Baseado
no livro The Guardians of Childhood
de William Joyce, A origem dos Guardiões
consegue ser um filme moderno mesmo se
tratando de mitos e lendas da nossa infância.
A importância desses personagens
mitológicos desempenham uma função durante
a infância, não é a toa que são cheio de ensinamentos.
Sonhos, medo,
esperança, lembranças são alguns dos sentimentos abordados nessa animação
infantil.
Desde
a composição dos personagens, passando pela trilha sonora que embala o filme e
embarcando nessa viagem em 3D, tudo é muito bem feito. Tudo bem o roteiro é
clichê, mas faz parte, né. Ainda assim, consegue ser assustador em alguns
momentos. É divino ver a obra de um 3D bem feito.
Com
uma embalagem colorida, hiperativa, cheio de voos pelos ares, loopings e
rasantes em um 3D completamente ostensivo, A
origem dos Guardiões defende um retorno à inocência infantil, que as
crianças de hoje deixam de acreditar muito cedo. A pureza e aquela inocência
que os adultos costumam imputar aos pequenos vão ficando de lado cada vez mais
rápido.
Como
fazer a criança atual, com fácil acesso a imagens adultas (sexo, violência),
acreditar em Papai Noel, no Coelho da Páscoa,
na Fada do Dente e no Sandman? Foi preciso usar de muita retórica e muita
tecnologia na tentativa de convencê-los a "acreditar no invisível”. Agora, será
que essa missão foi cumprida?
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