truque de mestre

X MEN

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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Apesar de o título ser do mesmo longa dirigido pelo americano Abel Ferrara em 1992, o filme "Vício Frenético", desta vez é dirigido pelo alemão Werner Herzog, e não é uma refilmagem. Do original, mantém só o protagonista: um policial corrupto e viciado em drogas. A história começa logo após a passagem do furacão Katrina por Nova Orleans, nos Estados Unidos, em 2005.

Quando soube que "Bad lieutenant: Port of Call New Orleans", ia ser refilmado, o diretor americano Abel Ferrara soltou fogo pelas ventas e foi a público reclamar do fato. Os fãs do filme original também não gostaram nada da notícia.

Para um filme supostamente policial, a quase total ausência de tiros (embora as armas estejam lá) nos alerta que não se trata de um filme americano comum. Nesta nova empreitada, Nicolas Cage encara o protagonista do filme, que traz uma das suas melhores atuações em muito tempo, em uma interpretação vigorosa! Como um uma intrincada escalada de violência e corrupção envolvendo o tenente, a polícia e os traficantes.

Cage, que já estava virando motivo de piada por suas atuações, estava precisando mesmo de um bom papel e de um diretor com pulso forte. A construção do desagradável personagem é muito boa, e vai evoluindo junto com o filme, de uma forma diferente do que acontecia no filme de Ferrara.

Além da mudança de locação (Nova York para Nova Orleans), as interpretações são incomparáveis! Enquanto o tenente de Keitel tinha uma ligação religiosa forte e tentava expiar a sua culpa através disso, Cage não se liga a nenhum tipo de moral. É o típico policial corrupto que só quer se dar bem em todos os sentidos. Sem contar que as cenas de delírio do personagem são incríveis!

Em cena também estão Eva Mendes, como a prostituta Frankie, pela qual o policial é apaixonado, Val Kilmer, na pele do parceiro de McDonagh, e Jennifer Coolidge, como madrasta de Cage.

Werner Herzog é conhecido por seus projetos autorais e só topou dirigir o longa porque gostou do roteiro.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

No que depender dos produtores de “Sherlock Holmes” e de seu diretor, Guy Ritchie - mais conhecido pelos filmes independentes sobre o submundo londrino - , e agora estreante na linha de blockbusters que caminha em grandes passos de várias continuações.

Ritchie vive seu renascimento como cineasta nos últimos tempos, e se depender dele, aquele Sherlock Holmes almofadinha, de cachimbo na boca e chapeuzinho está morto e enterrado. Aqui, Holmes é encarnado cheio de músculos por Robert Downey Jr.,e um expert em artes marciais.

Símbolos postiços à obra original – como o chapeuzinho e as capas de Sherlock – foram abolidos nesta produção, em vez das roupas arrumadinhas, ele tem um ar roqueiro, com os cabelos devidamente desarrumados. Sua capacidade de dedução, no entanto, continua intacta.

Mudança maior ainda viveu o Dr. Watson, muitas vezes mostrado como um palerma que só servia de escada para o detetive mais famoso do mundo. Nesta versão, ele ganha presença nos belos olhos azuis de Jude Law.

Como de praxe, o final do filme deixa o terreno preparado para uma eventual sequência. O misterioso Moriarty, que não dá as caras, poderá ser vivido por Brad Pitt (como já disse em nota antes mesmo do filme entrar em cartaz aqui no Brasil).

Curiosidades:
Arthur Conan Doyle, criador do personagem se inspirou no cirurgião Joseph Bell (1837-1911), para cria-lo. Tanto na personalidade de Holmes, mas também o porte físico do detetive.

Antes de batizar seu personagem com o célebre nome que o faria mundialmente conhecido, Doyle rascunhou Sherringford Holmes.

Apesar do grande sucesso de sua obra, Conan Doyle acreditava que Sherlock Holmes era um personagem de segunda mão.

Para quem não sabe, a mulher de Robert Downey Jr., Suzan Donwney é uma das produtoras do filme.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Sou uma grande fã de “Curtindo a Vida Adoidado”, o filme é gostoso, despretensioso, divertido e totalmente sem-noção. Por quê? Porque retrata o colégio e os professores como algo totalmente chato, desnecessário, idiota e que o ideal mesmo é matar aula e curtir a vida enquanto há tempo.
Agora me diz: que filme teen de colégio produzido atualmente é assim? Imagina como vai ser se forem regravar a história do Bueler! Será que vão ter mesmo coragem? Tenho medo!

Matthew Broderick, o astro de “Ferris Bueller’s Day Off”, disse para o Cinematical.com que acha legal refilmarem a comédia cult teen dos anos 80, mas não gostaria de ter nenhum envolvimento com a produção e nem atuar.

Os produtores de Hollywood já estão de olho nessa idéia, ainda mais com o falecimento do diretor do filme: John Hughes,deixando ainda mais cult, cobiçado e badalado para ser regravado.

Pra quem tem menos de 16, 17 anos, e nunca ouviu falar do filme ou nunca viu em uma das sua milhonezimas repetições na Sessão da Tarde, vale a pena conferir.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

O ator James Franco (Milk – A Voz da Igualdade, Segurando as Pontas e Homem-aranha) vai dar as caras na quarta fase da premiada comédia 30 Rock. Franco viverá ele mesmo no capítulo de nome “Klaus e Greta”, que irá ao ar, nos Estados Unidos, em 14 de janeiro.
Em uma das imagens, inclusive, ele aparece ao lado de Tina Fey (criadora da série e intérprete da personagem Liz Lemon) usando um pijaminha estampado com cupcakes.

Ator de Crepúsculo atuará com Tom Cruise

O interprete do lobisomem Jacob, Taylor Lautner da saga Crepúsculo assinou contrato milionário para participar do filme Northern Lights, onde atuará ao lado de a Tom Cruise.
Na história, Lautner será um talentoso piloto de avião que baterá de frente com seu pai, no caso Cruise, um bilionário dominador, para conquistar seu grande amor.
2010 começa com uma boa safra de filmes nacionais. São eles:
Lula da Silva, Lula - O Filho do Brasil, esperado filme de Fábio Barreto que conta a historia inicial do nosso presidente. Já em cartaz desde 1 de Janeiro.

Dia 8 tem a estréia do documentário Caro Francis, de Nelson Hoineff, com depoimentos de Fernando Henrique Cardoso, Hélio Costa, Nelson Motta, José Serra, Ruy Castro,Fernanda Montenegro e Boris Casoy entre outros renomados nomes da política e cultura.

A semana seguinte conta com duas ótimas estréias, o documentário-musical O Homem Que Engarrafava Nuvens de Lírio Ferreira, sobre a vida e a obra do compositor, advogado, deputado federal e criador das leis de direito autoral, Humberto Teixeira. Também nos cinemas Só Dez Por Cento É Mentira, segundo longa-metragem do criativo diretor Pedro Cezar, sobre a vida e obra do poeta sulmatogrossense Manoel de Barros.

E no final do mês chega aos cinemas Os Inquilinos (Os incomodados que se mudem), Sérgio Bianchi e no elenco estão Marat Descartes, Ana Carbatti, Cassia Kiss, Caio Blat, Humberto Magnani, Leona Cavalli, Sidney Santiago e Ailton Graça. E também Histórias de Amor Duram Apenas 90 Minutos, o drama de Paulo Halm com Caio Blat, Maria Ribeiro, Luz Cipriota, Daniel Dantas, Lucia Bronstein e Hugo Carvana, que concorreu no Festival do Rio de 2009.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Alguém me diz por que eu amante de bons filmes fui ver a continuação da saga Crepúsculo? A continuação é tão sem sal e insossa que chega a não ter gosto!

Tudo bem que é uma história de amor a La Romeo e Julieta, mas falta tudo!!! Pra começar o triângulo não tem química, alias a mocinha parece gostar mais da adrenalina do que da companhia quase que obscura do vampirinho teen! As atuações e os efeitos especiais deixam muito a desejar!

Tudo bem, eu entendo toda essa paixonite aguda da garotada pelos atores, quem nunca passou por isso, agora falar que é um bom filme já outra história, né!

Recentemente, li numa reportagem que levaram o Zé do Caixão para ver o filme.
O filme que é sensação entre os adolescentes de todo o mundo e já foi visto por mais de 3 milhões de pessoas no Brasil, não causou a melhor das impressões no cineasta que disse considerar a saga “Crepúsculo” como “terrorzinho light para os adolescentes de hoje em dia”. “É uma Maria Madalena, uma Amélia chorosa com tendência suicida“, disse ainda sobre a personagem de Kristen Stewart (“Na Natureza Selvagem"), Bella. Para não dizer que “Lua Nova” foi uma decepção completa, o diretor disse ter gostado da trilha sonora – que inclui Thom Yorke e The Killers.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Algumas vezes não é necessário muito para se ter um bom filme. Personagens do cotidiano em situações que primam pelo comum, com uma leve pitadinha do extraordinário, por vezes bastam para encantar e emocionar uma platéia. É o caso de “Sempre ao Seu Lado”, que se não irá revolucionar o modo como vemos a sétima arte mas causa mais impacto junto ao público que muitos blockbusters por aí.

Remake do filme Hachiko Monogatari, sucesso de 1987, “Sempre ao Seu Lado”, mesmo sendo a versão americana do filme japonês, consegue te fazer chorar e muito! Então é bom preparar o espírito e alma por que o filme te envolve de maneira incrível nessa história de amizade verdadeira, além te fazer sorrir e refletir sobre o nosso dia-a-dia e as relações que realmente interessam.

O longa é uma adaptação de uma história real, que aconteceu no Japão no início do século. Hachiko é o nome de um cachorro da raça akita que ficou famoso em todo o país depois que apareceu em reportagens de jornais que contavam sua história de lealdade ao seu dono, um professor da Universidade de Tóquio. Todos os dias, Hachiko acompanhava seu amigo até a estação de trem e estava lá quando ele voltava para casa.

A história deste cachorro virou uma lenda no Japão e foi usada em escolas e casas para ensinar às crianças a importância lealdade entre amigos. Serviu também para despertar no país uma onda de criações de akitas, raça pura japonesa que estava cada vez menos popular. Há hoje na estação de Shibuya uma estátua de Hachiko, no lugar onde ele ficava esperando seu dono voltar.

Hachiko é achado em uma estação de trem pelo professor Parker Wilson interpretado lindamente por Richard Gere! Ao leva-lo para casa sua esposa Kate (Joan Allen) se recusa a adotar o novo morador logo de início mas logo é tocada pela cativante relação entre os dois.

Em sua primeira metade, diverte pela interação entre Hachi e Parker, jamais apelando para o humor barato ou situações mais extravagantes, sempre mantendo tudo bem simples e corriqueiro, justamente para fisgar o espectador. Já o foco da segunda parte da produção passa a ser na emoção, com Hachi roubando a cena de seus companheiros de tela humanos.
A direção é do sueco Lasse Hällstrom (Regras da Vida, Chocolate, O Vigarista do Ano), o filme conta também com Jason Alexander, o eterno George da série de TV “Seinfeld” como o bilheteiro da estação de trem onde Parker e Hachi se encontram, e Cary-Hiroyuki Tagawa, interpretando o amigo nipônico de Parker, Ken.

O grande trunfo do filme é a facilidade com que o público consegue se identificar com os personagens. O roteiro desta adaptação foi escrito por Stephen P. Lindsey e foca no cotidiano, na própria vida e na convivência entre Parker e Hachi, bem como com a família do professor e seus amigos, que ganham maior destaque a partir da segunda metade do filme. Com isso em mente, o diretor sueco aposta em uma narrativa mais clássica e em um visual familiar.

A trilha sonora, componente essencial e de incrível valia nesse filme, foi composta por Jan A.P. Kaczmarek.

Em tempos de tantos blockbusters, é muito bom ser surpreendida por um simples conto de amizade e lealdade capaz de tocar corações e rever seus valores e princípios. Um belo filme, com ótimas atuações!

Típica sessão da tarde previsível e cheia de lições de moral. Dessa vez, quem se aventura na produção e no roteiro dessa comédia romântica que vem lotando os cinemas é o comediante Vince Vaugh. Vale pelo cenário paradisíaco! Se vc quer se divertir sem grandes pretensões, esse é o filme! E talvez te faça pensar se vc tiver em alguma crise conjugal!

Dirigido por Peter Billingsley, tem noo elenco participações de Jason Bateman (Hancock) e Kristin Davis (Sex and the city). Quando estreou nos Estados Unidos, em outubro, Encontro de casais foi o campeão de bilheteria em seu primeiro fim de semana, arrecadando US$ 35,3 milhões somente na abertura.