O último Cine Drive-in de Brasilia está com seus dias contatos, e junto com ele guarda a história de uma família separada com o tempo.
Marlombrando é um jovem operário que precisa levar sua mãe, Fátima, para fazer um exame na Capital, sem ter a quem recorrer, ele precisará reencontrar seu pai, Almeida, ausente há muitos anos.
Dono do Cine Drive-in de Brasília, onde Marlombrando cresceu, Almeida insiste em manter o lugar vivo, mesmo sabendo que o cinema que já não atrai mais espectadores como na década de 1970.
“O ÚLTIMO CINE DRIVE IN” é
um drama bem humorado sobre encontros e perdas familiares, que tem como
principal cenário o último cinema drive-in em funcionamento do Brasil.
O filme é cheio de
referências cinematográficas, ao começar pelo nome do personagem central,
Marlon Brando, passando pela Direção de
Arte, onde você encontrará pôsteres
de filmes como "O Poderoso Chefão", "Vivendo a Vida
Adoidado", "Taxi Driver", entre outros, além disso, ocorre
algumas similaridades com a história de "Cine Paradiso".
O Cine Drive-in de Brasília realmente existiu! Ele foi construído em 1973 pelo filho do ex-presidente João Figueiredo. Depois de inaugurado, procurou-se alguém para gerenciá-lo, foi então que o pai de Marta Fagundes, atual proprietária, decidiu trabalhar no local. Marta ajudou seu pai desde o princípio. Na década de 80, houve uma brusca queda de público e as dívidas se acumularam tanto, que Marta e seu pai tiveram que fechar as portas em 1988. Mas, Marta juntou suas economias, entrou numa licitação para assumir o negócio e venceu. O movimento caiu consideravelmente, mas ao contrário dos outros 33 drive-ins do Brasil, o brasiliense resistiu à era do 3D e das salas multiplex.
“O ÚLTIMO CINE DRIVE
IN” é cinema na sua mais pura essência, um cinema
bonito, sem apelação em que todos estão muito bem e que faz com que você se
sinta "parte da família". Realmente encantador!
O filme foi premiado em quarto categorias no 43º FESTIVAL DE CINEMA DE
GRAMADO: Prêmio da Crítica de Melhor Longa Metragem Nacional, Melhor Ator
para Breno Nina, Melhor atriz Coadjuvante para Fernanda Rocha e Melhor Direção
de Arte para Maíra Carvalho.
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