É muito fácil abrir a boca e criticar Madonna
mais uma vez por adentrar no mundo cinematográfico.
Só que dessa vez, a diva acertou em cheio!
Escolheu uma história real e fez um bom roteiro, já a direção teve lá alguns
probleminhas. De todo o filme é bom, não é ruim. Ele retrata o conturbado romance
entre o Rei Edward VIII e a americana Wallis Simpson. Além disso, para ficar dinâmico,
tem outra história de amor nos tempos atuais de uma mulher obcecada pela história
de Wallis.
É interessante ver como ambas as atrizes
interagem em cena!
Por se passar na véspera da Segunda Guerra, ocorre uma relação com o
filme “O discurso do Rei”. Quem não se
lembraria dessa história? O filme ganhou o Oscar de 2011.
O Rei George V está doente e
caminhando para a morte. Futuramente o herdeiro do trono, o breve Rei Eduardo
VIII abdica e deixa o comando para seu irmão mais novo, Albert Frederick Arthur
George, ou Bertie, para os mais íntimos. Bertie sofre de gagueira constante que
não permite sua fala em público, exatamente no momento em que o povo mais
precisa de uma voz em tempos de crise. Para evitar futuras tragédias,
Elizabeth, sua esposa, procura um especialista em problemas de voz fora dos padrões,
Lionel Logue, que promete curar a curiosa gagueira do rei temperamental.
Enfim, voltando ao filme, W. E. O romance do
século tem uma boa fotografia, bons atores e a trilha sonora chega a chamar
atenção também. A entrada em Paris foi inspirada em “Meia Noite em Paris” de Woody Allen.
Madonna,
embora não seja perfeita, mostra que, num futuro, pode vir a dirigir um bom
filme.
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