Ambientado no Sul dos Estados Unidos, dois anos antes da Guerra Civil, Django Livre é um escravo cujo passado brutal com seus antigos senhores, o deixa cara a cara com um caçador de recompensas alemão, o Dr. King Schultz.
Depois de auxiliar seu mentor em alguns trabalhos por dinheiro, os dois partem para uma missão pessoal: encontrar e libertar a esposa de Django das garras de um fazendeiro inescrupuloso.
Excêntrico ao extremo, Tarantino desenvolveu um estilo único e arrepiante, capaz de entreter. Em Django Livre, o diretor coloca nas telas um duelo sádico, irônico e preconceituoso, sim preconceituoso!
Pela primeira vez, Tarantino exibe em uma obra cinematográfica, um roteiro que desvaloriza e humilha o ser humano. Sim, nós sabemos que na História Mundial, os negros sofreram com o preconceito e foram submetidos à torturas muitas vezes. Mas ver isso explícito em uma obra de Tarantino nos dias de hoje, é pertubador. Perturbador pela forma que esse grande diretor trabalha.
É visível em suas obras o peso e a construção de seus personagens, mesmo que sanguinários, todos eles sempre trabalham e integram uma força violenta que condiz com o mundo de fantasia do diretor.
Em Django Livre, Tarantino está menos sanguinário que o de costume, mas mesmo assim o filme tem cenas de violência fortes. Atenção: o filme não aconselhável para pessoas com olhar sensível!
Com uma Trilha Sonora impecável, uma Fotografia arrebatadora e uma Direção de Arte conivente com a época, com figurinos e maquiagem de primeira, ainda assim, detalhes a parte, a maquiagem de Leonardo de Caprio durante o jantar de negociação estava exagerada.
Destaque para as atuações de Jamie Foxx e Christopher Waltz!
Django Livre foi indicado ao Oscar nas categorias: Melhor filme, Melhor ator coadjuvante (Christoph Waltz), Melhor roteiro original, Melhor direção de fotografia e Melhor Edição de Som.
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