“Não se trata de confiar, mas sim de
sobreviver”, esse foi o dilema do primeiro filme da franquia “Jogos Vorazes”,
mas nessa sequência a situação mudou e muito.
Após sobreviver à última edição dos jogos
e de quebra salvar o amigo Peeta, Katniss se torna um símbolo da revolução dos
distritos contra a Capital. Sem querer problemas, o presidente Snow decide
usar o falso romance entre Peeta e Katniss para distrair a população e, ao
mesmo tempo, abalar a imagem da jovem. Sem conseguir controla-la, por tamanho
atrevimento dela, Snow decide realizar uma nova edição dos jogos com
vários antigos ganhadores.
Um clima político e de revolução iminente
foi instaurado, assim emitindo mais força para as ações e reações dos
personagens centrais. A situação mudou, e com uma certa teatralidade, o
filme conquista pelo excessos de cores tanto nos figurinos, na maquiagem e na
Capital, como na falta dela também nos ambientes cinzentos dos distritos. Alias,
o diretor de fotografia Jo Willems fez um bom trabalho transbordando dicas
do desenrolar da trama, já o diretor Francis Lawrence criou um o clima de
tensão mesmo fora da arena e deixa
sempre um mistério no ar diante do que vai ocorrer.
Bem superior ao original, com algumas
cenas grandiosas, o filme deixa a sensação de "quero mais", algo
muito importante em capítulos do meio em grandes franquias.
Diante de um lugar das cores e de fogos de
artifício (a Capital), o filme que é voltado para o público jovem, tem o mérito
de não tratá-lo como idiota. Não é apenas
uma mera aventura adolescente com um triângulo amoroso e situações de perigo, é
uma critica social. Ao contrário da franquia “Crepúsculo”, o longa oferece uma
crítica social bem interessante, promovendo uma boa reflexão sobre a sociedade
em que vivemos hoje em dia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário