truque de mestre

X MEN

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quarta-feira, 25 de março de 2015

VÍCIO INERENTE POR ALÊ SHCOLNIK


Baseado no romance de Thomas Pynchon, o filme segue os passos de Larry "Doc" Sportello, um detetive particular viciado em maconha que perambula pela Los Angeles de 1969, atrás do amor.

É o fim dos psicodélicos anos 60, a paranoia está tomando conta do dia a dia e Doc sabe que “amor” é só mais uma dessas palavras que está na moda no momento, assim como “viagem” ou “bacana”, que também estão sendo muito usadas por aí.

Com um elenco diversificado de personagens que conta com surfistas, traficantes, drogados, uma agiota assassina, policiais, um saxofonista trabalhando disfarçado, além de uma entidade misteriosa conhecida como Golden Fang, o filme apresenta um roteiro confuso com  estilo meio que noir, como se fosse uma brincadeira psicodélica.

Com diálogos rápidos que se atropelam muitas vezes, obsceno, insanamente irracional e por vezes, até meio complicado de entender, caso alguns minutos de projeção sejam perdidos. O humor do filme é seu ponto mais forte, talvez o filme mais engraçado do diretor.

A direção de Fotografia (ganhador do Oscar Robert Elswit “Sangue Negro”), o figurino (Maark Bridges,  vencedor do Oscar por “O Artista”) e Direção de arte estão de arrebentar junto à trilha sonora composta por Jonny Greenwood do Radiohead.

Mas diante de tudo o que mais impressiona é a atuação de Joaquim Phoenix, talvez um dos melhores atores destes tempos, em uma atuação de arrebentar.


O ÚLTIMO ATO POR ALÊ SHCOLNIK



Baseado no livro de Philip Roth, “O último ato” conta a história de Simon Axler,  um famoso ator de teatro que se torna depressivo e adquire tendências suicidas quando, sua carreira começa a degringolar.

Com ótimos diálogos e boas tiradas, o diretor Barry Levinson de "Rain Man" consegue levar as telas a história de um homem completamente dependente de atenção. Cheio grandes conflitos internos, Simon sofre um colapso e tenta sobreviver à sua maneira, o que nos lembra a temática  de “Birdman”. 

A construção dos personagens é bem feita e chama atenção por conta de suas reviravoltas.  Al Pacino está sensacional em cena! Alias, a química do ator com a atriz Greta Gerwig é ótima!

“O último ato” é um filme sobre as nuances da vida. Boa sessão!


PONTE AÉREA POR ALÊ SHCOLNIK

Amanda é uma jovem e bem-sucedida publicitária, Bruno é um artista plástico talentoso mas que se recusa a amadurecer, ambos se conhecem em Belo Horizonte por conta do trajeto desviado de seu voo. Apesar de serem bem diferentes, os dois sentem uma atração inexplicável um pelo outro e vivem uma paixão momentânea.

A proposta do  filme é discutir a dificuldade dos jovens em criar laços duradouros e sua resistência em enfrentar questões da vida adulta, mas com uma estrutura fraca e uma narrativa que se sustenta nos diálogos, apenas, ““Ponte Aérea” não consegue pontuar essa questão.

O filme é gostoso, bonitinho, vai agradar a mulherada e aos casais.


Com uma trilha sonora interessante, atuações ensaiadas demais e alguns erros de continuidade (porta, carro, previsão do tempo), o filme tem uma leve semelhança com "Amor à distância" estrelado por Drew Barrymore e Justin Long.


CINDERELA POR ALÊ SHCOLNIK


O reboot do clássico Cinderela segue a risca a história que a gente sabe desde criança. Bonitinho, colorido, feito para agradar o público infantil, assim cumprindo a sua função, entretanto, está longe de ser um bom filme, a animação original tem muito mais emoção e entretém muito mais.

É um filme mediano, que se salva pelas boas atuações de Cate Blanchet e Helena Bonham Carter e sua estética muito bem combinada:  Efeitos Visuais, A Direção de Arte e Direção de  fotografia, que são impecáveis, deixando o filme com aquele quê de fábula.


É entretenimento puro, não esqueça a pipoca!


TERCEIRA PESSOA POR ALÊ SHCOLNIK

Fazer uso do recurso de múltiplas narrativas é interessantíssimo, porém muito perigoso. Às vezes dá muito certo (como é no caso de Crash),  ou não. É perceptível que Paul Haggis teve boa intenção ao criar este enredo que cruza histórias de perda e superação, mas o produto final não soou bem encaixado, nem suficientemente interessante.

“Terceira pessoa” é um filme intrigante com uma proposta muito interessante, mas não é bem desenvolvido, tornando o conjunto da obra,  fraco, apesar da evidente destreza do roteirista em criar bons diálogos, nenhuma história te convence de que ela é tão boa quanto a sua pretensiosidade tenta demonstrar. O roteiro não é lá essas coisas, mesmo  tendo potencial e um bom argumento. A narrativa perde seu brilho e o final é interessante individualmente, mas é confuso em toda a sua complexidade.

Mesmo com um elenco de famosos, o filme não consegue tornar a obra menos maçante, aborrecida e esticada.


sábado, 21 de março de 2015

GOLPE DUPLO POR ALÊ SHCOLNIK





Dirigido por Glenn Ficarra e John Requa, de "Amor a Toda Prova", o filme conta a história de um bandido veterano que se envolve com uma novata no crime. Separados, eles se reencontram anos depois e precisam lidar com as complicações de terem vivido no mundo de golpes e mentiras.

O filme é basicamente um conto sobre golpistas que dão golpes um nos outros e estão envolvidos em uma história de amor.


Com um roteiro mal construído, o filme demora a engrenar, falta ação no enredo e dinamismo na montagem.

O personagem de Santoro é um mero coadjuvante, um personagem mal explorado que poderia render muito mais a história, mas nada que comprometa a sua atuação, pelo contrário, o brasileiro está mandando bem nas terras americanas, já a atuação de Will Smith lembra o ator no filme Hancock de 2008. Aliás, Will e Margot possuem uma excelente química em cena.

O que salva o filme é a tilha sonora boa e o final surpreendente.

É o tipo de filme que vai agradar o público em geral, por conta do elenco. Clichê e divertido, para uma tarde chuvosa. Não esqueça a pipoca!


sexta-feira, 20 de março de 2015

DÍVIDA E HONRA POR ALÊ SHCOLNIK



Em 1854, três loucas são confiadas à guarda de Mary Bee Cuddy, uma pioneira forte e independente, natural do Nebraska. A caminho do Iowa, onde as mulheres poderão encontrar refúgio, o caminho de Mary cruza-se com o de Georges Briggs, um vagabundo que ela salva de uma morte eminente.

Dirigido por Tommy Lee Jones, “Dívida e Honra” te envolve e angustia num silêncio completamente incômodo.

Entre belas paisagens e uma Direção de fotografia estupenda, somos sucumbidos pelo silêncio perturbador que impera no filme. Estamos diante, de um filme angustiante com ótimas atuações e uma Direção de Arte impecável. É a versão do Oeste americano sem o Bang-Bang recorrente que o mundo já conhece tão bem.

Produzido por Luc Besson (Lucy, 13° Distrito, Além da Liberdade), “Dívida e Honra” é filme completamente cru e frio.


"BRANCO SAI, PRETO FICA" POR JULIANA MENESES


Tiros em um baile de black music na periferia de Brasília ferem dois homens, que ficam marcados para sempre. Um terceiro indivíduo vem do futuro para investigar o acontecido e procura provar que a culpa é da sociedade repressiva.

O longa "Branco sai, preto fica" trás a questão segregacional da cidade de Brasília. De forma futurista, o filme retrata como seria num futuro passado no ano de 2070.

A narrativa documental da vida de dois homens, um que teve uma perna amputada e outra cadeirante, é cortada por uma ficção na qual um detetive enviado do futuro veio ao passado para tentar construir provas para provar a opressão das populações pobres, negras e da periferia.

O filme tem um forte viés de crítica social tentando mostrar como a opressão é humilhante, retratando uma polícia " do bem estar social" que controla a cidade e não deixa aqueles que não tem um passaporte entrar na cidade ou seja, os pobres e marginalizados.

O longa é um pouco lento e com personagens desnecessários que podem enfraquecer a base principal da trama e até passar algum tipo de problema ao transmitir a mensagem, mas a ideia geral é muito boa e importante.

Contando com uma boa fotografia, o filme é bem alternativo e aproxima o público de um problema exclusão que já existe hoje, mostrando como seria se tal problema se potencializa-se. Trazendo na maior parte do tempo uma trilha sonora de Black Musical de boa qualidade, mas com um roteiro nem tão claro quanto seria bom, um pouco sem sentido, mas de grande importância para o grande público.




quarta-feira, 18 de março de 2015

INSURGENTE POR JOÃO WOLF



Quando recebi o convite para assistir a “Insurgente”, corri para ver primeiro “Divergente”, que havia decidido não ver na época, confesso, por puro preconceito. Tá, o filme não é nenhuma obra prima, mas me surpreendi pois achei o filme divertido. Mas preciso dizer que, antes de começar a sessão, me coloquei no meu devido lugar, ou seja, reconheci que eu não era o público-alvo daquele filme e que teria que assisti-lo com outros olhos.

O que quero dizer é que baixei minhas expectativas ao máximo, e acabei me envolvendo com aqueles personagens, apesar de todos os problemas de roteiro e da premissa simplista no qual ele se baseia. Acabei me dando conta que estava realmente curioso para saber a continuação da história, principalmente quanto ao futuro do relacionamento de Tris Prior, interpretada por Shailene Woodley e Four, interpretado por Theo James. Sim, fiquei mais preocupado com o futuro do casal do que com o futuro daquela sociedade, e acho que isso diz algo sobre o filme também.

“Insurgente” sofre com o fato de ser o filme do meio, numa trilogia que ainda terá mais dois filmes, seguindo a tendência mercadológica de dividir o último livro da série em dois e destruindo o próprio sentido da palavra trilogia, mas vamos deixar isso pra lá. Nesse episódio, Tris está sofrendo com impulsos violentos que não são muito bem explicados mas servem como recurso de roteiro para o grand finale. Four, por outro lado, parece perdido e sem muito propósito, ficando totalmente apagado frente ao furacão que Tris se tornou e agindo de forma errática, simplesmente, mais uma vez, para servir ao roteiro e sem muita coerência com o interessante e misterioso Four que vimos anteriormente. Isso pode ser explicado pelo fato deele estar agora na presença do abusivo pai (que se safou gloriosamente, já que ninguém parece preocupado em levá-lo a justiça por abuso infantil), e da mãe, Evelyn, interpretada por Naomi Watts que, apesar de ter já seus 46 anos, parece jovem demais para ser mãe de Four, que aparenta ter lá seus quase 30.

Nesse filme também conhecemos melhor as duas facções que não foram exploradas no primeiro filme – Amizade e Franqueza – e os Sem-Facção. O problema é que quanto mais mergulhamos no mérito desse sistema, mais percebemos que ele não se sustenta. Pra se divertir com o filme, temos que esquecer isso e aceitar como se fosse uma fábula, uma fantasia (e não uma ficção científica, o que exigiria um comprometimento muito maior com a lógica na construção daquele mundo).

Portanto, apesar de seus muitos problemas,” Insurgente” cumpre bem seu papel, dentro dessa nova safra de filmes baseados em livros focados ao público mais adolescente. Eu não vejo problema nenhum nisso, graças a esses filmes nunca se vendeu tantos livros para jovens quanto hoje em dia (e eu acabei de perceber que estou falando que nem velho).

O fato é: o filme não é ótimo, não é pra qualquer público, seus conceitos distópicos são mais furados que queijo suíço e além disso, o roteiro é forçado. Mas proporciona boa diversão, se você esquecer tudo isso e lembrar que todas as principais dúvidas que tivemos na nossa adolescência estão retratadas ali,  ou seja, dependendo da idade, muita gente vai se identificar com a história de Tris e a sensação de não se encaixar, de querer se rebelar contra a sociedade, de sentir que não está fazendo da vida o que deveria.

E o pior é que, apesar daquele final duvidoso, estou curioso pra ver onde vai dar... e mais um filme só bastaria. Sem 3D.





MEUS DOIS AMORES POR ALÊ SHCOLNIK



Baseado no conto 'Corpo Fechado', de Guimarães Rosa, “Meus dois amores” conta a história de Manuel, um vaqueiro que tem o coração dividido entre a noiva Das Dô e a mula Beija-fulô.

O filme tem ótimos personagens e ótimas atuações, o roteiro é simples e bem adaptado (redondinho e gracioso por si só),  com diálogos engraçados com ótimas tiradas.

Os sotaques são muito bem trabalhados, inclusive, é um dos fatos que mais agradam no filme, além da Direção de Arte que é um primor, assim como a fotografia e a deliciosa trilha sonora, o filme é tecnicamente perfeito!

Filme nacional de primeira! Vale a pena conferir!




O DUELO POR ALÊ SHCOLNIK


A adaptação do romance “Os Velhos Marinheiros”de Jorge Amado “O Duelo  é uma co-produção Brasil/Portugal com direção de Marcos Jorge, (mesmo diretor de “Estômago”) conta a história de Vasco Moscoso de Aragão, um comandante aposentado que resolve morar na  pacata vila de Periperi, cidadezinha balneária situada nas proximidades de uma grande cidade portuária.

Rapidamente o charmoso navegante conquista a simpatia e a admiração dos moradores com suas histórias, o que não demora a suscitar o despeito de alguns invejosos, em especial de Chico Pacheco. Decidido a desmascarar o comandante, Pacheco empreende uma exaustiva investigação na capital e volta com uma nova história de vida sobre Vasco. Agora, a pacata cidadezinha se divide e instaura-se a discórdia onde antes imperava a tranquilidade.

“O Duelo”  não tem carga dramática nos seus personagens, além de os atores não estarem a vontade em cena, os diálogos são ensaiados demais, falta naturalidade em tudo. A edição  segue o modelo de minissérie (tem pausas para os comerciais), o que é péssimo para linguagem cinematográfica do filme, (se é que ela existe), o filme não tem identidade alguma, a única coisa que se salva é o belíssimo figurino.


sábado, 14 de março de 2015

MORTDECAI - A ARTE DA TRAPAÇA POR ALÊ SHCOLNIK




Baseado no livro  “The Great Mortdecai Moustache Mystery” de Kyrll Bonfiglioli, o filme oconta a história de  Charles Mortdecai, um colecionador e negociante de artes,  malandro, que deve oito milhões de Libras em impostos para o governo. Sabendo da crise, o inspetor Martland usa deste artificio para chantageá-lo,  e assim resolver o assassinato de uma restauradora de quadros, já que ele é um grande entendedor de Artes.

Sinopse simples e interessante, né, pois é, mas não é  oque acontece no filme. Estamos diante de um roteiro mal adaptado e fraco, personagens mal desenvolvidos e, mais uma vez, estamos diante de um Johnny Depp caricato demais, (com a ajuda do diretor, inclusive), a única coisa que se salva é a direção de Arte e o figurino.

A sensação é de estar vendo uma comédia pastelão chata e sem ritmo algum.  O fato de ficar  longos momentos sem trilha sonora não só incomoda  o espectador, como dificulta o desenrolar do filme.

É Johnny, está na hora de rever suas escolhas! 


O SÉTIMO FILHO POR ANDREA CURSINO





Após 10 anos, um mal está prestes a ser desencadeado e irá reacender, mais uma vez, a guerra entre as forças do sobrenatural e da humanidade. Mestre Gregory (Jeff Bridges) é um caça-feitiços que havia aprisionado uma poderosa e cruel bruxa, Mother Malkin (Julianne Moore). Mas agora ela escapou e quer vingança. Agora ele precisa da ajuda de um sétimo filho para impedi-la. Ele encontra Tom (Ben Barnes) que tem dons especiais.

Os roteiristas Charles Leavitt e Steven Knigth adaptaram para o cinema a obra criada por Joseph Delaney “O Aprendiz”. 

Para que a adaptação ganhe mais credibilidade foi convocado um elenco de estrelas. Começando com Ben Barnes que faz o protagonista do filme, Tom, o Sétimo Filho de um sétimo filho. O ator já conhecido como o Príncipe Caspian e Dorian Grey de filmes anteriores, agora encarna o jovem Tom, dotado de poderes especiais e aprendiz do Caça-feitiços Mestre Gregory vivido por Jeff Brigdes que está bem, mas lembra um pouco seu personagem cowboy de “RIDP – Agentes do Além”. A vilã do filme é a vencedora do Oscar de Melhor atriz desse ano, Julianne Moore. Aqui ela encarna a vingativa Mother Malkin. Outros atores de peso integram o elenco como Djmon Houson, Olívia Williams, Kit Harington. Estão todos bem.

O roteiro é interessante e segue o padrão clássico entre o bem e o mal. Um dos pontos positivos do filme é a qualidade técnica que tem ótimos efeitos visuais e sonoros. A fotografia valoriza todo o visual e o figurino é belíssimo com destaque para o figurino de Mother Malkin. A montagem é bem feita e completa o filme prendendo a atenção nos 102 minutos do longa.

O conceito do filme foca na eterna gangorra da vida, o lado bom e o mau e a fragilidade com que se pode mudar de lado. As escolhas que são feitas seguindo a essência mais marcante de cada um. O que é precioso para cada um? O que vale a pena?  Quem protege e quem é protegido? Apesar de falar do mundo imaginário focado no misticismo, se olhar um pouco mais a fundo, vai ver os questionamentos que a humanidade sempre fez.

O Sétimo Filho é  bem adaptado e um ótimo entretenimento para os fãs do gênero e pode agradar a novos admiradores.



quarta-feira, 11 de março de 2015

OS DOIS LADOS DO AMOR POR ALÊ SHCOLNIK

Conor e Eleanor viviam uma relação amorosa feliz e admirável, mas as coisas entre os dois começam a dar errado e eles passam a não se reconhecer como antes. Para acompanhar o desejo de ambos em tentar compreender quando e como a relação degringolou, abre-se uma janela para a subjetividade dos relacionamentos amorosos.

A direção e o roteiro nos propõe uma expectativa interessante do relacionamento amoroso e como os relacionamentos familiares podem atrapalhar as nossas vidas. Enquanto a relação com a professora Friedman nos impõe nas telas o que ela não teve em casa com a mãe por conta da bebida.

A química entre Jessica Chastain e James McAvoy é deliciosa! Os dois em cena transbordam amor.

“Dois lados do amor” é  sobre uma relação apaixonante que foi abalada. Um retrato esperançoso sobre o amor, a empatia e a verdade. A história de um casal que procura o caminho para se reconstruir, visto pelo ponto de vista de cada um deles.

Com diálogos inteligentes, uma trilha sonora gostosa e uma história que toda mulher vai querer ver.


segunda-feira, 9 de março de 2015

SIMPLESMENTE, ACONTECE POR ALÊ SHCOLNIK


Adaptação do livro 'Onde Terminam os Arco-Íris' de Cecelia Ahern,  conta a história de jovens britânicos Rosie e Alex são amigos inseparáveis desde a infância, experimentando juntos as dificuldades amorosas, familiares e escolares. Embora exista uma atração entre eles, os dois mantêm a amizade acima de tudo. Um dia, Alex decide aceitar um convite para estudar medicina em Harvard, nos Estados Unidos enquanto Rosie é obrigada a ficar por questões pessoais.. A partir dai,  os primeiros segredos começam a nascer, mesmo abalando de vez em quando a amizade.

O filme é lindo, fofo e delicioso de ser ver, (acompanhado ou não), a relação de amizade estabelecida entre eles é digna dos sonhos femininos.

A história e é bem conduzida pelo diretor Christian Ditter, mesmo lembrando e muito o filme "Um Dia". A química perfeita entre os protagonistas envolve o espectador mais ainda nessa comédia romântica. A trilha sonora não fica por menos, ela rege essa obra com a proposta de nos fazer apaixonar ainda mais.

Filme mulherzinha, sim! Para ver com as amigas, com o namorado, ou sozinha mesmo, afinal, a gente ama o gênero.

“Simplesmente, acontece” é um romance bonito e uma história mais comum do que podemos perceber, afinal, a vida acontece, né.


domingo, 8 de março de 2015

ESPECIAL DIA 8 DE MARÇO - DIA INTERNACIONAL DA MULHER


A ideia da existência do dia Internacional da Mulher surge na virada do século XX, no contexto da Segunda Revolução Industrial e da Primeira Guerra Mundial, quando ocorre a incorporação da mão-de-obra feminina, em massa, na indústria. As condições de trabalho, frequentemente insalubres e perigosas, eram motivo de frequentes protestos por parte dos trabalhadores. Muitas manifestações ocorreram nos anos seguintes, em várias partes do mundo.

No dia 8 de março de 1857, em uma fábrica de tecidos de Nova York, operárias decidiram fazer greve para reivindicar melhores condições de trabalho, pois cumpriam jornada de 16 horas diárias. Elas também pediam equiparação salarial com os homens, que chegavam a ganhar três vezes mais exercendo a mesma função. A greve, porém, não foi bem sucedida. Como forma de represália, a polícia trancou as mulheres dentro da fábrica e ateou fogo. Mais de 100 delas morreram carbonizadas.

Em 1910, após uma Conferência Internacional Feminina, na Dinamarca, em homenagem as mulheres assassinadas em 1857 nos Estados Unidos, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o “Dia Internacional da Mulher”. Abaixo você encontrará filmes sobre grandes mulheres:

1.       Para sempre Alice
Alice sempre foi uma mulher de certezas. Professora e pesquisadora bem-sucedida, não havia referência bibliográfica que não guardasse de cor. Ela sempre acreditou que poderia estar no controle, mas nada é para sempre. Aos cinqüenta anos, ela começa a simplesmente esquecer. No início, coisas sem importância, até que ela se perde na volta para casa. Estresse, provavelmente, talvez a menopausa, nada que um médico não dê jeito, mas não é o que acontece.

2.       Irmã Dulce
“Irmã Dulce” conta a emocionante história da mulher que, indicada ao Nobel, chamada em vida de “Anjo Bom da Bahia” e beatificada pela Igreja, nunca se importou com títulos. É a história de uma mulher cujo único objetivo era confortar os necessitados, cuidar dos doentes, amparar os miseráveis, a qualquer custo, com a ajuda de quem fosse.

3.       Gravidade
Sandra Bullock interpreta a Dra. Ryan Stone, uma brilhante engenheira médica em sua primeira missão espacial, ao lado do veterano Matt Kowalsky no comando de seu último voo antes da aposentadoria.

4.       Flores Raras
Ambientado no Brasil dos anos 50, o filme contará a história do relacionamento entre a poeta norteamericana Elizabeth Bishop e a arquiteta brasileira Lota de Macedo Soares.

5.       A Dama de Ferro
Cinebiografia de Margaret Thatcher, ex-Primeira Ministra britânica, que retrata desde a sua infância até o período mais impopular do seu governo, em 1982, quando ela tentava salvar sua carreira nos 17 dias que antecederam a Guerra das Malvinas.

6.       Coco antes de Chanel
Filme-biografia que mostra a juventude da estilista Chanel e sua fase de aprendizado, além de sua infância no orfanato, o começo de sua vida como modista antes da glória e seus primeiros sucessos. Uma vida cheia de amores e desaforos, intuição e ousadia, muitas verdades ou apenas fantasias são promessas para o documentário.

7.       O diabo veste Prada
Andrea Sachs é uma jovem que conseguiu um emprego na Runaway Magazine, a mais importante revista de moda de Nova York. Ela passa a trabalhar como assistente de Miranda Priestly, principal executiva da revista. Apesar da chance que muitos sonhariam em conseguir, logo Andrea nota que trabalhar com Miranda não é tão simples assim.

8.       Olga
Olga Benário é uma militante comunista desde jovem, que é perseguida pela polícia. que foge para Moscou, onde faz treinamento militar. Lá ela é encarregada de acompanhar Luís Carlos Prestes ao Brasil para liderar a Intentona Comunista de 1935, se apaixonando por ele na viagem. Com o fracasso da revolução, Olga é presa com Prestes. Grávida de 7 meses, é deportada pelo governo Vargas para a Alemanha nazista e tem sua filha Anita Leocádia na prisão. Afastada da filha, Olga é então enviada para o campo de concentração de Ravensbrück.

9.       Evita
Em 1952, em um pequeno cinema da Argentina, a projeção é interrompida para comunicar o falecimento da líder espiritual do país, Eva Perón. A partir deste momento é narrado em flashback como a filha bastarda de um agricultor de um pequeno povoado é barrada no funeral do seu pai e como ela, freqüentando as rodas certas com as pessoas certas, acaba se tornando rapidamente a primeira-dama do seu país.

10.   Thelma e Louise
Cansadas da vida monótona que levam, duas amigas, uma garçonete quarentona e uma jovem dona-de-casa resolvem deixar tudo para trás num fim de semana. Mas no caminho se envolvem em encrencas e acabam sendo perseguidas pela polícia.





sexta-feira, 6 de março de 2015

PARA SEMPRE ALICE POR ALÊ SHCOLNIK



Alice sempre foi uma mulher de certezas. Professora e pesquisadora bem-sucedida, não havia referência bibliográfica que não guardasse de cor. Ela sempre acreditou que poderia estar no controle, mas nada é para sempre. Aos cinqüenta anos, ela começa a simplesmente esquecer. No início, coisas sem importância, até que ela se perde na volta para casa. Estresse, provavelmente, talvez a menopausa, nada que um médico não dê jeito, mas não é o que acontece.

Diagnosticada com um caso raro e precoce de mal de Alzheimer, uma doença degenerativa incurável, Alice, agora, se vê condenada pela doença. Agora, ela terá que abrir mão do controle, aprender a se deixar cuidar e conviver com uma única certeza: a de que não será mais a mesma.

Enquanto o diretor leva as telas a fragilidade do ser humano e a importância da relação familiar nesse momento, vemos mais do que tudo, que o amor e paciência dos que nos amam, é o que nos carrega pela vida, já o  enredo do filme apenas convence e nos carrega por história cruelmente real.

A  progressão da doença junto a carga emocional de todos ao seu redor dói na alma. A percepção e a auto-percepção começam a serem os protagonistas desta história.

Julianne Moore leva o filme inteiro nas costas. De maneira primorosa, ela entra na pele de sua personagem com uma sensibilidade e sutileza sem iguais. É fato que a atriz é alma do filme!

A habitual entrega da atriz a sua personagem é como sempre, total, mas todos sabemos que este Oscar era devido a Julianne desde “Boogie Nights”, “As Horas” ou “Far from Heaven”, apenas para citar alguns de seus mais memoráveis desempenhos.

A química entre a atriz e Alec Baldwin é morna e não convence, já a entrega dos filhos é surpreendente, inclusive a Sra. Crepúsculo, Kristen Stewart.

Um sorriso, a voz, o toque, a calma que a presença de alguém transmite, podem devolver uma lembrança, mesmo que por instantes.  

Baseado na obra de Lisa Genova, “Para sempre Alice” é um bom filme.  Forte e impactante justamente por tocar a alma do espectador. É uma grande  luta para continuarmos a ser nós mesmos.