truque de mestre

X MEN

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sábado, 26 de outubro de 2013


Derivado de um seriado de tv, Miá Mello e Fábio Porchat levam as telas do cinema os mesmos personagens com seus próprios nomes. A química entre os atores é super afinada junto com o carisma irresistível dela e a boas tiradas do comediante que surpreende como ator.

Entre todos o filmes que fez até agora, Porchat dessa vez fez um bom investimento. É o timing perfeito entre o ator e um filme do gênero comédia romântica.

Dirigido por Julia Rezende, “Meu Passado me Condena” é um filme despretensioso, é uma boa comédia romântica tradicional, cheia de clichês. Com um roteiro simples, sem ousadias, executa a fórmula clássica com competência. É um filme fofo para ver acompanhado!

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

OS SUSPEITOS POR ALÊ SHCOLNIK

Em um pacato suburbio de Boston, duas meninas somem no dia 4 de Julho. A partir dai a trama se desenrola em um excelente thriller policial, com um final surpreendente e intrigante.

Esse supense policial tem Hugh Jackman como um pai de família a princípio bem simples, mas após o sequestro de sua filha, sua personalidade se transforma em um personagem turbulento e violento. Alias, sua atuação é de tirar o fôlego! Será que vem indicação ao Oscar?

O trabalho de todos os suspeitos, sem exceção, também merece destaque! É o máximo que posso falar sobre eles aqui, senão estragaria o filme.

Com um roteiro e a direção competentes, um elenco afinadíssimo, cheio de boas atuações, uma direção de fotografia impecável, “Os Suspeitos” sem dúvida alguma, entra para lista de melhores filmes do ano e para o top 10 de filmes do gênero.

A trama do longa e a realidade tem muito em comum, afinal não sabemos onde, como, quando tudo vai acabar. Agonizante e angustiante, do inicio ao fim, “Os Suspeitos” é o tipo de filme que intriga o espectador, sem tirar nem por. Alias, até te onde você iria para salvar um filho em perigo? Vale tudo?

sexta-feira, 18 de outubro de 2013





16 anos após sua terrível morte em 1997, Lady Diana Frances Spencer, mais conhecida como Lady Di, é homenageada nos cinemas pelo diretor Oliver Hirschbiegel em um filme pessimamente bem-intencionado e sentimental sobre os seus últimos anos.

O erro começa na escolha do material que seria adaptado: o livro “Diana — O último amor de uma princesa”, baseado em boatos e suposições típicas da imprensa, escrito por Kate Snell.

Focado no relacionamento de Diana com o paquistanês Hasnat Khan, o filme reduz o relacionamento com Dodi Fayed à um fantoche que ela utilizava convenientemente para deixar Khan enciumado. Parece que não houve esforço algum em contextualizar politica e historicamente, o resultado pode ser descrito, como uma biografia cordial da princesa nos últimos 2 anos de vida.

Alias, o filme está longe de ser uma biografia sobre a princesa, pouco se fala sobre sua relação com os filhos. O longa mostra uma mulher solitária, vulnerável, muitas vezes carente e insegura com a relação à própria felicidade.

Quem sustenta o longa é o bom trabalho de Naomi Watts (mesmo com a falta de postura), criando uma identificação e simpatia com a reles mortal. Por mais superficial que seja o material que foi dado para  a atriz interpretar, Watts levou as telas um personagem cheio carisma.

O grande público, principalmente os fãs da princesa, poderão achar o filme satisfatório, mas o exagero na aura de integridade que ronda sua imagem, afoga o filme. Em “A rainha”, sua imagem e memória foi revisitada com mais veracidade nas imagens documentais e na inquietação de Sua Majestade Helen Mirren. 

A sensação que fica é que Diana renunciou o amor por conta de traumas de infância (o divórcio dos pais).

Kick-Ass, Hit Girl e Red Mist, agora como Motherfucker, estão de volta para a sequência do irreverente e grande sucesso de bilheterias: KICK-ASS 2.

Baseado na HQ de Mark Millar e John Romita Jr., o longa é mais violento que o primeiro, mas ao mesmo tempo mais maduro. Os personagens envelheceram um pouco, mas o que move o filme continua sendo o desejo de justiça e vingança também.

Após perder seu pai no primeiro filme, Mindy vai morar com o parceiro de trabalho de seu pai: o Sargento Marcus Williams, o que atrapalha e muito seu trabalho nas ruas de Nova York.

O segundo filme da franquia reúne super heróis amadores em busca de justiça, todos inspirados por Kick-Ass. Essa legião de vingadores mascarados independentes é liderada pelo durão Coronel Stars (Jim Carrey em mais uma atuação caricata).

A essência e a indentidade do filme é puramente da personagem Hit Girl/Mindy Macready. O lado angelical da atriz Chloë Grace Moretz dá um toque mais leve e mais maduro ao filme, afinal se trata de uma adolescente de 15 anos nem um pouco popular na escola.

Misturando cenas de ação com momentos de humor negro, o filme não perde o espírito do primeiro. KICK-ASS 2 tem uma certa bravura insana em busca da aniquilação dos vilões.

Fracasso de bilheteria no EUA, KICK ASS 2, tem sequências de lutas sensacionais! Vale a pena conferir!

sábado, 12 de outubro de 2013

É O FIM POR ALÊ SHCOLNIK


Quando se trata de um filme cheio de estrelas Hollywood, dá  até medo de ir ao cinema. “É o fim” não é um filme ruim, justamente pelo fato dos próprios atores zoarem seus estereótipos.

Durante uma festa na casa do ator James Franco, o apocalipse começa a acontecer, liberando um grande mal sobre a terra, fazendo com que Seth Rogen, Jonah Hill, Jay Baruchel e Craig Robinson fiquem presos na casa de Franco enquanto tentam sobreviver aos perigos que estão do lado de fora.

Filme nonsense, tosco, cheio de referências dos 80 e 90.  A coisa é tão surreal que de alguma maneira desperta a nossa curiosidade. Se você gosta de filmes de comédia e não se incomoda com palavrões e piadas sexuais, corra para o cinema!

Inspirado no curta-metragem "Jay and Seth Versus the Apocalypse", realizado por Seth Cohen e Evan Goldberg, o filme  conta com as participações de Channing Tatum, Paul Rudd, Michael Cera, Rihanna, David Krumholtz, Mindy Kaling, Aziz Ansari, Danny McBride, Emma Watson, Kevin Hart e Martin Starr.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

'Entre Nós’, longa de Paulo Morelli, ganha prêmio de melhor roteiro no Festival do Rio 2013


PRODUÇÃO DA O2 FILMES, QUE CONTA COM DISTRIBUIÇÃO DA PARIS FILMES, DOWNTOWN FILMES E O2 PLAY, TAMBÉM RENDEU PRÊMIOS AOS ATORES MARTHA NOWILL E JULIO ANDRADE

Dirigido por Paulo Morelli, de “Cidade dos Homens”, o longa “Entre Nós” – que competia na Première Brasil do Festival do Rio e foi apresentado em 3 de outubro – conquistou o prêmio de melhor roteiro durante o encerramento do Festival Internacional de Cinema do Rio de Janeiro, na noite desta quinta-feira. O roteiro é assinado por Paulo e por seu filho, Pedro Morelli, que também é codiretor do filme. Os atores Martha Nowill e Julio Andrade, responsáveis pela interpretação do casal Drica e Cazé, também voltaram para a casa premiados como melhor atriz coadjuvante e melhor ator coadjuvante por menção honrosa do júri, respectivamente.

“Eu e Pedro criamos juntos a história, mas o roteiro foi reescrito ao longo do processo de ensaios com os atores. Por isso, quero dividir o prêmio com esse elenco maravilhoso”, disse Paulo Morelli ao subir no palco da sede do Festival, no Rio de Janeiro.

O longa, que tem data de estreia agendada para março de 2014, traz ainda Caio Blat, Carolina Dieckmann, Maria Ribeiro, Paulo Vilhena e Lee Taylor.“Estou muito feliz por receber esse prêmio. Agradeço ao Paulo [Morelli] e ao Pedro [Morelli] que formaram uma família com os atores, mesmo sem saber. Esse prêmio é nosso. Somos uma família”, declarou Martha Nowill.   

Inteiramente rodado numa casa de campo na Serra da Mantiqueira, “Entre Nós” retrata a história um grupo de jovens que têm o seu amor pela literatura como ponto de ligação. Em um fim de semana repleto de sonhos e amizade, eles escrevem cartas sobre suas expectativas de futuro para serem abertas em exatos 10 anos. Contudo, uma tragédia marca o reencontro do grupo, que terá que confrontar seus sonhos do passado com quem de fato se tornaram. O elenco e a equipe técnica ficaram juntos na Serra convivendo num mesmo ambiente durante o período de ensaios e nas quatro semanas de filmagem.

Sinopse
Isolados numa casa de campo, jovens amigos decidem escrever e enterrar cartas destinadas a eles mesmos, para serem abertas dez anos depois. Porém, após uma tragédia ocorrida naquele mesmo dia, os amigos ficam dez anos sem se ver. Agora, este reencontro irá trazer à tona antigas paixões, novas frustrações e um segredo mal enterrado.      

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

No meio de paisagens e fotografia extasiantes,  “O tempo e o Vento” conta a história de amor entre o Capitão Rodrigo e Bibiana.

Jayme Monjardim foi audacioso em querer resumir toda a saga dos Terra em apenas um filme. O resultado é um enredo superficial e que pouco prende aquele que não leu a obra de Érico Veríssimo. A história foi mal aproveitada e mal desenvolvida.

Com um elenco global no diálogo central trama, o filme se perde na montagem em meio as belíssimas paisagens e a Direção de Fotografia, que acabam se tornando o ponto alto do filme.

Se pararmos para comparar suas obras: em “Olga” a linguagem cinematográfica é bem diferente do que em “O tempo e o Vento”. A sensação que fica é que Monjardim, de tanto fazer televisão, está completamente vestido pelas novelas, é a única justificativa que encontro para explicar a montagem deste longa. 

sábado, 5 de outubro de 2013

Joseph Gordon-Levitt (“500 dias com ela” e “A Origem”) estreia na direção e no roteiro com a história de Jon, um campeão absoluto na categoria “levar para a cama as mulheres mais lindas da noite”. Jon é um conquistador, mas não abre mão do seu vício: passar horas em frente ao laptop se masturbando enquanto assiste a filmes eróticos, mas ao conhecer a bela Barbara, Jon fará de tudo para tê-la em suas mãos.

Scarlett Johasson encarna Barbara, a mulher fisicamente perfeita para Jon. Suas curvas e seu sorriso o conquistam de uma forma que o deixa completamente hipnotizado, fazendo dele uma marionete nas mãos dela. Johasson cumpriu bem o seu papel com tamanho sex appeal em cena, já Gordon-Levitt mergulhou tão intensamente no personagem que viveu aquilo com uma grande verdade. Alias, a química entre os atores é impressionante!

Com um toque de comédia romântica e uma crítica mordaz ao desejos da classe média, “Don Jon” é um retrato convincente de um jovem sem grandes ambições na vida, viciado em sexo.

A trilha sonora do filme é uma estrela a parte! Muito bem escolhida, o filme não seria o mesmo sem ela.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013


Abby é uma mulher bonita, casada e com dois filhos. Morando em uma boa casa nos arredores de Nova York, a família parece ser feliz, mas algo passa a incomoda-la depois de levar uma pancada na cabeça. A partir dai, Abby começa a questionar sua vida de classe média com pouco sexo.

Com um vazio interno enorme, Abby cria um pseudônimo em busca da realização sexual que não tem em seu casamento. Com o medo de ser descoberta, suas escolhas são meticulosas.

Robin Weigert está bem confortável no papel da protagonista e a direção não fica por menos, Stacie Passon soube conduzir muito bem as cenas de sexo, sem deixar o filme vulgar.

“Concussion”  lembra e muito “A belle de Jour” (A Bela da Tarde) de Buñuel. Ambas as histórias tem o mesmo propósito, e nos levam ao mundo muito comum, afinal a vida sexual depois do casamento muda com o tempo.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Senhoras da aristocracia, novos ricos, políticos, criminosos de alto nível, atores, nobres decadentes, artistas e intelectuais de todos os gêneros sob a ótica de apenas um personagem, o jornalista e escritor Jep Gambardella.

Dirigido por Paolo Sorrentino (“Aqui é o meu lugar”), o filme presta sua homenagem ao grande cinema italiano de Scola, Fellini, Ferreri e Monicelli passeando por Roma com um olhar diferente do que estamos acostumados a ver.

“A Grande Beleza” não é um filme sobre Roma, é  um filme sobre seus habitantes (a fauna da socidade como o próprio Jep chama), seus perigos e aventuras intelectuais, ou não, que nos levam a lugar algum.

Dentro do redemoinho da alta sociedade, Jep se encontra, talvez, em busca de algo que não viveu em 65 anos de vida.

Começam as filmagens de ‘Pelé’, com produção de Brian Grazer


VINCENT D'ONOFRIO, RODRIGO SANTORO, DIEGO BONETA, COLM MEANEY E SEU JORGE ESTRELAM O LONGA DA IMAGINE ENTERTAINMENT E SEINE PICTURES

O ator indicado ao Emmy Vincent D' Onofrio (“Homens de Preto”, “Law and Order: Criminal Intent”) e o brasileiro Rodrigo Santoro (“300”, “Simplesmente Amor”) estão em negociações finais para estrelar “PELÉ”, drama inspirado no lendário jogador de futebol, escrito e dirigido por Michael Zimbalist e Jeff Zimbalist, e produzido pela Imagine Entertainment, de Brian Grazer; e pela Seine Pictures, de Ivan Orlic; além de Kim Roth e Colin Wilson. Estão confirmados no elenco Diego Boneta (“Rock Of Ages – O Filme”), o ator indicado ao Globo de Ouro, Colm Meaney (“O Pior Trabalho do Mundo”, “Maldito Futebol Clube”) e Seu Jorge (“A Vida Marinha com Steve Zissou” e “Cidade de Deus”).

As filmagens começaram na última segunda-feira, dia 30 de setembro, em locações no estado do Rio de Janeiro. “PELÉ” será produzido por Pelé, Paul Kemsley e Exclusive Media.

A Seine Pictures está financiando totalmente o filme e licenciou os direitos autorais sobre a vida de Pelé da Sports Licensing International B.V..

A equipe técnica do filme inclui o diretor de fotografia indicado ao Oscar, Matthew Libatique (“Cisne Negro”, “Homem de Ferro”, “Homem de Ferro 2”), o diretor de arte Dominic Watkins (“Branca de Neve e o Caçador”, “A Supermacia Bourne”), o editor Naomi Geraghty (“Sem Limite”, “Traídos pelo Destino”, “Hotel Ruanda”), a figurinista Inês Salgado (“Cidade de Deus”) e os diretores de elenco Marcela Altberg, Maria Vernieu (“O lado bom da vida”, “Cisne Negro”) e Gail Stevens (“A Hora Mais Escura”, “Quem quer ser um milionário?”) .

Os direitos do filme no mercado americano são conjuntamente representados pela CAA e WME.

O Presidente de Vendas Internacionais e de Distribuição da Exclusive Media, Alex Walton, está liderando as vendas internacionais.

- Eu sempre fui um entusiasta da ideia de explorar o tema de genialidade. Pelé é a própria genialidade. Ele é uma inspiração para o seu país – diz Brian Grazer.

- Estou honrado em ser parceiro da Imagine Entertainment e contar a história da infância e juventude de Pelé, uma história sobre a origem do herói de um povo e o rei do futebol, um homem cuja vida inspirou tantos e agora irá inspirar uma nova geração - Ivan Orlic.

“PELÉ” conta a milagrosa história da ascensão do lendário jogador de futebol para a glória, desde quando era um garoto até se tornar o jogador de 17 anos que marcou o gol decisivo na primeira vitória do Brasil na Copa do Mundo, em 1958. De origem pobre e juventude repleta de dificuldades, Pelé usou seu único e pouco ortodoxo modo de jogar e seu espírito imbatível para superar as desvantagens, encontrar a grandeza e inspirar um país que mudou para sempre.

Vincent D' Onofrio vai interpretar o treinador da equipe brasileira na Copa do Mundo, Feola. E Diego Boneta será José, rival do craque e responsável pelo apelido “Pelé”, quando eles ainda eram crianças. Seu Jorge também se junta ao elenco para personificar o pai de Pelé, Dondinho, ao lado de Kevin de Paula, que interpreta Pelé dos 13 aos 17 anos; e de Leonardo Lima Carvalho, que será o pequeno Pelé de 10 anos. Colm Meaney vai desempenhar o papel de George Raynor, o treinador da equipe da Suécia na Copa do Mundo.

O elenco de apoio inclui Marianna Nunes, Milton Gonçalves, Rafael Henrique, Marcus Vinicius, Julio Levy, Thelmo Fernandes, Felipe Simas, Charles Myara, Jerome Franz e Roger Haag.

O ator indicado ao Emmy Vincent D' Onofrio é considerado um dos mais versáteis, com mais de 80 personagens já interpretados. Seus destaques na carreira incluem interpretar Leonard Lawrence em “Nascido para Matar”, de Stanley Kubrick; Edgar no blockbuster “Homens de Preto”, ao lado de Tommy Lee Jones e Will Smith; viveu Orson Welles no filme de Tim Burton “Ed Wood”; e o detetive Robert Goren em “Law and Order: Criminal Intent”. D' Onofrio poderá ser visto em “The Judge”, com Robert Downy Jr. e Vera Farmiga; que será lançado pela Warner Bros em 2014.

Considerado um dos atores mais famosos do Brasil, Rodrigo Santoro já estrelou inúmeros sucessos de bilheteria, incluindo “As Panteras 2 – Detonando”, com Drew Barrymore, Cameron Diaz e Lucy Liu; “Simplesmente Amor”, ao lado de Laura Linney e Colin Firth; e “300”, filme com Gerald Butler baseado no romance em quadrinhos de Frank Miller; além do longa de animação indicado ao Oscar, “Rio”. Ele está ainda em dois filmes que serão lançados mundialmente em 2014: “300 – Rise of na Empire” da Warner Bros e “RIO 2”, com Anne Hathaway e Leslie Mann, da 20th Century Fox.

A estrela em ascensão Diego Boneta começou sua carreira em séries de TV de sucesso como “Pretty Little Liars” e “Beverly Hills 90210”. Seu papel de estreia foi o personagem principal em “Rock of Ages” ao lado de Tom Cruise, Russell Brand e Alec Baldwin, lançado pela Warner Bros em 2012.

Colm Meaney já atuou em inúmeros filmes, incluindo o sucesso de bilheteria “O Pior Trabalho do Mundo”, com Jonah Hill e Russell Brand; “The Snapper”, pelo qual recebeu uma indicação ao Globo de Ouro de Melhor Ator; “Nem Tudo é o que Parece”, com Daniel Craig; “Código de Conduta”, com Gerard Butler e Jamie Foxx, e “Maldito Futebol Clube”, ao lado de Michael Sheen. Meaney atualmente estrela a série “Hell on Wheels”.

Seu Jorge é músico e ator brasileiro que atuou no aclamado filme nomeado ao Oscar “Cidade de Deus”, dirigido por Fernando Meirelles, e em “A Vida Marinha com Steve Zissou”, de Wes Anderson, para o qual também forneceu grande parte da trilha sonora.

Os irmãos Zimbalist dirigiram e produziram juntos o documentário nomeado ao Emmy “The Two Escobars”, que foi lançado pela Disney/ ESPN Films e também convidado para o Festival de Cannes de 2010. Jeff Zimbalist também dirigiu “Favela Rising”, que lhe rendeu o prêmio de Melhor Documentarista Estreante no Festival de Cinema de Tribeca, em 2005, e uma indicação ao prêmio Emmy em 2006.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Com roteiro de André Pereira e direção de Pedro Amorim (irmão do diretor Vicente Amorim – “O Caminho das Nuvens” e “Corações Sujos”), “Mato sem cachorro” conta a história de um casal formado inusitadamente por um cachorro.

Deco é um cara talentoso e atrapalhado, mas desperdiça a vida jogado no sofá, até o dia em que conhece a radialista Zoé através de Guto, um cachorro que desmaia toda vez que fica animado. Depois de dois anos de relacionamento, Deco leva um pé na bunda de Zoé, que fica com a guarda de Guto e um namorado novo. Revoltado com a situação, ele resolve tomar as rédeas da situação com a ajuda do primo Leléo.

Ambientado no bairro de Copacabana, essa comédia romântica tem um problema sério de personalidade. Com uma linguagem xula e diálogos sofríveis, o filme passeia entre gêneros romance e comédia no estilo “American Pie”.

O longa tem seus momentos e dá para rir bastante, mas por conta do linguajar baixo de alguns personagens, não permite que seja voltado para todos os públicos, portanto se você estava pensando em levar a criançada ao cinema para ver um filme onde uma cachorro é a estrela, esqueça!

Cheio de tomadas áereas que são completamente desnecessárias, (que inclusive encarecem o filme), o filme conta com participações de alguns ex-integrantes do CQC, será que está faltando ator no mercado?

Marcelo Taz tem uma aparição dupla apenas (completamente desnecessária). Danilo Gentili parece estar bem a vontade em cena, literalmente, já Rafael Cortez é completamente dispensável, mesmo com seu humor ácido e irônico. Quem merece destaque é o ator Felipe Rocha que interpreta o irmão de Zoé, completamente travestido durante as filmagens, Felipe é um ser andrógino que mostra talento tanto na música quanto na atuação.

E o casal Bruno Gagliasso e Leandra Leal estão muito bem em cena. Leandra como sempre cativa o público como todos os seus personagens e Gagliasso conquista também com um personagem que não é nenhum galã global, pelo contrário, desengoçado e com alguns trejeitos que deixam o personagem muito bem vestido.

O figurino de alguns personagens incomoda bastante. O de Deco é um deles, em um cidade onde o calor predomina, o cara vive de camisa de manga comprida e um casaco estilo colete por cima e o figurino da radialista Ananda (Leticia Isnard) , envelheceu demais a personagem (e a atriz também), definitivamente o personagem não é dessa época.

O filme conta com as participações especiais de Flavio Miglicaccio, Angela Leal, Gabriela Duarte (que pagou calcinha na cena da Lagoa), Sydney Magal (que inclusive embala a a trilha sonora), Sandy e Fausto Hawcett.

O filme chega aos cinemas de todo o país no dia 4 de outubro, dia que se comemora o Dia Nacional do Cão e o dia Mundial dos Animais.

Não saia da sala antes dos créditos finais subirem, os erros de gravação são divertidíssimos!

OBSESSÃO POR ALÊ SHCOLNIK


Dirigido por Lee Daniels, (“Preciosa”,“O Mordomo da Casa Branca”), baseado no livro “The Paperboy” de Pete Dexter, o  filme  se passa no ano de 1969 e conta a história de Ward um jornalista que volta a sua cidade natal para investigar a morte do xerife local e transforma-la em matéria.

Charlotte Bless está determinada em soltar Hillary Van Wetter, que  foi preso pelo homicídio do xerife. Para provar a inocência dele,  Charlote conquista o apoio de dois repórteres investigativos de um jornal de Miami, o ambicioso Yardley Acheman e o obsessivo Ward James e seu irmão caçula, Jack, que se apaixona por ela, perdidamente.

Thriller tenso sobre corrupção e violência, “Obsessão” acerta por colocar o público em situações bastante desconfortáveis, mas peca pela falta de foco. A sensação que fica é de que o desejo de Jack é mais importante do que a investigação sobre o crime.

Com closes excessivos no rostinho bonito de Efron, sem necessidade alguma, o filme atrai as fãs do ator ao cinemas em busca de bilheteria. Já, Mathew McConaughey, consegue se desvencilhar das comédias românticas de vez, em um papel bem diferente do que está acostumado.

A narração de Anitta, vivida por Macy Gray, deixa a desejar, ao contrário de sua personagem que consegue dar uma certeza leveza ao filme.

A atuação de Nicole Kidman (indicada ao Globo de Ouro) está maravilhosa em um personagem marginalizado que exala sexualidade e John Cusack também brilha em cena em um papel pequeno, mas completamente surtado e assustador.


terça-feira, 1 de outubro de 2013

O MORDOMO DA CASA BRANCA POR ALÊ SHCOLNIK


“A escuridão não pode afastar a escuridão, só a luz pode fazer isso” Martin Luther King.

Retrato de um sociedade preconceituosa, que não permitia uma evolução pacífica e construtiva, os Estados Unidos negou dignidade a muitos seres humanos. Com um legado deformador, é impossível não se revoltar ao rever esses fatos novamente em outras obras cinematográficas, mas é preciso! Quem sabe assim, aprendemos a conviver com as diferenças, sejam elas quais forem.

O diretor Lee Daniels retorna às questões de igualdade racial e social, depois do sucesso de “Preciosa – Uma história de esperança”. Baseado em uma história real “O Mordomo da Casa Branca” conta a história de Cecil Gaines (interpretado brilhantemente por Forest Whitaker), um jovem negro do Sul dos Estados Unidos que em 1957, conseguiu um emprego como mordomo da Casa Branca, posto que ocupou até sua aposentadoria, em 1986.

Durante sua vida, Cecil foi testemunha dos bastidores e dramas do poder de vários governos, mas a relação familiar estava longe de ser uma perfeição.  Sua profissão lhe trouxe problemas em casa, principalmente com seu filho Louis, um jovem engajado na política e em movimentos sociais em busca dos direitos civis.

Mostrando as dramáticas mudanças que varreram a sociedade americana, desde os movimentos pelos direitos civis, a guerra do Vietnã (onde perdeu seu filho caçula) e muitos outros momentos importantes, o filme reacende a questão do preconceito.

O filho mais velho, que vivia nas ruas em busca de uma revolução, foi vítima não só da sociedade da época, mas também de sua própria família. Depois de apanhar muito, Louis consegue se reerguer fazendo um trabalho primoroso em busca dos Direitos Civis. O reconhecimento do seu trabalho demora anos para ser visto pela sociedade e pelo pai. Da mesma forma que o trabalho do pai para o filho. Mas nada impediu que o reencontro de pai e filho acontecesse. Visceral e emocionante, o reencontro dos dois mexerá com suas vidas para sempre!

Com um elenco afiadíssimo, cheio de atuações excepcionais, o filme sem dúvida alguma, terá várias indicações ao Oscar!

O filme em si cita várias vezes Luther King, mas também lembra a música “Imagine” de John Lennon. “O Mordomo da Casa Branca” é uma obra espetacular que não pode deixar de ser vista!

Eugênio e Martin se reencontram durante um verão. Enquanto o primeiro  cuida da casa de campo dos tios em busca de inspiração para um roteiro que está escrevendo, o outro esta desempregado e se oferece para cuidar da casa e a consertar tudo que for necessário em troca de dinheiro.

Ambos foram amigos na infância, mas a muito tempo não se vêem. A relação é restabelecida na base da omissão. Entre muitas conversas sobre o passado e o futuro, rolam flertes furtivos e olhares intencionais que não os levam a lugar nenhum por conta do medo e da insegurança deles.

Com delicadeza e sutileza demais, “HAWAII” acaba se tornando um filme arrastado, mesmo com uma história tão bonita de ser contada.

Em alguns momentos chegamos a pensar que os personagens foram mal desenvolvidos, mas  não é verdade, o que incomoda realmente é como o diretor conduziu esta película.

Com um problema sério de direção, o filme argentino leva as telas a relação de amor Eugênio e Martin de uma forma um tanto peculiar.