Depois de
se conhecerem e se apaixonarem em Viena em “Antes do Amanhecer”, se
reencontrarem em Paris em “Antes do Pôr do Sol”, Jesse e Celine agora estão na
Grécia discutindo a relação depois de 18 anos.
O casal ainda é o mesmo, a química não mudou em nada, mas o tempo mudou
as pessoas.
Com uma temática boa, um ritmo ruim, a essência continua a mesma.
Com uma narrativa da opressão em seus diálogos monopolizados pela
insegurança de Celine, que mostram que a relação homem/mulher praticamente não
existe mais.
Focando em um relacionamento lúdico, a vida individual que os parceiros
devem ter, as várias pessoas diferentes que somos, o dizer uma coisa quando na
verdade intencionamos outra, além da natureza
da mulher pela necessidade de discutir tudo na relação.
A sensação mais real e triste que se pode sentir às vezes: choca ao
saber que a perfeição não existe. Nada é perfeito, nada é para sempre, mas o
importante mesmo é que nós tentamos alcançar algo. Jesse e Celine provam que a
realidade é cruel, embora valha a pena tentar. E em meio às
"tentativas", a gente dá aquele sorriso bobo ou então chora feito
criança, porque isso é tudo que nós podemos fazer durante a nossa
"passagem" pela vida. Viver essas pequenas emoções cotidianas.
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