A justiça não tem preço. Uma simples pintura
milionária, grande símbolo austríaco, na verdade é um bem inestimável para uma
mulher que, apenas, não quer esquecer o passado, jamais.
“A Dama
Dourada” nos transporta para o ano de 1998, quando Maria
Altmann, uma judia sobrevivente da Guerra, descobre que a história de sua família
está sendo apagada pelo Governo austríaco. Ela, então, decide processá-los, para
recuperar, tudo o que lhe foi roubado, inclusive, o quadro "Woman in
Gold", de Gustav Klimt, retrato de sua tia, Adele Bloch Bauer. Para
isso, ela conta com a ajuda de Randol
Schoenberg, um jovem advogado, inexperiente e idealista.
O espólio nazista documentado
pela equipe do diretor Simon Curtis, é o cerne do filme ao redor da personagem
principal, cuja motivação, é restituir o retrato de sua tia, uma pequena peça
diante do imenso tesouro que o Terceiro Reich roubou dos judeus antes de
manda-los para Auschwitz ou para outros campos de extermínio.
O filme conta com um bom roteiro e uma boa montagem,
que mesclam com momentos da 2° Guerra Mundial, assim contextualizando melhor a
história.
Helen Mirren e Ryan Reynolds tem ótima química em
cena, o que rende bastante naturalidade ao enredo.
“A Dama Dourada” é envolvente do começo ao fim. Muito bem
produzido e desenvolvido, o filme te leva a grandes reflexões. É impossível não
torcer pela personagem principal!
É um momento onde o passado se manifesta, pedindo
ao presente para manter a sua memória viva. As vezes é preciso reviver o
passado para olhar para frente.
Maria Altmann morreu em 2011, aos 94 anos.
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