Baseado no romance de Thomas Pynchon, o filme segue
os passos de Larry "Doc" Sportello, um detetive particular viciado em
maconha que perambula pela Los Angeles de 1969, atrás do amor.
É o fim dos psicodélicos anos
60, a paranoia está tomando conta do dia a dia e Doc sabe que “amor” é só
mais uma dessas palavras que está na moda no momento, assim como “viagem” ou
“bacana”, que também estão sendo muito usadas por aí.
Com um elenco diversificado de
personagens que conta com surfistas, traficantes, drogados, uma agiota
assassina, policiais, um saxofonista trabalhando disfarçado, além de
uma entidade misteriosa conhecida como Golden Fang, o filme apresenta um
roteiro confuso com estilo meio que noir,
como se fosse uma brincadeira psicodélica.
Com diálogos rápidos que se atropelam muitas vezes,
obsceno, insanamente irracional e por vezes, até meio complicado de entender, caso alguns minutos de projeção sejam perdidos. O humor do filme é seu
ponto mais forte, talvez o filme mais engraçado do diretor.
A direção de Fotografia (ganhador do Oscar Robert Elswit “Sangue Negro”), o figurino (Maark Bridges, vencedor do Oscar por “O Artista”) e Direção de arte estão de arrebentar junto à trilha sonora composta por Jonny Greenwood do Radiohead.
Mas diante de tudo o que mais impressiona é a
atuação de Joaquim Phoenix, talvez um dos melhores atores destes tempos, em uma
atuação de arrebentar.
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