truque de mestre

X MEN

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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

San zimei (Sozinha) - em cartaz no Festival do Rio


As pequenas irmãs Ying, Zhen e Fen são três irmãs que vivem sozinhas em Yunan,  uma região muito pobre na China.

A realidade de vida delas é muito dura e não permite sonhar. Vivendo em estado de calamidade, abandonadas pela mãe, as três sobrevivem do emprego do pai que trabalha à alguns quilômetros de distância.

Ying, a irmã mais velha de apenas 10 anos, assume o lugar da mãe sem escolha, tornando se e a responsável pelas irmãs. Vivendo em condições precárias, as irmãs vagam e buscam por comida. Sem nenhum exemplo  por perto, elas não frequentam a escola e passam seus dias trabalhando no campo ou passeando pelo vilarejo.

O pai, ausente por conta do trabalho longe, resolve levar as filhas pequenas Zhen e Fen para cidade na tentativa de melhorar a condição de vida delas, mas o futuro é incerto.

Dirigido por Bing Wang, “Sozinha” é um documentário triste sobre uma realidade muito comum em algumas regiões da Ásia.

domingo, 29 de setembro de 2013

Melissa McCarthy e o diretor Paul Feig se reencontram nessa comédia nem um pouco pastelão.

Inspirado no filme Running Scared  ( "Dois policiais em apuros") de 1986, o diretor e a roteirista resolveram inovar no gênero policial e chamar duas estrelas femininas para interpretar as protagonistas.

Sandra Bullock e Melissa McCarthy até tiveram uma boa química em cena, mas o filme não rendeu tanto quanto o esperado. Elas bem que tentaram, mas o filme é bem mais ou menos.

Enquanto Katerina James, uma agente do FBI é uma profissional elegante, metódica e rígida, Joyce Nelson é justamente o contrário dela, uma policial local desleixada e com métodos pouco ortodoxos de trabalho. Ambas começam a trabalhar juntas quando Katerina é transferida para Boston, onde a detetive Joyce trabalha.

A relação entre elas é ponto alto do filme, que rende boas risadas, mas  falta emoção e critério no filme.

Como todo filme policial, não poderia faltar cenas de ação. A história é simples e alguns diálogos divertidos, o filme até diverte, dá para dar boas gargalhadas!
Sascha é uma jovem de 17 anos revoltada com a vida,  por conta de circunstâncias trágicas em que viveu recentemente, sua mãe foi assassinada pelo seu padastro.

Menina precoce e independente, mas tudo a sua volta parece incomodá-la, até um artigo de jornal. A relação familiar não existe mais, o que a faz viver na defensiva, não permitindo que as pessoas se aproximem dela. Mas ao conhecer Volker (diretor do jornal local), sua vida se transforma aos poucos.

A fotografia escura retrata o momento de sua vida. Um momento trágico, de dor e revolta. Carregando consigo não só o trauma do crime e o estigma de sua origem russa, Sascha se tornou uma pessoa agressiva que não permite o seu amadurecimento.

O filme todo é focado nela, na maneira que ela reage aos eventos da vida. Vadim, seu padastro, é citado várias vezes nos diálogos, mas nunca aparece.

Adaptação do romance alemão escrito por Alina Bronsky. “Broken Glass Park” é um retrato da sociedade marginal.

O filme é uma é uma co-produção alemã e russa, dirigida pela alemã Betina Blumner, conhecida por seus documentários.

sábado, 28 de setembro de 2013




O que nos une é muito mais do que nos separa. “Um time show de bola” não é um filme sobre futebol, mas sim sobre amizade e como superar as nossas inseguranças.

Dirigido por Juan José Campanella (“O segredo dos seus olhos”,"O Filho da Noiva”),“Metegol” é um mais um filme que se rende a sensibilidade do diretor, mesmo sendo um gênero diferente do usual que costuma trabalhar, Campanella nos seduz  da melhor maneira para os cinemas com um roteiro simples e diálogos bem feitos.

Baseado no conto de “Memorias de um Wing Derecho” de Roberto Fontanarrosa, “Metegol” traduzido como “Um time show de bola” conta a história de Amadeo, um jovem tímido que trabalha num bar de um pequeno vilarejo e é apaixonado pela sua melhor amiga Laura.

Sua rotina desmorona quando um colega de infância que se transformou no melhor jogador de futebol do mundo, volta disposto a se vingar da única derrota que sofreu em sua vida. Com o pebolim, o bar e até sua alma destruídas, Amadeo descobre que os jogadores do pebolim criam vida e se juntam a ele nesta inesperada disputa, formando uma equipe de verdade em busca da sua dignidade perdida.

Juntos, eles embarcam numa emocionante viagem cheia de aventuras para salvar Laura e o vilarejo e, ao longo do caminho, se transformar numa equipe de verdade.

“Metegol” é a primeira animação argentina em 3D produzida por Juan José Campanella e chega ao Brasil durante o Festival do Rio de 2013 e estreia em 29 de Outubro nos cinemas.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Nat Faxon e Jim Rash assinam a direção desse longa que traz a vulnerabilidade humana no roteiro ( como em “Os Descendentes” filme em que ganharam o Oscar na categoria roteiro). Parece que a dupla tem gosto em trazer as telas a vida como ela é.

“O Verão da Minha Vida” é uma comédia charmosa e um pouquinho comovente. Os diretores e roteiristas poderiam ter desenvolvido melhor essa questão. O filme até te toca, mas não te faz chorar, nem se emocionar, mas sim ficar incomodada com as situações como em “Os Descendentes”.

O filme conta a história das férias de verão de Duncan. Filho de pais separados, Duncan viaja com a mãe para a casa do namorado dela e a sua filha.

Pam parece estar bem envolvida com Trent e não percebe que o filho não se dá bem com seu namorado nem sua filha Steph. Duncan acaba encontrando um amigo incomum chamado Owen, que trabalha no parque aquático da cidade, com quem desenvolve uma relação de amizade.

Alias, é Sam Rockwell quem rouba a cena junto com o estreante Liam James. A dupla em cena colore o filme! A sintonia entre os atores dá um ar de leveza ao longa e o conduz bem até o final.

Mesmo com um elenco de peso: Steve Carell (“O Virgem de 40 Anos”), Toni Collette (“The United States of Tara”), Sam Rockwell (“Homem de Ferro 2”), Rob Corddry, Amanda Peet, Maya Rudolph e os estreantes Zoe Levin (“Trust”) e Liam James (“The Killing”), “O Verão da Minha Vida” é literalmente mais um filme que vai passar pela sua vida como algum verão que não deixou marcas.

O filme  foi selecionado para o Sundance Film Festival 2013.


Depois de “O Poderoso Chefão”, “Os Intocáveis” ,” Os bons companheiros”, “Cassino”, “Jack Brown”, “Ronin” e “O Bom Pastor”, Robert De Niro volta a encarar o gênero Máfia de uma forma bem diferente e divertida.

O filme conta a história de uma família americana ligada à mafia que é transferida para França pelo programa de proteção à testemunha. Tudo corre bem, até os problemas do cotidiano aparecerem em suas vidas, fazendo com que os velhos hábitos venham a tona.

Estrelado por um dos mestres em filmes de máfia, De Niro, como sempre, é destaque em todos os filmes que faz e em “A Família” não é diferente, mas desta vez, satirizando o gênero.

Michelle Pfeiffer é a mãe dessa família bem incomum, formada por Belle Blake, a filha mais velha interpretada por Dianna Agron (uma das estrelas do seriado americano Glee),  parece que a atriz está tentando alavancar a carreira se desvencilhando da imagem que tanto à marcou nos últimos 5 anos. John D’Leo interpreta o filho caçula, Warren Blake, um adolescente cheio de personalidade que sonha em fazer parte da máfia um dia.

Tommy Lee Jones é o contraponto dessa história, em um personagem neurótico (com toda razão). Jones é o agente que protege a família de possíveis inconvenientes, precisa dizer mais?

Dirigido por Luc Besson (“Além da Liberdade”, “Joana D'Arc”), “A Família” é mais um filme do gênero, mas pela primeira vez, visto por outros olhos, se é que isso é possível.  Se você curte o gênero precisa conferir!

Adaptação dos quadrinhos escrito por Peter M. Lenkov e desenhado por Lucas Marangon, R.I.P.D. - Agentes do Além, conta a história de Nick Walker, um policial que morreu recentemente e que teve  sua alma enviada para o Departamento Descanse em Paz, uma espécie de agência que trabalha às escondidas na Terra. Nick agora é um policial espectral que é enviado de volta à Terra para trabalhar ao lado do veterano Roy Pulsipher. Juntos, eles precisam combater determinadas almas que ficaram presas, em vez de seguirem o caminho pré-determinados à eles.

Publicado pela Dark Comics, a série que teve quatro volumes tem uma boa dose de MIB misturada com Zumbis no roteiro (e até a série já extinta “Charmed”), além dos Efeitos Especiais do filme “Os Vingadores”.

Com um roteiro bem simples e diálogos divertidíssimos, o filme agrada o público. O filme tem ótimas tiradas e é garantia de diversão!

Os Efeitos Especiais e a trilha sonora merecem destaque! Assim como Jeff Bridges, sem dúvida alguma é o melhor do filme! Em um estilo cowboy, o ator domina a cena e leva Ryan Reynolds para escanteio. Alias, não posso deixar de comentar o carisma de James Hong nas telas. Não posso me esquecer de Kevin Bacon (tá acabadinho, hein), mais uma vez no papel de um vilão.

Vamos à alguns detalhes do filme que é impossível não comentar como a bota de paquita da personagem de Mary Louise Parker, e os cabelos de Medusa que aparecem em cena em um dos Zumbis (lembra também um dos personagens de "Percy Jackson").

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

A história de um homem e a capacidade de se recriar. Com uma câmera que se afasta e se aproxima dele, sem saber mais para onde ir, “Entre Vales” é um filme cheio de fragmentos.

Vicente tem uma vida comum, é casado e tem um filho, mas por obras do destino e da vida, sua jornada o torna um homem frágil e desapegado. Depressivo, se torna um nômade rodando pela cidade de São Paulo, apenas sobrevivendo. Se sentindo um lixo, descartável para o mundo, cheio de desilusões, Vicente vive de lembranças do passado.

A identidade do diretor em agrupar imagens de forma não linear transforma esse longa em um pesadelo para o personagem.  A volta por cima não existe.  Não há vitalidade, nem potência que o traga de volta, a descrença do personagem transforma seu renascimento em algo sofrido e abstrato.

Protagonizado por Ângelo Antônio que veste muito bem o personagem, o filme conta com a belíssima fotografia de Walter Carvalho, que nos leva a passear em um mundo obscuro e depressivo. Philippe Barcinski nos coloca a frente de um quebra cabeças que exige que o espectador tenha um olhar clínico sobre a vida.

Vencedor do 8º Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo 2013, “Entre Vales” é do mesmo diretor de “Não por Acaso” estrelado por Rodrigo Santoro e Leonardo Medeiros.

sábado, 14 de setembro de 2013



A angelical atriz Amanda Seyfried que normalmente é escalada para viver mocinhas românticas, como em “Mamma Mia!”, “Cartas para Julieta” e "Os Miseráveis", desafia essa percepção interpretando a estrela pornô de “Garganta Profunda” (enorme sucesso da década de 70), Linda Lovelace.

Para viver Lovelace, o personagem exigiu bastante da atriz, além da caracterização que foi muito bem feita, Amanda fez um bom trabalho de  pesquisa desde o documentário “Por Dentro do Garganta Profunda”, aos  livros “Ordeal” e “Out of Bondage” (sem edição no Brasil).

Dirigido por Rob Epstein e Jeffrey Friedman, o filme consegue mostrar um pouco da perspectiva da atriz pornô, que era tão diferente da imagem de garota-propaganda da revolução sexual. Linda era escrava das suas dores. Ela não era nada disso que sua imagem vendia e nunca quis ser.

Linda nasceu em uma família conservadora que lhe dava pouquíssima liberdade, mas ao se relacionar com Chuck acabou se tornou símbolo da liberdade sexual por conta dele.

O filme dá pouco destaque  à alguns detalhes de sua história como o fato de que aos 19 anos Linda teve um filho que foi entregue a sua mãe que colocou o bebê para adoção, sem que ela soubesse. Linda teve uma irmã mais velha (citada em um dos diálogos com sua mãe na cozinha) que também não tem destaque nessa cinebiografia.

Sharon Stone interpreta Dorothy Boreman, mãe de Linda, uma mulher um tanto perturbadora, com um olhar de repressão pesado, deixando o espectador incomodado com tamanha rigidez.  

Peter Sarsgaard também merece destaque pelo seu trabalho. Chuck, sem dúvida, é um personagem que marca sua carreira.

O filme conta com as participações de Adam Brody como o ator pornô Harry Reems, Chris Noth como Anthony Romano  eJames Franco como o playboy Hugh Hefner.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Ron Howard, duas vezes ganhador do Oscar (“Uma Mente Brilhante”, “O Código DaVinci”), une-se ao premiado roteirista Peter Morgan (“Frost/Nixon”, “A Rainha”), em “RUSH – NO LIMITE DA EMOÇÃO”,  uma espetacular recriação da cruel rivalidade entre os pilotos James Hunt e Niki Lauda na Fórmula 1.

Com um roteiro simples e linear, o filme traz um pouco do glamour do Grand Prix para as telas do cinema com uma história  que pisa fundo no acelerador e com uma boa dose de sagacidade, até tirar o fôlego.

Niki Lauda e James Hunt são pessoas bem diferentes com algo em comum. James é um playboy sexy, divertido e cheio de emoção, enquanto Niki Lauda é inteligente, enervante e metódico. Ambos são renegados por suas famílias em busca do sucesso, mas com visões bem diferentes do jogo.

O filme todo se baseia nos personagens centrais, não existem histórias coadjuvantes.  Daniel Brühl e Chris Hemsworth roubam a cenas juntos, nos levando a emoção de participar de uma corrida de Fórmula 1 de perto. Os embates nas pistas sintetizaram o contraste entre duas personalidades extraordinárias, uma distinção que refletia também em suas vidas.

O filme não chega perto de ser uma biografia. Acompanhando a trajetória deles dentro e fora das pistas, “RUSH – NO LIMITE DA EMOÇÃO” observa os dois pilotos enquanto eles se esforçam para atingir a máxima resistência física e psicológica, onde não há atalho para a vitória, nem margem para erros.

A rivalidade entre eles saiu do asfalto e foi para as telas muito bem dirigida por Ron Howard que consegue nos levar a grandes emoções. A sua maior façanha, seja mostrar que dentro daqueles carros infernais há homens vulneráveis, de carne e osso, mesmo com tanta rivalidade,ainda assim podemos ver alguns poucos momentos de respeito.

Um detalhe que incomoda é que por conta da edição, na tentativa de reduzir o tempo do filme, as vezes sensação que fica é de um clipe musical.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Mostra Competitiva de curtas do Cine Ceará 2013

ENTRE OS LONGAS, OSKAR ALEGRIA APRESENTOU COM BOM-HUMOR SEU 'EMAK BAKIA'; 'LA PELÍCULA DE ANA' TAMBÉM ENTROU NA DISPUTA NESSE DOMINGO


A segunda noite da 23ª edição do Cine Ceará, festival ibero-americano de cinema que acontece em Fortaleza, começou com a abertura da competitiva de curtas-metragens. Na noite desse domingo, 8, Milena Times, de Pernambuco, subiu ao palco do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (CDMAC) para apresentar "Au Revoir", ficção de curta-metragem sobre a relação de afeto que se estabelece entre duas vizinhas - moradoras da França - de gerações diferentes. Depois foi a vez da diretora Fernanda Teixeira (Rio de Janeiro) falar sobre o curta documentário "Em cartaz", um retrato do artista A. Silveira, responsável por pintar, para os cinemas do Rio, os cartazes dos principais filmes americanos entre os anos 1960 e 1980.

Em seguida, deu-se continuidade à disputa pelo troféu Mucuripe de longa-metragem, com a exibição de dois títulos. O diretor de "Emak Bakia" (http://www.cineceara.com/2013/08/17/emak-bakia/), Oskar Alegria, lembrou o slogan da cidade de Fortaleza, "cidade da alegria" e, fazendo um trocadilho com seu sobrenome, brincou dizendo ter se sentido em casa. Sempre bem-humorado, ele, que veio do País Basco - região da Espanha homenageada com uma mostra especial no Cine Ceará no ano passado e que já teve representante na competitiva do festival - falou que espera ver a ovelha no lugar do galo em breve. A ovelha é símbolo do País Basco e o galo representa Portugal, país homenageado pelo Cin e Ceará em 2013. O segundo longa exibido na noite foi o cubano "La Película de Ana" (http://www.cineceara.com/2013/08/17/la-pelicula-de-ana/), de Daniel Diaz Torres, que não pôde estar presente e mandou como representante o não menos bem-humorado ator Tomás Cao.

Os destaques desta segunda, dia 9, são o seminário "A Lei 12.485 e o Mercado Audiovisual Brasileiro", que contará com as presenças do Secretário do Audiovisual, Leopoldo Nunes - representando a Ministra da Cultura Marta Suplicy - e do Diretor-presidente da ANCINE, Manoel Rangel, entre outros. A concorrida mostra "Olhar do Ceará" começa hoje. E, pela competitiva, à noite, serão exibidos os curtas "Ed" (Gabriel Garcia, RS) e "Quinha" (Caroline Oliveira, PE) e o longa "Rincón de Darwin", do uruguaio Diego Fernandez Pujol.
Programação completa em: http://www.cineceara.com/.

Cine Ceará 2013
O Cine Ceará, festival ibero-americano de cinema de Fortaleza, acontece entre 7 e 14 de setembro. De casa nova, o evento tem como sede esse ano o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. A 23ª edição vai homenagear Portugal, com foco no "cinema contemporâneo" daquele país. A cineasta, atriz e cantora Maria de Medeiros e o ator Marcos Palmeira recebem o troféu Eusélio Oliveira, honraria máxima do festival, por suas contribuições ao cinema. Ela ainda ganha uma mostra especial.
Oito longas-metragens ibero-americanos concorrerão ao Troféu Mucuripe. Para a mostra competitiva de curtas-metragens, que se dá entre títulos brasileiros, foram selecionados 12 filmes. Os prêmios da crítica para melhor curta e longa-metragem serão concedidos pela Abraccine, Associação Brasileira de Críticos de Cinema. Para o melhor longa, de acordo com o júri oficial, será concedido um prêmio especial no valor de US$ 10 mil (dez mil dólares). Fora de competição, "Os Pobres Diabos" (Rosemberg Cariry) encerrará o festival. Com mostras, seminários e oficinas, a programação completa encontra-se no site  http://www.cineceara.com/.

O 23°Cine Ceará é uma promoção da Universidade Federal do Ceará (UFC), através da Casa Amarela Eusélio Oliveira, com apoio do Governo do Estado do Ceará, por meio da Secretaria da Cultura, e do Ministério da Cultura, pela Secretaria do Audiovisual. O festival conta também com o apoio da Prefeitura Municipal de Fortaleza, via Secretaria da Cultura. A realização é da Associação Cultural Cine Ceará, com patrocínio de empresas públicas e privadas, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (SIEC) e da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet). O evento é apresentado pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Coelce e tem patrocínio VIP da Oi, Agrícola Famosa e Indaiá. Conta, ainda, com patroc&i acute;nio da Aço Cearense, Banco do Nordeste e Caixa Cultural e com o apoio cultural da Oi Futuro.

sábado, 7 de setembro de 2013

Mais uma vez o velho patriotismo dos EUA volta as telas do cinema, com direito a bolo com bandeira americana. É mais um mais um filme de ação com ótimos Efeitos Especiais e aquele patriotismo de praxe e forçado.

O filme demora a engrenar, começa arrastado, mas ganha pontos com um presidente atrapalhado e popular vivido por Jamie Foxx, já Channing Tatum, filmes de ação e de strip-tease caem como uma luva pra ele.

Cheio de cenas absurdas e implausíveis com explosões que tomam quase um quarteirão, “O Ataque” lembro em alguns momentos “Duro de Matar” estrelado por Bruce Willis como John McClaine.

Além do nome em comum dos personagens, existem fatos bem similares: Um grupo de criminosos que invadem um local, um hacker que consegue invadir a rede de sistemas, reféns, criminosos exigindo grande quantia em dinheiro, um herói que se salva de várias explosões e até se machuca no filme, a famosa camiseta branca suja de sangue, o herói mata os vilões um a um. Isso tudo com a famosa crise familiar por trás da vida desse herói. Então, tudo isso não te soa familiar?

Além de disso, o filme lembra e muito também “Invasão a Casa Branca”, com Gerard Butler. Enfim, são muitas comparações, afinal esse gênero de filme faz muito sucesso. Filme sem conteúdo, praticamente um blockbuster, se você curte, não esqueça de comprar a pipoca e o refrigerante para o programa ficar completo!

sexta-feira, 6 de setembro de 2013


Dirigido por Allan Ribeiro, “Esse Amor que Nos Consome” é um filme que mistura as linguagens de ficção e documentário.

O elenco é formado por integrantes da Companhia Rubens Barbot, o mais antigo grupo afro-brasileiro de dança contemporânea. Seus protagonistas são o diretor argentino, Gatto Larsen, e o coreógrafo brasileiro, Rubens Barbot, que interpretam os papéis de suas próprias vidas, atuando em suas locações reais.

Gatto e Barbot são companheiros de vida há mais de 40 anos e acabam de se instalar em um casarão abandonado no Centro do Rio de Janeiro. Ali, eles passam a viver e ensaiar com sua companhia de dança.


A luta do dia a dia se mistura à criação artística e à crença em seus orixás. Através da dança eles se espalham pela cidade, marcando seus territórios.

Um filme que fala de arte, de relações interpessoais, de arte e sobretudo de amor.

O filme estreia nesta sexta, dia 6 de setembro, em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba.




Seria falta de opção rodar uma sequência de um filme nacional cheio de estrelas globais com intuito de fazer mais dinheiro? Essa sequência completamente desnecessária beira ao ridículo!

Sem querer desmerecer o trabalho de grandes atores como José Wilker, Antonio Pedro , Betty Faria e Paulo Betti, mas “A Casa da mãe Joana 2” não chega nem ao propósito de divertir o público.

É mais um filme que em alguns momentos nos lembra Zorra Total (novamente!), com uma história sem pé, nem cabeça, que engana o espectador em busca de bons filmes nacionais, desde comédias como “Se eu fosse você” e "Minha mãe é uma peça" grandes sucessos de público, ou dramas como “Flores Raras”, ainda em cartaz nos cinemas (vale a pena conferir!!!!) entre tantos outros. Posso citar ainda, as obras de Walter Salles (Linha de Passe), Fernando Meirelles (Cidade de Deus), que merecem destaque por trabalhos belíssimos.

A sensação que fica, é que o elenco aceita qualquer tipo de personagem para estar na mídia. Leona Cavalli que está com uma personagem sensacional na novela das 21h (no núcleo dos vilões), se prestar a um papel desse. O ator Paulo Betti interpreta PR, um “caçador” de mulheres mais velhas, viúvas de preferência, para dar o golpe. Um papel que não condiz com suas escolhas. Já Wilker, grande conhecedor do cinema e um dos melhores atores da sua geração se prestando a reviver um personagem em busca da Cannabis perfeita, chega a ser deplorável!

No meio dessa zona a gente até consegue rir um pouquinho com o sotaque de Fabiana Karla interpretando Maria Antonieta e Caike Luna, mesmo desmunhecando muito.

O filme ainda conta com participações de Anselmo Vasconcellos, Carmem Verônica (no ar na novela das 19h, como uma senhora moderna) e Xuxa Lopes.

É preciso descobrir aonde vale a pena gastar energia, tempo e dinheiro. É necessário escolher qual caminho você quer trilhar em busca do sucesso, parece que Kutcher soube escolher dessa vez.

Ashton Kutcher, conhecido pelos filmes de comédia, conseguiu se desvincular dessa imagem em “JOBS”, o ator muito bem caracterizado por sinal, não só levou as telas os trejeitos de Steve Jobs, como mostrou que é capaz de vestir bons personagens reais.

A direção e roteiro pontuaram os fatos mais importantes e cruciais na carreira de Jobs:

A reunião de um grupo de nerds em 1974, (como eles mesmos se intitulavam) se reúne em busca da venda de computadores pessoais;

Em 1977, a empresa Apple Computer se apresenta para o mercado na Feira de São Francisco. Logo, a criação dos parâmetros grandiosos de Jobs tomam conta, criando assim um mercado competitivo com a IBM e a Dell;

Em 1985, Jobs é considerado como uma bomba dentro de sua própria empresa e o conselho o desarma. Com a restruturação planejada por John Scully (CEO da empresa), Jobs não ficaria com o controle de nenhuma divisão e nenhum encargo operacional, mas poderia ficar na empresa com o título de presidente do conselho e no papel de visionário dos produtos. Jobs não aceitou. Ele agora estava fora da Apple;

Foi em 1996 que o criador da Apple deu a volta por cima, e retomou a empresa.

Steve Jobs foi um visionário. Sua filosofia de vida movimentou muitas pessoas em prol das suas escolhas, embora muitas vezes não soubesse lidar com o ser humano, soube motivar todas as equipes que liderou.

Impossível não comparar o filme em alguns momentos com  “A Rede Social”, Steve Jobs e Mark Zuckerberg tem personalidades muito parecidas. Seria como comparar Beatles e Bob Dylan, (como o próprio filme faz). Seja no mundo tecnológico ou musical, todos eles são um marco no mercado em que atuam. (Alias, a trilha sonora merece destaque.).

Em detrimento da sua inteligência e experiência, Steve Jobs fez história e se tornou um mito da tecnologia.

No final, a lição que fica é: Você é o começo e o fim de seu próprio mundo. Tocar um coração é algo que não tem limites.

A interface do ser humano é como a interface tecnológica, temos que aprender a domá-la. São ideologias como dentro de um livro ou em um filme, em busca de validação.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

DAKOTA JOHNSON E CHARLIE HUNNAM SERÃO ANASTASIA STEELE E CHRISTIAN GREY NA ADAPTAÇÃO PARA O CINEMA DO LIVRO ‘CINQUENTA TONS DE CINZA”



Dakota Johnson e Charlie Hunnam foram confirmados hoje para os papéis de Anastasia Steele e Christian Grey, personagens principais da esperada adaptação para os cinemas - assinada pela Universal Pictures e pela Focus Features – do livro “Cinquenta Tons de Cinza”.  O filme, que será lançado no dia 1º. de agosto na América do Norte, será dirigido por Sam Taylor-Johnson e produzido por Michael De Luca e Dana Brunetti junto com E L James, autora do best-seller no qual o filme é baseado.  O roteiro é de Kelly Marcel.  O anúncio sobre a escolha do elenco de Cinquenta Tons de Cinza foi feito pela autora do livro. 

Dakota Johnson é mais conhecida pelo papel no premiado filme A Rede Social, no qual De Luca e Brunetti também atuaram como produtores.  A atriz estrelou outros filmes na sequência como o inédito Need for SpeedAnjos da Lei e Cinco Anos de Noivado, da Universal Pictures. Na TV, Dakota interpreta Kate no seriado Ben and Kate, uma comédia do canal Fox que foi ao ar durante a temporada 2012-2013. Atualmente, Dakota está participando das filmagens de Cymbeline. Já Charlie Hunnam atua em Sons of Anarchy, uma série aclamada pela crítica exibida no canal FX. Hunnam também atuou nos filmes Círculo de Fogo,Filhos da EsperançaCold Mountain e O Herói da Família.

“Cinquenta Tons de Cinza” tornou-se um fenômeno global e a trilogia já foi traduzida para 50 idiomas em todo o mundo desde o seu lançamento.  Até agora, a trilogia “Cinquenta Tons de Cinza” já vendeu mais de 70 milhões de cópias em todo o mundo, seja impresso ou e-book, tornando-se uma das séries de livros vendidas mais rapidamente de todos os tempos. Universal e Focus adquiriram os direitos dos três livros da trilogia “Cinquenta Tons de Cinza” em março de 2012.  A Focus Features vai comercializar e distribuir o primeiro filme em parceria com a Universal.

“Cinquenta Tons de Cinza” acompanha o relacionamento entre o bilionário de 27 anos Christian Grey e a estudante universitária Anastasia Steele.  Os romances seguintes da série, “Cinquenta Tons mais Escuros” e “Cinquenta Tons de Liberdade”, exploram a evolução do relacionamento do casal. Para mais informações, por favor, acesse a página oficial deCinquenta Tons de Cinza no Facebook: http://www.facebook.com/fiftyshadesofgreymovie.



Existem dois grandes problemas em “Os Estagiários”. O primeiro é seguir a velha fórmula: piadas prontas e um tanto óbvias. Segundo, o filme é uma grande propaganda do Google.

A história remete a dois quarentões que perdem seus empregos diante da falência da empresa em que trabalham. Totalmente desatualizados no mundo da tecnologia, ambos  tentam um vaga  como estagiários no Google, tentando se adaptar a um mundo extremamente tecnológico, que vai desde carros autônomos a óculos inteligentes. 

No começo do longa, parece que o sonho americano não existe mais, alias, seria ótimo, se o filme seguisse por esse lado, algo se salvaria nele!

É praticamente um institucional do Google estrelado por Owen Wilson (com os trejeitos de sempre) e Vince Vaugh (em um personagem um tanto sem tanta graça). Alias a química entre os atores mesmo sendo boa, não é o suficiente para alavancar o filme, “Os Estagiários” acaba sendo mais uma comédia insossa no circuito.

No meio dessa comédia insossa, é impossível não reparar que todos os personagens do filme, sem exceção, sofrem de algum tipo de insegurança.


Curiosidade: O ator Vince Vaugh também assina o roteiro e a produção do filme.