truque de mestre

X MEN

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quinta-feira, 29 de abril de 2010

As rabugices e as reviravoltas do destino, típicas de Woody Allen estão de volta.

Em seu 39º longa-metragem, Woody Allen volta a iluminar as telas do cinema depois de criar novos rumos a sua carreira. Após alguns filmes rodados pela Europa, Mr. Allen volta a sua cidade natal: NY com um roteiro inteligente e diálogos divertidíssimos.

Neste novo longa, Woody Allen conversa com o espectador, da mesma forma que fez com a Rosa Púrpura do Cairo, além de desconstruir a típica família do subúrbio, sublimemente.

Aos 74 anos, o grande realizador americano preferiu retomar temas habituais de sua filmografia. Seu alter ego, agora vivido pelo ator Larry David (Seinfeld e Curb Your Enthusiasm), revela-se irônico e por vezes um bocado arrogante com as sarcásticas tiradas do protagonista.

Professor de física aposentado, o judeu sessentão Boris Yellnikoff passa o tempo reclamando de tudo e não tem lá muita paciência para ensinar a criançada a jogar xadrez nas praças de Manhattan. Solitário, mas contente com sua solteirice, Boris decide acolher meio a contragosto a jovem Melody em seu apartamento.

terça-feira, 27 de abril de 2010

O ator e diretor Guilherme Fontes foi condenado a três anos, um mês e seis dias de reclusão por sonegação fiscal pela juíza da 19ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, Denise Vaccari Machado Paes.

Mas Fontes não será preso. Por decisão judicial, a pena foi convertida em trabalho comunitário de sete horas semanais - pelo mesmo período -, além do pagamento de 12 cestas básicas de R$ 1 mil para instituições sociais no Rio.

A sentença é de 8 de março de 2010, mas só foi publicada no último dia 8 de abril. No dia 19, o ator entrou com recurso questionando a decisão. Este recurso ainda não tem data marcada para ser julgado.

A ação judicial refere-se ao ano de 1995, quando a empresa de Fontes - a Guilherme Fontes Filmes Ltda - iniciou a captação de recursos para a produção do longa-metragem "Chatô - O rei do Brasil", primeiro filme dirigido por ele e que até hoje não foi concluído. Na época, o ator teria emitido notas fiscais da cidade de Guararema, em São Paulo, ao invés de emiti-las no Rio de Janeiro, onde funcionava a sede de sua empresa. Com isso, ele teria deixado de recolher ISS para a cidade.

Na sentença, a juíza levou em conta o fato de Fontes ser uma pessoa pública.
"(...) se já não bastasse suas condições pessoais - homem de nível acima do médio, artista de projeção nacional, o que o obrigaria a ter comportamento diferente, protegendo, inclusive, sua imagem levada a milhões de pessoas que o assistem na TV. (..)", diz um trecho da sentença.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Tão dizendo por aí que Daniel Craig irá abandonar a franquia 007 e deixará de viver James Bond nas telonas. De acordo com o Geek Files, um atraso parecido com este aconteceu só em 1989 e aí rolou uma briga entre a produção e Timothy Dalton, o Bond da época, e o cara foi substituído por Pierce Brosnan.
As apostas estão em Henry Cavill, de “The Tudors”, Sam Worthington e Clive Owen.
O novo 007 sairá em 2011.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Segundo o site Celebrity Gossip, Vanessa Hudgens está cotada para viver a super-heroína Mulher Aranha na adaptação das histórias em quadrinhos para os cinemas. De acordo com a publicação, a atriz está entre as maiores apostas dos estúdios responsáveis pela produção.

“A ideia é ser divertido, uma comédia, e Vanessa é perfeita para o papel. A Mulher Aranha é forte e sexy." revelou uma fonte do site acrescentando que a atriz está muito interessada no papel.
Fonte: G1

segunda-feira, 19 de abril de 2010


Um filme descolorido, mas não sem cor. Seu jogo de cores define o momento vivido por George interpretado brilhantemente por Colin Firth.

Tom Ford soube tocar no assunto de uma delicadeza só, com os jogos de câmera, roteiro bem escrito e bons diálogos. Definitivamente o trabalho de cores e fotografia define o filme, junto com a trilha sonora.

As relações com o momento do personagem se personificam, através de seus desejos e angustias.
O filme de Ford é consistente porque tateia o sumo das relações através da leveza, e da sutileza das relações e o inevitável sofrimento à dor da perda sem percorrer estereótipos. As cenas de nudez, os beijos, as insinuações são delicadamente construídas sem cometer exageros, os momentos de intimidade são repletos de ternura.

Julianne Moore está muito bem no papel da amiga solitária e desequilibrada que necessita dos cuidados de George. Ambos os personagens se complementam de uma forma diferente do usual revivendo o passado e enchendo de humanidade um filme que fala de perda, através de seus diálogos sinceros.

“A Single Man” é o primeiro filme do estilista Tom Ford. Seu enredo é baseado no romance de Christopher Isherwood que retrata a vida de um professor universitário de literatura que fica completamente assolado com a perda do seu grande amor após dezesseis anos de convivência.
Um filme consistente, refinado e tocante! Poético!

Foi indicado ao Oscar deste ano na categoria Melhor Ator para Colin Firth; indicado ao Leão de Ouro no Festival de Veneza em 2009 vencendo na categoria Melhor Ator (Colin Firth), também vencedor do Bafta de Melhor Ator e indicado a Figurino (Arianne Phillips) em 2009, Indicado ao Globo de Ouro 2010 de Melhor Ator (Firth), Trilha (Abel Korzeniowski) e Atriz Coadjuvante (Julianne Moore).
O terceiro longa-metragem da cineasta Laís Bodanzky (Bicho de Sete Cabeças e Chega de Saudade), é inspirado na série de livros: Mano, de Gilberto Dimenstein e Heloisa Prieto. O filme mostra os percalços do jovem Hermano e seus amigos que enfrentam os dilemas característicos da adolescência.

O longa acompanha os jovens alunos de uma colégio da grande São Paulo, onde filhotes da classe média, se preocupam principalmente em experimentar as primeiras tentações do mundo adulto: bebidas, entorpecentes e, claro, o sexo.

Mas se estas descobertas vêm atreladas aos percalços da adolescência moderna, também mostra a caricatura cruel e preconceituosa do jovem de hoje, as cenas onde julgam a opção sexual do pai de Mano é uma delas, além de mostrar como é o ambiente social dentro das escolas atualmente: o medo de ser o humilhado, os amores, o eterno sentimento de desconfiança, a melhor amiga, a escola que emburrece e fofocas cruéis espalhadas via Internet.

O elenco é dominado por estreantes que contaram com a preparação de Sérgio Penna (Batismo de Sangue, Lula – O Filho do Brasil, Antônia), a galeria de rostos jovens, mas que, ainda assim, encarnam seus personagens com total entrega e imenso talento.

Enquanto isso, Caio Blat e Paulo Vilhena assumem papeis diferentes do habitual, curiosamente assumem papéis de figuras de autoridade, o que não deixa de se revelar uma escolha interessante: como o professor de violão de Mano, Vilhena compõe um músico tranqüilo que, ao mesmo tempo, sabe ser crítico quando necessário, fácil perceber por que Mano passa a confiar nos conselhos do sujeito. Já Blat, como um professor de Física, surge como um mestre capaz de inspirar os alunos sem apelar para a autoridade, conseguindo também sugerir detalhes sobre o passado do personagem sem ter muito tempo de tela.

É um filme divertido, envolvente e sensível que constrói o arco dramático de seu protagonista com inteligência! É inquestionavelmente honesto!

O roteiro ficou por conta do parceiro habitual de Bondanky: Luiz Bolognesi.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Próximo filme de Martin Scorsese será em 3D

Martin Scorsese fará seu primeiro filme em 3D. O longa será uma adaptação do livro infantil The Invention of Hugo Cabret. Baseado no livro de Brian Selznick, a história acontece em 1930, em Paris, e o personagem principal é um orfão de 12 anos chamado Hugo, que vive em uma estação de trem e deve terminar uma tarefa começada pelo seu pai: resolver o mistério de um robô quebrado.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Depois dos bons resultados obtidos com a comédia romântica Alguém Tem que Ceder, a roteirista e diretora Nancy Meyers retoma o tema do amor na meia-idade em Simplesmente Complicado. São 120 minutos de uma historia clichê, que fala de um assunto muito atual inclusive, mas sem surpresas.

Jane é dona de uma belíssima padaria, mãe de três filhos, que levou dez anos para se recuperar totalmente do divórcio com o advogado Jake. Depois de tantos anos, Jane toma coragem para, finalmente, tocar sua vida e realizar a tão sonhada reforma em sua casa, na verdade, uma metáfora para a reforma da própria vida.

Uma sessão da tarde arrastada com um elenco de grandes atores. Vale pelas caras e bocas de Meryl!

Recordista em indicações ao Oscar, Meryl Streep vêm adotando uma interessante rotina em sua carreira. Agora, ela descansa em uma produção mais leve. Foi assim com Mamma Mia e é assim com Simplesmente Complicado.

Ainda que emoldurado por boas interpretações e belos cenários, é claramente visto como trata do assunto superficialmente. Percebe-se o receio da diretora em não abordar o tema do amor na meia-idade de maneira um pouco mais aprofundada. Lamenta-se a opção pelo comercialmente aceitável, abrindo mão de uma discussão que poderia ser das mais enriquecedoras.

Recebeu indicações ao Globo de Ouro de Melhor Filme - Comédia ou Musical;Melhor Atriz e Melhor Roteiro.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Como Brian De Palma ou Quentin Tarantino, que homenageiam tudo o que admiram nas telas do cinema, Scorsese incorpora seu estilo!
Cheio de elementos do gênero e características de seus cineastas preferidos. Como em Taxi Driver, a neblina é um enigma, simboliza um tormento, e a obviedade da "tomada do chuveiro", referência na velocidade da luz a "Psicose".
O uso dos efeitos especiais é preciso e surge apenas quando se faz necessário. É como o próprio Scorsese disse: Provavelmente Hitchcock optaria por utilizá-los se dispusesse dessa ferramenta à sua época.

Scorsese parece estar jogando pistas falsas para incitar interpretações do espectador. Seria um filme de guerra (seria o hospital uma espécie de campo de concentração?), ou um filme policial (estaria Teddy, como todo detetive de noir, sendo vítima de uma conspiração?) ou um filme-delírio (o que afinal é real na Shutter Island?). Aqui todos os estilos se misturam, tornando o filme um belo jogo de câmeras e diálogos participando involuntariamente desse jogo de espelhos.

A idéia é confundir o espectador, no começo vemos Teddy Daniels investigar o desaparecimento de uma paciente, mas o desenrolar do filme surpreende, como todos os filmes de Scorsese.

Olhando para os trabalhos do diretor na última década, não é difícil aferir que Ilha do Medo é o mais ousado, para o bem e para o mal. Não é qualquer um capaz de fazer um filme desse gênero, é fato que na mão de qualquer outro seria visto como barbeiragem. Mas por estar inovando em sua carreira pós Oscar, Scorsese exagera um pouco na tensão! Seria essa sua intenção? O que me leva direto a comentar a trilha do filme, totalmente fora de tom!

É fato que Scorsese não precisa provar mais nada a ninguém, talvez por isso que "Ilha do Medo" não seja um projeto de paixão incondicional, como foi "O Aviador". Há paixão em "Ilha do Medo", mas apenas uma paixão rotineira, apenas pelo gosto de fazer cinema.

O filme de assustador não tem nada, mas é um bom suspense que traz uma nova perspectiva de Scorsese e uma tentativa de entreter seu público em busca da sua nova identidade dentro da indústria cinematográfica. Como Kubrick, o cineasta fará sua transição passando por todos os gêneros.

O filme foi recebido com opiniões polarizadas, mas pelo menos fica o alívio de que, depois do Oscar, o diretor não se acomodou. "Ilha do Medo" é daqueles filmes que tendem a crescer dependendo do interesse do espectador. Sabemos que não é o melhor que Scorsese consegue fazer, é esperar pra ver suas próximas aventuras!

Com Leonardo DiCaprio, Mark Ruffalo, Ben Kingsley, Emily Mortimer , Michelle Williams, Max Von Sydow, Jackie Earle Haley, Patricia Clarkson

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Abril bombando com um festival de grandes Filmes sendo lançados

Neste mês de Abril uma série de bons filmes nacionais chegam no circuito: a começar pelo esperado filme de Daniel Filho que conta a adaptação para o cinema que descreve a trajetória do médium Francisco Cândido Xavier.
Também com estréia para mesma data o filme vencedor do Festival do Rio 2009, Os Famosos e Os Duendes da Morte, longa-metragem de estreia de Esmir Filho. O filme é sobre um garoto de dezesseis anos, fã de Bob Dylan, acessa o mundo através da Internet, enquanto vê seus dias passarem em uma pequena cidade alemã no interior do Rio Grande do Sul.

No dia 16 de Abril entra em circuito As Melhores Coisas do Mundo de Laís Bodanzky. No lenco nomes como Paulo Vilhena, Caio Blat, Francisco Miguez, Gabriela Rocha, Denise Fraga, Fiuk e vários novos atores de talento contando como a transição da adolecência para vida adulta nem sempre é tarefa fácil.
E na semana seguinte outro filme bastante esperado que chega aos cinemas é Sonhos Roubados da talentosa diretora Sandra Werneck. Eleito o Melhor Filme pelo Voto Popular no Festival do Rio 2009, Sonhos Roubados conta a história de 3 meninas pobres fazem de tudo para sobreviver sem deixar de sonhar por dias melhores.

Aproveite o feriadão para curtir a cultura nacional, assista principalmente na primeira semana nos cinemas pois corre o risco de não poder vê-los mais nos cinemas e depois vão ficar enchendo o saco perguntando “onde tá passando”, “quando sai o dvd”, dvd não sai se não houver sucesso de bilheteria!
O marinheiro mais famoso da televisão vai para as telas do cinema em 3D.
De acordo com o site Film, a Sony Pictures anunciou que uma animação em 3D de Popeye será produzida para os cinemas. O site informa que a produção será de Avi Arad, responsável pelo filme Homem-Aranha, e o roteiro adaptado será de Mike Jones. A história ainda não foi divulgada, mas Arad disse que a namorada de Popeye, Olivia Palito e o vilão Brutus com certeza farão parte da produção. Segundo ele, o filme vai abranger os temas de amizade, amor e cobiça, e focar nas forças e fraquezas humanas.

Jon Favreau, o homem por trás de Iron Man

Quem viu Jon Favreau como Pete Becker, affair de Monica em Friends nos idos dos anos 90, não deve ter levado ele muito à sério. Sem problemas, porque ele mesmo não se leva – e talvez por isso é que tenha feito tanto sucesso na direção de Iron Man e agora Iron Man 2, cuja estreia está prevista para o próximo dia 30 por aqui e 7 de maio nos Estados Unidos.

Ele garante ter se divertido ainda mais na produção da sequencia do super-herói até então do tipo B (quem discorda pode gritar no espacinho aí embaixo). Se sentiu tão à vontade e ganhou essa liberdade da Marvel graças a seu fanatismo pelas histórias em quadrinhos do homem de coração biônico e armadura de ferro. “Também sou fã, sei o que quero ver na tela”, disse Jon Favreau em entrevista por telefone a ÉPOCA.

Além disso, contou com a colaboração de centenas de seus 700 mil seguidores no Twitter que palpitavam sobre o rumo da história. As mais interessantes, Favreau apresentava ao alto escalão da Marvel – e garantiu que utilizou parte significativa delas. Da sequência que contará com a participação de Samuel L. Jackson como Nick Fury, Scarlett Johansson como Viúva Negra, Mickey Rourke como Whiplash e Don Cheadle como Rhodey, a Máquina de Combate, ele não adianta muita coisa. A não ser que teremos ainda mais ação, armas hiper-poderosas e muito humor com Robert Downey Jr., o Homem de ferro mais charmoso e engraçado que Favreau poderia ter escalado. Ah sim, AC/DC continua mandando muito bem na trilha.

Leia a entrevista completa com o diretor no site de ÉPOCA. E assista ao trailer ao final do post.

domingo, 4 de abril de 2010

Dos mesmos diretores e roteiristas de Queime Depois de Ler e Onde os Fracos Não Têm Vez, Um Homem Sério é uma aula de desenvolvimento de roteiro e um filme que fala de muita coisa, mesmo que, aparentemente, seja sobre nada.

No 14º longa-metragem da dupla, o absurdo, o bizarro e o estranho são os principais sentimentos que guiam a história da família Gopnik, liderada pelo professor de física Larry (Michael Stuhlbarg), acompanhado de sua mulher Judith (Sari Lennick), o filho maconheiro (Aaron Wolf), a filha fútil (Jessica McManus), o irmão problemático (Richard Kind) e o amante da sua esposa, Sy (Fred Melamed).
Ele não sabe o que passa em sua vida, enquanto nós, que assistimos ao filme, não sabemos as razões das mudanças. Elas simplesmente acontecem e temos de encará-las. Isso é um dos méritos do filme (que ao mesmo tempo pode afastar quem não entrou nele): Joel e Ethan Coen respondem à tradição do cinema clássico norte-americano de dar respostas a tudo, explicar e amarrar todas as pontas do roteiro com um final anti-resposta. Afinal, a vida de Larry e da comunidade judaica continua, e podemos construí-la nas nossas cabeças, depois do filme.

A beleza do filme é perceber que, depois de 105 minutos procurando respostas ou explicações lógicas para as questões dos personagens, é um filme sobre o imprevisível e o sério da vida. Um ensaio sobre como seguir quando um mundo que parecia perfeito desmorona.

Ao embaralhar causas e conseqüências, os Coen conseguem impor ao seu protagonista um dilema ético puro, dependendo do caminho escolhido por Larry, pode vir um castigo definitivo, ou não. É diante de crises assim que homens tremem, não importa o credo.

Um filme que foge ao comum, ao esperado, ao monótono. Recomendo a todos que buscam no cinema não um "final feliz" ou uma nova roupagem às velhas histórias. Magnífico!

Mas ainda assim a pergunta é: se fosse exatamente o mesmo filme, só que na assinatura de direção e roteiro estivessem autores não conhecidos do público, alguém acharia esse filme minimamente suportável? Alguém encararia como hilária e sarcástica o estereotipo do judeu, ou simplesmente clichê?

O filme recebeu duas indicações ao Oscar deste ano nas categorias Melhor Filme e Melhor Roteiro Original.