Um dos últimos filmes do ator Philip Seymour Hoffman, falecido este ano, chega aos cinemas brasileiros.
A adaptação do romance de John le Carré leva o leitor / espectador à cidade de Hamburgo em uma trama que se passa
imediatamente depois dos atentados de 11 de setembro em Nova York.
Na busca pelo imigrante checheno na Alemanha, o espião alemão Gunther Bachmann é pressionado por seus colegas a
capturar e interrogar o suspeito, mas Bachmann prefere usar seu tempo para
estudar cuidadosamente os movimentos de Issa e sua relação com sua advogada
Annabel Richter.
Com habilidade aguçada, ele aos poucos se envolve
em um complexo esquema entre um famoso filantropo muçulmano e um poderoso grupo
terrorista.
Dirigido por Anton Corbijn, “O Homem mais procurado” segue a mesma estrutura de “Um homem misterioso”
com George Clooney. O ritmo lento não
envolve o espectador (que pode até ficar sonolento), o roteiro é bem adaptado,
mas se prende muito a contextualizar a situação em vez de partir para ação. É a
marca do diretor.
Enquanto Philip Seymour Hoffman está muito bem no papel do
espião, Daniel Bruhl ("RUSH") tem seu talento desperdiçado em um papel tão pequeno, já Rachel McAdams, a advogada de Issa, parece não se vestir
adequadamente conforme a profissão que segue.
“O Homem mais procurado” está em cartaz na Mostra
Panorama Mundial do Cinema no Festival do Rio.
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