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quarta-feira, 15 de abril de 2015

CASA GRANDE POR ALÊ SHCOLNIK


Jean tem 17 anos e cresce num bairro de elite do Rio, com suas escolas particulares, motoristas e porteiros. Enquanto ele tenta escapar de seus pais super-protetores, eles mantêm em segredo a iminente falência da família. Este filme de amadurecimento fornece uma visão clara das diferenças de classe e racismo.

A história é meio que autobiográfica e fala de muita coisa: divisão de classes, o despertar da adolescência, o amor que consegue ultrapassar as barreiras das ideologias.

O diretor retrata seus personagens com um afeto que passa para o espectador. Não existem julgamentos morais ali, nenhum personagem é retratado como vilão, todos são extremamente humanizados, o que ainda foi mais potencializado pelo elenco muito bem trabalhado, todos muito bem em cena.

Mesmo possuindo uma temática central definida,a mesmo de "O som ao redor", o longa faz críticas a outros assuntos, como o sistema de cotas e os programas sociais do governo, que recebem destaque e, inclusive, exercem influência sobre o desenrolar dos fatos. Pode se dizer que é uma análise ou um retrato  da sociedade brasileira de hoje. Com  um roteiro impecável, em que todos os personagens nos dão chance de conhecê-los e até compreender suas motivações, “Casa Grande” é um drama inteligente, com piadas afiadas.




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