“A vida não é generosa. Você não deve amar alguém, não deve se apegar a
alguém, pois a vida vai te trazer mágoas. Ela leva tudo pra longe de você e ri
na sua cara. Ela te trai."
Em “Alabama Monroe” Didier e Elise são duas pessoas visualmente
desconexas e com crenças distintas, mas foram unidos simplesmente pela vida.
Vida que lhes apresentou uma família, formada repentinamente.
A construção do filme e o modo como cada personagem lida com a situação
é peculiar, seus simbolismos, a ausência de crenças, como as pessoas são afetadas, está tudo ali, no preto e no branco, sem artifícios.
Ao ponto de tirar o fôlego!
A catástrofe familiar é formada, e sem dúvida alguma, é uma história que
emociona e muito! Quando o filme acaba, a única reação é de ficarmos
ali, parados olhando para tela vendo os créditos subirem.
“Alabama Monroe” é simplesmente
fantástico em todos os aspectos: a história contada em fragmentos, as atuações,
a direção de fotografia e a trilha sonora, (que além de linda, refletia o
estado de espírito dos personagens). É, no mínimo, sensacional!
Completamente em choque com a perfeição que tudo foi feito, o filme traz a morte com toda a dor, o
questionamento do 'por quê' e a diferente reação de cada um com a perda.
O limite moral é ético de cada um é sublime. Na tentativa de apaziguar o
sofrimento, ou até mesmo abastecer ainda mais a fúria em busca de apagar esse
dor para sempre.
Dica cinéfila: Não esqueçam os lenços!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário