Gorete, popular apresentadora de rádio, recebe a inesperada herança de seu pai, há anos ausente em sua vida. Mas ela só poderá tomar posse do dinheiro sob uma condição: casar-se. O que poderia ser o sonho de qualquer mulher é, entretanto, o pesadelo da caricata Gorete, que permanece apaixonada por seu grande e perdido amor de infância.
Essa comédia de Paulo Vespúcio Garcia tem a intenção de fazer graça com o universo LGBT , mas infelizmente faz uma caricatura e ao invés de brincar o preconceito só acentua ainda mais. Uma pena que as piadas não funcionam e os exageros só atrapalham o andamento do que poderia ser um bom filme.
Rodrigo Santanna interpreta Gorete, uma radialista que tem como companheiras outros dois gays, Domitila interpretado por Tadeu Melo e Marinalva por Ateíde Arcoverde. Para receber a herança do pai ele tem que arranjar um marido para cumprir uma exigência de seu pai homofóbico vivido por Ricardo Blat. Na busca desse marido, o filme começa um desfile de sucessivas piadas de mau gosto. Uma pena que Letícia Spiller não foi bem aproveitada no filme. O elenco na verdade não foi bem aproveitado. Outros equívocos também foram cometidos na área técnica do filme. A direção de arte que rotula o mau gosto em cada adereço como uma Ode ao exagero de peças e cores gritantes.
Vamos torcer para que Paulo Vespúcio Garcia possa realizar outro trabalho melhor.
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