O destino
invoca cada um de nós a uma missão na Terra.
O destino de um homem nem sempre é o que parece. Cabe a cada um de nós
descobrirmos o por quê da nossa existência.
A adaptação, produzida e dirigida pelo estreante em longas-metragens
Akiva Goldsman é baseado no livro de Mark Helprin,
“Um conto do Destino”, situado na cidade
de Nova York à 100 anos atrás. O filme nos transporta do século 19 ao final do século
20, na virada do milênio com a velha
batalha entre o Bem o Mal.
Em uma noite especialmente fria, Peter Lake consegue
invadir uma mansão do Upper West Side. Ele pensa que não há ninguém em casa,
mas a filha do dono o surpreende em plena ação. Assim começa o romance entre o
ladrão e Beverly Penn, uma jovem que tem pouco tempo de vida. O amor que os une
é tão poderoso que levará Peter Lake, um homem simples e sem instrução, a
desejar parar o tempo e trazer os mortos de volta.
O filme é
cheio de simbolismos, é uma história de amor que atravessa o tempo e a
distância. É uma pintura mágica
do amor, sobre a morte que o desafia e sobre milagres que podem acontecer com as facetas do tempo.
Mas nem tudo são flores, diante da fotografia estonteante e atuações medianas, tudo acontece de maneira muito aceitável e fácil, a relação de amor não é bem
construída, soa quase banal. O sentimento de "amor a primeira vista"
é batido e clichê. O pulo narrativo para os tempos atuais soa sem propósito e
fora de lugar. O roteirista parece que teve preguiça de desenvolver os
acontecimentos. Mesmo assim, “Um conto do
destino” agrada o espectador por ser uma história de amor bem doce.
É possível amar alguém tão plenamente que a pessoa não
pode morrer. Entre o amor, o destino, a
luz e a escuridão, milagres podem acontecer!
Dica
cinéfila: Não deixem de ler o livro!
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