A angelical
atriz Amanda Seyfried que normalmente é escalada para viver
mocinhas românticas, como em “Mamma Mia!”, “Cartas para Julieta” e "Os
Miseráveis", desafia essa percepção interpretando a estrela pornô de
“Garganta Profunda” (enorme sucesso da década de 70), Linda Lovelace.
Para viver Lovelace, o personagem exigiu bastante da atriz, além da caracterização que foi muito bem
feita, Amanda fez um bom trabalho de pesquisa desde o documentário “Por Dentro do
Garganta Profunda”, aos livros “Ordeal”
e “Out of Bondage” (sem edição no Brasil).
Dirigido por Rob Epstein e Jeffrey Friedman, o filme consegue mostrar um
pouco da perspectiva da atriz pornô, que
era tão diferente da imagem de garota-propaganda da revolução sexual. Linda
era escrava das suas dores. Ela não era nada disso que sua
imagem vendia e nunca quis ser.
Linda nasceu em uma família conservadora que lhe dava pouquíssima
liberdade, mas ao se relacionar com Chuck acabou se tornou símbolo da liberdade sexual por
conta dele.
O filme dá pouco destaque à alguns detalhes de sua história como o fato de que aos 19 anos Linda teve um filho
que foi entregue a sua mãe que colocou o bebê para adoção, sem que ela
soubesse. Linda teve uma irmã mais velha (citada em um dos diálogos com sua mãe
na cozinha) que também não tem destaque nessa cinebiografia.
Sharon Stone interpreta Dorothy Boreman, mãe de Linda, uma mulher um
tanto perturbadora, com um olhar de repressão pesado, deixando o espectador
incomodado com tamanha rigidez.
Peter Sarsgaard também merece destaque pelo seu trabalho. Chuck, sem
dúvida, é um personagem que marca sua carreira.
O filme conta com as participações de Adam Brody como o ator pornô Harry
Reems, Chris Noth como Anthony Romano eJames
Franco como o playboy Hugh Hefner.
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