Theodore é um redator de cartas
iludido no amor, que desenvolve uma relação de afeto com um sistema operacional
desenhado exclusivamente para atender as necessidades humanas.
Scarlett Johansson é a belíssima
e cativante voz por traz do sistema operacional. Aliás, o trabalho da atriz é
tão primoroso quanto de Phoenix! Ambos estão muito bem em cena. Mesmo sem o contato físico, a química entre os atores é
ótima! Phoenix é merecedor da indicação ao Oscar deste ano pelo belíssimo
trabalho que faz! Ele simplesmente brilha no papel!
O filme, ao mesmo tempo que é triste, também é doce, encantador, poético e um grande alerta sobre as relações
humanas! A forma que o diretor Spike Jonze levou a história para as telas, demonstra
tamanha sensibilidade no olhar, que nos leva a nos emocionar várias vezes, durante
toda a projeção.
Os flashbacks apresentados são de
extrema importância para o desenvolvimento do filme. Theodore entrou em
processo de depressão desde que sua ex-mulher pediu o divórcio. É como se ele
tivesse perdido uma parte de si mesmo. O sentimento de perda é substituído por um sentimento bonito e forte por esta voz chamada Samantha, que apareceu na
sua vida, repentinamente.
Sam e Theodore desenvolvem um sentimento puro e
bonito entre eles, também conhecido como
paixão e definido por ela como uma insanidade
social aceitável. A paixão reacende este
homem. Um sentimento adormecido, agora renasce e o ilumina.
O problema é que no mundo atual
em que vivemos, uma relação como essa está cada vez mais próxima da realidade.
Hoje em dia, somos reféns de máquinas e aplicativos em série que nos impedem de
viver, de verdade. Portanto, a questão que fica é: Será que um dia nos
tornaremos seres humanos sozinhos e
solitários completamente dependentes de
artifícios tecnológicos?
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