truque de mestre

X MEN

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quarta-feira, 29 de julho de 2015

MAGIC MIKE XXL POR ALÊ SHCOLNIK


Os meninos de “Magic Mike” estão de volta! Channing Tatum, Matt Bomer, Joe Manganiello, Kevin Nash, Adam Rodriguez e Gabriel Iglesias, estrelas do sucesso mundial de 2012 se reencontram após três anos.

“Magic Mike XXL”  trás os demais Reis de Tampa prontos para jogar a toalha, porém, eles querem fazer do jeito deles: incendiando a casa com uma última performance em Myrtle Beach e com a presença do lendário líder Magic Mike, que deixou a vida de stripper durante o auge de sua carreira.

Dirigido por Gregory Jacobs,  vencedor do Prêmio Emmy por “Minha Vida com Liberace”, o filme cumpre a sua função (de deixar a mulherada e os gays loucos!), mas o roteiro de  Reid Carolin é algo inexplicável, por assim dizer, com o propósito de dar continuidade ao primeiro filme, a preocupação em ter um arco dramático e seguir um simples molde com bons pontos de viradas, se quer existem. Os homens gostosos, em seus belos corpos esculturais continuam a ser a grande estrela do filme, mas com menos coreografias e menos sensualidade. Peraí, mas então qual é a proposta do filme? Obviamente, é entreter o seu público cativo, porém o clube das mulheres é uma opção bem melhor. Triste, não!

Jacobs realizou inúmeros trabalhos em parceria com Steven Soderbergh, que desta vez, atua em “Magic Mike XXL” como produtor executivo, apenas, além de ter Tatum como produtor, obviamente, já que o filme ainda é baseado na sua vida, a história do personagem Ken conta como o ator subiu na vida.

Os diálogos até divertem e tem algumas boas tiradas. Vamos a trilha sonora, bem, ela tinha tudo para ser boa, afinal é um filme de dança, também, porém, ela é completamente desconexa com as coreografias, que até se destacam, sim, até, as do primeiro filmes são melhores. Um tanto broxante!

Você provavelmente deve estar me xingando agora, afinal, quem quer saber disso, né, “Magic Mike XXL” não tem a menor pretensão em chamar a atenção para essas questões cinematográficas, enfim, bom filme e não esqueçam a camisinha!


JOGO DE MESTRE POR ALÊ SHCOLNIK

Baseado numa história verídica, que originou no livro  A Heineken Case”, de Peter R. de Vries, o filme conta a história do sequestro de Alfred Heineken, em 1983, planejado por cinco homens. O crime resultou no resgate mais caro da história: 35 milhões de florins irlandeses (cerca de 16 milhões de euros, hoje).

Certamente ocorreu algumas indefinições nesta adaptação, o que prejudicou a narrativa, coube ao roteirista a difícil missão de equilibrar ação e suspense numa história onde pouco se podia aventurar para não desagradar os verdadeiros conhecedores dos fatos.

A história tinha todo potencial para um Thriller claustrofóbico, mas não o que não acontece, assim  o roteiro se tornou fraco. Os diálogos tem até algumas frases de impacto mas, é apenas, uma pequena sensação de um jogo psicológico entre os sequestradores e o sequestrado, que também não acontece.

O destaque que Anthony Hopkins tem no trailer não existe no filme. O foco é a relação entre os sequestradores que fala sobre amizade e dinheiro.


BEIJEI UMA GAROTA POR ALÊ SHCOLNIK



Jeremie, é um homem bem sucedido, casado à 10 anos com o suposto amor da sua vida. Numa manhã, ele se encontra na cama com uma mulher, após uma noite de sexo. A partir dai, se inicia uma grande crise de identidade, dentro de si.

Em “Beijei uma Garota” vemos como o protagonista não sabe como conduzir suas relações.

O filme é uma comédia romântica que parte da premissa mais batida do cinema, a desonestidade do protagonista em contar a verdade para quem ama e quem vai machucar, é a velha busca pela verdadeira felicidade. A trama simples é e recheada de clichês, apesar disto, ganha pontos pela originalidade de sua premissa.

A química entre os atores é ótima! Tudo flui naturalmente bem, junto com o carisma dos personagens, que conquistam o espectador.  Tanto os protagonistas como os coadjuvantes são a força motriz desta obra.

“Beijei uma Garota” é uma agradável surpresa. Um filme divertido, açucarado, com pitadas de humor,  leve e gostoso de assistir.


DUFF POR ALÊ SHCOLNIK


Bianca é uma típica adolescente, que  um belo dia se dá conta que suas amigas de colégio a consideram uma DUFF (Designated Ugly Fat Friend), ou seja uma amiga feia para que elas se pareçam ainda mais bonitas em comparação.

Magoada e revoltada, a jovem se afasta das amigas e pede ajuda ao seu vizinho, um atleta popular da escola e antigo amigo de infância.

É claro, que o filme tem a sua mensagem , só nos resta nos olharmos no espelho ( ou parta dentro de nós, como você preferir) e nos aceitarmos do jeito que somos. A gente é quem a gente é e só nos resta fazer o melhor disso e com o apoio dos amigos e da família.

O elenco tem ótima química em cena, o que garante naturalidade ao personagens, que seguem os velhos rótulos dos filmes do gênero High School. Alias, o roteiro nos presenteia com uma boa homenagem aos filmes do gênero, como “Meninas Malvadas”, ‘Ela é demais” , “Correndo atrás” com James Franco e “Nunca fui beijada” com Drew Barrymore, todos esses filmes, sem exceção, são referências durante o longa.

“DUFF” tem os velhos clichês de sempre, o filme é legal e aborda os assuntos típicos dessa fase da vida, com atualidade.

É um filme sincero, inteligente, engraçado e altamente identificável e com uma  trilha sonora  ótima e bem atual, que conquista o espectador!


sábado, 25 de julho de 2015

ESPECIAL CINEMA ARGENTINO


Que o cinema argentino se supera a cada ano, não é novidade. Com um histórico de boas tramas políticas e sensíveis retratos de família, se tornaram respeitados em todo o mundo.

Consagrado há muitos anos pela crítica, (eles conquistaram dois Oscars em sua história), é  considerado extremamente versátil e de ótima qualidade.

Elogiado, nos últimos anos e reconhecido pelo público de outros países, o cinema argentino consegue transformar qualquer história em algo grandioso e surpreendente. Os filmes selecionados são simples, sendo apenas recortes do dia-a-dia ou situações inusitadas. Nada é muito fora da realidade. 

Agora, é claro que falar do cinema argentino e não citar Ricardo Darin, é impossível! Tentei colocar o menos possível de filmes com o ator, assim a lista não se transforma em uma coletânea de filmes dele. Além disso, vale ressaltar que os filmes aqui escolhidos foram pela ordem de lançamento no Brasil. Divertam-se!

      1.Relatos Selvagens
Esse é um filme, que sem dúvida alguma tem que estar nesta lista! Indicado ao Oscar deste ano na categoria Filme Estrangeiro, é uma comédia tragicômica excepcional! São seis histórias separadas, com literalmente, relatos selvagens do ser humano. Tudo muito digno de realidade, inclusive.

2.Um time show de bola
Baseado no conto de “Memorias de um Wing Derecho” de Roberto Fontanarrosa, “Metegol” traduzido como “Um time show de bola” conta a história de Amadeo, um jovem tímido que trabalha num bar de um pequeno vilarejo e é apaixonado pela sua melhor amiga Laura.

Dirigido por Juan José Campanella (“O segredo dos seus olhos”,"O Filho da Noiva”),“Metegol” é mais um filme que se rende a sensibilidade do diretor, mesmo sendo um gênero diferente do usual que costuma trabalhar, Campanella nos seduz  da melhor maneira para os cinemas com um roteiro simples e diálogos bem feitos.

3. 2 mais 2
Dois casais, amigos de toda a vida, chegam aos 40 anos. Diego e Emília tem um filho de 14 anos e uma vida familiar organizada, já Richard e Betina não tem filhos e aproveitam a vida de forma diferente. Numa conversa o segundo casal, que é praticante de swing, sugere que eles façam uma troca de casais.

4. Os homens falam
Uma comédia centrada nas inseguranças masculinas, onde o foco são os homens (obviamente) e a quebra de cada um dos mitos relacionadas em suas interações privadas.

Um filme inteligente, maduro e divertido!

5.A sorte em suas mãos
Divorciado e pai de dois filhos, Uriel trabalha na empresa montada pelo pai, é jogador de pôquer online e mantém suas emoções à deriva. O reencontro com Gloria, na forma de azar, destino ou designo divino fará com que ele precise se utilizar da filosofia do pôquer para decidir o que fazer. E Uriel aposta tudo. 

"A Sorte em Suas Mãos" é um filme bonito, agradável e gostoso de ver.. Vale a pena ver com o namorado (a), noivo (a), marido ou esposa em uma tarde (ou não) chuvosa em casa.

6.Abutres
Na Argentina morrem por ano mais de 8.000 pessoas em acidentes de trânsito, uma média de 22 por dia e mais de 120.000 ficam feridas. A última década deixou 100.000 mortos. Os milhões de Pesos que as vítimas e familiares empregam nos gastos médicos e legais produzem um enorme mercado, sustentado pelas indenizações das seguradoras e pela fragilidade da lei. Por trás de cada tragédia há uma possibilidade de negócio. Um advogado especialista em lucrar com o mercado de indenizações de vítimas de trânsito passa a repensar seu trabalho quando se apaixona por uma jovem médica que cuida dos feridos em acidentes.

7.Dois irmãos
Marcos  é um velhinho simpático que passou a vida cuidando da mãe doente e, com a morte dela, acredita estar livre para seguir a própria vida - aos 64 anos de idade! O problema é que ele vai morar com a irmã mais nova, Susana, uma cinqüentona alcoólatra que exige atenção e tem verdadeira obsessão pela ascensão social. Quando Susana percebe que Marcos está levando uma vida mais feliz e interessante que a dela, e inclusive participando de um grupo de teatro, faz de tudo para sabotar a vida do irmão

Bom filme argentino que fala sobre a terceira idade e ao mesmo tempo de outros assuntos como:o passado e as consequências de certas escolhas e atitudes em família,a sociedade e suas ambições fúteis;a convivência entre vizinhos e o intercâmbio entre gerações.

8.O segredo dos seus olhos
Filme essencial em qualquer lista sobre o cinema argentino! Dirigido por Juan José Campanella, (O Filho da Noiva de 2001), um dos responsáveis pela transição da industria audiovisual. 

Em 2009, Campanella realizou o seu melhor filme e vencedor do Oscar de 2010: O Segredo Dos Seus Olhos. Um thriller policial profundo e surpreendente.

9.Leonera
Terceiro candidato à Palma de Ouro em 2008, co-produzido por brasileiros e argentinos, "Leonera" acompanha o drama de Julia, interpretada por Martina Gusman,uma jovem que se torna presidiária, acusada pela morte do namorado.

Com uma escrita única e pessoal, Pablo Trapero e Walter Salles não julgam. O olhar por trás da câmera, além de mostrar, revela a realidade do cárcere. É o cinema como prolongamento da vida.

Rodrigo Santoro também está no elenco.

10. Diários de Motocicleta
Enquanto muitas obras optam por focar nos atos guerrilheiros do argentino (como os dois filmes dirigidos por Steven Soderbergh, por exemplo), "Diários de Motocicleta" direciona o seu olhar para a formação do caráter revolucionário de Che, ocorrida quando ele ainda era um jovem de vinte e poucos anos.

O filme nos leva a 1952, quando Che Guevara era um jovem estudante de Medicina, decide viajar pela América do Sul com seu amigo Alberto Granado.

A viagem é realizada em uma moto, que acaba quebrando após 8 meses. A partir dai, eles passam a seguir viagem através de caronas e caminhadas, sempre conhecendo novos lugares. Ao chegarem à Machu Pichu, a dupla conhece uma colônia de leprosos e passam a questionar a validade do progresso econômico da região, que privilegia apenas uma pequena parte da população. 

Um filme tocante, sensível, que vale a pena pela transformação dos personagens ao decorrer do longa.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

CAMPO DE JOGO POR ALÊ SHCOLNIK


No Rio de Janeiro, perto do mítico estádio o Maracanã, palco da grande final da copa do mundo de 2014, encontramos o campo de futebol popular do bairro Sampaio. Lá Acontece o futebol como expressão genuína da cultura brasileira. Disputados aos domingos, o campeonato anual de futebol de favelas reúne 14 times. Cada um representa as cores e rituais de sua comunidade, onde GERAÇÃO X JUVENTUDE disputam a final.

“Campo de jogo” nos transporta para um lugar mítico em que brasileiros de todas as idades se encontram para simplesmente usufruir do futebol, jogando, torcendo ou apenas se reunindo com os amigos.

Um simples domingo se transfigura e ganha um caráter épico, uma simples pelada vira um embate, um transe dos corpos.

O documentário está em cartaz na mostra Première Brasil: Competição de Documentários - longas. O filme foi selecionado  para o  58º BFI-Festival de Cinema de Londres e para a Mostra São Paulo.


PIXELS POR ALÊ SHCOLNIK


Baseado no curta-metragem de Patrick Jean, “Pixels” é uma homenagem aos velhos e bons games dos anos 80 e 90. O curta-metragem fez muito sucesso na época de lançamento, em 2010, trazendo diversos personagens de jogos que invadiam e consumiam a cidade de Nova York, e é nesse molde que o longa se mantém.

Durante a projeção vemos que os jogos não foram infantilizados. O roteiro tem momentos previsíveis, sim, mas não deixa de ser original,  “Pixels” é, sim, um filme divertido, mas quando se trata das comédias de Adam Sandler, sabemos que não podemos esperar muito, além do  fato que elenco  inteiro se repetir.

A trilha sonora é um ponto forte do filme, que também é cheio de referências cinematográficas nos diálogos.

Estamos diante de uma grande nostalgia nas grandes telas, onde os nerds são os grandes heróis, alias, os heróis que sempre desejaram ser.


O QUE AS MULHERES QUEREM POR ALÊ SHCOLNIK


Em Paris, nos primeiros 28 dias de primavera, vamos conhecer a história de 11 mulheres do século XXI. Assim como o clima da cidade, a vida delas também é inconstante e mutável. Fim de relacionamentos, romances florescendo, doença, amizade, filhos e sexo fazem parte do rico repertório da vida, e estas mulheres enfrentam cada acontecimento com muito bom humor e sabedoria!

“O que as mulheres querem” é a estreia da atriz francesa Audrey Dana no posto de diretora, que teve a ideia do filme depois de perceber que a grande maioria das comédias francesas é focada nos personagens masculinos. A partir dai, veio a ideia de fazer um filme apenas sobre mulheres, onde além das protagonistas, o filme também fosse escrito e dirigido por uma mulher. 

O roteiro é bom e tem  diálogos divertidíssimos. O filme é francês, mas tem as cores de Almodóvar (cineasta espanhol) e tem referência ao filme argentino “Relatos Selvagens” no roteiro e na montagem. Essa fórmula, alias,  ficou bem original, por incrível que pareça.

Em “O que as mulheres querem”  somos agraciados por personagens muito diferentes um dos outros, mas sem deixar de lado a feminilidade. Cada um deles é muito bem construído, cheio de contrastes e nuances do universo feminino, com tudo que tem direito.

Ainda que se encontrem no mesmo lugar na mesma época, essas personagens são o espetáculo visual do filme, elas representam a transformação rápida e notável das mulheres dos dias modernos. Escondendo seus sentimentos internos e sempre com um olhar elegante, ficamos na duvida, será que essas mulheres vão atingir todas as metas e superar todas as suas dificuldades.
As atrizes estão ótimas em cenas! A química entre elas funciona com uma fluidez só! É  tudo muito natural, mas tenho que destacar o papel de Julie Ferrier como Fanny, em um personagem hilário, mesmo que muito caricato, que te fará rir de doer a barriga.

“O que as mulheres querem” é uma bela homenagem as grandes heroínas que somos no dia a dia.  Não percam!


quarta-feira, 15 de julho de 2015

HOMEM FORMIGA POR ALÊ SHCOLNIK


Um dos blockbusters mais esperados do ano, enfim chega em águas brasileiras!

“Homem Formiga”
 tem a incrível habilidade de se diminuir em escala, mas aumentar sua força. O vigarista Scott Lang deve aceitar seu herói interior e ajudar seu mentor, Dr. Hank Pym a proteger o segredo por trás do seu espetacular traje de Homem-Formiga de uma nova geração de crescentes ameaças. Contra vários obstáculos, Pym e Lang devem planejar e executar um golpe que salvará o mundo.

A estrutura do filme é igual  a todos os filmes da Marvel, que segue sempre a mesma fórmula. A ação do filme se inicia do meio para o final, (alias, esse é ponto forte dele!) já a primeira metade serve para contextualizar o herói, contando a sua história e como ele se envolve com o seu mentor.

Durante toda a projeção a S.H.I.E.L.D é citada, constantemente junto com Os Vingadores, é interessante ver esse jogo de cena nos diálogos, que alias, são bem divertidos e com ótimas tiradas.

O tema do filme, (além de ser de herói, obviamente), é familiar. É o pai tentando se converter aos olhos da filha, isso vale para as duas tramas paternais em cena:  além de Paul Rudd e a pequena Abby Ryder, Michael Douglas e Evangeline Lilly tem uma relação pai e filha, que buscará a redenção.

O elenco é ótimo! A química em cena é boa e conta com o trio de latinos como os três patetas, permitindo boas risadas. Os Efeitos não ficam por menos, são muito bons.

A ideia de um filme do Homem Formiga é bem antiga na Marvel. Pensado antes mesmo do filme do Homem de Ferro, o longa demorou a sair do papel por dificuldades financeiras (a Marvel se recuperava de um período em que quase declarou falência), por incerteza da recepção do público e por risco de retorno financeiro ruim. Assim, o projeto ficou arquivado por mais de 10 anos, sendo constantemente trabalhado por Edgar Whright, que apesar de ter passado mais de uma década trabalhando no filme de seu herói favorito, pediu pra sair por conta de divergências criativas, mas manteve seus cargos de roteirista e produtor associado. Assim, Peyton Reed (“Sim, senhor!”) assumiu como novo diretor.

Lembre-se, é um filme da Marvel, portanto, não saiam antes dos créditos finais!


O CONTO DA PRINCESA KAGUYA POR ALÊ SHCOLNIK


Baseado no conto folclórico japonês, “O conto da Princesa Kaguya” nos transporta para um mundo mágico e encantador.

Kaguya era um minúsculo bebê quando foi encontrada dentro de um tronco de bambu brilhante. Passado o tempo, ela se transforma em uma bela jovem que passa a ser cobiçada por 5 nobres, dentre eles, o próprio Imperador. Mas nenhum deles é o que ela realmente quer. A moça envia seus pretendentes em tarefas aparentemente impossíveis para tentar evitar o casamento com um estranho que não ama. Mas Kaguya terá que enfrentar seu destino e punição por suas escolhas.

De uma delicadeza enorme nos traços e no roteiro, o filme coloca em xeque a cultura do casamento, presente na tradição japonesa, além disso, fala da importância da felicidade, a importância do ser, não do ter.

Tudo é feito com total perfeição!  A direção competente de Isao Takahata te envolve do começo ao fim nessa história cheia de anseios.

O filme foi indicado ao Oscar deste ano após levar 8 anos para ser finalizado.



SENTIMENTOS QUE CURAM POR ALÊ SHCOLNIK


Cameron é um designer de iluminação, desempregado que sofre de transtorno de bipolaridade. Por conta da sua doença, sua família desmorona num piscar de olhos. Agora, reconquistá-la será o maior trabalho de sua vida.

“Sentimentos que curam” é um drama agressivo e leve ao mesmo tempo, que conquistará o espectador através da grandeza do seu  olhar.

O roteiro simples e bem pontuado, te leva para um mundo muito real, onde as dificuldades de crescer e amadurecer no convívio com um maníaco depressivo é muito difícil.

O filme não só se destaca pela temática, tudo nele é bem construído. Desde a direção competente e roteiro certeiro de Maya Forbes à escolhas do atores. A começar pela a escolhas das  crianças que merecem destaque pelas boas atuações.

O protagonista Cameron é um personagem complexo, que exige grande carga dramática, algo que Mark Ruffalo faz muito bem,  alias, o ator mostra mais uma vez o quanto é talentoso e versátil.

O figurino do personagem diz muito sobre ele. “Sentimentos que curam” é o tipo de filme onde vemos o quanto importante e essencial é a importância desse elemento, nele você entende como o figurino define o personagem, não o contrário.

Um filme que fala do amadurecimento  desde a infância  à relação familiar, que é desconstruída e reconstruída brilhantemente.

Um filme que vai tocar seu coração!


quinta-feira, 9 de julho de 2015

O Agente da U.N.C.L.E.’: Warner confirma visita de Henry Cavill e Armie Hammer ao Rio

Foto: Divulgação

Na última terça-feira, dia 07, a Warner Bros. promoveu um roadshow sobre o novo longa de Guy Ritchie, "O Agente da U.N.C.L.E." baseado na série de TV homônima, o longa conta a história de Napoleon Solo (Cavill), agente da CIA que precisa se unir a um antigo inimigo e agente da KGB, Illya Kuriakin (Hammer), para combater uma organização terrorista interessada na produção de armas nucleares em plena Guerra Fria.

Durante o evento, foi confirmada a visita dos protagonistas Henry Cavill e Armie Hammer ao Rio de Janeiro entre os dias 23 e 25 de agosto. Cavill é popularmente conhecido como Clark Kent / Superman em "Homem de Aço" (Man of Steel - 2013), cuja capa ele voltará a vestir em "Batman Vs Superman - A Origem da Justiça" (Batman v Superman: Dawn Of Justice - 2016), ao lado de Ben Affleck (Bruce Wayne / Batman); já Hammer é lembrado primordialmente como o príncipe trapalhão de "Espelho, Espelho Meu" (Mirror Mirror - 2012) e como os gêmeos Winklevoss em "A Rede Social" (The Social Network - 2010).

Além disso, os jornalistas convidados puderam conferir cerca de 26 minutos do filme que, diga-se de passagem, parece ser muito divertido, apostando em cenas de ação frenéticas com altas doses de sarcasmo e uma trilha sonora sensacional.

 O filme estreia nos cinemas brasileiros no dia 03 de setembro.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

SAMBA POR ALÊ SHCOLNIK

Baseado no romance de Delphine Coulin, "Samba" (Samba pour la France), conta a história de Samba é um imigrante do Senegal que tenta sobreviver em Paris, onde vive às custas de empregos pequenos. Alice, por sua vez, é uma executiva experiente que está de licença no trabalho, por conta de uma crise de estafa. Ambos se conhecem através do trabalho trabalho voluntário dela em uma ONG que ajuda imigrantes, durante este período de sua vida.

Enquanto ele faz o possível para conseguir os documentos necessários para arrumar um emprego digno, ela tenta recolocar a saúde e a vida pessoal no trilho, cabendo ao destino determinar se eles estarão juntos nessa busca em comum.

Em “SAMBA”, A dobradinha entre os diretores Toledano e Nakache com o atorOmar Sy funciona mais um vez, assim como em “Intocáveis”. É um filme leve que aborda um assunto pesado contado  com bastante fluidez, apesar de ser quase 2 horas de filme.

As histórias paralelas ajudam a contextualizar a trama. Os momentos dramáticos e os mais leves são costurados de forma quase imperceptível. É a vida se desenrolando, sendo ficção ou não.

Os atores Omar Sy e Charlotte Gainsbourg estão ótimos em cena! São  personagens completamente opostos, mas que se complementam naturalmente, sem exageros. E a trilha sonora não deixa à desejar, pelo o contrário, composta por clássicos da música brasileira, ela te embala do começo ao fim com muita leveza e naturalidade!

"SAMBA" é um filme bem bacana, que aborda um tema sério com leveza, mas está longe de ser um bom drama como “Intocáveis”.


terça-feira, 7 de julho de 2015

CIDADES DE PAPEL POR ALÊ SHCOLNIK

O best-seller de John Green chega as telas dos cinemas, com a história de Quentin Jacobsen e sua enigmática vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman, 
Quentin nutre uma paixão platônica pela vizinha desde a infância. Ao receber a visita surpresa dela durante uma madrugada, ele não pensa duas vezes, quando ela propõe que ele participe de um engenhoso plano de vingança. Mas, depois da noite de aventura, Margo desaparece sem deixar pistas sobre o seu paradeiro.
Além da dupla central, a naturalidade também é uma das protagonistas do filme, tudo flui levemente durante toda a projeção.
“Cidades de papel” é um livro e um  filme com bons personagens e boas atuações, traduzidas na ótima química entre os atores e um trilha sonora deliciosa.
Engraçado, divertido e instigante, tudo na medida certa!
Ao contrário do que parece, “Cidades de papel” não é um romance entre adolescentes, é sobre descobertas sobre si mesmo. É um filme sobre as primeiras e últimas vezes da adolescência: A jornada do amadurecimento.
O próprio John Green comentou na coletiva “Nossa cultura valoriza tanto o amor romântico que não entendemos a importância da amizade. Essa é a essência de Cidades de Papel”.

Ah! John Green avisa que há várias citações nos seus livros em que não acredita “São crenças dos personagens, não minhas”.

Além de participar da coletiva de imprensa e  pré-estreia do filme, John Green aproveitou para passear pelo Rio de Janeiro, e também  gravar uma participação na série“Malhação”, da Rede Globo, onde vai aparecer para divulgar “Cidades de Papel”.



sexta-feira, 3 de julho de 2015

UM POUCO DE CAOS POR ANDREA CURSINO


O Rei Luís XIV  incumbe o famoso arquiteto André Le Notre de projetar os jardins do Palácio de Versalhes. Ele contrata a bela e arrojada paisagista Sabine de Barra para auxiliá-lo, dona de um estilo oposto ao seu. Aos poucos as desavenças entre os dois desaparecem, a relação profissional logo torna-se mais íntima e fofocas chegam aos ouvidos da mulher de Le Notre.

Um dos filmes mais bonitos do ano! Alan Rickman mostra que tem mais talento do que já sabíamos. Ele dirigiu e roteirizou em parceria de Alison Deegan, Jeremy Brock e atuou como o Rei Luiz XIV. Cada vez mais vemos como os Britânicos são meticulosos com suas produções. Uma direção de arte belíssima com riqueza nos detalhes da riqueza e na pobreza. Figurinos belíssimos com cuidado para ajudar a contar a história da construção dos jardins do palácio de Versailles.

Um elenco com atores muito talentosos. A protagonista do filme é Kate Winslet que interpreta a paisagista Sabine de Barra que tem um dom especial. Uma paixão pela botânica. A simplicidade e determinação da paisagista encantava a todos a sua volta. Além de Kate Winslet e Alan Rickman, estão Matthias Schoenaerts como o arquiteto André Le Notre que foi escolhido pelo Rei para construir os jardins e o par romântico de Sabine.  Stanley Tucci como sempre interpreta com elegância Phillipe Duc DOrleans, o irmão do Rei Luiz XIV. Atentem para a interpretação da atriz Phyllida Law, mãe da atriz Emma Thompson. Ela interpreta Suzane uma nobre de 83 anos. Ela foi estrela do primeiro longa dirigido por Alan Rickman.

A história mostra como o que parecia ser uma simples construção virou um desafio para todos aqueles que concordaram participar dessa empreitada. Os personagens são bem construídos e conduzidos.

A montagem é bem cuidadosa e respeitou o ritmo que o diretor quis imprimir na tela. O filme prende atenção do início ao fim. Realmente é difícil não se encantar com tantos detalhes tão bem elaborados. É um filme para ser degustado e apreciado.

Um dos melhores filmes britânicos do ano!   

quarta-feira, 1 de julho de 2015

BELAS E PERSEGUIDAS POR ALÊ SHCOLNIK


Uma policial excessivamente correta tem como missão proteger a extrovertida viúva de um chefe do tráfico. Com isso, elas terão que atravessar o deserto texano sendo perseguidas por policiais corruptos e pistoleiros assassinos.  

“Belas e Perseguidas” tinha tudo para ser bom, mas sofre do mal que todo filme do gênero tem passado, falta um roteiro inteligente, é tudo muito preguiçoso. Algumas cenas até lembram um pouco a comédia “Uma ladra sem limites” estrelada por Melissa McCarthy, mas o filme está longe de alcançar a mesma fórmula deste, que tem boa química entre os atores, bom timing e uma boa história.

Mesmo sendo ruim, Reese mostra o quanto é versátil em seus papéis, mesmo em um personagem chato e sem carisma. A certinha e regrada policial é despida de maquiagem e grandes figurinos, já Vergara, continua vestindo seus personagens da mesma forma, a bela mulher latina, sexy, oras, você pode muito mais que isso, né, Sofia.

O filme é fraquíssimo, pode até tirar boas risadas, mas  todas elas obvias. Nem as talentosas atrizes (que também produzem o filme) salvam o filme. Uma pena!

Não saiam antes dos créditos finais, o melhor está por vir, os erros de gravação!