O instinto
fotográfico leva o fotógrafo de guerra ao contante medo da morte.
Em “Mil vezes Boa Noite” somos expostos a um olhar real, cruel e agressivo
do fotojornalismo de guerra, onde a importância do trabalho do fotógrafo é retratado com louvor.
Em “Mil vezes boa noite” Juliette
Binoche interpreta Rebecca, uma das
cinco melhores fotógrafas de guerra do mundo. Uma mulher despida de luxo,
maquiagens e supérfluos, que possui a fotografia enraizada em sua vida, em
uma atuação poeticamente bela.
Diante dos acontecimentos emocionais dentro de sua família, Rebecca tenta se abster do trabalho para agradar o marido, mas o seu instinto é mais
forte, o que coloca a vida deles numa constante tempestade emocional.
A dificuldade de entender a profissão da mulher,
impede que o relacionamento familiar cresça por completo, a comunicação entre
eles é falha, mostrando que existe uma grande problema interno.
A projeção da imagem fotográfica muitas vezes falam
mais do que mil palavras, mas nessa família, infelizmente, isso não é possível.
Com um argumento interessante e um roteiro falho, o filme se salva pelas
boas atuações e pela fotografia
impecável, assim “Mil vezes boa noite” consegue prende o espectador .
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