Em um subúrbio de
Edimburgo, quatro jovens sem perspectivas mergulham no submundo para manter seu
vício pela heroína.
Dirigido por Danny Boyle
(127 horas e Quem quer ser um milionário?), Trainsnpotting é um filme
subversivo, sujo e completamente libertador (de alguma forma isso é possível),
que conta a vida de um grupo de jovens viciados na Escócia.
Baseado no livro cult, um
romance homônimo de Irving Welsh (que também atua no filme como Mike Forrester)
escrito nos anos 80. O filme exibe uma Cultura Pop que estava chegando a Grã
Bretanha.
O Surrealismo nos
ângulos, nas cores e nas percepções (tanto da direção, da fotografia e do roteiro
capazes de refletir nos personagens centrais) tornam-se uma estilização de um
gênero fictício (se assim posso dizer) de filmes como Kids, Diário de um
adolescente e Garotos de Programa.
Enérgico, perturbador
irracional e desagradável, Trainspotting é a essência de personagens um tanto
reais pelo mundo a fora. Um filme auto-destrutivo!
Cheio de referências cinematográficas (Em nome da Rosa, Laranja Mecânica, Paul Newman,...) e
referências visuais que compõem o filme junto a trilha sonora eletrizante
(Pulp, Blur, Iggy pop, Underworld, ... ), o filme também aborda elementos como
a angustia e o isolamento no comportamento de ex-viciados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário