Em Paris, nos primeiros 28 dias de primavera, vamos conhecer
a história de 11 mulheres do século XXI. Assim como o clima da cidade, a vida
delas também é inconstante e mutável. Fim de relacionamentos, romances
florescendo, doença, amizade, filhos e sexo fazem parte do rico repertório da
vida, e estas mulheres enfrentam cada acontecimento com muito bom humor e
sabedoria!
“O que as mulheres querem” é a estreia da atriz francesa
Audrey Dana no posto de diretora, que teve a ideia do filme depois de perceber
que a grande maioria das comédias francesas é focada nos personagens masculinos.
A partir dai, veio a ideia de fazer um filme apenas sobre mulheres, onde além
das protagonistas, o filme também fosse escrito e dirigido por uma mulher.
O roteiro é bom e tem diálogos divertidíssimos. O filme é
francês, mas tem as cores de Almodóvar (cineasta espanhol) e tem referência ao filme argentino “Relatos
Selvagens” no roteiro e na montagem. Essa fórmula, alias, ficou bem original,
por incrível que pareça.
Em “O que as mulheres querem” somos agraciados por personagens muito
diferentes um dos outros, mas sem deixar de lado a feminilidade. Cada um deles
é muito bem construído, cheio de contrastes e nuances do universo feminino, com
tudo que tem direito.
Ainda que se encontrem no mesmo lugar na mesma época, essas personagens
são o espetáculo visual do filme, elas representam a transformação rápida e
notável das mulheres dos dias modernos. Escondendo seus sentimentos internos e
sempre com um olhar elegante, ficamos na duvida, será que essas mulheres vão
atingir todas as metas e superar todas as suas dificuldades.
As atrizes estão ótimas em cenas! A química entre elas
funciona com uma fluidez só! É tudo
muito natural, mas tenho que destacar o papel de Julie Ferrier como Fanny, em
um personagem hilário, mesmo que muito caricato, que te fará rir de doer a
barriga.
“O que as mulheres querem” é uma bela homenagem as grandes
heroínas que somos no dia a dia. Não
percam!
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