É no meio do caos que seis americanos conseguem fugir e se refugiar na casa do Embaixador canadense Ken Taylor. Sabendo que é apenas uma questão de tempo até os seis serem encontrados e possivelmente mortos, um especialista da CIA em exfiltração chamado Tony Mendez traça um plano arriscado para tira-los do país em segurança.
O filme tem sim seu lado didático para situar o espectador. E justamente por isso, consegue cumprir o papel de contar a história da Operação Argo, que aconteceu na década de 80.
"Argo" é tenso e emocionante desde o início, ainda assim é possível nivelar a seriedade do tema com tiradas cômicas sem nunca pesar a mão.
Com uma trilha sonora escolhida a dedo e com sobreposições de imagem, "Argo" foi um acerto muito grande na filmografia do diretor.
O filme faz referência a indústria cinematográfica de várias formas desde sua relação com a imprensa, passando pela importância de L.A., citando o filme "A Batalha do Planeta dos Macacos" e chegando inclusive a citar a morte de John Wayne.
"Argo" é o tipo de filme que a Academia gosta de premiar, tanto que as chances vem crescendo e tem todo um buzz envolvendo premiar o Ben Affleck pela evolução.
Não chega a ser uma obra-prima do Sr. Affleck, mas ficamos com o gostinho de um grande filme que é "Argo". O filme em si cumpre sua missão e mostra que o saldo final é positivo.
A cada filme que entrega, Ben Affleck mostra um desenvolvimento maior, crescimento como realizador e uma direção muito mais segura e competente. Esse filme é uma transição de um ator se tornando um diretor pra um cara que, realmente, descobriu o que faz melhor.
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