truque de mestre

X MEN

X MEN

segunda-feira, 19 de abril de 2010


Um filme descolorido, mas não sem cor. Seu jogo de cores define o momento vivido por George interpretado brilhantemente por Colin Firth.

Tom Ford soube tocar no assunto de uma delicadeza só, com os jogos de câmera, roteiro bem escrito e bons diálogos. Definitivamente o trabalho de cores e fotografia define o filme, junto com a trilha sonora.

As relações com o momento do personagem se personificam, através de seus desejos e angustias.
O filme de Ford é consistente porque tateia o sumo das relações através da leveza, e da sutileza das relações e o inevitável sofrimento à dor da perda sem percorrer estereótipos. As cenas de nudez, os beijos, as insinuações são delicadamente construídas sem cometer exageros, os momentos de intimidade são repletos de ternura.

Julianne Moore está muito bem no papel da amiga solitária e desequilibrada que necessita dos cuidados de George. Ambos os personagens se complementam de uma forma diferente do usual revivendo o passado e enchendo de humanidade um filme que fala de perda, através de seus diálogos sinceros.

“A Single Man” é o primeiro filme do estilista Tom Ford. Seu enredo é baseado no romance de Christopher Isherwood que retrata a vida de um professor universitário de literatura que fica completamente assolado com a perda do seu grande amor após dezesseis anos de convivência.
Um filme consistente, refinado e tocante! Poético!

Foi indicado ao Oscar deste ano na categoria Melhor Ator para Colin Firth; indicado ao Leão de Ouro no Festival de Veneza em 2009 vencendo na categoria Melhor Ator (Colin Firth), também vencedor do Bafta de Melhor Ator e indicado a Figurino (Arianne Phillips) em 2009, Indicado ao Globo de Ouro 2010 de Melhor Ator (Firth), Trilha (Abel Korzeniowski) e Atriz Coadjuvante (Julianne Moore).

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