Ron Howard, duas vezes ganhador do
Oscar (“Uma Mente Brilhante”, “O Código DaVinci”), une-se ao premiado
roteirista Peter Morgan (“Frost/Nixon”, “A Rainha”), em “RUSH – NO LIMITE DA EMOÇÃO”, uma
espetacular recriação da cruel rivalidade entre os pilotos James Hunt e Niki
Lauda na Fórmula 1.
Com um roteiro simples e linear, o filme traz um
pouco do glamour do Grand Prix para as telas do cinema com uma história que pisa fundo no acelerador e com uma boa dose de sagacidade, até tirar o fôlego.
Niki Lauda e James Hunt são pessoas bem diferentes
com algo em comum. James é um
playboy sexy, divertido e cheio de emoção, enquanto Niki Lauda é inteligente,
enervante e metódico. Ambos são renegados por suas famílias em busca do sucesso, mas com
visões bem diferentes do jogo.
O filme todo se baseia nos personagens centrais,
não existem histórias coadjuvantes.
Daniel Brühl e Chris Hemsworth roubam a cenas juntos, nos levando a emoção
de participar de uma corrida de Fórmula 1 de perto. Os embates
nas pistas sintetizaram o contraste entre duas personalidades extraordinárias,
uma distinção que refletia também em suas vidas.
O filme não
chega perto de ser uma biografia. Acompanhando a trajetória deles dentro e fora das
pistas, “RUSH – NO LIMITE DA
EMOÇÃO” observa os dois pilotos enquanto eles se esforçam para
atingir a máxima resistência física e psicológica, onde não há atalho para a
vitória, nem margem para erros.
A rivalidade entre eles saiu do asfalto e foi para as telas muito bem
dirigida por Ron Howard que consegue nos levar a grandes emoções. A sua maior façanha, seja mostrar que dentro
daqueles carros infernais há homens vulneráveis, de carne e osso,
mesmo com tanta rivalidade,ainda assim podemos ver alguns
poucos momentos de respeito.
Um detalhe
que incomoda é que por conta da edição, na tentativa de reduzir o tempo do
filme, as vezes sensação que fica é de um clipe musical.
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