truque de mestre

X MEN

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quarta-feira, 26 de agosto de 2015

TED 2 POR ALÊ SHCOLNIK


O ursinho mais politicamente incorreto está de volta aos cinemas!

Desta vez, Ted  está em crise no casamento com Tami-Lynn, e para salva-lo, o casal pretende adotar um bebê. No entanto, o governo não o considera um ser humano, mas sim um bem. Agora, Ted deverá provar na justiça que é capaz de ser  um humano, com a ajuda da jovem advogada Samantha  e do grande amigo John.

Dirigido, roteirizado e produzido por Seth MacFarlane,  TED 2 é um filme de humor negro , cheio de referências cinematográficas ( Clube do cinco, Jurassic Park, Frozen são alguns deles) nerds, (além das piadas, parte do filme se passa na Comic Con) e algumas tecnológicas, haja hashtag!

Com um roteiro simples, boas piadas e alguns clichês, o filme arranca boas risadas do espectador!

Não esqueçam a pipoca! Bom filme!


DIOR E EU POR ALÊ SHCOLNIK


O documentário “Dior e Eu” conta os bastidores e curiosidades da primeira coleção de alta-costura criada por Raf Simons e sua equipe para a grife Dior. A produção aborda a trajetória do estilista belga dentro da Dior, cujo cargo assumiu há menos de 2 anos, substituindo John Galliano.  Porém o legado gigantesco e sublime de Dior não é abordado no documentário.

O filme mostra como é desenvolvido o olhar, o conceito, junto com a energia e aptidão que envolve a produção de uma coleção de Alta-Costura.

Escrito e dirigido por Frédéric Tcheng, diretor já conhecido no meio dos documentários do mundo fashion (Valentino: O Último Imperador’ em 2008 e ‘Diana Vreeland: O Olhar tem que Viajar’, em 2011), Tcheng faz de “Dior e Eu” um filme didático sobre a coleção lançada por Raf Simons.

“Dior e Eu” foi exibido pela primeira vez no Tribeca Film Festival em abril de 2014.


HITMAN: AGENTE 47 POR ALÊ SHCOLNIK


Nós determinamos o que somos pelo o que fazemos.

Baseado no videogame “Hitman: Agent 47”, que já deu origem aos livros Hitman: Enemy Within” ,de William C. Dietz,   e Hitman: Damnation”, de Raymond Benson, além da adaptação cinematográfica: “Hitman” de 2007,   a nova versão para os cinemas é lançada em 2015, em uma nova adaptação.

Agente 47 (ou simplesmente "47" ou "Mr. 47") é um assassino de elite, que foi geneticamente programado para ser uma máquina mortífera, perfeita. Conhecido apenas pelos dois seus últimos dígitos do código de barras, tatuado em seu pescoço, ele é o resultado de décadas de pesquisa e quarenta e seis clones anteriores, dando a ele força, velocidade e inteligência nunca antes vistas. Seu último alvo é uma mega corporação, que planeja revelar o segredo do seu passado.

“Hitman” começa com uma sequência típica de videogame, muito bem montada e dirigida. Inicialmente, o roteiro e  a edição são ágeis, dando um ótimo gás ao filme, com cenas de luta muito bem coreografadas.

Ao decorrer da projeção, vemos que o roteiro não é nem um pouco original e peca por ser preguiçoso. Os velhos clichês dos filmes de ação estão lá, no reencontro meloso entre pai e filha e no flerte entre agente e vítima. Além disso, o filme tem um quê de “SALT”, filme estrelado por Angelina Jolie, de 2010.

O enredo pode até deixar a desejar, mas  o longa não deixa de ser um ótimo filme de ação – pelo contrário, “Hitman” tem a boa pegada do gênero, com um toque  “à la Tarantino” na trilha sonora, conseguindo,  novamente, engatar ritmo ao final.

Bom filme e não esqueça a pipoca!


HOMEM IRRACIONAL POR ALÊ SHCOLNIK


A vida é uma roleta russa, como um jogo de pôquer, cheio de blefes.

Woody Allen está de volta aos cinemas com uma obra um tanto questionadora! “Homem Irracional” traz um professor de filosofia em uma  grande crise existencial.

Abe Lucas leciona em uma pequena cidade dos Estados Unidos, onde conhece Jill, uma das suas alunas, que se aproxima dele devido ao enorme fascínio por seu intelecto. Ao mesmo tempo, ele é alvo de Rita, uma professora casada, que deseja ter um caso com ele.

A vida começa a ter propósito para Abe, quando, num belo dia, em um café com Jill, ele escuta a conversa da mesa ao lado, sobre a perda da guarda do filho de uma desconhecida. Algo naquela conversa o motiva e ele começa a idealizar o sentimento de justiça desta mãe, mas não por princípios morais. Pelo contrário, trata-se de uma verdadeira epifania do personagem, que ganha algum propósito na vida. Chega a ser uma transformação sádica, dentro da solidão em que vive.

Joaquin Phoenix interpreta um personagem verborrágico, que não tem perspectiva do que é e de quem é. Além disso, ele tem tendência a dramatizar a própria insignificância. É justamente aí que o diretor valoriza a sua obra, questionando o Existencialismo. 

"A existência tem prioridade sobre a essência humana, portanto o homem existe independente de qualquer definição pré-estabelecida sobre seu ser". 

É interessante observar que seu personagem tem um quê do protagonista de “Um dia de Fúria” em sua construção. São personagens muito parecidos, que perdem a motivação de viver e reagem à vida diária de forma inusitada.

A genialidade de Woody Allen não está no roteiro em si – já que o filme lembra muito “Match Point” (outro filme do diretor) –, mas, sim, nos diálogos inteligentes e nos personagens, muito bem construídos. Outro ponto forte é a narrativa, bem conduzida pelos protagonistas.

“Homem Irracional” questiona, com o humor ácido do diretor, a frustração e o desespero humano, além da insignificância do dia-a-dia e o Existencialismo. Tudo isso nos leva à discussões cujos efeitos transcendem a palavra. Imanentes de ações, os discursos, por vezes, ingenuamente compartilhados, desenham a caricatura da sociedade em que vivemos.


Bom filme!


EXPRESSO DO AMANHÃ POR ANDREA CURSINO


Um experimento para impedir o aquecimento global falha e uma nova era do gelo toma conta do planeta. O que resta é apenas neve e guerra. Os únicos sobreviventes da Terra estão a bordo de uma imensa máquina chamada Snowpiercer, um trem que roda o planeta acompanhando o sol e evitando o frio congelante do lado de fora. Lá dentro, os mais pobres vivem em péssimas condições no final do tem, enquanto a classe rica vive em meio ao luxo e ao prazer, com espaço de sobra. 

O filme é tenso e intenso num mundo pós apocalíptico cheio de simbolismos.  Um elenco maravilhoso encabeçado por Chris Evans que mostrou que pode interpretar personagens complexos como o revolucionário Curtis. Octávia Spencer, John Hurt, Jamie Bell, Tilda Swinton, Kang-ho Song, Ah-sung Ko e Ed Harris tem seus momentos de brilhar na tela. Os personagens são complexos nos aspecto psicológico e comportamental na posição social que cada um ocupa nessa "cadeia alimentar" em uma sociedade que vive dentro de um trem.

Expresso do Amanhã é violento e com bom trabalho técnico, mas não é uma violência desmedida, e sim um ótimo trabalho mental de decodificação dos códigos de linguagem. Tem um embasamento filosófico do comportamento humano em situações limites. Sabe quando está conversando com os amigos e sempre tem alguém que pergunta: "O que você faria se estivesse numa situação limite? " "O que você é capaz de fazer para sua preservação e para a preservação das pessoas a sua volta?" pois bem, o cineasta sul coreano fez um trabalho majestoso como o uso dos simbolismos para transmitir diversas mensagens sobre comportamento humano. Os questionamentos são levantados e para quem gostar de raciocinar em cima das histórias, essa é a história para meditar e discutir com os amigos sobre o assunto.

Para quem gosta de boas atuações, esse filme é uma festa que te convida para entrar por 126 minutos numa sala de cinema e apreciar não só o trabalho do elenco, mas uma direção de arte rica, uma montagem muito eficiente e um diretor que sabe tirar o melhor da sua equipe e apresentar um filme completo. 

A classificação indicativa ficou para 16 anos por conta da violência.  


quarta-feira, 19 de agosto de 2015

ENTOURAGE: FAMA E AMIZADE POR ALÊ SHCOLNIK


Depois de tantas idas e vindas, enfim, chega aos cinemas, “Entourage”! O filme mostra a relação de Vince com seu agente e o novo projeto que irá rodar.  Ele concorda em fazer o filme, desde que assuma também a direção do longa. Um ano depois do início da produção, no entanto, nada parece pronto e os gastos já foram muito além do orçamento aprovado.

“Entourage” é uma brincadeira no estilo “Onde está Wally?”, no caso do filme, o espectador deve ficar atento e descobrir a celebridade da vez, que podem interpretar personagens ou a si próprios. Alias, a lista de celebritys que aparece no longa é extensa.

O roteiro segue a mesma linha da série, deixando os fãs satisfeitos. A montagem e o ritmo do filme é bom, ambos se completam e se complementam.


Ao final do filme, não saia logo da sala. Novas cenas estão por vir. 


O PEQUENO PRÍNCIPE POR BRUNO DE SOUZA


Escrito por Antoine de Saint-Exupéry, “O Pequeno Príncipe” é um clássico da literatura mundial que mesmo sendo denominado como infantil perpassa o gênero e cativa intensamente a quem lê. Não é por menos que o livro se tornou uma fonte inesgotável de inspiração tanto pelas aquarelas do próprio autor quanto pelo seu conteúdo, temática e forma lírica o qual aborda. O cineasta de animação Hayao Miyazaki é um deles, o criador do estúdio Ghibli responsável por obras primas como “Meu Amigo Totoro” e “A Viagem de Chiriro”, tem até hoje “O Pequeno Príncipe” como seu livro favorito e de cabeceira o qual o inspirou sucessivamente em suas obras.

Como qualquer obra de sucesso, “O Pequeno Príncipe” não se prendeu apenas a literatura e logo se tornou um filme musical em 1974 e algumas séries de animações. Nenhum dos citados possuía verdadeiramente a essência e o carisma do original.

Em 2008 após exibir seu elogiado “Kung Fu Panda” no Festival de Cannes, Mark Osborne recebeu um convite para realizar uma adaptação do livro de Exupéry para o cinema. Osborne logo recusou por achar impossível adaptar o livro, apaixonado e com uma relação própria com o mesmo, já que conheceu através de sua namorada, quando teve que se ausentar e morar do outro lado do país para estudar animação e se comunicava com ela através de cartas, e nelas sua então namorada citava frases de “O Pequeno Príncipe” e um dia enviou seu exemplar pessoal para ele. Anos depois já casados e com filhos, ele leu o mesmo exemplar para eles.

Mesmo tendo recusada a tal proposta, Osborne não sossegou e ficou imaginando quantas pessoas tinham sido tocadas e transformadas pela obra de Exupéry. Foi então, que vendo sua filha teve a idéia de criar um filme aonde uma menina, uma jovem adulta, que não tem a possibilidade de ser criança se depara com a história do pequeno príncipe através de seu vizinho, um ex piloto idoso que não perdeu a essência infantil.

Osborne encontrou essa forma então de proteger o conteúdo original e ao mesmo tempo mostrar o quão ele foi tão inspirador. Para traduzir essas duas histórias ele decidiu usar de tecnologias diferentes. Quando conta a história da menina, ele usa a animação 3D com modelagens bem referenciais a dos estúdio Pixar em um mundo cinza, geométrico, perfeccionista, contrastado pelas cores da casa do aviador. Já quando conta a história do livro, ele traz com muita sensibilidade a animação em stop motion com personagens criados em papel marche. O mundo criado para a adaptação do livro é onírica e muito bela.

Dessa forma a narrativa se divide em contar essas duas tramas, mas acaba tendo muito menos espaço para a obra do Pequeno Príncipe, mas não incomoda por ser abordada de forma orgânica para a narrativa e assim o filme vai se construindo de forma quase irretocável e perfeita até que decide continuar a história do livro, mostrando o que aconteceu depois. É nesse momento que o filme perde um pouco a força e produz uma “barriga” narrativa.

Nesse ato Osborne tenta investir um pouco na aventura e sequências de ação e perseguição para atrair esse jovem público faminto por agilidade e acontecimentos mil. O problema desse terceiro ato é que além de controversamente seguir a história do livro que já estaria encerrada, é de que se torna redundante em suas mensagens e as frases de efeito do próprio livro são amplamente repetidas o que se torna cansativo e um pouco exagerado.

Mesmo com tais problemas no ato, foi conseguido amarrar toda a trama e trazer um final satisfatório, mas que poderia ser um pouco mais ousado em um belo filme que trata sobre não deixar seu lado infantil ir embora quando se torna adulto e também aborda sobre a perda e a morte de forma sútil e elegante.

O Objetivo de Mark Osborne foi alcançado com êxito em mostrar o quão essa história é relevante para a vida e traduziu a fábula do Pequeno Príncipe de forma espetacular com a melhor adaptação da obra até o momento.


O ÚLTIMO CINE-DRIVE IN POR ALÊ SHCOLNIK




O último Cine Drive-in de Brasilia está com seus dias contatos, e junto  com ele guarda a história de uma família separada com o tempo.

Marlombrando é um jovem operário que precisa levar sua mãe, Fátima, para fazer um exame na Capital, sem ter a quem recorrer, ele precisará reencontrar seu pai, Almeida, ausente há muitos anos.

 Dono do Cine Drive-in de Brasília, onde Marlombrando cresceu, Almeida insiste em manter o lugar vivo, mesmo sabendo que o cinema que já não atrai mais espectadores como na década de 1970.

“O ÚLTIMO CINE DRIVE IN” é um drama bem humorado sobre encontros e perdas familiares, que tem como principal cenário o último cinema drive-in em funcionamento do Brasil.

O filme é cheio de referências cinematográficas, ao começar pelo nome do personagem central, Marlon Brando, passando pela Direção de  Arte,  onde você encontrará pôsteres de filmes como "O Poderoso Chefão", "Vivendo a Vida Adoidado", "Taxi Driver", entre outros, além disso, ocorre algumas similaridades com a história de "Cine Paradiso".

 Cine Drive-in de Brasília realmente existiu! Ele foi construído em 1973 pelo filho do ex-presidente João Figueiredo. Depois de inaugurado, procurou-se alguém para gerenciá-lo, foi então que o pai de Marta Fagundes, atual proprietária, decidiu trabalhar no local. Marta ajudou seu pai desde o princípio. Na década de 80, houve uma brusca queda de público e as dívidas se acumularam tanto, que Marta e seu pai tiveram que fechar as portas em 1988. Mas, Marta juntou suas economias, entrou numa licitação para assumir o negócio e venceu. O movimento caiu consideravelmente, mas ao contrário dos outros 33 drive-ins do Brasil, o brasiliense resistiu à era do 3D e das salas multiplex.

“O ÚLTIMO CINE DRIVE IN”  é cinema na sua mais pura essência, um cinema bonito, sem apelação em que todos estão muito bem e que faz com que você se sinta "parte da família". Realmente encantador!

O filme foi premiado em quarto categorias  no 43º FESTIVAL DE CINEMA DE GRAMADO: Prêmio da Crítica de Melhor Longa Metragem Nacional, Melhor Ator para Breno Nina, Melhor atriz Coadjuvante para Fernanda Rocha e Melhor Direção de Arte para Maíra Carvalho.


SEXO, AMOR E TERAPIA POR ALÊ SHCOLNIK



Nesta divertida comédia, vemos o encontro inesperado de Judith, uma mulher que vive abertamente a sua sexualidade e Lambert, um viciado em sexo, que tenta justamente conter os seus desejos. Mas quando Judith passa a trabalhar como assistente no consultório de Lambert, a situação não vai ficar muito fácil para nenhum dos dois.

“Sexo, amor e terapia”  é uma comédia romântica diferente do que estamos acostumados a ver. A trama é boa e divertida, tem bons personagens e boas atuações.

O conflito entre os protagonistas  é interessante e instiga o espectador. Mesmo sendo uma comédia romântica, a trama envolve o público do começo ao fim, torcendo pelos personagens centrais. Alias, o conflito interno de ambos, torna o filme um deleite à parte!

Bom filme!




LINDA DE MORRER POR ALÊ SHCOLNIK

Paula é uma médica que fica famosa, ao descobrir a cura da celulite, chamado de “Milagra”. Porém ao tomar o remédio, morre de um inesperado efeito colateral. Agora, seu espírito fica  preso à Terra para resolver assuntos mal acabados. Para isso ela conta com a ajuda de Alice, sua filha com quem vivia às turras quando era viva, e o psicólogo Dr. Daniel, que tem o dom da mediunidade.

Com personagens caricatos e histéricos, “Linda de morrer” é um filme divertido com diálogos bem humorados. Além de abordar a vaidade feminina, o filme fala de relações familiares.


A diretora Cris D’Amato ainda acrescenta que é um filme contra a ditadura da beleza e o ator Emílio Dantas, o mocinho da trama, continua: “a beleza é um estado de espirito”.


Enquanto no filme mãe e filha vivem as turras, nos bastidores era diferente. A relação entre Glória e Antônia no set de filmagem, foi ótima.  Glória admite ter sido muito coruja, por ter receio de corrigir a filha em cena, para não atrapalhá-la. Antônia ainda acrescentou que atuar com a mãe em cena "era algo meio bipolar", levando todos à gargalhadas.


Questionada sobre a sua vaidade, Glória conta, que a sua, é o resultado de um trabalho bem feito.

O filme cumpre bem a sua função: entreter o público. Descontraído do começo ao fim, a trama é leve e descontraída, do jeito que o espectador gosta.

A direção de Arte de Marcos Flaksman e o figurino de Reka Koves são os pontos fortes do filme. Tudo muito moderno e contemporâneo.

As filmagens foram feitas em apenas quatro semanas, por problemas de datas, mas nada que afetasse o humor da equipe. A diretora afirma que foi um filme rápido, breve e definido e acrescenta que  “Linda de morrer” foi rodado com muita alegria e descontração no set. 


segunda-feira, 17 de agosto de 2015

FESTIVAL DE GRAMADO 2015


O Palácio dos Festivais recebeu neste sábado, 15 de agosto, a cerimônia de premiação que entregou os badalados Kikitos. Confira abaixo,  o resultado completo da premiação:

Melhor Desenho de Som
Tiago Bello, por "O Teto Sobre Nós"

Melhor Trilha Musical
Felipe Junqueira e Samuel Ferrari, por "Miss & Grubs"

Melhor Direção de Arte
Welton Santos, por 
"Miss & Grubs"

Melhor Montagem
Chico Lacerda, por "Virgindade"

Melhor Fotografia 
Arno Schuh, por "O Corpo"

Melhor Roteiro
Tiago Vieira e Fabrício Ide, por "Quando parei de me preocupar com canalhas"

Melhor Atriz
Giuliana Maria, por "Herói"

Melhor Ator
Matheus Nachtergaele, por "Quando parei de me preocupar com canalhas"

Prêmio Especial do Júri - "Haram"

Melhor Filme Júri Popular
"Bá", de Leandro Tadashi

Melhor Diretor
Bruno Carboni, por "
O Teto Sobre Nós"

Melhor Filme
"O Corpo", de Lucas Cassales

Prêmio Canal Brasil
"Dá Licença de Contar", de Pedro Serrano

Júri da Crítica
"Dá Licença de Contar", de Pedro Serrano

LONGAS LATINOS

Melhor Fotografia
Nicolas Ordoñez, por Venecia

Melhor Atriz
Claudia MuñizMarianela Pupo e Maribel García Garzón, por "Venecia"

Melhor Roteiro
Carlos Armella, por "En La Estancia"

Melhor Ator
Gilberto Barraza, por "
En La Estancia"

Melhor Filme Júri Popular
"Ella" de Libia Stella Gómez 

Melhor Diretor
Kiki Alvarez, por 
"Venecia"

Melhor Filme
"La Salada" de Juan Martin Hsu

Prêmio Dom Quixote
"En La Estancia", de Carlos Armella

Júri da Crítica
"La Salada" de Juan Martin Hsu

LONGAS NACIONAIS

Melhor Desenho de Som
"Ponto Zero"

Melhor Atriz Coadjuvante
Fernanda Rocha, por "O Último Cine Drive-In"

Melhor Ator Coadjuvante
Otavio Muller, por "Um Homem Só"

Melhor Trilha Musical
Alexandre Kassin, por "Ausência"

Melhor Direção de Arte
Maíra Carvalho, por "O Último Cine Drive-In"

Melhor Montagem
Frederico Brioni, por "Ponto Zero"

Melhor Fotografia
Adrian Tejido, por "Um Homem Só"

Melhor Roteiro
Chico Teixeira, César Turim e Sabina Anzuategui, por "Ausência"

Melhor Atriz
Mariana Ximenes, por "Um Homem Só"

Melhor Ator
Breno Nina, por 
"O Último Cine Drive-In"

Melhor Filme Júri Popular

"O Outro Lado do Paraíso', por André Ristum

Melhor Diretor
Chico Teixeira, por "Ausência"

Melhor Filme
"Ausência", de Chico Teixeira

Júri da Crítica
"O Último Cine Drive-In", de Iberê Carvalho

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

A ESCOLHA PERFEITA 2 POR ANDREA CURSINO


Quem gostou do primeiro filme, tem tudo para gostar do segundo que segue a mesma linha. Elizabeth Banks estreia como diretora e tem uma direção firme e divertida, além de produzir e interpretar a comentarista das competições à capela, Gail, atividades que exerceu no primeiro filme.

A proposta  de "A Escolha Perfeita 2" é divertir! Então Ray Cannon trabalhou o roteiro para que os personagens tivessem uma evolução de três anos coerente. Cannon manteve o clima do primeiro,  sendo que era um clima de chegada na universidade, a alegria do novo ambiente e amigos, nesse estão perto de deixar a universidade e já tem uma convivência e uma intimidade de amizades e namoros que foram construídos ao longo de três anos.

Os números musicais são bem legais e o grande rival das Barden Bellas desta vez, é o grupo alemão DAS (Das Sound Machine). A competição agora é internacional e tem canções como: "Winter Wonderland/Here Comes Santa Klaus" na voz de Snoopy Dog e Anna kendrick,   "My Songs Know  What You Did in the Dark" de Fall Out Boy e a inédita "Flashligth" que está no topo da Billboard.

O elenco é o mesmo do primeiro com acréscimo de alguns personagens novos como a novata Emily ( Hailee Steinfeld), os competidores como: Andrew Fitzpatrick e Birgitte Hjort Sorensen e participações especiais de Snoop Dog, Rosie O'Donnel, Adam Levine, Christina Aguilera, Pharrel Williams, Blake Shelton, Rosie Perez, Jimmy Kimmel. 

"A Escolha Perfeita 2" é uma boa opção para quem gosta de uma comédia musical. Uma dica: Após os créditos tem uma ótima cena extra.


A DAMA DOURADA POR ALÊ SHCOLNIK


A justiça não tem preço. Uma simples pintura milionária, grande símbolo austríaco, na verdade é um bem inestimável para uma mulher que, apenas, não quer esquecer o passado, jamais.

 “A Dama Dourada” nos transporta para o ano de 1998, quando Maria Altmann, uma judia sobrevivente da Guerra, descobre que a história de sua família está sendo apagada pelo Governo austríaco. Ela, então, decide processá-los, para recuperar, tudo o que lhe foi roubado, inclusive, o quadro "Woman in Gold", de Gustav Klimt, retrato de sua tia, Adele Bloch Bauer. Para isso, ela conta com a ajuda de Randol Schoenberg,  um jovem advogado, inexperiente e idealista.

O espólio nazista documentado pela equipe do diretor Simon Curtis, é o cerne do filme ao redor da personagem principal, cuja motivação, é restituir o retrato de sua tia, uma pequena peça diante do imenso tesouro que o Terceiro Reich roubou dos judeus antes de manda-los para Auschwitz ou para outros campos de extermínio.

O filme conta com um bom roteiro e uma boa montagem, que mesclam com momentos da 2° Guerra Mundial, assim contextualizando melhor a história.

Helen Mirren e Ryan Reynolds tem ótima química em cena, o que rende bastante naturalidade ao enredo.

“A Dama Dourada” é  envolvente do começo ao fim. Muito bem produzido e desenvolvido, o filme te leva a grandes reflexões. É impossível não torcer pela personagem principal!

É um momento onde o passado se manifesta, pedindo ao presente para manter a sua memória viva. As vezes é preciso reviver o passado para olhar para frente.

Maria Altmann morreu em 2011, aos 94 anos.