truque de mestre

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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

HOJE EU QUERO VOLTAR SOZINHO, de Daniel Ribeiro, faz sua première mundial no Festival de Berlim




filme, que integra a mostra Panorama, terá sua primeira exibição em 10/02

Depois de exibir por lá o seu Café com Leite, em 2008, e conquistar o Urso de Cristal como melhor curta (mostra Generation), o diretor retorna agora com seu primeiro longa. Hoje eu Quero Voltar Sozinho - que também já esteve na Berlinale (enquanto roteiro; Ribeiro esteve no Berlinale Talents) - será exibido na mostra Panorama ao lado de outros 50 títulos (de países como Estados Unidos, Alemanha, França e Índia). Entre eles, está a nova produção de Michel Gondry, por exemplo, o realizador de Brilho Eterno de uma Mente sem Lembrança e A Espuma dos Dias.
 
O diretor, Diana Almeida (produtora executiva) e seu elenco principal - Ghilherme Lobo, Fabio Audi e Tess Amorim - estarão presentes na sessão de gala, que acontecerá no próximo dia 10, às 20h.
 
Hoje eu Quero Voltar Sozinho traz a história de Leonardo, um adolescente cego que, como qualquer garoto dessa idade, está em busca de seu lugar. Desejando ser mais independente, precisa lidar com suas limitações e a superproteção de sua mãe. Para decepção de sua inseparável melhor amiga, Giovana, ele planeja libertar-se de seu cotidiano fazendo uma viagem de intercâmbio. Porém a chegada de Gabriel, um novo aluno na escola, desperta sentimentos até então desconhecidos em Leonardo, fazendo-o redescobrir sua maneira de ver o mundo.
 
O longa nasceu do curta de nome parecido: Eu Não Quero Voltar Sozinho. Nesse filme, o diretor já explorava o universo adolescente, a ebulição de novas emoções, a descoberta do corpo e da sexualidade. E apresentava Leonardo, o protagonista, Giovana e Gabriel. O curta, disponível na íntegra na internet, teve cerca de 3 milhões de visualizações.
 
Eu Não Quero Voltar Sozinho e o curta anterior dirigido por Ribeiro, Café com Leite, rodaram o mundo: participaram de mais de 200 festivais internacionais de cinema e arrebataram 115 prêmios.
 
 
Sobre o diretor, Daniel Ribeiro
 
Daniel Ribeiro, paulista, nasceu em 1982. Formado no curso de Audiovisual pela ECA-USP, é um dos criadores do site Música de Bolso (musicadebolso.com.br). Roteirizou e dirigiu os curtas metragens Café com Leite (2008) e Eu Não Quero Voltar Sozinho (2010), filmes que conquistaram 115 prêmios em festivais de cinema, entre eles o Urso de Cristal no 58º Festival Internacional de Cinema de Berlim e o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro de Melhor Curta Metragem de Ficção, concedido pela Academia Brasileira de Cinema. Em 2011, foi um dos criadores do "Projeto #EuSouGay", no qual dirigiu e montou um vídeo-resposta à atos homofóbicos ocorridos no início daquele ano.
 
 
Ficha Técnica
Duração: 96'
Ano de produção: 2014
País de Origem: Brasil
 
Elenco:
Leonardo             Ghilherme Lobo
Gabriel                 Fabio Audi
Giovana               Tess Amorim
Laura                   Lúcia Romano
Carlos                  Eucir de Souza
Avó Maria Selma Egrei
Karina                  Isabela Guasco
Guilherme Victor Filgueiras
Fabio                   Pedro Carvalho
Carlinhos             Guga Auricchio
 
Roteiro e Direção: Daniel Ribeiro
Produção: Daniel Ribeiro e Diana Almeida
Produção Executiva: Diana Almeida 
Fotografia: Pierre de Kerchove  
Direção de Arte: Olivia Helena Sanches
Montagem: Cristian Chinen
Produção: Lacuna Filmes
Distribuição Brasileira: Vitrine Filmes
Agência de Vendas Internacional: Films Boutique
 
 


Adaptação do livro “A arte de produzir efeito sem causa” de Lourenço Mutarelli , que  fala sobre complexas relações familiares e a impossibilidade de recuperar o passado, sob um olhar inusitado e com um viés de suspense psicológico.

Dirigido por Marco Dutra,  “Quando eu era vivo””, conta a história de Júnior, que, após um divórcio, busca abrigo na casa do pai, com quem mantinha uma relação distante. Lá, nada lembra o lar em que viveu. O pai se tornou um homem estranho, rejuvenescido à base de exercícios físicos e bronzeamento artificial.

Os objetos e fotos da mãe, morta há alguns anos, foram encaixotados e trancados no quartinho dos fundos. No quarto que dividia com o irmão, Pedro, agora vive a inquilina Bruna, jovem estudante de música que veio do interior para fazer faculdade. Após encontrar objetos que remetem ao passado e à sua mãe, Júnior desenvolve uma estranha obsessão pelo passado familiar e tenta recuperar algo que aconteceu em sua infância e que, até hoje, o assombra.

A ponte da linguagem entre a literatura e o cinema leva o longa a um universo angustiante, sombrio ao mesmo tempo que revelador. Com algumas referências de filmes de como “O Iluminado”, “Vestida para Matar” e “Síndrome de Caim”, sua trilha sonora marca sua evolução.

O silêncio perturbador na relação pai e filho enriquece o filme de uma maneira sobrenatural. Com um toque macabro e de ocultismo, o processo de loucura do protagonista cresce completamente em cena. Um personagem muito bem construído e interpretado por Marat Descartes!

Não há dúvidas que  “Quando eu era vivo” é um marco no gênero cinema de terror no panorama nacional.  É o cinema nacional ganhando ousadia e novos ares, portanto deixe de lado o  preconceito por ser brasileiro e por causa da Sandy. Prestigie o cinema nacional com mais cabeça aberta!






sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS POR ALÊ SHCOLNIK

A vida não faz promessas. Não há nada mais importante do que a palavra de uma pessoa para definir seu caráter e a alma que o acolheu.

Baseado no livro “A Menina que Roubava Livros",  que foi considerado um dos mais vendidos pelo "The New York Times", o filme conta a história da menina Liesel Meminger que encontrou a Morte três vezes, entre 1939 e 1943.

Desde o início da vida de Liesel, ela precisou achar formas de se convencer do sentido da sua existência. A perda do irmão a fez conhecer a morte cedo. Horas depois de vê-lo morrer no colo da mãe biológica, a menina foi adotada por Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona de casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, "O Manual do Coveiro", o primeiro de vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes.

E foram estes livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela 2 Guerra Mundial, dando trabalho dobrado à Morte (narradora do filme). O gosto de rouba-los deu à menina um propósito: a sede de conhecimento.

As palavras que encontrou em suas páginas seriam mais tarde aplicadas ao contexto da sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu escondido no porão, o amigo quase invisível por quem ela desenvolveu um forte afeto que os levou a uma amizade profunda e eterna.

Rudy Steiner, seu melhor e a mulher do prefeito, são pessoas fundamentais também na sua história, mas só quem esteve ao seu lado pode testemunhar a dor da época em que sua vida foi salva diariamente pelas palavras.

As atuações são ótimas, e a Sophie (interprete de Liesel) está magnificamente meiga, a menina demonstra grande domínio em cena. As situações vividas com o pai ( interpretado pelo brilhante ator Geoffrey Rush) são momentos lindos e graciosos. O timing entre eles é perfeito!

A fotografia consegue transmitir a melancolia presente no contexto do livro para o filme! Entre o toque do acordeão e os bombardeios da 2 Guerra Mundial, vemos como os humanos nos assombram com suas atitudes, são os vilões do mundo capazes de destruir vidas e sonhos. Aparecem e desaparecem com a força de um vulcão em chamas.

Tocante, comovente e emocionante, “A menina que roubava livros” é um filme para aguçar nosso senso de humanidade junto com as estrelas que são capazes de abraçar as palavras e o olhar, fazendo com que se encaixem perfeitamente no momento certo!

“A vida não é generosa. Você não deve amar alguém, não deve se apegar a alguém, pois a vida vai te trazer mágoas. Ela leva tudo pra longe de você e ri na sua cara. Ela te trai."

Em “Alabama Monroe” Didier e Elise são duas pessoas visualmente desconexas e com crenças distintas, mas foram unidos simplesmente pela vida. Vida que lhes apresentou uma família, formada repentinamente.

A construção do filme e o modo como cada personagem lida com a situação é peculiar, seus simbolismos, a ausência de crenças, como as pessoas são afetadas, está tudo ali, no preto e no branco, sem artifícios. Ao ponto de tirar o fôlego!

A catástrofe familiar é formada, e sem dúvida alguma, é uma história que emociona e muito! Quando o filme acaba, a única reação é de ficarmos ali, parados olhando para tela vendo os créditos subirem.

“Alabama Monroe” é simplesmente fantástico em todos os aspectos: a história contada em fragmentos, as atuações, a direção de fotografia e a trilha sonora, (que além de linda, refletia o estado de espírito dos personagens). É, no mínimo, sensacional!

Completamente em choque com a perfeição que tudo foi feito,  o filme traz a morte com toda a dor, o questionamento do 'por quê' e a diferente reação de cada um com a perda. O limite moral é ético de cada um é sublime. Na tentativa de apaziguar o sofrimento, ou até mesmo abastecer ainda mais a fúria em busca de apagar esse dor para sempre.

Dica cinéfila: Não esqueçam os lenços!!!

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014


Quando você está apaixonado, você sente que se tornou mais do que a soma das partes”.

Irving é um autêntico vigarista que trabalha com a amante e sobrevive de golpes. Ao serem pegos pelo FBI, ambos são obrigados a cooperar com um esquema contra a corrupção.

Ao ler essa sinopse "Trapaça" parece ser um filme interessante, mas peca por ser longo demais, justamente por isso chega a ser arrastado.
Uma das coisas que engradecem o filme é ambientação e a caracterização dos atores, que é impecável junto com as atuações de Christian Bale e Amy Adams! Em um personagem que não exige beleza alguma, Bale dá um show em cena! Já  o personagem de Bradley Cooper tem uma necessidade enorme de gritar histericamente em cena, o que incomoda bastante e é completamente desnecessário. Já a despeitada Jennifer Lawrence está bem em cena, mas precisa amadurecer para interpretar papéis do gênero.
Entre os decotes matadores de Amy Adams, as canções icônicas da trilha sonora e o glamour sedutor da década de 1970, “Trapaça” consegue homenagear os filmes de crime e máfia, embora não seja tão consistente quanto outros candidatos a Oscar deste ano.
Admitam, "American Hustle" não é tão bom para ganhar vários dos prêmios que concorre. A grande verdade é que o filme não agrada muito. Não é um filme espetacular, mas é engraçado, além de contar com a participação especialíssima de Robert De Niro.

É no mínimo, uma experiência cativante!

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

O LOBO DE WALL STREET POR ALÊ SHCOLNIK


Adaptação do livro de memórias de Jordan Belfort, sobre um jovem ambicioso que ganhou milhões na bolsa, mas entrou em decadência nos anos 90.

Jordan era um homem ansioso, louco, obsceno e viciado em drogas, que trilhou o próprio caminho. No meio dele, ele até consegue demonstrar uma pontinha da sua generosidade.

A  forma que lidava com os problemas era através do dinheiro, o que lhe atrapalhou e muito. Nem um pouco meticuloso, precisou do pai e do advogado para lhe dar alguma direção, mas diante de uma personalidade forte, agressiva, orgulhosa, sem integridade alguma e ainda por cima completamente drogada, sua mente não tinha direção, o que o levou para cadeia.

Diante das tendências de Wall Street, o filme é implacável neste conceito. Muito além do pornográfico, mesmo com exibições de nudez por toda parte, tem  um enredo extremamente dramático e visceral, o que poderia muito bem ser retratado como um drama comum, mas nas mãos de Scorsese se torna uma obra genial!
Alias, a dupla Leonardo de DiCaprio e Scorsese é, no mínimo, sensacional! DiCaprio conduz o filme com uma habilidade fantástica! Em um personagem completamente insano, o ator transforma a cena junto com a direção certeira de Martin!

A forma que o diretor dialoga com o espectador, é fora de série! Não é novidade, mas cada vez que ele faz isso, parece se reinventar. Fala de submundo, num humor ácido e inteligente, colocando em cheque uma vida amoral, sem julgamento direto ou repetitivo, não é para qualquer um.

Não posso esquecer de comentar a  trilha sonora e a montagem que são impecáveis!

A montagem está um primor. São 3 horas de filme, com ritmo bem equilibrado, com cenas de desconforto propositais, mesmo assim fluindo. Que belo trabalho! Já a trilha, muito bem composta, integra o filme como o personagem protagonista. Um elemento essencial em um obra de Scorsese!

Sem dúvida alguma, “O Lobo de Wall Street” tem tudo para ser um grande filme. Conta com um elenco cheio de nomes consagrados e outros em franca ascensão. A direção, o roteiro e a edição são magistrais, capazes de puxar o espectador pra dentro da trama.
Você não pode perder!

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

José Padilha e elenco de 'ROBOCOP' promoverão filme no Brasil


JOEL KINNAMAN, MICHAEL KEATON E O DIRETOR BRASILEIRO CUMPRIRÃO AGENDA DE LANÇAMENTO DO FILME NO RIO DE JANEIRO

"ROBOCOP", o aguardado filme da Sony Pictures e MGM, tem estreia marcada para 21 de fevereironos cinemas brasileiros. Para promover a estreia, os atores Joel Kinnaman (que interpreta Alex Murphy, o RoboCop) e Michael Keaton se juntarão ao diretor José Padilha no Rio de Janeiro para cumprir uma agenda de entrevistas para a imprensa e atividades de lançamento do longa.
“Estou muito empolgado em promover este filme não apenas no meu país, mas na cidade onde eu nasci, acompanhado de dois grandes atores como Michael Keaton e Joel Kinnaman”, disse Padilha, conhecido em todo o país por dirigir dois dos maiores fenômenos de bilheteria como “Tropa de Elite” e “Tropa de Elite 2 – O Inimigo Agora é Outro”. “Este é o primeiro filme que dirijo fora do país e estou muito ansioso para mostrar o resultado aos espectadores brasileiros.”
Em ROBOCOP, o ano é 2028 e o conglomerado multinacional OmniCorp está no centro da tecnologia robótica. No exterior, seus drones têm sido usados para fins militares há anos, mas na América, seu uso foi proibido para a aplicação da lei. Agora a OmniCorp quer trazer sua controversa tecnologia para casa, e buscam uma oportunidade de ouro para fazer isso. Quando Alex Murphy (Joel Kinnaman) - um marido e pai amoroso, e um bom policial que faz seu melhor para conter a onda de crime e corrupção em Detroit - é gravemente ferido no cumprimento do dever, a OmniCorp vê sua chance para criar um oficial de polícia parte homem, parte robô. A OmniCorp prevê a implantação de um Robocop em cada cidade para assim gerar ainda mais bilhões para seus acionistas, mas eles não contavam com um fator: ainda há um homem dentro da máquina. 
ROBOCOP teve orçamento de U$ 140 milhões e conta com um elenco estelar: Joel Kinnaman (da série de TV “The Killing”), Michael Keaton (“Batman – O Retorno”, “Toy Story 3”), Samuel L. Jackson (“Os Vingadores”, “Django Livre”), Gary Oldman (“Os Infratores”, “O Espião que Sabia Demais”) e Abbie Cornish (“Sete Psicopatas e um Shih Tzu”, “Sem Limites”).

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014



Baseado no romance de Henry James, "What Maisie Knew" (“O que Maisie sabia”) conta a história da menina Maisie a partir do momento da separação de seus pais, quando ela tinha apenas seis anos.

A adaptação cinematográfica tem uma abordagem áspera e realista com uma perspectiva da narrativa interessante: através do olhar da protagonista e expectadora fiel das ações e dos segredos dos demais personagens. A câmera estabelece o seu olhar junto com a história, a ser contada.

Maisie é disputada pelos pais judicialmente, o que gerou mais desequilibro na relação do casal e colocando  a filha à mercê da vontade deles. A relação completamente negligente dos pais, transformam a criança em um joguete de suas relações afetivas tumultuadas e inconstantes.

Com o segundo casamento de seu pai e de sua mãe, Maisie passa a ter quatro pais e dois lares. O que poderia se tornar um estado de segurança e conforto revela-se ainda mais instável que a situação inicial. A ironia e as atitudes inconsequentes de seus pais revelam relações desequilibradas e muitas vezes doentias.

Dá um aperto no coração ver a personagem sendo jogada como marionete pelos pais. A relação dela com Lincoln (marido da mãe) e Margo (sua babá) é encantadora. Ambos dão um grande apoio a Maisie, permitindo que ela mesma.

A pequena Maisie, que é interpretada lindamente por Onata Aprile, domina a cena! A  menina está completamente solta e desprendida entre os adultos, além de ofuscar o trabalho dos demais. Sem dúvida alguma, é o nascimento de um grande atriz!

10 livros que chegarão ao cinema este ano, mas você precisa ler antes de ver nos cinemas


Em 2014 muitas adaptações literárias chegarão aos cinemas. As adaptações sempre são uma polêmica, principalmente por causa das diferenças nas histórias apresentadas nas telonas. Isso não significa que os filmes são ruins. Mas para se ter uma experiência completa da trama, o melhor é também conhecer a fonte daquela história.

Abaixo você vai encontrar 10 filmes que estreiam em 2014:

“A Menina que Roubava Livros”, Marcus Zusak

Esse é para aqueles que leem rápido, pois o filme estreia logo mais, no dia 31 de janeiro. O livro é um sucesso mundial por causa de sua história emocionante que promete fazer muita gente chorar. Ele narra a vida de Liesel Meminger, uma garota que é adotada por um casal alemão durante a época da II Guerra Mundial. Após aprender a ler, ela se apaixona pelos livros e começa a furtar alguns deles, pois as histórias ajudam ela e seus conhecidos a fugirem do terror que vivem.

“Academia de Vampiros”, Richelle Mead
“Academia de Vampiros” é uma série de seis livros escritos escritos por Richelle Mead. A protagonista se chama Rose, uma garota metade vampira metade humana. Ela é a protetora de Lissa, a herdeira do trono dos Moroi, os vampiros bonzinhos que convivem em paz com os humanos. Enquanto enfrentam um clã inimigo, os Strigoi, que querem dominar o mundo humano, as duas precisam sobreviver àquele clássico cenário de ensino médio na Academia de Vampiros, um colégio que só os sanguessugas frequentam.

“Divergente”, Veronica Roth
“Divergente” faz parte das trilogias futurísticas com uma protagonista forte, como “Jogos Vorazes”. A trama da série envolve ação e muitos segredos e traições, do primeiro ao terceiro livro. Se o filme fizer sucesso, podem se preparar para mais uma febre. Ele ainda traz a nova queridinha de Hollywood, Shailene Woodley, no papel da protagonista Tris.

“A Culpa é das Estrelas”, John Green
A trama emocionante é uma das mais esperadas do ano e é mais uma adaptação estrelada por Shailene Woodley. Este é o último e também o livro de maior sucesso da carreira de John Green. Ele narra a história de um casal adolescente que sofre com o câncer. Pode separar a caixinha de lenços ao começar a leitura.

“O Doador”, Lois Lowry
Em uma sociedade perfeita, onde tudo que representa a desigualdade é eliminado, inclusive as cores, Jonas é o escolhido para se tornar o novo “receptor da memória”. Com isso, ele descobre toda a verdade sobre a sociedade em que vive. A adaptação para os cinemas conta com um elenco de peso: Jeff Bridges, Meryl Streep, Alexander Skarsgard e até Taylor Swift.

“Maze Runner – Correr ou Morrer”, James Dashner
O livro é o primeiro volume de mais uma trilogia de ação em um futuro pós-apocalíptico. Ele conta a história de Thomas, um garoto que acorda dentro de um elevador sem lembrar de nada e descobre que foi parar em um campo com outros 60 garotos, que vivem lá há 2 anos. No local há um labirinto que ninguém conseguiu solucionar até hoje, e dentro dele existem máquinas chamadas de “Grievers”, que podem ou matar os garotos que tentam atravessá-lo, ou dar uma injeção que faz com que eles recuperem a memória. 

“Garota Exemplar”, Gillian Flynn
O livro de Gillian Flynn foi lançado no meio de 2012, e em menos de dois anos já vai chegar aos cinemas pelas mãos do diretor David Fincher. “Garota Exemplar” é um suspense que conta a história de Nick, que se tornou o principal suspeito do assassinato da sua esposa, e agora ele precisa desvendar toda uma rede de mentiras em busca da sua inocência. Rumores indicam que o filme possui um final bem diferente do original. 

“Serena”, Ron Rash
O livro conta a história de uma mulher forte que ajuda o marido a se transformar em um dos reis da madeira no fim da década de 20 nos Estados Unidos. A protagonista será vivida por Jennifer Lawrence nos cinemas, e Bradley Cooper interpretará o marido dela.

“Livre – A Jornada de Uma Mulher Em Busca do Recomeço”, Cheryl Strayed
Este é um livro para aqueles que gostam de histórias de superação, redenção e de autodescoberta. Ele conta a história real de Cheryl Strayed, que, aos 26 anos, resolveu caminhar de Sul a Norte da Costa Oeste americana completamente sozinha. Ela relata toda a jornada que a levou a exaustão física e mental e quase a enlouqueceu. 

“Jogos Vorazes – A Esperança”, Suzanne Collins
A última parte da trilogia de “Jogos Vorazes” chega aos cinemas no final de 2014. Porém, a história foi dividida em dois filmes, então, se você já tiver lido este livro, não precisará sofrer por mais um ano para conhecer o fim de Katniss e Peeta. 


quinta-feira, 16 de janeiro de 2014



A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood anunciou hoje, em Beverly Hills, na Califórnia, os indicados ao Oscar 2014. A cerimônia acontecerá no dia 2 de março e será apresentada por Elle Degeneres.

Segundo a agência de notícias EFE, os produtores da cerimônia Craig Zadan e Neil Meron reveleram que a cerimônia deste ano fará uma homenagem aos grandes heróis do cinema.
Confira abaixo a lista dos indicados ao Oscar:


 Filme
"12 anos de escravidão"
"Gravidade"
"Trapaça"
"Capitão Phillips"
"Clube de compras Dallas"
"Ela"
"Nebraska"
"Philomena"
"O lobo de Wall Street"
Diretor
Alfonso Cuarón, de "Gravidade"
Martin Scorsese, de "O lobo de Wall Street"
Steve McQueen, de "12 anos de escravidão"
Alexander Payne, de "Nebraska"
David O. Russell, de "Trapaça"
Ator
Christian Bale, de "Trapaça"
Bruce Dern, de "Nebraska"
Leonardo DiCaprio, de "O lobo de Wall Street"
Chiwetel Ejiofor, de "12 anos de escravidão"
Matthew McConaughey, de "Clube de compras Dallas"
Ator coadjuvante
Cate Blanchett, de "Blue Jasmine"
Sandra Bullock, de "Gravidade"
Judi Dench, de "Philomena"
Amy Adams, de "Trapaça"
Meryl Streep, de "Álbum de família"
Atriz Coadjuvante
Barkhad Abdi, de "Capitão Phillips"
Bradley Cooper, de "Trapaça"
Michael Fassbender, de "12 anos de escravidão"
Jared Leto, de "Clube de compras Dallas"
Jonah Hill, de "O lobo de Wall Street"
Atriz coadjuvante
Sally Hawkins, de "Blue Jasmine"
Jennifer Lawrence, de "Trapaça"
Lupita Nyong'o, de "12 anos de escravidão"
Julia Roberts, de "Álbum de família"
June Squibb, de "Nebraska"
Filme estrangeiro
"Alabama Monroe" (Bélgica)
"A grande beleza" (Itália)
"A caça" (Dinamarca)
"The missing picture" (Camboja)
"Omar" (Palestina)
Roteiro original
Eric Warren Singer e David O. Russell, de "Trapaça"
Woody Allen, de "Blue Jasmine"
Craig Borten e Melisa Wallack, de "Clube de compras Dallas"
Spike Jonze, de "Ela"
Bob Nelson, de "Nebraska"
Roteiro adaptado
Billy Ray, de "Capitão Phillips"
Richard Linklater, Julie Delpy e Ethan Hawke, de "Antes da meia-noite"
Steve Coogan e Jeff Pope, de "Philomena"
John Ridley, de "12 anos de escravidão"
Terence Winter, de "O lobo de Wall Street"
Animação
"Os Croods"
"Ernest & Celestine"
"Frozen: Uma aventura congelante"
"Meu malvado favorito 2"
"Vidas ao vento"

Documentário em longa-metragem
"The act of killing"
"Cutie and the Boxer"
"Dirty Wars"
"The Square"
"20 Feet from Stardom"
Documentário em curta-metragem
"CaveDigger"
"Facing fear"
"Karama has no walls"
"The lady in number 6: Music saved my life"
"Prison terminal: The last days of private Jack Hall"
Fotografia
"O grande mestre"
"Gravidade"
"Inside Llewyn Davis: Balada de um homem comum"
"Nebraska"
"Os suspeitos"

Edição
"Trapaça"
"Capitão Phillips"
"Clube de compras Dallas"
"Gravidade"
"12 anos de escravidão"

Trilha sonora original
John Williams, de "A menina que roubava livros"
Steven Price, de "Gravidade"
William Butler e Owen Pallett, de "Ela"
Alexandre Desplat, de "Philomena"
Thomas Newman, de "Walt nos Bastidores de Mary Poppins"

Canção original
"Alone Yet Not Alone", de "Alone Yet Not Alone" – Bruce Broughton (música) e Dennis Spiegel (letra)
"Happy", de "Meu malvado favorito 2" – Pharrell Williams (música e letra)
"Let it Go", de "Frozen: Uma aventura congelante" – Kristen Anderson-Lopez e Robert Lopez (música e letra)
"The Moon Song", de "Ela" – Karen O (música e letra) e Spike Jonze (letra)
"Ordinary Love", de "Mandela: Long walk to freedom" – Bono, Adam Clayton, The Edge, Larry Mullen Jr. e Brian Burton
Efeitos visuais
"Gravidade"
"O hobbit: A desolação de Smaug"
"Homem de ferro 3"
"O cavaleiro solitário"
"Star trek: além da escuridão"
Edição de som
"All Is Lost"
"Capitão Phillips"
"Gravidade"
"O hobbit: A desolação de Smaug"
"O grande herói"
Mixagem de som
"Capitão Phillips"
"Gravidade"
"O hobbit: A desolação de Smaug"
"Inside Llewyn Davis: Balada de um homem comum"
"O grande herói"
Curta-metragem
"Aquel no era yo"
"Avant que de tout perdre"
"Helium"
"Pitääkö Mun Kaikki Hoitaa?"
"The Voorman Problem"
Curta-metragem de animação
"Feral"
"Get a horse!"
"Mr. Hublot"
"Possessions"
"Room on the broom"
Figurino
"Trapaça”
"O grande mestre"
"O grande Gatsby"
"The Invisible Woman"
"12 anos de escravidão"

Design de produção
"Trapaça"
"Gravidade"
"O grande Gatsby"
"Ela"
"12 anos de escravidão"

Maquiagem e cabelo
"Clube de compras Dallas"
"Jackass apresenta: Vovô sem vergonha"
"O cavaleiro solitário"

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

NINFOMANÍACA - PARTE 1 POR ALÊ SHCOLNIK

O cineasta que gosta de provocar o público a todo instante com suas ideias, desta vez aborda a sexualidade sem medo dela ser vista de maneira aberta, nua, crua e sem cortes.


Anunciado como pornô, nem de longe o filme representa o gênero. Von Trier sabidamente atraiu os holofotes e encheu críticos especializados ao anunciar o projeto: "Ninfomaníaca”. Com o tema da ninfomania, (a sexualidade levada ao extremo, a idealização do êxtase, do gozo absoluto), o diretor explora o domínio da sexualidade completamente sem cortes, a  cada instante gerando um grande constrangimento no público.

Arrogante e debochado, o roteiro consegue reunir um conjunto de ações envolventes, além de diálogos para lá de antológicos que deixam o público fascinado por essa história.

Feito para chocar, o aguardado e polêmico trabalho do diretor dinamarquês Lars Von Trier, é uma obra-prima que será alvo de discussões durante longos anos. Nem nos delírios mais otimistas do ser humano, “Ninfomaníaca” permitirá a ideia de um filme simplesmente sexual. É justamente por isso que sua beleza se encaixa perfeitamente na frustração das expectativas dos que adentram a sala.

Irônico em alguns momentos, o filme combate a sociedade do amor com êxito, comparando o poder da mulher a uma ninfa (inseto) em fase inicial.

Nesse primeiro corte, somos surpreendidos com o inusitado encontro entre Seligman, um homem simples e inteligente que resgata Joe nas ruas após uma agressão. Joe então começa a contar  sua história sexual para Seligman. Conforme conta sua história, sua vida é ilustrada. E ai, que vemos como o personagem desenvolveu essa doença, em uma competição sexual entre amigas, em um frenesi louco!

Durante o seu decorrer vemos a direção que a vida do personagem cresce, junto com os coadjuvantes que aparecem neste corte e contribuem para contar essa história. Vale mencionar que Uma Thurman é um dos grandes destaques do filme junto com Shia LaBeouf!

Completamente trivial, no ritmo que o diretor impõe em seus filmes, “Ninfomaníaca” é  definido pelos diálogos entre os dois personagens principais. O sarcasmo faz parte dele, levando o público a gargalhadas entre um raciocínio e outro.

A vida de Joe, é algo que confina com a desordem mais completa. A sua não relação com a solidão, permite que ela desenvolva a falta de amor próprio e uma certa melancolia. Uma  situação angustiante como as histórias de Edgar Alan Poe (citado no filme)!

Ao mesmo tempo em que ela descreve sua história, Seligman tenta compreendê-la em termos da harmonia mais profunda, na silenciosa ordem dos números junto com a composição matemática de John Sebastian Bach. Nesse momento a tela se divide em 3 planos diferentes, mostrando específicos momentos sexuais da protagonista, junto com ela a música de Bach se encaixa em plena perfeição! É como se a ordem e desordem estivessem contidos na mesma dimensão.