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quarta-feira, 12 de agosto de 2015

A DAMA DOURADA POR ALÊ SHCOLNIK


A justiça não tem preço. Uma simples pintura milionária, grande símbolo austríaco, na verdade é um bem inestimável para uma mulher que, apenas, não quer esquecer o passado, jamais.

 “A Dama Dourada” nos transporta para o ano de 1998, quando Maria Altmann, uma judia sobrevivente da Guerra, descobre que a história de sua família está sendo apagada pelo Governo austríaco. Ela, então, decide processá-los, para recuperar, tudo o que lhe foi roubado, inclusive, o quadro "Woman in Gold", de Gustav Klimt, retrato de sua tia, Adele Bloch Bauer. Para isso, ela conta com a ajuda de Randol Schoenberg,  um jovem advogado, inexperiente e idealista.

O espólio nazista documentado pela equipe do diretor Simon Curtis, é o cerne do filme ao redor da personagem principal, cuja motivação, é restituir o retrato de sua tia, uma pequena peça diante do imenso tesouro que o Terceiro Reich roubou dos judeus antes de manda-los para Auschwitz ou para outros campos de extermínio.

O filme conta com um bom roteiro e uma boa montagem, que mesclam com momentos da 2° Guerra Mundial, assim contextualizando melhor a história.

Helen Mirren e Ryan Reynolds tem ótima química em cena, o que rende bastante naturalidade ao enredo.

“A Dama Dourada” é  envolvente do começo ao fim. Muito bem produzido e desenvolvido, o filme te leva a grandes reflexões. É impossível não torcer pela personagem principal!

É um momento onde o passado se manifesta, pedindo ao presente para manter a sua memória viva. As vezes é preciso reviver o passado para olhar para frente.

Maria Altmann morreu em 2011, aos 94 anos.


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