Quem nunca sonhou em poder viajar no tempo? O
que você faria se pudesse ir e vir em momentos cruciais da sua vida? A vida
poderia ser simples e extraordinária ao mesmo tempo? Podemos ter tudo o que
queremos?
Quantas perguntas, não é? Viver não é fácil, levar
a vida do espectador para o cinema também não. Mais difícil ainda, é conseguir
emocionar o público depois de tantas histórias de amor que a Sétima Arte já
fez.
Em “Questão de Tempo”, o diretor e roteirista
Richard Curtis (“Quatro Casamentos e Um
Funeral”, “Um Lugar Chamado
Notting Hill”, “O Diário de Bridget
Jones” e “Simplesmente Amor”) nos leva a
uma fábula sobre o amor, como não vemos à tempos. Ele passeia pelos gêneros
comédia romântica, drama e viagens no tempo com bastante sutileza na incrível
jornada da vida de Tim.
Tim é um jovem tímido que mora com os pais. Sem
êxito no amor e em busca de um futuro promissor na carreira, se muda para Londres por conta de um estágio e
acaba conhecendo o grande amor da sua vida,
mas para conquista-la, não será fácil.
Em meio a essa história de amor, existe um
personagem muito importante na vida desse menino que deseja crescer e ser
feliz. Seu pai, interpretado pelo ator britânico Bill Nighy (que rouba a cena
sempre que aparece), é a grande interseção da sua história com o mundo.
Com uma trilha sonora gostosa de ouvir, que
embala esse sonho de amor, “Questão de Tempo” é capaz de te te fazer sorrir e chorar ao mesmo
tempo. Ele diverte e emociona e tem
reviravoltas que farão casais e familiares desabarem.
O filme é lindo, sensível, envolvente e
apaixonante! Impossível não chorar!
É claro que em alguns momentos, o filme
lembra de outros longas do gênero viagem no tempo, “Como se fosse a primeira
vez” e “Efeito Borboleta”, mas “Questão de Tempo”é muito maior que esses
outros dois títulos. Apesar das mesmas confusões sobre as consequências de mudar
o passado, aqui ocorre uma pequena diferença, uma visão diferente da vida, mais
leve e descontraída, se aproximando do público.
O casal protagonista, Rachel McAdams (que
entrou no lugar de Zooey
Deschanel e já estrelou uma produção sobre o mesmo tema, “Te Amarei
Para Sempre”) e Domhnall Gleeson sutentam bem a história e seus personagens,
além de terem uma ótima química em cena. E a irmã de Tim, Kit Kat tem seus momentos.
A visão simplista do protagonista é o que
mais emociona o espectador. É prazeroso compartilhar desses momentos, seja na
tela ou na realidade, afinal, quem nunca buscou pelo verdadeiro e único amor. Como
o próprio título em português diz, é apenas uma questão de tempo para o
encontrarmos.
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