truque de mestre

X MEN

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sexta-feira, 18 de outubro de 2013





16 anos após sua terrível morte em 1997, Lady Diana Frances Spencer, mais conhecida como Lady Di, é homenageada nos cinemas pelo diretor Oliver Hirschbiegel em um filme pessimamente bem-intencionado e sentimental sobre os seus últimos anos.

O erro começa na escolha do material que seria adaptado: o livro “Diana — O último amor de uma princesa”, baseado em boatos e suposições típicas da imprensa, escrito por Kate Snell.

Focado no relacionamento de Diana com o paquistanês Hasnat Khan, o filme reduz o relacionamento com Dodi Fayed à um fantoche que ela utilizava convenientemente para deixar Khan enciumado. Parece que não houve esforço algum em contextualizar politica e historicamente, o resultado pode ser descrito, como uma biografia cordial da princesa nos últimos 2 anos de vida.

Alias, o filme está longe de ser uma biografia sobre a princesa, pouco se fala sobre sua relação com os filhos. O longa mostra uma mulher solitária, vulnerável, muitas vezes carente e insegura com a relação à própria felicidade.

Quem sustenta o longa é o bom trabalho de Naomi Watts (mesmo com a falta de postura), criando uma identificação e simpatia com a reles mortal. Por mais superficial que seja o material que foi dado para  a atriz interpretar, Watts levou as telas um personagem cheio carisma.

O grande público, principalmente os fãs da princesa, poderão achar o filme satisfatório, mas o exagero na aura de integridade que ronda sua imagem, afoga o filme. Em “A rainha”, sua imagem e memória foi revisitada com mais veracidade nas imagens documentais e na inquietação de Sua Majestade Helen Mirren. 

A sensação que fica é que Diana renunciou o amor por conta de traumas de infância (o divórcio dos pais).

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