truque de mestre

X MEN

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domingo, 24 de junho de 2012

E AI, COMEU? POR ALÊ SHCOLNIK


Seria muito fácil eu definir esse filme como machista e preconceituoso, como muitos vem fazendo, mas eu realmente não achei que o filme caísse para esse gênero, se assim posso dizer.

O filme pode ter diálogos um pouco ofensivos para as mulheres, sim. Mas não é nada de diferente de uma conversa de bar entre homens. Nós sabemos que é dessa forma que eles falam, portanto, não é possível julgar o filme como preconceituoso e machista, é a realidade.

E ai ... comeu? infelizmente acaba caindo no clichê de comédia romântica quando desenvolve finais bonitinhos para os seus protagonistas, preferia que fosse mais real como seus diálogos. Mesmo assim, é uma comédia divertida para ir com os amigos.

SOMBRAS DA NOITE POR ALÊ SHCOLNIK


Quando se trata de Tim Burton, o mestre do Stop Motion, Rei de trabalhos obscuros eu corro para o cinema imediatamente, ainda mais quando se trata da oitava parceria do diretor com o ator Johnny Depp. É impressionante, como o trabalho de ambos se encaixa como se fosse a última peça de um quebra cabeça.

Mr. Burton, como todo grande diretor tem suas peculiaridades.

As cores do diretor sem dúvida estão lá! Seja na fotografia, no figurino, nos cenários e até nas atuações. A grande novidade dessa película é a presença do roqueiro Alice Cooper, uma presença um tanto ilustre e que complementa e alimenta seu trabalho, ainda mais.

Sombras da Noite mesmo com a proposta de entretenimento tem diálogos inteligentes e citações interessantes como a comparação do McDonalds e o Diabo, um tanto politico, não?

O filme tem algumas referências, mas que mais me chamou atenção foi a do filme “Quase Famosos” na trilha sonora e na personagem adolescente, está nos diálogos e no figurino.

A versatilidade de Johnny Depp mais uma vez comprova o quão grandioso ele é! O ator se glorifica em um novo personagem por sinal bem caricato como Capitão Jack Sparrow. Única palavra que define ambos os personagens, porém bem diferentes.

Enquanto Jack tem trejeitos que colocam em dúvida sua sexualidade além de ser alcoólatra, Barnabas chama atenção por ser inspirado em um personagem já existente (o filme é baseado na série de televisão de 1966, que leva o mesmo nome), o que não dá tanta liberdade para se criar um personagem tão original como Sparrow. Barnabas é um vampiro amaldiçoado por conta de um amor não correspondido, o que torna o personagem bastante humano. Poderia escrever um texto sobre essa grande metáfora que é a obra, afinal a cada esquina da vida existe amores não correspondidos, amaldiçoados por sentimentos alheios e culpas constantes.

Como todo ator, Depp teve suas fases, alguns personagens marcantes, mas nenhum esquecível. Quem não se lembra de Anjos da Lei, Edward Mãos de Tesoura, Gilbert Grape, O Libertino, Janela Secreta, Piratas do Caribe, Alice no País das Maravilhas entre tantos outros.  Mesmo com produções como O turista e Diário de um jornalista bêbado, Mr. Depp chama atenção em cada trabalho que faz, por conta de suas escolhas.

Não acho que seja pretensão de minha parte compara-lo com Marlon Brando (com quem teve a honra de atuar em Don Juan de Marco – outro trabalho belíssimo do ator), Johnny sem dúvida alguma é uma obra – prima viva do cinema.

domingo, 17 de junho de 2012

Marcelo Adnet em novo filme nacional


Marcelo Adnet e Eduardo Sterblitch (o Edu do “Pânico”), dois caras incríveis da comédia nacional, dividem as cenas do novo filme “Os Penetras”.

O filme conta a história de dois amigos, Beto (Edu) e Marco (Adnet), que, no Réveillon carioca, passam por todas as situações que podem dar certo e as que podem dar errado na maior festa de final de ano. O objetivo deles é encontrar o amor da vida de Beto.

“Os Penetras” estreia em 30 de novembro e traz participações de Andrea Beltrão, Mariana Ximenes, Luis Gustavo, Luiz Carlos Miele e Susana Vieira.


sábado, 16 de junho de 2012


Como escrever a crítica de um filme se o maior problema dele está na tradução do seu título.
É incrível como o Marketing das distribuidoras tem mania de vender a maioria dos filmes como uma comédia romântica barata e detestável no Brasil. “Salmon Fishing in the Yemen”, traduzido “brilhantemente” como “Amor Impossível”, despreza completamente a obra.
Estrelado por Emily Blunt e Ewan McGregor, “Salmon Fishing in the Yemen”, conta história de Dr. Alfred Jones, um cientista inglês que se envolve com um grande projeto de um sheik árabe.
O filme que envolve questões politicas e ambientais bem atuais, tem sim uma história de amor, mas nada que beirasse o impossível.
Um casamento em crise e a possível perda da pessoa amada são capazes de unir pessoas pelos mesmos sentimentos: Solidão e carência.
Sem sobrepor as duas histórias, o diretor consegue dar importância a ambas, seguindo um roteiro linear bem simples.
As imagens belíssimas em baixo da água envolvem o espectador de tal maneira, que por alguns segundos esquecemos que estamos vendo um filme de ficção, parece um documentário dos peixes, é lindo!
O filme conta com a direção de Lasse Hallstrom, diretor de Querido John, Sempre ao seu lado, Chocolate, Gilbert Grape entre outros.

sexta-feira, 8 de junho de 2012



O que esperar de um filme dirigido por Polanski?

Baseado na peça teatral "Deus da Carnificina", escrita por Yasmina Reza, o filme é intenso, acido, mas ao mesmo tempo, leve e agradável, instrumentos que só grandes diretores conseguem fazer.

Deus da Carnificina questiona e ironiza tantas normas nos relacionamentos, além de gerar discussões sobre o assunto.

Com diálogos inteligentes e quatro grandes atores são capazes de tornar o filme mais genial. Além de se tratar de um tema um tanto contemporâneo: a educação dos nossos filhos, o filme tem uma dinâmica diferente do que estamos acostumados.

Um pouco estranha essa descrição já que se trata de temas bem dramáticos, não é. É justamente nesse ponto que acho Polanski um mestre, como diretor, ele deixa os atores bem preparados e livres para improvisarem nesse filme (acredito, eu).

O diretor consegue ironizar os fatos, com um olhar diferente do comum, trabalha as várias nuances em seus personagens, levando todos eles aos seus limites.

Me desculpe os homens, mas Kate Winslet e Jodie Foster roubam a cena! Não é nenhum pouco fácil ser mulher, quanto mais transparecer tantos sentimentos em 79 minutos de filme.  Não estou menosprezando o trabalho de Christoph Waltz e John C. Reily, de jeito nenhum! Todos fizeram um belíssimo trabalho em conjunto.  A química e o timing dos atores são perfeitos!

Deus da Carnificina é o primeiro filme dirigido pelo cineasta após a prisão domiciliar, ocorrida em setembro de 2009, na Suíça. 

domingo, 3 de junho de 2012


Refilmagens dos contos dos Irmãos Grimm tem se tornado cada vez mais comuns de uns tempos para cá! Branca de Neve ganhou mais um remake, dessa vez estrelado por Charlize Theron, Kirsten Stewart e Chris Hemsworth.

Fazendo uma “pequena” referência a minha última critica, um roteiro ruim nas mãos de um diretor experiente pode ser um filme bom. Um roteiro ruim em mãos erradas tende ao fracasso, o que poderia acontecer em mais um remake desse conto que atravessa gerações?

Produzido pelo produtor de Alice no País das Maravilhas, o roteiro teve alguns dos seus caminhos desviados da história original. Ainda sim, o filme tem um trabalho visual bem interessante!

Os Efeitos especiais junto com a Direção de fotografia, Direção de Arte e a trilha sonora foram capazes de transformar essa fábula em um grande efeito psicodélico digno de imagens estonteantes e primorosas!

Quanto as atuações, Charlize rouba a cena completamente! O que é Chris fazendo o caçador! A cada movimento de luta que o ator fazia, eu via o personagem da Marvel, THOR, quanto a Kirsten, a jovem atriz interpreta uma princesa bem desengonçada, suas roupas estão sempre caindo e seu olhar não transmite emoção. Ela bem que tenta, mas não cativa o público. Falta voz a atriz, na cena em que conquista seu povo.

Os anões aparecem tarde na trama, mas foram bem colocados. Diversão garantida!

Gostei da forma como humanizaram a vilã. Mesmo sendo um conto de fadas, A bruxa má, tem nome e um passado que segura seu personagem até o fim. Charlize é a loucura personificada!

Enfim, se você vai para o cinema comer pipoca, não pode perder, agora não espere uma homenagem aos Irmãos Grimm!

sábado, 2 de junho de 2012


Um roteiro ruim nas mãos de um diretor experiente pode ser um filme bom. Um roteiro ruim em mãos erradas tende ao fracasso, o que pode acontecer em um filme onde o roteiro é bom nas mãos de um diretor de primeira viagem?

Solteiros com filhos tem uma boa proposta, mas não é bem desenvolvido em vários aspectos. A começar pela escolha do elenco, passando pela química dos protagonistas que é zero ao cubo, alias nenhum dos casais tem química, além do rosto cheio de botox da protagonista do filme.

Jenifer Westfeldt (roteirista e diretora do filme) interpreta um personagem que exige muito mais do que a vaidade feminina. Desculpe, mas uma mulher que deseja ser mãe gastaria tanto com botox? Não é possível perceber alguma reação em suas feições.

Com um elenco mal sucedido nas piadas, e sem consistência para viabilizar uma boa comédia romântica e muito menos um drama, Solteiro com filhos além de não conseguir se encaixar em nenhum gênero, destrói o filme completamente.

Perdi a conta de quantas vezes quase levantei da cadeira para ir embora, acho que fiquei ali com uma ponta de esperança de um bom final.  Outro aspecto que não me agradou. O filme que aborda tantas questões interessantes não poderia ter um final tão clichê. Imaginei tantos finais diferentes!

O filme apesar de ser ruim por péssimas atuações e uma montagem que dá sono, nos leva a pensar em tantas questões que podemos discutir: o desejo de ser mãe/pai sem formar família, a educação dessa criança, e como serão os relacionamentos futuramente.

Mesmo em um mundo onde a sexualidade ainda é tabu em alguns países, o filme aborda uma questão muito interessante de um mundo cada vez mais individualizado.

Um filme atual, contemporâneo, mas com um problema sério na escolha do elenco, uma fotografia que não transmite emoções e uma cadência que dá sono!