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quarta-feira, 5 de agosto de 2015

GEMMA BOVERY POR ALÊ SHCOLNIK


O novo filme da diretora e roteirista Anne Fontaine (Coco Antes de Chanel), chega aos cinemas brasileiros, após exibição no Festival Varilux de Cinema Francês. romance francês teve sua estreia durante o Festival de Cinema Internacional de Toronto de 2014, em uma sessão especial.

Inspirado no livro Madame Bovary, de Gustave Flaubert e baseado na graphic novel Gemma Bovery, escrita por Posy Simmonds (lançada originalmente em 1999 e publicada como uma série de livros chamada The Guardian), o filme nos transporta para um vilarejo, onde conhecemos Martin, um padeiro que tem uma paixão enorme pela literatura clássica, além de uma imaginação muito fértil.
A trama dirigida por Anne Fontaine, conta como Martin, acaba se envolvendo na vida de seus novos vizinhos, por conta  da sua grande paixão pela literatura de Gustave Flaubert. Sua vida pacata se transforma bruscamente com a chegada de novos vizinhos, um casal de ingleses: Gemma e Charles Bovery, nomes um tanto sugestivos para ele, além disso, o  comportamento do casal parecer ser inspirado pelos personagens de Flaubert, no famoso livro “Madame Bovary”.

A proposta do filme é boa, mas tem um pequeno probleminha de ritmo no inicio do filme, que demora a engatar.

O filme é mediano e conquista pelas belas paisagens e as boas de atuações de Gemma Arterton, que  é encantadora na mistura de tédio, fragilidade e sedução, já Fabrice Luchini, completamente enfeitiçado por ela, confere a seu personagem preocupação em vez de ser apenas um interesse romântico explícito. Por causa deles, a adaptação livre da obra-prima de Gustave Flaubert funciona.

“Madame Bovary” é tipo de filme que conquistará os amantes de literatura, pelas suas referências com um final muito interessante.




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