conferir o original, antes ou depois!

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

ROBOCOP POR ALÊ SHCOLNIK


Robocop” está de volta. A refilmagem do clássico dos anos 80, chega aos cinemas na próxima sexta feira, dia 21 de Fevereiro, dirigido pelo brasileiro José Padilha (Tropa de Elite 1 e 2).

O blog "Críticas de uma Cinéfila" esteve na coletiva de lançamento do filme onde estiveram presentes o diretor José Padilha e os atores Joel Kinnaman e Michael Keaton.

A coletiva ocorreu em um clima bem descontraído, Michael Keaton, sempre brincalhão (desde o photocall ao final da entrevista) disse que só aceitou o papel do vilão Raymond Sellars , (em suas palavras: “o personagem é muito bem desenvolvido”) porque queria muito trabalhar com o diretor. O ator elogiou a forma de expressão dos brasileiros, principalmente de José Padilha.

Keaton também afirmou que Robocop é um filme filosoficamente e politicamente muito profundo e que  Padilha é incapaz de fazer algo incomum, está em seu DNA. "Acredito que se ele fizesse Debi & Lóide sairia algo bem interessante.", brincou o ator.



José Padilha contou que o filme caiu em suas mãos por acaso em uma reunião com os executivos da MGM sobre outros projetos. Durante a reunião Padilha viu o cartaz do Robocop algumas vezes, ao final da conversa disse que este seria um filme que gostaria de fazer. Dois dias depois recebeu um telefonema com o sinal verde para a realização do longa: "A idéia era fazer um filme de entretenimento com conteúdo e falar sobre a política do uso das aeronaves não tripuladas (os drones) e a troca de soldados por robôs",  explica o diretor que afirmou que uma franquia não foi pensada: “Não tenho nenhuma intenção de dirigir uma continuação”.

Padilha contou também que toda vez que o estúdio tentava trazer Robocop ao personagem padrão (do original), o próprio escapava sozinho diante da premissa do filme.


Ignorando a expectativa dos fãs, Padilha disse que se fosse se importar com os fãs dissessem não faria o filme, mas que a comparação dos fãs é inevitável. De qualquer jeito, o  diretor disse que foi mais fiel possível ao conceito básico do personagem.

Sobre o trabalho no set, o diretor  disse que levou sua própria equipe de acordo com o estúdio: "Eu conversava com minha equipe (o fotógrafo Lula Carvalho e o montador Daniel Rezende) em português e dizia: Vamos gravar. "Quando vi, tinha mais de 100 pessoas olhando pra gente sem entender nada", Joel Kinnaman reforçou imediatamente: "Como aqui nesta entrevista".



Kinnaman criticou as refilmagens em geral e de início pensou em recusar o convite para o papel, mas quando soube que seria feito pelo José Padilha ficou muito entusiasmado. O ator também falou das dificuldades técnicas do uniforme e como foi difícil separar a linguagem corporal da emocional. "Foi desafiador me manter concentrado, enquanto a equipe fazia os ajustes necessários na armadura". O ator disse que viu o filme original mais de 20 vezes, quando pequeno, deixando sua mãe, que é terapeuta, preocupada com alguma "psicose Robocop”.

Durante toda a entrevista o clima foi de total descontração, o trio estava muito a vontade.


terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

O ser humano, seja ele de onde for e como for, tem na essência, a chama da liberdade. Não é possível aprisionar aquilo que naturalmente é seu: O direito de ser livre.

Solomon Northup é um cidadão livre, pai de família, culto e honesto, sua cor não o define, mas o país em que vive ainda é dominado pela estupidez da escravidão. Enganado por homens brancos, se torna um produto no mercado de escravos. Assim, Solomon perde o contato com a família e passa pelo que de mais violento e desumano um homem pode suportar durante 12 anos.

A adaptação da história real de Solomon Northup acontece por volta de 1853, antes da Guerra Civil. O roteiro de John Ridley e a direção de Steve McQueen, conduzem o público a uma viagem de reflexão. Nada é apelativo. A violência e a dor daqueles personagens são autênticas.

McQueen denuncia sem discursos ressentidos, mas com imagens incontestáveis. O filme é uma pintura em movimento da barbárie e da esperança. A expectativa se Northup conseguirá sobreviver e reencontrar a liberdade da família é o grande motivador da história.

O elenco é espetacular! Todos estão muito bem com destaque para o protagonista Chiwetel Ejifor, como Solomon e a novata Lupita Nyong'o que está soberba como Patsey.

Sem dúvida alguma, “12 Anos de Escravidão” é um documento definitivo sobre o que homem nunca pode esquecer. 

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Chega aos cinemas brasileiros, “Caçadores de Obras-Primas”  o mais novo filme com a direção de George Clooney, baseado no livro “Monument Men” de Robert M. Edsel.
Durante o declínio de Hitler na Alemanha, um grupo de 7 especialistas vindos de países diferentes é reunido para reencontrar obras de arte roubadas pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. George Stout, um oficial americano e conservador de obras de arte, lidera a equipe.
A ideia do filme é ótima, mas a carência de ação e drama no roteiro estilo nonsense  em “Caçadores de Obras-Primas” leva o filme ao fracasso.
Mesmo com a 2°Guerra como pano de fundo, falta ritmo ao filme, que é arrastado e cansativo, ele não alça voo em nenhum momento. O que salva o longa são os grandes atores que sustentam o filme.
O que mais incomoda o espectador é a indecisão entre ser um drama, uma comédia ou uma aventura, cineastas habilidosos saberiam dosar os três gêneros sem problema. George Clooney tinha uma ótima história para contar e a desperdiçou.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

VEJA O TRAILER DE “PRAIA DO FUTURO”



O filme estreia na Mostra competitiva do Festival de Berlim, hoje, 11 de fevereiro 

Um dos mais aguardados lançamentos de 2014, Praia do Futuro, quinto longa-metragem do premiado diretor Karim Aïnouz, será exibido pela primeira vez para o público, hoje, 11 de fevereiro, na mostra competitiva do 64º Festival de Berlim. Desde Tropa de Elite, em 2008, um filme dirigido por brasileiro não participa do seleto tapete vermelho. A coprodução Brasil-Alemanha – rodada em ambos os países –, traz no elenco Wagner Moura, Jesuíta Barbosa, revelação do cinema nacional, vencedor do prêmio de Melhor Ator no Festival do Rio 2013, e Clemens Schick, reconhecido ator alemão por participações em filmes europeus e americanos.  

A história gira em torno de Donato (Wagner Moura), um experiente salva-vidas na Praia do Futuro, em Fortaleza. Ao fracassar pela primeira vez em um resgate, ele acaba conhecendo o alemão Konrad (Clemens Schick), amigo da vítima. Motivado pelas circunstâncias, Donato resolve recomeçar a sua vida em Berlim, deixando para trás a família. Anos mais tarde, Ayrton (Jesuíta Barbosa), o irmão mais novo, embarca para a Europa em busca daquele que considerava o seu herói.

O filme, com distribuição nacional da Califórnia Filmes, estreia no Brasil no dia 1º de maio.

SINOPSE
Donato é salva-vidas na Praia do Futuro, em Fortaleza. Ayrton é um menino que sonha com motos e super-heróis e admira a coragem do irmão mais velho em se jogar nas ondas para salvar desconhecidos. Quando falha pela primeira vez em resgatar uma vida no mar, Donato acaba conhecendo Konrad, um alemão piloto de moto velocidade, amigo do afogado. Donato parte com Konrad para Berlim e desaparece, deixando o irmão mais novo para trás. Anos depois, Ayrton, já adolescente, se aventura em busca de Donato para um acerto de contas com aquele que considerava seu herói.


CLUBE DE COMPRAS DALLAS POR ALÊ SHCOLNIK

Baseado em fatos reais, o filme mostra a triste realidade de um mundo preconceituoso diante da doença e mercenário dos laboratórios.

Foi em Julho de 1985,  que Ron Woodroof foi diagnosticado com o vírus HIV. Ron não aceitou o fato de imediato, mas diante das circunstâncias da doença, se tornou traficante de remédios alternativos durante os próximos sete anos de vida. Ele abraçou a causa por inteiro e comprou briga com o governo e laboratórios médicos, para que os mesmos fossem legalizados nos EUA.

“Clube de Compras Dallas” é um verdadeiro soco no estômago do espectador, não só pelo drama individual de cada personagem, mas por expor as entranhas da indústria médica responsável pela morte de muitos enquanto ganhavam dinheiro com patentes.

A temática do filme é forte e pesada. As performances de McConaughey e Leto são viscerais! Um trabalho magnífico de ambos os atores, que sem dúvida alguma, prova o quão bom são na arte de atuar!

Quanto a Jennifer Garner, só falta uma borracha para apagar ela e sua personagem. Atuação ruim, apagada, sem emoção alguma, além de ser um personagem bem apático! E a montagem deixa a desejar, a costura dos cortes não agrada, não permitindo sentimentalismos.

Diante das atuações soberbas de McConaughey e Leto,  o que me resta dizer é que “Clube de Compras Dallas” não seria nada sem eles! 





O longa Copa de Elite já tem trailer oficial. Estrelado pelo casal Marcos Veras e Júlia Rabello (Porta dos Fundos), o filme, dirigido por Vitor Brandt, aposta na sátira a filmes nacionais para fazer rir. Sucessos como Tropa de EliteMinha mãe é uma peçaBruna SurfistinhaChico XavierNosso LarSe eu fosse você, servem de referência para a trama que tem como pano de fundo a Copa de 2014. O longa, produzido pela Glaz, chega aos cinemas dia 18 de abril, com distribuição da Fox Film.

O elenco conta ainda com Daniel Furlan (Último Programa do Mundo) e  Rafinha Bastos, além das participações de Anitta, Alexandre Frota, Antônio Pedro, Bento Ribeiro, Bruno de Lucca e Thammy Miranda.

O trailer pode ser visto no link: http://youtu.be/27C6794T5JA

Curta também o filme no Facebook: https://www.facebook.com/copadeelite


SINOPSE
Copa de Elite é uma paródia aos grandes sucessos do cinema nacional. Na trama, Jorge Capitão (Marcos Veras) é um destemido e individualista Capitão do BOP, e um ídolo brasileiro. Porém, após salvar o maior craque argentino de um sequestro às vésperas da Copa do Mundo, ele acaba virando o inimigo público número 1 do Brasil. Expulso da corporação e desacreditado, ele terá que aprender a trabalhar em equipe para evitar um atentado contra o Papa na final do torneio. Para isso ele conta com a ajuda de uma seleção de craques como a empresária de sex shop Bia Alpinistinha (Julia Rabello), um médium (Bento Ribeiro) que fará a ponte com o além e de sua mãe (Alexandre Frota) que é uma peça. O elenco ainda conta com as participações de Rafinha Bastos, Bruno de Lucca e Anitta. 



sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014


Theodore é um redator de cartas iludido no amor, que desenvolve uma relação de afeto com um sistema operacional desenhado exclusivamente para atender as necessidades humanas.

Scarlett Johansson é a belíssima e cativante voz por traz do sistema operacional. Aliás, o trabalho da atriz é tão primoroso quanto de Phoenix! Ambos estão muito bem em cena. Mesmo sem  o contato físico, a química entre os atores é ótima! Phoenix é merecedor da indicação ao Oscar deste ano pelo belíssimo trabalho que faz! Ele simplesmente brilha no papel!

O filme, ao mesmo tempo que é triste, também é doce, encantador, poético e um grande alerta sobre as relações humanas! A forma que o diretor Spike Jonze levou a história para as telas, demonstra tamanha sensibilidade no olhar, que nos leva a nos emocionar várias vezes, durante toda a projeção.

Os flashbacks apresentados são de extrema importância para o desenvolvimento do filme. Theodore entrou em processo de depressão desde que sua ex-mulher pediu o divórcio. É como se ele tivesse perdido uma parte de si mesmo. O sentimento de perda é substituído por um sentimento bonito e forte por esta voz chamada Samantha, que apareceu na sua vida, repentinamente.

Sam  e Theodore desenvolvem um sentimento puro e bonito entre eles,  também conhecido como paixão e definido por ela como  uma insanidade social aceitável.  A paixão reacende este homem. Um sentimento adormecido, agora renasce e o ilumina.

O problema é que no mundo atual em que vivemos, uma relação como essa está cada vez mais próxima da realidade. Hoje em dia, somos reféns de máquinas e aplicativos em série que nos impedem de viver, de verdade. Portanto, a questão que fica é: Será que um dia nos tornaremos seres humanos sozinhos e solitários completamente dependentes  de artifícios tecnológicos?

Dica cinéfila: Corra já para o cinema mais perto de você!

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Quando ficou grávida ainda adolescente na Irlanda, em 1952, Philomena foi enviada a um convento para ser cuidada pelas freiras. Lá, criou o filho por quatro anos, até que a Igreja vendeu seu filho,  como muitos outros, para adoção. Forçada a assinar um documento em que prometia nunca mais tentar ver o filho, assim ela passou os cinquenta anos seguintes guardando este segredo.

Foram 50 anos de silêncio vivendo essa dor. Ao contar sua história para a filha,  Philomena, uma enfermeira aposentada é apresentada ao jornalista Martin Sixmith, que se tornou solidário a sua dor. 

Durante a projeção somos agraciados pelo diálogos maravilhosos e momentos impagáveis do filme. Judi Dench dá a vida a uma senhora que tem uma história de vida surpreendente.

Steve Coogan e Judi Dench tem uma ótima química em cena, mas o filme é só dela! Dench carrega a história toda nas costas com sua belíssima atuação.

Prova viva de que a verdadeira religião não se baseia no preconceito e nos dogmas, mas no perdão, na bondade e no carinho, a história de Philomena transmite uma urgência e um certo desespero em saber mais sobre suas origens e como se encontram aqueles que nos deram a vida.

"Philomena" é um o filme tocante, espirituoso, engraçado, divertido, mas acima de tudo, é de uma humanidade tremenda.

O filme foi baseado no livro Philomena: uma Mãe, Seu Filho e uma Busca Que Durou Cinquenta Anos”, publicado em 2009 escrito pelo jornalista Martin Sixmith.

Dica cinéfila: Preparem-se para viajar junto  nesta emocionante viagem de uma mão em busca do filho perdido! Não deixem de ver!

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Baseado em uma história real, o filme deixa um nó na garganta sem precedentes. A violência urbana e a brutalidade policial junto com a simplicidade em que a história é contada deixa espaço pra o enredo se desenvolver e impactar o público.

O diretor é imparcial durante toda a projeção. Não vemos julgamentos, apenas o que realmente aconteceu. O filme não é nem um pouco manipulador, apenas mostra a vida como ela é: um jovem à mercê do preconceito e do despreparo policial.

“Fruitvale Station” traz a tona a reflexão do preconceito e do despreparo policial em um drama maquiado de crítica social como em “Jean charles”, ambos histórias reais que ganharam os jornais mundiais.

Oscar infelizmente é mais um que sofreu preconceito racial e teve um destino trágico. Um retrato bem corajoso sobre o abuso de poder, a covardia e despreparo de algumas autoridades.

Os atores Michael B. Jordan e Octavia Spencer estão excelentes! Ambos muito bem em cena, contruíram seus personagens de forma soberba!

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

O reboot da famosa franquia escrita por Tom Clancy, conhecido por livros de espionagem,  chega aos cinemas na próxima sexta feira, dia 7 de Fevereiro.
No filme, Estados Unidos e Russia estão em um impasse político por conta do monopólio de gás natural nas mãos do governo russo. Enquanto isso Jack Ryan precisa ir a Moscou visitar um cliente, que esconde contas bancárias, para uma possível auditoria. Ao chegar lá é surpreendido por sua equipe.  Jack deixa de  ser um analista e se tornar um agente operacional.
Ao ler essa sinopse o filme parece interessante, certo? Pois é, mero engano! Previsível demais, o filme é facilmente desvendável! Em momento algum, o espectador  é surpreendido.
“Operação Sombra: Jack Ryan”  é o inicio da trilogia "Caçada ao outubro vermelho" (1990), dirigido por John McTiernan e estrelado por Sean Connery; "Jogos patrióticos" (1992) e "Perigo real e imediato" (1994), ambos protagonizados por Harrison Ford.

Em 2002, entra em cartaz “A Soma de Todos o Medos”  protagonizado por Ben Affleck, que se trata deste mesmo reboot, que portanto foi ignorado por esse novo filme.
O autor deve estar se remexendo no túmulo com esse rebbot, mal aproveitado.  A começar pelo roteiro mal adaptado, o personagem de Keira  Knightley mal desenvolvido, as atuações medianas de todo o elenco ,  Efeitos Especiais e cenas de ação que são pouquíssimos e não trazem nada de novo.
Dica cinéfila: Não jogue o seu dinheiro fora!