Longa
baseado no curta “Hoje eu não quero voltar sozinho” de Daniel Ribeiro, conta a história de Leonardo, um adolescente
cego que está em busca de seu lugar no mundo.
Premiado no
Festival de Berlim, o filme nos leva a um drama suave e delicado sobre
Leonardo, um adolescente cego, querendo ser apenas um adolescente normal, mas a
convivência familiar não permite isso. Sua mãe é super protetora e zelosa
demais, além da preocupação diária de ser mãe. Já a relação pai e filho é
bonita e bem mais leve.
O primeiro
amor, o primeiro beijo, bullying, todas as questões normais da adolescência são
retratados com louvor.
O diretor
conta que no curta a relação de amizade entre Leo e Giovana parece superficial,
mas o longa consegue aprofundar a
personagem de Tess Amorim, assim permitindo que a relação entre eles seja mais
bonita e relevante.
O grande mérito do filme esteja na forma como ele foi
conduzido, com um ritmo que flui tão bem quanto o curta, mesmo ao aprofundar
mais a história.
Sobre a relação do público com o
filme ( desde o curta), o elenco e o diretor contaram que é passional. No
México os atores tiveram que se esconder diante do assédio.
A atuação de
Guilherme Lobo é soberba e encantadora! “Foi uma atuação completamente
intuitiva”, contou o diretor. Alias, Guilherme contou que aprendeu em apenas um
dia como ler Braile para o curta, já quando ele voltou a interpretar o
personagem para o longa, a prática da linguagem veio com mais facilidade.
Sobre a
trilha sonora, o diretor contou que o montador foi fundamental para a
construção dela.
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