Oscar Diggs é um mágico de circo de ética discutível, que é carregado do poeirento Kansas para a vibrante Terra de Oz, onde conhece três bruxas, Theodora, Evanora e Glinda, que não estão convencidas de que ele é o grande feiticeiro que todos imaginam.
Tragado pelos épicos problemas em que a Terra de Oz e seus habitantes estão enfrentando, Oscar tem que descobrir quem é bom e quem é mau, antes que seja tarde demais.
O diretor San Raime soube equilibrar o filme em fantasia e suspense. Raime pontuou o filme com seu estilo, cheio de sombras e sustos.
O filme se destaca pelo visual: iniciando em belas imagens em preto e branco pontuando bem a história (e lembrando o original), passando para Terra de Oz, que é linda e tem um design que lembra uma mistura entre o País das Maravilhas e a fábrica de Willy Wonka.
O roteiro agrada, alguns diálogos destacam-se e as morais são bem apresentadas.
O diálogo entre Glinda e Oscar argumentam a ideia de que "nem sempre conseguimos o que esperamos, mas devemos aproveitar aquilo que temos, e que pode isso pode sair-se melhor do que imaginamos" é reflexivo, e o destino da personagem Theodora define perfeitamente alguns casos que ocorrem na sociedade atual. É triste ver como algumas pessoas boas e ingênuas podem ser enganadas e machucadas, e como isso pode torná-las pessoas frias e malvadas.
A magreza da atriz Rachel Weiz chega a chocar, da mesma forma que o penteado de Oz incomoda visualmente, além do macaco que acompanha OZ, lembrar a fisionomia da filha andrógina de "Crepúsculo".
Em um mundo mágico e poderoso, onde as cores são instrumentos fundamentais para os nossos olhos brilharem, Oz se declara um mágico à altura de bons e velhos truques. É na cena final com o rosto gigante do Oz, que vemos uma grande homenagem á época de ouro da Disney, quando os efeitos sonoros eram feitos a mão.
"Oz: Mágico e Poderoso" é uma ótima opção de entretenimento. Espero que possamos conferir a origem dos outros personagens para depois de tudo ser feita uma nova versão com a chegada de Dorothy.
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