“O amor nos torna um só sobre o outro”. Terrence Malick mais uma vez  dá vida a poesia nas telas de cinema.

Intenso, pleno, visceral, “Amor Pleno” é uma obra real. Com um roteiro simples e uma montagem que muitas vezes nos enlouquece, Malick traz as telas, fogo, paixão, amor junto com seus efeitos em nossas vidas.

A Fotografia acompanha as fases desse amor e como sempre tem grande destaque nas obras do diretor que tem uma visão extremamente particular.

Ao mesmo tempo que mostra  a plenitude do amor, da paixão, o filme é cruel com a realidade dele, afinal a vida não é perfeita.

São todos personagens reais, presos a si mesmos, (quem nunca passou por isso). São dores reais, existentes dentro de nós capazes de nos levar a ruína, ao fracasso ou simplesmente parar de lutar com a sua própria força atrás de um objetivo ou um sonho.

Cabe a nós, escolhermos qual história queremos viver!

A humanidade se recupera de tudo? Um homem pode ser considerado um monstro e um herói ao mesmo tempo?

Wolverine decidiu abandonar de vez a vida de herói e se tornou um ermitão. Deprimido, após matar Jean Grey, seu grande amor, para salvar a humanidade, ele é encontrado em um bar pela jovem Yukio enviada a mando de seu pai adotivo, Yashida.

Considerado por Yashida um Ronin (um samurai sem mestre) após salvá-lo durante o bombardeio de Nagasaki,  na 2° Guerra Mundial, Logan/Wolverine vai ao reencontro dele  que deseja  transferir sua imortalidade  para si próprio.

Com seu poder suprimido, pressionado até o limite, fisicamente e emocionalmente, Wolverine fica vulnerável e necessitará assumir que é um soldado que se escondeu demais, durante muito tempo.

Agora, Logan/Wolverine precisará das duas mãos para obter o poder da espada japonesa e enfrentará uma batalha de vida ou morte que o deixará marcado para sempre.

Entre seus inimigos, Wolverine enfrenta Yakusa, a máfia japonesa. Protagonizando cenas de ação muito bem coreografadas e de tirar o fôlego.

Não esqueçam que este é mais um filme da MARVEL, portanto não saiam logo do cinema!

Esse é o 6º filme em que Hugh Jackman interpreta o personagem Wolverine. Os demais foram X-Men (2000), X-Men 2(2003), X-Men - O Confronto Final (2006), X-Men Origens: Wolverine (2009) e X-Men: Primeira Classe (2011).

Uma esquete do Zorra Total pra adultos, que  não faz o menor sentido em um  roteiro com um milhão de furos.

Só porque é comédia não precisam escrever uma história com um mínimo de qualidade? Ou acham que o espectador é tão burro assim? As piadas não tem graça, os personagens não são nem um pouco criativos e divertidos, pelo contrário, são cópias de estereótipos com  atuações sofríveis.

Sabrina Sato até tem carisma, mas precisa trabalhar e muito para ser comparada com a  veterana atriz Fernanda Montenegro, comentário infeliz que o diretor Pedro Vasconcelos fez recentemente.

Em meio a tantas coisas ruins, podemos destacar o bom trabalho da atriz Carol Castro e as participações especiais de  Pedro Paulo Rangel e Jackson Antunes.

Com um humor negro (péssimo por sinal, o filme mostra um senso de humor horrível contra os gaúchos), a fotografia  péssima, e atuações que beiram ao Prêmio Framboesa, “O Concurso” é um dos piores filmes brasileiros da atualidade.

Vivendo em um ambiente hostil entre um oceano de estrelas, criado pelo General Zod que deixa um rastro de destruição por onde passa, Kal- El viveu pouco tempo em seu planeta natal que estava prestes a entrar em colapso. Justamente por isso seu pai o envia ainda bebê em uma nave espacial, rumo ao planeta Terra carregando importantes informações de seu povo.

Já na Terra, o garoto é criado no lar de Jonathan e Martha Kent, que passaram a chamá-lo de Clark.

Com um roteiro bagunçado, que revela muito pouco da história do super herói com apenas alguns flashbacks ao longo do filme, “O Homem de Aço” , produzido por Nolan, é uma tentativa de contar a história do super herói com um problema sério de continuidade.

Entre a bagunça do roteiro e da continuidade das cenas,  é impossível não reparar que os personagens aparecem do nada. E a maquiagem apagada de Louis Lane, interpretada por Amy Adams, não condiz com a sua personalidade da personagem.

Com as feições de Henry Cavill nas telas, seria mais fácil fazer um comercial com o ator vestido com as roupas do personagem, já que atuar não é muito seu forte.

As cenas de ação e destruição são muito bem feitas, mas não há nada de novo nos Efeitos Especiais, em certos momentos nos lembra a luta de “Os Vingadores”.

Enfim, “O Homem de Aço” é um dos filmes mais esperados do ano, mas tem tudo para ser um dos maiores fiascos lançados recentemente.

“The Lone Ranger” é um clássico da década de 1930 que inspirou o filme sobre o herói mascarado nascido nos programas de rádio da época que posteriormente ganhou um série de televisão.

Em clima de faroeste, o viajante do deserto, John Reid é a favor da lei e da ordem reinando absolutamente no velho oeste.

Com personagens mal desenvolvidos, incluindo a personagem  de Helena Bonham Carter, que quase não tem destaque na trama, o filme deixa a desejar.

A ideia era emplacar um novo sucesso monstruoso da Disney, nos moldes de “Piratas do Caribe”, mas não deu certo.

Em alguns momentos, Depp repete os trejeitos de Jack Sparrow, seu maior sucesso ultimamente, transformando Tonto em um parente próximo do pirata mais famoso no mundo cinematográfico.  

“O cavaleiro solitário” é um filme longo, que depende literalmente dos Efeitos Especiais. A Fotografia e as cenas de ação até chamam atenção junto com a trilha sonora, muito bem composta, mas ainda assim foi um fracasso de bilheteria nos EUA. 

Não é um filme de grandes atuações, mas sim de grandes produções. Tudo o que você vê na tela aparentemente é impossível.

Jesse Eisenberg, Isla Fisher, Woody Harrelson e Dave Franco interpretam quatro mágicos que formam um quarteto fantástico, juntos. A cada passo que dão, seus truques são desmascarados pelo personagem de Morgan Freeman, um mágico das antigas.

Michael Caine e Morgan Freeman dão um show atuando juntos e são responsáveis pelos melhores diálogos do filme. Já o personagem de Mark Ruffalo, que tem um papel importante no filme, não se destaca tanto como os demais.

Os Efeitos Especiais  são a principal atração desse filme . A direção, o roteiro e a montagem são muito bem amarrados, mas o final foi perdendo velocidade deixando a desejar.

De qualquer jeito, “Um Truque de Mestre” é um filme que vale a pena conferir!

Roberto Bermudez é um advogado criminal aposentado. Ao apresentar um seminário para novos alunos reencontra Gonzalo, filho de um amigo que não vê a tempos.

Um assassinato brutal acontece em frente a faculdade onde o curso acontece. Determinado a descobrir a verdade ele começa uma investigação pessoal que logo vira uma obsessão e o leva inevitavelmente a lugares sombrios.

Uma pista sutil na cena do crime, sem importância para a polícia, mas reveladora para Bermudez, convence o professor de que Gonzalo é o assassino.

A comparação com a obra de Picasso com crimes brutais mostra um duelo silencioso entre os personagens. Os dois lados da moeda tornam o filme em um  jogo de detalhes cheio de imprevistos.

A dissimulação do roteiro deixa a desejar, deixando perguntas não respondidas. O planejamento desse crime parece perfeito em um espaço de tempo, mas o desafio  de esclarece-lo o torna cada vez mais complicado diante da imaginação de Roberto. Poderia ser um inimigo imaginário?

A relação com o cigarro e a bebida aumentam ainda mais a probabilidade de alguns fatos serem fruto da imaginação de Bermudez.

“Tese sobre um Homicídio” é um Thriller policial baseado no  livro de Diego Paszkowski.

Com uma pitada de drama, essa comédia romântica conquista o espectador por  mostrar tipos diferentes de amor. Em “O casamento do Ano” vemos alguns deles,o amor familiar, o amor de pai para filha, de mãe para filho, o amor fraternal,  amor entre homens e mulheres, enfim, simplesmente o ato de amar ao próximo por mais difícil que seja.

O filme mostra também algumas fases do casamento, o inicio, a crise e a relação após o divórcio, alias os veteranos roubam a cena. Robert De Niro e Diane Keaton interpretam personagens divorciados que rendem boas risadas junto com Suzan Sarandon. Que trio!!!

Cheio de declarações de amor de todos os gêneros, “O casamento do ano”  mostra uma relação entre irmãos divertida, uma relação de amizade que sobreviveu  as consequências da vida e acima de tudo como o amor faz parte de nossas vidas.

No final, vemos que nem sempre as coisas são como queremos, mas nos filmes o amor sempre prevalece.

O roteirista e produtor Justin Zackham de “Antes de partir” (com Morgan Freeman e Jack Nicholson) estreia na direção em  “O Casamento do Ano”.

Essa é a segunda vez que Robin Williams interpreta um padre, a primeira foi em “Licença para casar”.