O casal Verneuils tem quatro
filhas. Católicos, conservadores e um preconceituosos, eles não ficaram muito
felizes quando as três de suas filhas se casaram com homens de diferentes
nacionalidades e religiões, um chinês, um árabe, um judeu. Quando a quarta filha anuncia o seu casamento com um católico,
o casal fica nas nuvens, mas logo irão
descobrir que nem tudo é do jeito que eles querem.
“Que mal eu fiz a Deus?” aborda o
preconceito tão presente na sociedade francesa, embora seja uma comédia, algumas
piadas fazem a gente se sentir mal, por conta do racismo existente nelas, e
esse é o grande valor do filme. Ele ironiza o famoso clichê "não sou
preconceituoso, mas..." e nos faz vermos como a sociedade, nos seus atos
cotidianos, é impregnada de racismo. Além disso, o filme mostra como aqueles que já
sofreram preconceito também podem praticá-lo. É uma boa reflexão!
Em um país, que apesar de ter tanto
estrangeiros, há muita discriminação. O filme usa do humor negro durante toda a
projeção, em cima desta questão bastante delicada, que é o racismo e o
preconceito em geral.
A simplicidade do roteiro e da
entrega das atuações são algo que fazem produções francesas se destacarem, e
nesta aqui anda mais. Trata de um assunto sério e que poderia ser pesado: a
intolerância de todas suas formas, de um modo leve e sincero.
No minimo, uma produção espirituosa!
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